por RONALDO ALMEIDA Qui Abr 16, 2009 11:39 am
«Prever recessão de 3,5% é esperar que possa ser pior»Ferreira Leite alerta para
- » Recessão: CDS-PP critica política fiscal do Governo
- » Governo admite rever previsões económicas
- » Mira Amaral teme «estouro das finanças públicas»
- » Recessão vai ter consequências graves no desemprego
- » Recessão agravada: «Não podia ser de outra forma»
- » Banco de Portugal vai de «pior previsão em pior previsão»
- » Recessão: Governo não desiste de grandes obras públicas
- » Bagão Félix prevê recessão «bastante gravosa»
- » Banco de Portugal: economia nacional vai contrair 3,5%
- » Crise pode ser medida pela roupa interior dos homens
- » Reserva Federal alerta que economia vai piorar ainda mais
A presidente do PSD considerou esta quinta-feira que a recessão de 3,5 por cento é uma previsão do Banco de Portugal «feita com cautela», que indica que «se espera que possa ser pior».
«Quando, com cautela, se fala em 3,5% é evidente que se espera que, infelizmente, provavelmente, possa ser pior¿, declarou Manuela Ferreira Leite, em conferência de imprensa, na sede nacional do PSD, em Lisboa.
Ministro recusa Orçamento Rectificativo
Oposição pede em uníssono mais medidas anti-crise
Segundo a agência Lusa, a presidente do PSD disse ter analisado «profundamente» o boletim económico da Primavera do Banco de Portugal, divulgado na terça-feira, e considerou que contém «números muito preocupantes».
«Em primeiro lugar, por serem apresentados pelo Banco de Portugal. Todos nos habituámos à enorme reserva, muita cautela por parte do senhor governador sempre que se trata de projecções», apontou.
De acordo com Ferreira Leite, «pelo relatório percebe-se que até já o governador do Banco de Portugal tem sérias reservas sobre a evolução da nossa economia», o que apontou como «muito preocupante».
Menos consumo e investimento não tem a ver com crise
Por outro lado, a presidente do PSD concluiu a partir do relatório «que as razões que estão na base da perspectiva de quebra da nossa actividade económica tão acentuada não são somente a crise internacional, é uma crise interna».
«Estes números tornam perfeitamente claro que há uma crise internacional e há uma crise interna. Quando passar a crise internacional, vamos estar perante a crise interna na mesma», reforçou.
Segundo a ex-ministra das Finanças, «a queda das exportações da ordem dos 14 por cento evidentemente está relacionada com a crise internacional, mas acontece que tanto o consumo como o investimento caem mais do que isso e isso não tem nada a ver com a crise internacional». 
RONALDO ALMEIDA
- Pontos : 10367
-
Tópicos semelhantes Tópicos semelhantes
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Publicações