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Sondagem: Vantagem de 3% não é suficiente para tranquilizar socialistas

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Mensagem por Vitor mango Sáb maio 02, 2009 8:40 am

Sondagem: Vantagem de 3% não é suficiente para tranquilizar socialistas

00h40m

Paulo Martins


Sondagem: Vantagem de 3% não é suficiente para tranquilizar socialistas Ng1144508





O PS pode estrear-se com uma vitória no ciclo eleitoral deste ano.
Porém, a avaliar pela sondagem da Universidade Católica, a vantagem de
Vital Moreira sobre Paulo Rangel é tão curta que não é de excluir uma
inversão de cenário nas Europeias.Efectuado
a pouco mais de um mês do sufrágio, marcado para o próximo dia 7 de
Junho, o estudo realizado pelo Centro de Sondagens e Estudos de Opinião
daquela universidade para o JN, o DN, a RTP e a RDP revela, com efeito,
que os dois favoritos estão separados por escassos três pontos
percentuais. Sabendo-se que a margem de erro é de 2,8%, pode acontecer
que o candidato social-democrata anule a desvantagem, até à ida às
urnas. Tanto mais que se situa ainda nos 23% a percentagem de eleitores
indecisos.A concretizar-se, uma vitória do PS - ainda que por
margem mínima - no primeiro de três testes eleitorais separados entre
si por menos de meio ano pode oferecer ao partido de José Sócrates
vantagem psicológica para o embate decisivo, as Legislativas. Candeia
que vai à frente...No campo social-democrata, é ainda cedo para
avaliar os efeitos de uma eventual derrota no sufrágio europeu. A
capacidade de recuperação até à eleição seguinte depende, naturalmente,
da dimensão do desaire.A vantagem alcançada por Vital Moreira
nesta sondagem dificilmente poderá encontrar explicação no facto de se
encontrar no terreno há mais tempo do que o seu adversário directo. O
nome do cabeça-de-lista do PS foi tornado público no decurso do
congresso do partido, a 29 de Fevereiro, enquanto o PSD só confirmou
oficialmente Paulo Rangel a 14 de Abril, bem mais próximo da data de
realização do trabalho de campo deste estudo, que teve lugar no passado
fim-de-semana. No entanto, esse parece um factor com pouco peso na
tendência de voto expressa pelos inquiridos. Por duas ordens de razões:
nenhum deles desfruta (ver página seguinte) de grande notoriedade junto
dos eleitores e Vital até passou boa parte do tempo, após o lançamento
da candidatura, enredado na questão do apoio a Durão Barroso para uma
recandidatura a presidente da Comissão Europeia, controvérsia que não
lhe foi especialmente favorável.A sondagem da Universidade
Católica revela, por outro lado, que entre os pequenos partidos só o
Bloco de Esquerda pode cantar de galo. À lista de novo encabeçada por
Miguel Portas é atribuída uma percentagem de 12%, muito acima dos 4,9%
obtidos há cinco anos. Com este resultado, os bloquistas deverão
assegurar mais um mandato, apesar de a Portugal passarem a estar
reservados 22 eleitos, menos dois do que nas eleições de 2004.Os
resultados obtidos pela CDU e pelo CDS parecem confirmar a linha
descendente de ambos os partidos em eleições europeias. Os comunistas,
que chegaram a atingir 14,4% em 1989, ficam-se pelos 7%. Dois pontos
percentuais abaixo do score de há cinco anos, o que põe em risco o
segundo eleito.Bem mais profunda é a erosão do eleitorado do
CDS/PP, que então se apresentou em aliança com o PSD. O partido não
ultrapassa os 2% de intenções de voto. É assim muito provável que,
vítima do voto útil dos eleitores democrata--cristãos no PSD, Nuno Melo
não consiga sequer assegurar a sua própria eleição.
Ficha TécnicaEsta
sondagem foi realizada pelo Centro de Sondagens e Estudos de Opinião da
Universidade Católica (CESOP) para a Antena 1, a RTP, o Jornal de
Notícias e o Diário de Notícias nos dias 25 e 26 de Abril de 2009. O
universo alvo é composto pelos indivíduos com 18 ou mais anos
recenseados eleitoralmente e residentes em Portugal Continental. Foram
seleccionadas aleatoriamente dezanove freguesias do país, tendo em
conta a distribuição da população recenseada eleitoralmente por regiões
NUT II (2001) e por freguesias com mais e menos de 3200 recenseados. A
selecção aleatória das freguesias foi sistematicamente repetida até que
os resultados eleitorais das eleições europeias de 2004 e legislativas
de 2005 nessas freguesias estivessem a menos de 1% dos resultados
nacionais dos cinco maiores partidos, ponderado o número de inquéritos
a realizar em cada freguesia. Os domicílios em cada freguesia foram
seleccionados por caminho aleatório e foi inquirido em cada domicílio o
mais recente aniversariante recenseado eleitoralmente na freguesia.
Foram obtidos 1244 inquéritos válidos, sendo que 53% dos inquiridos
eram do sexo feminino, 40% da região Norte, 18% do Centro, 32% de
Lisboa e Vale do Tejo, 5% do Alentejo e 5% do Algarve. Todos os
resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição
da população com 18 ou mais anos residente no Continente por sexo
(2007), escalões etários (2007) e qualificação académica (2001), na
base dos dados do INE, e por região e habitat na base dos dados do
recenseamento eleitoral. A taxa de cooperação foi de 77%. A margem de
erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1244 inquiridos é de
2,8%, com um nível de confiança de 95%
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Sáb maio 02, 2009 8:42 am

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Vitor mango
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