Sócrates admite "avaliação ao Governo" nas europeias
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Sócrates admite "avaliação ao Governo" nas europeias
Sócrates admite "avaliação ao Governo" nas europeias
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
As eleições europeias servirão de caução às políticas do Governo no investimento público. E para avaliar tanto o executivo como a oposição. Afirmações de José Sócrates na apresentação do manifesto eleitoral do PS.
José Sócrates transformou ontem as europeias numa sondagem ao Governo e às suas políticas de aposta no investimento público para sair da crise.
Falando, em Lisboa, na apresentação do manifesto eleitoral do PS para as eleições europeias, o secretário-geral do PS acrescentou, porém, que também a oposição está sob escrutínio popular. "O que estará em causa não é apenas a avaliação do Governo mas também a avaliação de uma oposição que ao longo destes quatro anos não foi capaz de produzir uma alternativa".
Acrescentando, umas frases adiante, depois de uma veemente defesa das políticas de reforço do investimento público como um dos antídotos da crise: "Estas eleições são a oportunidade para afirmarmos aquilo que é o caminho para sairmos da crise."
Sócrates voltou a reafirmar que está disponível para discutir as "questões nacionais" na campanha europeia: "Vamos a elas", disse. Mas sublinhou que a escolha, do ponto de vista interno, é "entre direita e esquerda". "O radicalismo - disse - nunca construiu nada. Ao contrário, só destruiu."
Para o secretário-geral do PS, o cabeça de lista do partido às europeias, Vital Moreira, trouxe ao debate "educação, categoria e qualidade". "Não queremos fazer um espectáculo baseado no ataque aos outros, na maledicência, no negativismo."
Sócrates puxou mais uma vez dos pergaminhos europeus do PS . "Neste partido nunca nos enganamos nas prioridades" ou "fomos, somos aqueles que nunca tiveram dúvidas", foram algumas das suas afirmações.
Sublinhou, por outro lado, a importância do interesse português na construção europeia: "A Europa defende-nos da crise", disse. Afirmando ainda: "Nunca o mundo precisou tanto como agora de uma Europa forte."
Outro orador da tarde foi o número dois do PS, e presidente da Câmara Municipal de Lisboa. António Costa sublinhou a necessidade de mudanças políticas na Europa para seguir as que ocorreram nos EUA: "Na Europa ou vamos acompanhar a mudança lançada nos EUA com a eleição de Barack Obama ou vamos manter a força política que conduziu à crise."
António Costa, que recordou estar pessoalmente empenhado numa outra eleição (para um segundo mandato à frente da câmara de Lisboa), apelou à mobilização dos socialistas nas eleições: "Temos que ter um suplemento de alma para nos batermos nestas eleições", afirmou.
No manifesto eleitoral, o PS associa-se ao manifesto do Partido Socialista Europeu e a um conjunto de propostas para lançar nos primeiros cem dias da nova legislatura europeia. Propõe-se, por exemplo, um compromisso no sentido de conseguir em três anos o fim dos paraísos fiscais, "à escala global".
Os socialistas europeus defendem ainda "uma revisão profunda do Pacto de Estabilidade e Crescimento, de forma a reorientá-lo para o combate à crise e ao desemprego e para o lançamento de uma economia sustentável a nível europeu".
E, por outro lado, "um aumento significativo dos limites máximos do crédito para conceder pela Comissão Europeia para apoiar financeiramente, a médio prazo, as balanças de pagamentos dos estados-membros"
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
As eleições europeias servirão de caução às políticas do Governo no investimento público. E para avaliar tanto o executivo como a oposição. Afirmações de José Sócrates na apresentação do manifesto eleitoral do PS.
José Sócrates transformou ontem as europeias numa sondagem ao Governo e às suas políticas de aposta no investimento público para sair da crise.
Falando, em Lisboa, na apresentação do manifesto eleitoral do PS para as eleições europeias, o secretário-geral do PS acrescentou, porém, que também a oposição está sob escrutínio popular. "O que estará em causa não é apenas a avaliação do Governo mas também a avaliação de uma oposição que ao longo destes quatro anos não foi capaz de produzir uma alternativa".
Acrescentando, umas frases adiante, depois de uma veemente defesa das políticas de reforço do investimento público como um dos antídotos da crise: "Estas eleições são a oportunidade para afirmarmos aquilo que é o caminho para sairmos da crise."
Sócrates voltou a reafirmar que está disponível para discutir as "questões nacionais" na campanha europeia: "Vamos a elas", disse. Mas sublinhou que a escolha, do ponto de vista interno, é "entre direita e esquerda". "O radicalismo - disse - nunca construiu nada. Ao contrário, só destruiu."
Para o secretário-geral do PS, o cabeça de lista do partido às europeias, Vital Moreira, trouxe ao debate "educação, categoria e qualidade". "Não queremos fazer um espectáculo baseado no ataque aos outros, na maledicência, no negativismo."
Sócrates puxou mais uma vez dos pergaminhos europeus do PS . "Neste partido nunca nos enganamos nas prioridades" ou "fomos, somos aqueles que nunca tiveram dúvidas", foram algumas das suas afirmações.
Sublinhou, por outro lado, a importância do interesse português na construção europeia: "A Europa defende-nos da crise", disse. Afirmando ainda: "Nunca o mundo precisou tanto como agora de uma Europa forte."
Outro orador da tarde foi o número dois do PS, e presidente da Câmara Municipal de Lisboa. António Costa sublinhou a necessidade de mudanças políticas na Europa para seguir as que ocorreram nos EUA: "Na Europa ou vamos acompanhar a mudança lançada nos EUA com a eleição de Barack Obama ou vamos manter a força política que conduziu à crise."
António Costa, que recordou estar pessoalmente empenhado numa outra eleição (para um segundo mandato à frente da câmara de Lisboa), apelou à mobilização dos socialistas nas eleições: "Temos que ter um suplemento de alma para nos batermos nestas eleições", afirmou.
No manifesto eleitoral, o PS associa-se ao manifesto do Partido Socialista Europeu e a um conjunto de propostas para lançar nos primeiros cem dias da nova legislatura europeia. Propõe-se, por exemplo, um compromisso no sentido de conseguir em três anos o fim dos paraísos fiscais, "à escala global".
Os socialistas europeus defendem ainda "uma revisão profunda do Pacto de Estabilidade e Crescimento, de forma a reorientá-lo para o combate à crise e ao desemprego e para o lançamento de uma economia sustentável a nível europeu".
E, por outro lado, "um aumento significativo dos limites máximos do crédito para conceder pela Comissão Europeia para apoiar financeiramente, a médio prazo, as balanças de pagamentos dos estados-membros"
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