Papa deixou o Médio Oriente insistindo nos dois estados
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Papa deixou o Médio Oriente insistindo nos dois estados
Papa deixou o Médio Oriente insistindo nos dois estados
Bento XVI despediu-se condenando o anti-semitismo e apelando ao entendimento na região
00h30m
Bento XVI deixou a Terra Santa ao início da tarde de sta sexta-feira após nove dias de visita e 28 discursos. No último, insistiu numa solução negociada para a região e foi mais contundente na condenação do Holocausto e do anti-semitismo.
Na cerimónia de despedida no aeroporto Ben Gurion, em Telavive, em que participaram o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o presidente, Shimon Peres, o Papa condenou de forma mais veemente do que havia feito antes o Holocausto, garantindo aos israelitas que o extermínio dos judeus pelo regime nazi nunca será esquecido nem negado.
As afirmações da despedida parecem ter ultrapassado os anteriores comentários à morte de seis milhões de judeus, tidas pelos israelitas como frias e impessoais. O responsável do memorial do Holocausto, Avner Shalev considerou que as palavras do Papa reforçam a mensagem para o Mundo sobre "a importância de lembrar os acontecimentos do Holocausto".
Terminando a peregrinação à Terra Santa, que disse ter provocado "fortes impressões" de esperança e tristeza, o pontífice de 82 anos voltou também a defender a criação de um estado palestiniano. "A solução dos dois estados deve ser uma realidade e não um sonho", afirmou Bento XVI, insistindo que vinha à terra onde Cristo nasceu e morreu como "amigo de palestinianos e israelitas". "Deixem-me fazer um apelo aos povos destas terras. Chega de banhos de sangue, chega de combates, chega de terrorismo, chega de guerra", pediu o líder católico.
Tentando um difícil equilíbrio diplomático, Bento XVI disse que deve ser "universalmente reconhecido o direito do Estado de Israel a existir" e a ter "paz e segurança dentro de uma fronteiras internacionalmente definidas". Também deve ser "reconhecido o direito do povo palestiniano a uma pátria independente e soberana, a viver com dignidade e a viajar livremente". "A solução dos dois estados deve ser uma realidade e não um sonho", concluiu então Bento XVI.
O Papa teve também palavras para as restantes crenças que coabitam na Terra Santa, dizendo esperar que a "rica variedade de religiões" que existe na região dê como "fruto um crescente entendimento e respeito.
A concluir o discurso de despedida ficou a recordação de um dos momentos mais significativos: "Para mim, uma das visões mais tristes durante a visita a estas terras foi o muro", afirmou Bento XVI sobre a enorme barreira que Israel ergueu entre Jerusalém e Belém, a cidade palestiniana que para os cristãos é o local de nascimento de Jesus.
Bento XVI despediu-se condenando o anti-semitismo e apelando ao entendimento na região
00h30m
Bento XVI deixou a Terra Santa ao início da tarde de sta sexta-feira após nove dias de visita e 28 discursos. No último, insistiu numa solução negociada para a região e foi mais contundente na condenação do Holocausto e do anti-semitismo.
Na cerimónia de despedida no aeroporto Ben Gurion, em Telavive, em que participaram o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o presidente, Shimon Peres, o Papa condenou de forma mais veemente do que havia feito antes o Holocausto, garantindo aos israelitas que o extermínio dos judeus pelo regime nazi nunca será esquecido nem negado.
As afirmações da despedida parecem ter ultrapassado os anteriores comentários à morte de seis milhões de judeus, tidas pelos israelitas como frias e impessoais. O responsável do memorial do Holocausto, Avner Shalev considerou que as palavras do Papa reforçam a mensagem para o Mundo sobre "a importância de lembrar os acontecimentos do Holocausto".
Terminando a peregrinação à Terra Santa, que disse ter provocado "fortes impressões" de esperança e tristeza, o pontífice de 82 anos voltou também a defender a criação de um estado palestiniano. "A solução dos dois estados deve ser uma realidade e não um sonho", afirmou Bento XVI, insistindo que vinha à terra onde Cristo nasceu e morreu como "amigo de palestinianos e israelitas". "Deixem-me fazer um apelo aos povos destas terras. Chega de banhos de sangue, chega de combates, chega de terrorismo, chega de guerra", pediu o líder católico.
Tentando um difícil equilíbrio diplomático, Bento XVI disse que deve ser "universalmente reconhecido o direito do Estado de Israel a existir" e a ter "paz e segurança dentro de uma fronteiras internacionalmente definidas". Também deve ser "reconhecido o direito do povo palestiniano a uma pátria independente e soberana, a viver com dignidade e a viajar livremente". "A solução dos dois estados deve ser uma realidade e não um sonho", concluiu então Bento XVI.
O Papa teve também palavras para as restantes crenças que coabitam na Terra Santa, dizendo esperar que a "rica variedade de religiões" que existe na região dê como "fruto um crescente entendimento e respeito.
A concluir o discurso de despedida ficou a recordação de um dos momentos mais significativos: "Para mim, uma das visões mais tristes durante a visita a estas terras foi o muro", afirmou Bento XVI sobre a enorme barreira que Israel ergueu entre Jerusalém e Belém, a cidade palestiniana que para os cristãos é o local de nascimento de Jesus.
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