Fragata francesa conseguiu capturar onze piratas

por **Vitor mango** Qua Abr 15, 2009 2:28 pm

Fragata francesa conseguiu capturar onze piratas

15.04.2009 - 16h30

Uma
fragata francesa capturou onze piratas ao largo do Quénia, depois de
ter feito malograr um ataque ao navio mercante "Safmarine Asia", de
pavilhão liberiano, anunciou hoje em Paris o ministério da Defesa.

Forças
navais de países tão diversos como os Estados Unidos e a China
encontram-se a combater os piratas no Golfo de Áden, uma das mais
movimentadas vias marítimas de todo o mundo. E ontem, muito mais a sul,
o navio francês "Nivose" foi capaz de capturar o navio principal de
onde os piratas saíam em duas pequenas lanchas de assalto, 900
quilómetros a leste do porto queniano de Mombaça.

O "Nivose"
começou a seguir o rasto dos piratas somalis logo na segunda-feira à
noite, depois de o seu helicóptero ter sido capaz de impedir um ataque
ao "Safmarine Asia".

Apoiada por um avião de vigilância, a
fragata francesa, que faz parte da Operação Atalanta, da União
Europeia, a par de unidades alemãs, espanholas e italianas, acabaria
por cometer a proeza de capturar 11 piratas.

Já na semana
passada os franceses haviam atacado piratas que tinham em seu poder um
iate com cinco reféns, tendo na refrega morrido dois dos piratas e um
dos reféns.

por Vagueante Qua Abr 15, 2009 3:55 pm

Finalmente parece estar a aparecer algum resultado.
Não me parece todavia, que a luta contra a pirataria se deva cingir ao mar. Ela deve ir a terra, aonde, aqui sim, os países politicamente organizados, deverão ajudar a organizar aquele país que não tem um governo com capacidade para impor a Lei.

por **Viriato** Qua Abr 15, 2009 4:21 pm

Vagueante escreveu:Finalmente parece estar a aparecer algum resultado.
Não me parece todavia, que a luta contra a pirataria se deva cingir ao mar. Ela deve ir a terra, aonde, aqui sim, os países politicamente organizados, deverão ajudar a organizar aquele país que não tem um governo com capacidade para impor a Lei.

O problema, caro vagueante, é que aquilo é um país que não se deixa governar. Completamente dividido por senhores da guerra que repartem entre si território e saques da pirataria e outros. Não esquecer que a última surtida dos americanos na Somália redundou num fracasso completo e precepitou uma saída apressada. Agora concordo consigo que o ocidente se devia mobilizar para esse esforço. Justificava-se mais do que o Iraque. No Iraque havia um ditador que mantinha o país estável e servia de tampa para outros equlíbrios. Bush pai compreendeu isso (também não era difícil ser mais esperto e arguto que o filho) e na altura própria recuou após ter destruído militarmente o Iraque. Eu não gosto de ditador nenhum. Mas na Somália são milhares. E que provocam danos muito mais asquerosos e condenáveis.

por **Admin** Qua Abr 15, 2009 4:23 pm

Viriato escreveu:
Vagueante escreveu:Finalmente parece estar a aparecer algum resultado.
Não me parece todavia, que a luta contra a pirataria se deva cingir ao mar. Ela deve ir a terra, aonde, aqui sim, os países politicamente organizados, deverão ajudar a organizar aquele país que não tem um governo com capacidade para impor a Lei.

O problema, caro vagueante, é que aquilo é um país que não se deixa governar. Completamente dividido por senhores da guerra que repartem entre si território e saques da pirataria e outros. Não esquecer que a última surtida dos americanos na Somália redundou num fracasso completo e precepitou uma saída apressada. Agora concordo consigo que o ocidente se devia mobilizar para esse esforço. Justificava-se mais do que o Iraque. No Iraque havia um ditador que mantinha o país estável e servia de tampa para outros equlíbrios. Bush pai compreendeu isso (também não era difícil ser mais esperto e arguto que o filho) e na altura própria recuou após ter destruído militarmente o Iraque. Eu não gosto de ditador nenhum. Mas na Somália são milhares. E que provocam danos muito mais asquerosos e condenáveis.

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Porque Viriato acertou 99.99999999999999999999999999999999999999999999999 na analise que aponta refrindo-se ao pai Bush

por Vagueante Qui Abr 16, 2009 4:50 pm

Admin escreveu:
Viriato escreveu:
Vagueante escreveu:Finalmente parece estar a aparecer algum resultado.
Não me parece todavia, que a luta contra a pirataria se deva cingir ao mar. Ela deve ir a terra, aonde, aqui sim, os países politicamente organizados, deverão ajudar a organizar aquele país que não tem um governo com capacidade para impor a Lei.

O problema, caro vagueante, é que aquilo é um país que não se deixa governar. Completamente dividido por senhores da guerra que repartem entre si território e saques da pirataria e outros. Não esquecer que a última surtida dos americanos na Somália redundou num fracasso completo e precepitou uma saída apressada. Agora concordo consigo que o ocidente se devia mobilizar para esse esforço. Justificava-se mais do que o Iraque. No Iraque havia um ditador que mantinha o país estável e servia de tampa para outros equlíbrios. Bush pai compreendeu isso (também não era difícil ser mais esperto e arguto que o filho) e na altura própria recuou após ter destruído militarmente o Iraque. Eu não gosto de ditador nenhum. Mas na Somália são milhares. E que provocam danos muito mais asquerosos e condenáveis.

ADOREI ESTE POST
Porque Viriato acertou 99.99999999999999999999999999999999999999999999999 na analise que aponta refrindo-se ao pai Bush

Para quem não se lembra, direi que, como pode ser observado em escritos meus anteriores à invasão do Iraque, postados no ECODANOTÍCIA, sempre fui um acérrimo opositor do ataque ao Iraque por parte dos americanos.
Isto não me impede de tomar posição numa luta que é também uma luta americana como aquela que se desenrola nas costas da Somália.
Infelizmente não prevejo uma solução rápida ou sequer uma solução para o problema que, como é do nosso conhecimento, já é anterior ao nosso domínio do Oceano Índico.
Os chineses, não conseguiram acabar com a pirataria no Índico, os portugueses também não, o mesmo acontecendo com os ingleses, os franceses, os americanos, etc..
Já Camões se queixou "daquele estéril monte" quando se referiu à sua estadia no Cabo Guardafui.

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