Hostes de Santana dizem que Carmona é "empurrado" por PAULA SÁ,
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Hostes de Santana dizem que Carmona é "empurrado" por PAULA SÁ,
Hostes de Santana dizem que Carmona é "empurrado"
por PAULA SÁ, com F.A.L.Hoje
O cabeça de lista do PSD recusa-se a comentar uma eventual recandidatura do vereador independente na Câmara de Lisboa
Pedro Santana Lopes, cabeça de lista da coligação PSD, CDS, PPM e MPT, recusou-se a comentar ao DN uma eventual recandidatura de Carmona Rodrigues à Câmara de Lisboa. Mas entre alguns dos seus apoiantes prevalece a ideia de que o vereador independente "está a ser empurrado" para esta corrida, nomeadamente pelos socialistas, para dividir o eleitorado à direita e penalizar a candidatura de Santana.
Carmona Rodrigues assumiu ao DN que "já tinha definido não avançar", mas revelou que está a ser "instigado" para rever essa posição. As pressões, segundo o vereador, "vêm de pessoas conhecidas e também de gente normal, que encontro todos os dias na rua". Carmona Rodrigues reconheceu que, pelo menos desde o início do ano, entrou "em período de reflexão".
Questionado sobre o impacto da candidatura de Santana Lopes na sua própria decisão de avançar ou não nas autárquicas deste ano, Carmona disse simplesmente: "Não quero falar do assunto."
Já sobre o clima de bom relacionamento com o actual presidente do município, o socialista António Costa, e que motiva as leituras de um entendimento político entre ambos, o vereador é menos evasivo. "Estive com o António Costa, o que é normal. Tem sempre uma postura simpática comigo, até porque não é muito habitual um antigo presidente da câmara como eu estar como vereador, ainda por cima numa posição de independente". António Costa, su-blinhou, "tem tido uma boa atitude comigo, falamos várias vezes, mas sempre sobre matérias ligadas à câmara. Nunca falámos de candidaturas".
Os mesmos apoiantes de Santana admitiram ao DN que, caso Carmona decida mesmo avançar, tal como fez em 2007, e já sem o apoio dos sociais-democratas no movimento "Lisboa com Carmona", acabará por "roubar'"alguns votos tanto a Santana como a Costa. Mas acreditam que o actual vereador da CML não conseguirá repetir o resultado das intercalares de 2007, nas quais obteve 16% dos votos e conseguiu três mandatos, ficando à frente do PSD.
Na altura, dizem, "os lisboetas ainda tinham bem presente a imagem dele enquanto presidente da autarquia, agora é um vereador sem protagonismo".
Santana Lopes é que parece não lhe perdoar o facto de nas autárquicas de 2005 ter avançado como cabeça de lista independente pelo PSD à CML por escolha de Marques Mendes, quando ele próprio já se tinha disponibilizado para o cargo.
E Santana até já lançou algumas farpas neste regresso a Lisboa, ao criticar os anos de gestão do PS/CDU, elogiando a sua própria governação da autarquia e ignorando olimpicamente os anos em que a CML foi dirigida pelo agora vereador independente.
Carmona adopta uma postura contrária. "Nunca fiz nada na vida movido por coisas negativas. Se avançar será porque acho que que a CML ainda precisa da minha acção e não por causa de equilíbrios eleitorais ou políticos."
Segundo o vereador independente disse ao DN, a reflexão apenas se prende com motivos de índole pessoal. "Há dois anos candidatei-me para completar o que tinha iniciado há quatro anos, agora tenho de pensar se ainda faz sentido ficar e se tenho equipa para isso. Não tirei dois bilhetes, tirei só um e tenho a grande vantagem de não ser um empregado nem um desempregado da política."
Em 2005, contra muitas vozes no PSD, o então líder do partido decidiu apostar nele para liderar a lista do partido à Câmara de Lisboa. Carmona ganhou. Mas em Maio de 2007, e depois de muita tinta vertida sobre o "caso Bragaparques", Mendes faz cair o executivo camarário. Carmona tinha sido constituído arguido no âmbito desse processo e o líder do PSD considerou não existirem "condições políticas para gerir a câmara com eficácia, a bem de Lisboa e dos lisboetas". Quando assim é, disse Marques Mendes, "o melhor em democracia é devolver a palavra ao povo".
Carmona sentiu-se traído e, após muitas hesitações, conseguiu as assinaturas necessárias para se lançar à conquista da CML nas autárquicas intercalares de 2007. Conseguiu ficar à frente do então cabeça de lista do PSD à autarquia, Fernando Negrão.
por PAULA SÁ, com F.A.L.Hoje
O cabeça de lista do PSD recusa-se a comentar uma eventual recandidatura do vereador independente na Câmara de Lisboa
Pedro Santana Lopes, cabeça de lista da coligação PSD, CDS, PPM e MPT, recusou-se a comentar ao DN uma eventual recandidatura de Carmona Rodrigues à Câmara de Lisboa. Mas entre alguns dos seus apoiantes prevalece a ideia de que o vereador independente "está a ser empurrado" para esta corrida, nomeadamente pelos socialistas, para dividir o eleitorado à direita e penalizar a candidatura de Santana.
Carmona Rodrigues assumiu ao DN que "já tinha definido não avançar", mas revelou que está a ser "instigado" para rever essa posição. As pressões, segundo o vereador, "vêm de pessoas conhecidas e também de gente normal, que encontro todos os dias na rua". Carmona Rodrigues reconheceu que, pelo menos desde o início do ano, entrou "em período de reflexão".
Questionado sobre o impacto da candidatura de Santana Lopes na sua própria decisão de avançar ou não nas autárquicas deste ano, Carmona disse simplesmente: "Não quero falar do assunto."
Já sobre o clima de bom relacionamento com o actual presidente do município, o socialista António Costa, e que motiva as leituras de um entendimento político entre ambos, o vereador é menos evasivo. "Estive com o António Costa, o que é normal. Tem sempre uma postura simpática comigo, até porque não é muito habitual um antigo presidente da câmara como eu estar como vereador, ainda por cima numa posição de independente". António Costa, su-blinhou, "tem tido uma boa atitude comigo, falamos várias vezes, mas sempre sobre matérias ligadas à câmara. Nunca falámos de candidaturas".
Os mesmos apoiantes de Santana admitiram ao DN que, caso Carmona decida mesmo avançar, tal como fez em 2007, e já sem o apoio dos sociais-democratas no movimento "Lisboa com Carmona", acabará por "roubar'"alguns votos tanto a Santana como a Costa. Mas acreditam que o actual vereador da CML não conseguirá repetir o resultado das intercalares de 2007, nas quais obteve 16% dos votos e conseguiu três mandatos, ficando à frente do PSD.
Na altura, dizem, "os lisboetas ainda tinham bem presente a imagem dele enquanto presidente da autarquia, agora é um vereador sem protagonismo".
Santana Lopes é que parece não lhe perdoar o facto de nas autárquicas de 2005 ter avançado como cabeça de lista independente pelo PSD à CML por escolha de Marques Mendes, quando ele próprio já se tinha disponibilizado para o cargo.
E Santana até já lançou algumas farpas neste regresso a Lisboa, ao criticar os anos de gestão do PS/CDU, elogiando a sua própria governação da autarquia e ignorando olimpicamente os anos em que a CML foi dirigida pelo agora vereador independente.
Carmona adopta uma postura contrária. "Nunca fiz nada na vida movido por coisas negativas. Se avançar será porque acho que que a CML ainda precisa da minha acção e não por causa de equilíbrios eleitorais ou políticos."
Segundo o vereador independente disse ao DN, a reflexão apenas se prende com motivos de índole pessoal. "Há dois anos candidatei-me para completar o que tinha iniciado há quatro anos, agora tenho de pensar se ainda faz sentido ficar e se tenho equipa para isso. Não tirei dois bilhetes, tirei só um e tenho a grande vantagem de não ser um empregado nem um desempregado da política."
Em 2005, contra muitas vozes no PSD, o então líder do partido decidiu apostar nele para liderar a lista do partido à Câmara de Lisboa. Carmona ganhou. Mas em Maio de 2007, e depois de muita tinta vertida sobre o "caso Bragaparques", Mendes faz cair o executivo camarário. Carmona tinha sido constituído arguido no âmbito desse processo e o líder do PSD considerou não existirem "condições políticas para gerir a câmara com eficácia, a bem de Lisboa e dos lisboetas". Quando assim é, disse Marques Mendes, "o melhor em democracia é devolver a palavra ao povo".
Carmona sentiu-se traído e, após muitas hesitações, conseguiu as assinaturas necessárias para se lançar à conquista da CML nas autárquicas intercalares de 2007. Conseguiu ficar à frente do então cabeça de lista do PSD à autarquia, Fernando Negrão.
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