10 mil pessoas já usam o telemóvel para saber quando chega o autocarro

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Carris

10 mil pessoas já usam o telemóvel para saber quando chega o autocarro

Cerca de dez mil pessoas já utilizam todos os meses o sistema de informação de tempo de espera dos transportes da Carris por telemóvel, um serviço brevemente disponível via Internet, afirmou à Lusa José Maia, responsável de operações

Basta enviar SMS com o código da paragem onde se encontra.A empresa vai reformular a página on-line da empresa a curto prazo e disponibilizar os tempos de espera aproximados dos veículos em relação à paragem pretendida electronicamente, via web.

O sistema de informação para os utentes funciona através do envio de um sms, com o código da paragem associado ao número do transporte, ao que a empresa responde com os minutos aproximados de chegada do veículo.

Para o utente o custo associado a este serviço é de 30 cêntimos, valores que "acabam por ser residuais, em comparação com o benefício", explicou o director da Unidade de Controlo Operacional e Planeamento da Rede, José Maia.

O utilizador pode «programar ou escolher o transporte, de acordo com os tempos de espera aproximados», o que traz vantagens já que o utente que pode poupar «muito tempo», explicou o responsável.

A companhia, para além deste serviço que está associado ao Sistema de Ajuda à Exploração e Informação aos Passageiros (SAIEP), já instalou cerca de 350 painéis informativos espalhados por Lisboa, com a mesma informação em tempo real.

O sistema funciona com base numa rede de comunicações, de tecnologia digital com partilha dinâmica de recursos, que inclui informações de localização dos veículos de transporte para uma central, via rádio.

A Central de Comando de Tráfego recebe as informações a partir dos terminais instalados nos autocarros e eléctricos, para computadores que disponibilizam a totalidade da rede em suporte de mapas geográficos da cidade e localização exacta dos veículos, o que permite calcular o tempo estimado entre cada paragem.

O sistema custou cerca de 11 milhões de euros desde o início da implementação em 2000, mas também permite aos operadores «gerirem a rede de forma mais eficaz» além da intervenção em tempo real «alterando, ou colocando mais transportes num determinado troço», concluiu o responsável.

Lusa/SOL