Idosos: Exploração financeira é um problema muito grave em Portugal
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Idosos: Exploração financeira é um problema muito grave em Portugal
Idosos: Exploração financeira é um problema muito grave em Portugal - investigadora
A exploração financeira dos idosos é um problema muito grave em Portugal, mas pouco valorizado, defendeu hoje uma investigadora da área de gerontologia.
"É preciso valorizar como práticas violentas determinados comportamentos e atitudes como a exploração financeira, que é um problema muito grave em Portugal", sublinhou Paula Guimarães, jurista e docente de gerontologia social, numa conferência sobre envelhecimento promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa).
Paula Guimarães frisou que esta exploração está relacionada com a estrutura social portuguesa e com o direito sucessório e lamentou que exista ainda "um grande pudor em intervir nas relaçóes familiares".
"Temos uma inércia violenta", criticou esta especialista, assinalando que "o tema da violência ainda é tabu".
A jurista e ex-representante da Rede Europeia de Prevenção da Violência contra as Pessoas Idosas considerou que Portugal está "alinhado com as preocupações e estratégias internacionais, mas muito desalinhado nalgumas práticas".
A título de exemplo citou o "investimento legislativo nesta matéria", que é "incipiente e frágil", a escassez de acções e programas de intervenção direccionados para os idosos e a falta de acesso à informação.
Paula Guimarães afirmou ainda que "existe um estímulo e validação das práticas violentas por parte dos serviços deste país".
"Há falta de fiscalização e de monitorização, não há intervenções pedagógicas a nível das famílias", apontou.
Considerou também urgente a democratização do apoio jurídico e a criação de estruturas de apoio.
O psiquiatra António Leuschner, também participante na conferência, declarou que "a solidão é uma das principais ameaças com que se confrontam os mais velhos".
É um factor de risco de morbilidade e mortalidade, aumenta o risco de certas formas de demência e relaciona-se de forma muito intensa com a auto-estima, exemplificou.
Para o médico, "há negação da gerontologia como especialização da saúde em Portugal", o que tem efeitos negativos.
"As pessoas olham os velhos como uma extensão dos adultos. Não dão atenção às diferenças".
Nota: O size alargado é para os idosos poderem ler o texto
A exploração financeira dos idosos é um problema muito grave em Portugal, mas pouco valorizado, defendeu hoje uma investigadora da área de gerontologia.
"É preciso valorizar como práticas violentas determinados comportamentos e atitudes como a exploração financeira, que é um problema muito grave em Portugal", sublinhou Paula Guimarães, jurista e docente de gerontologia social, numa conferência sobre envelhecimento promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa).
Paula Guimarães frisou que esta exploração está relacionada com a estrutura social portuguesa e com o direito sucessório e lamentou que exista ainda "um grande pudor em intervir nas relaçóes familiares".
"Temos uma inércia violenta", criticou esta especialista, assinalando que "o tema da violência ainda é tabu".
A jurista e ex-representante da Rede Europeia de Prevenção da Violência contra as Pessoas Idosas considerou que Portugal está "alinhado com as preocupações e estratégias internacionais, mas muito desalinhado nalgumas práticas".
A título de exemplo citou o "investimento legislativo nesta matéria", que é "incipiente e frágil", a escassez de acções e programas de intervenção direccionados para os idosos e a falta de acesso à informação.
Paula Guimarães afirmou ainda que "existe um estímulo e validação das práticas violentas por parte dos serviços deste país".
"Há falta de fiscalização e de monitorização, não há intervenções pedagógicas a nível das famílias", apontou.
Considerou também urgente a democratização do apoio jurídico e a criação de estruturas de apoio.
O psiquiatra António Leuschner, também participante na conferência, declarou que "a solidão é uma das principais ameaças com que se confrontam os mais velhos".
É um factor de risco de morbilidade e mortalidade, aumenta o risco de certas formas de demência e relaciona-se de forma muito intensa com a auto-estima, exemplificou.
Para o médico, "há negação da gerontologia como especialização da saúde em Portugal", o que tem efeitos negativos.
"As pessoas olham os velhos como uma extensão dos adultos. Não dão atenção às diferenças".
Nota: O size alargado é para os idosos poderem ler o texto
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