G-8 deveria alargar-se a Espanha, Brasil, Índia, China e Portugal
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G-8 deveria alargar-se a Espanha, Brasil, Índia, China e Portugal
G-8 deveria alargar-se a Espanha, Brasil, Índia, China e Portugal - Financial Times e The Economist
O diário Financial Times (FT) e a revista The Economist, duas das mais prestigiadas publicações económicas, propuseram hoje a ampliação do G-8 a um G-13 que inclua a Espanha, Portugal, além do Brasil, China e Índia.
Em dois artigos de opinião, as duas publicações britânicas destacam que a recente cimeira no Japão dos líderes "do grupo que supostamente dirige o mundo" mostrou que o G-8 (Estados Unidos, França, Itália, Alemanha, Reino Unido, Rússia, Canadá e Japão) "deixou de ser útil".
"Que sentido tem discutir o preço do petróleo sem a Arábia Saudita, o maior produtor do mundo?, ou discutir a batata frita sem Portugal", interroga-se The Economist, enquanto o Financial Times diz que "a prova de que o G-8 deixou de ser útil é a sua "incapacidade de forçar uma estratégia mundial conjunta" para lutar contra as alterações climáticas.
A solução para esta situação, tal como a coloca o FT no seu editorial, não passa pela "abolição" do Grupo dos Oito mas antes pela sua "reforma".
"Reduzir as grandes superpotências económicas apenas aos Estados Unidos, União Europeia (UE), China e Japão - pode gerar divisões. Em vez disso, deveria alargar-se às economias de rápido crescimento como o Brasil e a Índia, assim como à China", indica.
"Um 'G13' das maiores economias incluiria a Espanha e Portugal e garantiria que ninguém fosse expulso. Teria a virtude de cobrir mais de 70 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial", acrescenta o rotativo.
Na opinião do FT, a "ambivalência chinesa" em pertencer ao grupo "reflecte os receios de vir a ser criticada nas cimeiras".
"Mas se Pequim quer projectar a sua influência e actuar conjuntamente com outras nações é um risco que vale a pena correr", acrescenta.
The Economist, por seu lado, diz que a ideia de reduzir o G-8 às superpotências económicas, como alguns sonham, é "atractiva" mas reconhece que é pouco provável que o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, e o ex-presidente russo, Vladímir Putin, deixem os seus lugares à mesa.
"Melhor seria alargar o organismo actual para incluir as treze maiores economias do mundo. Um G-13 introduziria a Índia, Brasil, China, Espanha e Portugal no clube, enquanto permitiria ao Canadá ficar".
Para a revista económica, o G-8 não é o único clube mundial que "parece velho e impotente".
"As Nações Unidas disseram ao Irão para deixar de enriquecer urânio, sem muito efeito (...)O Fundo Monetário Internacional (FMI), o bombeiro em anteriores crises financeiras, foi um espectador durante a crise do crédito", lembrou, a título de exemplos.
O diário Financial Times (FT) e a revista The Economist, duas das mais prestigiadas publicações económicas, propuseram hoje a ampliação do G-8 a um G-13 que inclua a Espanha, Portugal, além do Brasil, China e Índia.
Em dois artigos de opinião, as duas publicações britânicas destacam que a recente cimeira no Japão dos líderes "do grupo que supostamente dirige o mundo" mostrou que o G-8 (Estados Unidos, França, Itália, Alemanha, Reino Unido, Rússia, Canadá e Japão) "deixou de ser útil".
"Que sentido tem discutir o preço do petróleo sem a Arábia Saudita, o maior produtor do mundo?, ou discutir a batata frita sem Portugal", interroga-se The Economist, enquanto o Financial Times diz que "a prova de que o G-8 deixou de ser útil é a sua "incapacidade de forçar uma estratégia mundial conjunta" para lutar contra as alterações climáticas.
A solução para esta situação, tal como a coloca o FT no seu editorial, não passa pela "abolição" do Grupo dos Oito mas antes pela sua "reforma".
"Reduzir as grandes superpotências económicas apenas aos Estados Unidos, União Europeia (UE), China e Japão - pode gerar divisões. Em vez disso, deveria alargar-se às economias de rápido crescimento como o Brasil e a Índia, assim como à China", indica.
"Um 'G13' das maiores economias incluiria a Espanha e Portugal e garantiria que ninguém fosse expulso. Teria a virtude de cobrir mais de 70 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial", acrescenta o rotativo.
Na opinião do FT, a "ambivalência chinesa" em pertencer ao grupo "reflecte os receios de vir a ser criticada nas cimeiras".
"Mas se Pequim quer projectar a sua influência e actuar conjuntamente com outras nações é um risco que vale a pena correr", acrescenta.
The Economist, por seu lado, diz que a ideia de reduzir o G-8 às superpotências económicas, como alguns sonham, é "atractiva" mas reconhece que é pouco provável que o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, e o ex-presidente russo, Vladímir Putin, deixem os seus lugares à mesa.
"Melhor seria alargar o organismo actual para incluir as treze maiores economias do mundo. Um G-13 introduziria a Índia, Brasil, China, Espanha e Portugal no clube, enquanto permitiria ao Canadá ficar".
Para a revista económica, o G-8 não é o único clube mundial que "parece velho e impotente".
"As Nações Unidas disseram ao Irão para deixar de enriquecer urânio, sem muito efeito (...)O Fundo Monetário Internacional (FMI), o bombeiro em anteriores crises financeiras, foi um espectador durante a crise do crédito", lembrou, a título de exemplos.
Kllüx- Pontos : 11225
Re: G-8 deveria alargar-se a Espanha, Brasil, Índia, China e Portugal
"Que sentido tem discutir o preço do petróleo sem a Arábia Saudita, o maior produtor do mundo?, ou discutir a batata frita sem Portugal", interroga-se The Economist, enquanto o Financial Times diz que "a prova de que o G-8 deixou de ser útil é a sua "incapacidade de forçar uma estratégia mundial conjunta" para lutar contra as alterações climáticas.
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