Novo conflito no Médio Oriente poderá rebentar dentro de um ano
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Novo conflito no Médio Oriente poderá rebentar dentro de um ano
Novo conflito no Médio Oriente poderá rebentar dentro de um ano
11.05.2009 - 08h39 PÚBLICO
O Rei Abdullah II, da Jordânia, avisou que um novo conflito rebentará no Médio Oriente dentro de 12 a 18 meses se as conversações de paz não avançarem entretanto.
Mas Abdullah manifestou alguma esperança num plano “ambicioso” que os EUA estão a finalizar e que permitirá uma “solução de 57 estados”, como disse numa entrevista ao jornal britânico "The Times" antes de um debate, hoje, sobre a paz no Médio Oriente no Conselho de Segurança da ONU.
O encontro dos ministros dos Negócios Estrangeiros acontece a cerca de uma semana da primeira visita do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, à Casa Branca de Obama, e líderes palestinianos e do Egipto deverão deslocar-se brevemente a Washington.
Na entrevista ao "Times", Abdullah, que está a participar na preparação do novo plano norte-americano, voltou a sublinhar o papel essencial dos EUA no processo: “Se não houver sinais claros nem directivas claras para todos nós, haverá o sentimento de que esta é apenas mais um governo americano que nos vai desiludir a todos”. E alertou: “Se atrasarmos as negociações de paz, vai haver um novo conflito entre árabes ou muçulmanos e Israel nos próximos 12 a 18 meses.”
Se a solução de dois estados – que os actuais dirigentes israelitas não apoiam – for adiada e se não houver uma indicação americana clara do que vai acontecer este ano, a “enorme credibilidade” de que Obama goza nos EUA vai desaparecer rapidamente.
Por outro lado, o plano prevê mais do que apenas um estado palestiniano: a solução de dois estados passa a ser uma “solução de 57 estados”, disse o rei da Jordânia. “Não se trata se sentar à mesa israelitas e palestinianos, mas israelitas com palestinianos, israelitas com sírios, israelitas com libaneses”, disse. “Estamos a oferecer-lhes um terço do mundo, que os receberá de braços abertos”, disse Abdullah.
“O futuro não é o rio Jordão ou o Sinai, o futuro é Marrocos no Atlântico ou a Indonésia no Pacífico. Esse é o prémio”, concluiu o monarca. Um acordo deste género começaria, segundo o "Times", por oferecer a possibilidade de pessoas com visto para entrada em Israel entrarem em todos os países árabes, o direito da companhia israelita El Al voar sobre território árabe, e eventualmente o reconhecimento de Israel por todos os membros da Organização da Conferência Islâmica.
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Comentário 11.05.2009 - 18h29 - Onde fica a casa do meu amigo?, Lx
Walter no flying circus de Xangai... Diga-se o que se disser (porque o discurso histórico é uma narrativa ideológica como qualquer outra, fantasiosa, literária ou mais factual), o importante é que o português se lançou ao mar, viu o mundo, e sobretudo, se soube entrusar culturalmente, como souberam fazer os gregos e os romanos clássicos . É esta uma das poucas riquezas que temos... que não se mede em euros nem petrodollars...é cultural. Por isso o discurso racista, mesquinho e medroso dos sionistas da Palestina, o tal do povo (*auto)eleito, não deveria fazer para nós qualquer sentido. Assim como não faz sentido o discurso insular dos puritanos ingleses ou WASP Norte Americanos, cheios de temores do que é desconhecido ou diferente. Porque é a cobardia que nos faz mesquinhos e agressivos.... a ignorância gera o medo do "outro". Nós portugueses temos muitos defeitos e fraquezas, mas não nos deviamos deixar levar por esta propaganda ideológica anglo-saxonica e sionista, que é de muito baixo nível humano. Em suma, "always look on the bright side of life"
Comentário 11.05.2009 - 17h20 - Capela, Portugal
Ao comentário 17H06 um pouco de pudor não fica mal a ninguem, eu prefiro defender os oprimidos, aqueles que sofrem todos os dias os vexames de um país que no passado sofreu, e muita gente arriscou a liberdade e a vida para os salvarem, fique a saber que um Consul de Portugal em Bordeus de nome Aristide de Sousa Mendes, foi expulso de consul por Salazar por ter passado muitos Salvo Condutos a Judeus perseguidos pelo Nazismo, e os descendetes desse povo fazem agora aos Palestinos o que sofreram os seus antepassados, mas eu não iclu-o todos os Judeus, sei que há Judeus que são favoraveis a que haja dois Estados com direitos e deveres iguais para uns e outros. Digo-o com toda a clareza se Israel tem direito a viver em Paz, os Palestinos têm direito a ter um Estado soberano, sem ingerências de Israel.
Comentário 11.05.2009 - 17h20 - José, Lisboa - Portugal
Em tempos simpatizava com Israel. Hoje não.O facto de os Judeus terem sido perseguidos, aqui em Portugal como na Nazy Alemanha, não pode justificar a ocupação da Palestina e a segregação que lá ocorre. Israel tem-se portado como um verdadeiro Estado terrerista com o que faz com os Palestinianos expoliados do seu território e nacionalidade. Os palestianos respondem com actos de terrorismo. Isso tudo é condenável sobretudo quando morrem inocentes. Mas não têm direito ao desespero? Quem não o faria na situação deles? Só que Israel é um Estado fortemente militarizado. Uma potência nuclear. E os palestianos coitados resta-lhe pedras, fisgas e uns rockets artesanais. Que é o terrorista? Acho que o excesso vem de quem tem mais poder militar e o usa de forma indevida. Este Israel é um Estado que é perigoso e a ser assim deveria ser banido da cena internacional. Para que exista tem que construir a Paz, justa e duradoira com os vizinhos e estes têm que assegurar a segurança à sociedade civil Israelita. Mas não ao beligerante Estado ultra militarizado de Israel.
Comentário 11.05.2009 - 17h16 - Walter, Xangai
"...nós que demos mundos ao mundo, desde o Bahrain ao Irão, India, China, África, América do Sul e do Norte..." (comentário das 13h23)... Já não via esta brilhante e patriótica frase, com laivos de nacionalismo à antiga, desde a última vez que abri uma velha cartilha escolar da 4.ª classe do tempo do Dr. Salazar!!! Por acaso o estimado comentador não retirou ipsis verbis tão nobre frase dessa mesma cartilha??? É que essa do "demos mundos ao mundo" das duas uma: ou é para rir, e para entertainers prefiro sinceramente os velhinhos Monty Python, ou então o meu amigo é cá um crente.... Só pode ser piada, não é?...
Comentário 11.05.2009 - 17h06 - Afonso, Sintra
O mapa da Palestina só foi alterado por culpa dos árabes que invadiram israel logo no primeiro dia de independência, a partir daí os israelitas tiveram que se defender e para não serem aniquilados. Israel nunca provocou uma guerra com os paises árabes...
11.05.2009 - 08h39 PÚBLICO
O Rei Abdullah II, da Jordânia, avisou que um novo conflito rebentará no Médio Oriente dentro de 12 a 18 meses se as conversações de paz não avançarem entretanto.
Mas Abdullah manifestou alguma esperança num plano “ambicioso” que os EUA estão a finalizar e que permitirá uma “solução de 57 estados”, como disse numa entrevista ao jornal britânico "The Times" antes de um debate, hoje, sobre a paz no Médio Oriente no Conselho de Segurança da ONU.
O encontro dos ministros dos Negócios Estrangeiros acontece a cerca de uma semana da primeira visita do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, à Casa Branca de Obama, e líderes palestinianos e do Egipto deverão deslocar-se brevemente a Washington.
Na entrevista ao "Times", Abdullah, que está a participar na preparação do novo plano norte-americano, voltou a sublinhar o papel essencial dos EUA no processo: “Se não houver sinais claros nem directivas claras para todos nós, haverá o sentimento de que esta é apenas mais um governo americano que nos vai desiludir a todos”. E alertou: “Se atrasarmos as negociações de paz, vai haver um novo conflito entre árabes ou muçulmanos e Israel nos próximos 12 a 18 meses.”
Se a solução de dois estados – que os actuais dirigentes israelitas não apoiam – for adiada e se não houver uma indicação americana clara do que vai acontecer este ano, a “enorme credibilidade” de que Obama goza nos EUA vai desaparecer rapidamente.
Por outro lado, o plano prevê mais do que apenas um estado palestiniano: a solução de dois estados passa a ser uma “solução de 57 estados”, disse o rei da Jordânia. “Não se trata se sentar à mesa israelitas e palestinianos, mas israelitas com palestinianos, israelitas com sírios, israelitas com libaneses”, disse. “Estamos a oferecer-lhes um terço do mundo, que os receberá de braços abertos”, disse Abdullah.
“O futuro não é o rio Jordão ou o Sinai, o futuro é Marrocos no Atlântico ou a Indonésia no Pacífico. Esse é o prémio”, concluiu o monarca. Um acordo deste género começaria, segundo o "Times", por oferecer a possibilidade de pessoas com visto para entrada em Israel entrarem em todos os países árabes, o direito da companhia israelita El Al voar sobre território árabe, e eventualmente o reconhecimento de Israel por todos os membros da Organização da Conferência Islâmica.
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Walter no flying circus de Xangai... Diga-se o que se disser (porque o discurso histórico é uma narrativa ideológica como qualquer outra, fantasiosa, literária ou mais factual), o importante é que o português se lançou ao mar, viu o mundo, e sobretudo, se soube entrusar culturalmente, como souberam fazer os gregos e os romanos clássicos . É esta uma das poucas riquezas que temos... que não se mede em euros nem petrodollars...é cultural. Por isso o discurso racista, mesquinho e medroso dos sionistas da Palestina, o tal do povo (*auto)eleito, não deveria fazer para nós qualquer sentido. Assim como não faz sentido o discurso insular dos puritanos ingleses ou WASP Norte Americanos, cheios de temores do que é desconhecido ou diferente. Porque é a cobardia que nos faz mesquinhos e agressivos.... a ignorância gera o medo do "outro". Nós portugueses temos muitos defeitos e fraquezas, mas não nos deviamos deixar levar por esta propaganda ideológica anglo-saxonica e sionista, que é de muito baixo nível humano. Em suma, "always look on the bright side of life"
Comentário 11.05.2009 - 17h20 - Capela, Portugal
Ao comentário 17H06 um pouco de pudor não fica mal a ninguem, eu prefiro defender os oprimidos, aqueles que sofrem todos os dias os vexames de um país que no passado sofreu, e muita gente arriscou a liberdade e a vida para os salvarem, fique a saber que um Consul de Portugal em Bordeus de nome Aristide de Sousa Mendes, foi expulso de consul por Salazar por ter passado muitos Salvo Condutos a Judeus perseguidos pelo Nazismo, e os descendetes desse povo fazem agora aos Palestinos o que sofreram os seus antepassados, mas eu não iclu-o todos os Judeus, sei que há Judeus que são favoraveis a que haja dois Estados com direitos e deveres iguais para uns e outros. Digo-o com toda a clareza se Israel tem direito a viver em Paz, os Palestinos têm direito a ter um Estado soberano, sem ingerências de Israel.
Comentário 11.05.2009 - 17h20 - José, Lisboa - Portugal
Em tempos simpatizava com Israel. Hoje não.O facto de os Judeus terem sido perseguidos, aqui em Portugal como na Nazy Alemanha, não pode justificar a ocupação da Palestina e a segregação que lá ocorre. Israel tem-se portado como um verdadeiro Estado terrerista com o que faz com os Palestinianos expoliados do seu território e nacionalidade. Os palestianos respondem com actos de terrorismo. Isso tudo é condenável sobretudo quando morrem inocentes. Mas não têm direito ao desespero? Quem não o faria na situação deles? Só que Israel é um Estado fortemente militarizado. Uma potência nuclear. E os palestianos coitados resta-lhe pedras, fisgas e uns rockets artesanais. Que é o terrorista? Acho que o excesso vem de quem tem mais poder militar e o usa de forma indevida. Este Israel é um Estado que é perigoso e a ser assim deveria ser banido da cena internacional. Para que exista tem que construir a Paz, justa e duradoira com os vizinhos e estes têm que assegurar a segurança à sociedade civil Israelita. Mas não ao beligerante Estado ultra militarizado de Israel.
Comentário 11.05.2009 - 17h16 - Walter, Xangai
"...nós que demos mundos ao mundo, desde o Bahrain ao Irão, India, China, África, América do Sul e do Norte..." (comentário das 13h23)... Já não via esta brilhante e patriótica frase, com laivos de nacionalismo à antiga, desde a última vez que abri uma velha cartilha escolar da 4.ª classe do tempo do Dr. Salazar!!! Por acaso o estimado comentador não retirou ipsis verbis tão nobre frase dessa mesma cartilha??? É que essa do "demos mundos ao mundo" das duas uma: ou é para rir, e para entertainers prefiro sinceramente os velhinhos Monty Python, ou então o meu amigo é cá um crente.... Só pode ser piada, não é?...
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O mapa da Palestina só foi alterado por culpa dos árabes que invadiram israel logo no primeiro dia de independência, a partir daí os israelitas tiveram que se defender e para não serem aniquilados. Israel nunca provocou uma guerra com os paises árabes...
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Re: Novo conflito no Médio Oriente poderá rebentar dentro de um ano
Na entrevista ao "Times", Abdullah, que está a participar na preparação do novo plano norte-americano, voltou a sublinhar o papel essencial dos EUA no processo: “Se não houver sinais claros nem directivas claras para todos nós, haverá o sentimento de que esta é apenas mais um governo americano que nos vai desiludir a todos”. E alertou: “Se atrasarmos as negociações de paz, vai haver um novo conflito entre árabes ou muçulmanos e Israel nos próximos 12 a 18 meses.”
Este gajo tem a mesma visao que o Pai
Impecavel ...e ainda por cima com uma mulher linda e interessante
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Re: Novo conflito no Médio Oriente poderá rebentar dentro de um ano
“O futuro não é o rio Jordão ou o Sinai, o futuro é Marrocos no Atlântico ou a Indonésia no Pacífico. Esse é o prémio”, concluiu o monarca. Um acordo deste género começaria, segundo o "Times", por oferecer a possibilidade de pessoas com visto para entrada em Israel entrarem em todos os países árabes, o direito da companhia israelita El Al voar sobre território árabe, e eventualmente o reconhecimento de Israel por todos os membros da Organização da Conferência Islâmica.
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