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Crise... Venda e reparação automóvel reivindicam apoios do Estado

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Crise... Venda e reparação automóvel reivindicam apoios do Estado Empty Crise... Venda e reparação automóvel reivindicam apoios do Estado

Mensagem por Kllüx Sáb Fev 14, 2009 6:49 am

Empresas de venda e reparação automóvel reivindicam apoios do Estado e descida da carga fiscal



As empresas do comércio e reparação automóvel reivindicaram hoje apoios financeiros do Estado e a diminuição da carga fiscal, para atacar a crise instalada "em força" no sector, que "põe em causa" 80 mil postos de trabalho.

"Os números não mentem: em Janeiro deste ano, registou-se em Portugal uma quebra de 43,1 por cento de vendas de viaturas novas em relação ao mês homólogo de 2008, e isso ficou-se a dever, essencialmente, ao muito significativo agravamento da fiscalidade automóvel", disse à Lusa Jorge Neves da Silva, secretário-geral da ANECRA.

Segundo dados hoje divulgados pela Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA), durante um encontro empresarial em Viana do Castelo, em Janeiro de 2008 tinham sido vendidas 20.901 viaturas novas, números que no primeiro mês deste ano baixaram para 11.903.

"O particular destaque, pela sua gravidade, vai para o segmento dos veículos comerciais ligeiros, que evidenciam uma quebra de 45,7 por cento", sublinhou Neves da Silva.

Segundo Jorge Neves da Silva, esta quebra fica a dever-se à subida do imposto sobre veículos e do imposto único de circulação, aprovado no Orçamento de Estado para 2009.

"Durante os dois últimos meses de 2008, os consumidores e automobilistas portugueses agarraram as oportunidades de preços derivadas dos impostos mais baixos. Agora, é o que se vê. As vendas baixaram drasticamente. E é bom lembrar que o sector do comércio e reparação emprega 80 mil pessoas em Portugal", acrescentou.

Segundo a ANECRA, o aumento da carga fiscal vai ainda "fustigar seriamente" o programa de abate de veículos em fim de vida, que vinha registando um progressivo crescendo, com seis mil veículos abatidos há três anos, 16 mil em 2007 e 36 mil em 2008.

A associação critica ainda o aumento da fiscalidade automóvel nos usados importados, que "fará perigar", não só as empresas que se dedicam especialmente a essa actividade, mas também outros sectores como o dos transitários, dos escritórios que se dedicam à legalização das viaturas e ainda dos transportadores.

"A alteração da fiscalidade automóvel foi uma péssima decisão", afirmou Neves da Silva, apelando ao Governo para que volte atrás e opte de novo pela política que estava a ser seguida em 2008.

Paralelamente, a ANECRA reivindica também que os apoios financeiros anunciados pelo Governo para o sector automóvel contemplem igualmente as empresas de comércio e reparação.

"O Governo anunciou um bolo de 900 milhões de euros para ajudar o sector automóvel a fazer face à crise, mas infelizmente esses apoios foram dirigidos exclusivamente à indústria da produção automóvel e ao fabrico de componentes e montagem", criticou Neves da Silva.

Uma política que considera "absolutamente errada", já que a actividade de fabrico e montagem "não pode sobreviver" sem que os segmentos das vendas e reparação façam escoar e assistam o produto automóvel.

O responsável da ANECRA lembrou a "agonia" em que vivem em todo o mundo as marcas de automóveis, "com os stocks e os parques de viaturas a ficarem absolutamente a deitar por fora", conduzindo as empresas "para uma situação de desespero financeiro" e fazendo "disparar" o desemprego.
Kllüx
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