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PSD; O partido está pior com Ferreira Leite

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Mensagem por Kllüx Sáb Abr 18, 2009 6:09 am

PSD: Ribau, distante de Menezes, diz que o partido está pior com Ferreira Leite


Um ano depois da saída de Luís Filipe Menezes, Ribau Esteves acusa a direcção do PSD de não ser mobilizadora e adverte que o tempo joga contra o partido, em ano eleitoral.

Ribau Esteves, que regressou à presidência da Câmara de Ílhavo onde mantém o “tabú” sobre a recandidatura autárquica, diz ainda hoje não compreender a decisão tomada por Filipe Menezes de abandonar a liderança, que o arredou de secretário-geral do PSD, e afirma claramente que, por ele, Menezes não tem regresso.

Passando em revista o ano que decorreu, desde a queda da direcção que integrou, conclui que o partido está pior: “Olhando para trás e vendo o que aconteceu de Julho para cá, vemos que o partido não conseguiu mobilizar os seus militantes nem conquistar novas simpatias e a sua nova líder não foi para o terreno puxar pela militância”.

Assumindo as críticas a Manuela Ferreira Leite, Ribau Esteves, diz que a líder passou o segundo semestre de 2008 “muito ausente” e sublinha que, no primeiro semestre de 2009, “o PSD devia já estar no terreno com toda a intensidade” a apresentar-se como alternativa credível ao PS.

Em vez disso, sustenta, Manuela Ferreira Leite e a sua equipa erraram no momento e na escolha do cabeça de lista às europeias, que “já devia estar há três meses a trabalhar”.

“Paulo Rangel, a quem reconheço qualidade e capacidade política era, até há pouco tempo, um deputado independente, pelo PSD. Entrou no partido de supetão e passou a líder parlamentar. Quando estava a iniciar a sua afirmação como líder de bancada, transformamo-lo em candidato europeu e, quando usar a tribuna, já ninguém o vai ver como líder parlamentar. Resta a pergunta: quando for eleito para o Parlamento Europeu como vai ser?”, questiona.

Para Ribau Esteves, a escolha é mais uma evidência de um dos graves problemas do PSD, pelo menos desde que Cavaco Silva deixou a liderança: a instabilidade.

“Lá vamos nós arranjar outro líder parlamentar…”, diz, lamentando que “mais uma vez o PSD demonstre a falta de uma estratégia tranquila e uma grande precipitação e excitação porque há um acto eleitoral por perto e isso é muito mau”.

“O partido está hoje fora de tempo e é um partido triste”, afirma, exemplificando com o “outdoor” que “saiu estes dias para a rua, que tem um fundo negro, o qual não consegue transpor uma imagem de alegria, de dinamismo e de jovialidade”, apesar de ter até “uma boa fotografia da líder”.

Ribau Esteves contrapõe que “o País precisa de um PSD forte, determinado, mobilizado, que use os seus autarcas, que é algo que a actual liderança faz muito pouco, e capaz de construir um programa reformista”.

Era preciso, defende, que o partido conseguisse “aproveitar o descontentamento da população que está a ser capitalizado pela esquerda, e mesmo pelo CDS, mas a realidade é que não arranca nas sondagens”.

O PS já o percebeu, analisa Ribau Esteves e por isso, depois de assumir uma “faceta cosmética social-democrata”, está ciente de que “tem um partido social-democrata fraco à sua direita e olha agora à sua esquerda, para o PCP e o BE, que valem 20 por cento dos votos. Por táctica política, tenta conquistar parte desse eleitorado com medidas como o casamento homosexual e simpatias como a do sigilo bancário”.

Apesar do quadro negativo que traça da orientação de Manuela Ferreira Leite, entende que mudar de liderança nesta altura era “o descalabro para a credibilidade do PSD” e entende que é ela que deve conduzir o ciclo político.

“Só no fim se devem fazer os balanços” e discutir a liderança, se for o caso: “Marcelo Rebelo de Sousa zangou-se com Paulo Portas e foi embora. Antes dele, Fernando Nogueira perdeu uma eleição e foi embora. Durão Barroso preferiu ir governar a Europa. Santana Lopes pôs-se a jeito mas foi o mais maltratado, devido à dissolução do Parlamento pelo Presidente da República com uma maioria estável. Marques Mendes perdeu uma câmara e foi embora. Filipe Menezes foi embora e ainda hoje não sabemos porquê. O partido não pode viver nisto!”, conclui.
Kllüx
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