O primeiro-ministro israelita entende que nunca se esteve tão perto de um acordo entre Israel e a Palestina

O primeiro-ministro israelita entende que nunca se esteve tão perto de um acordo entre Israel e a Palestina. Em Paris, Ehud Olmert aludiu à «atmosfera de diálogo, não de controvérsia» actualmente existente.

O primeiro-ministro israelita considerou que nunca se esteve tão perto de um acordo de paz entre israelitas e palestinos, muito embora tenha admitido que existem «problemas, obstáculos».

No final de um encontro com o presidente palestino feito sob a égide do presidente francês, Ehud Olmert explicou que se aproxima a hora das «escolhas decisivas», das «decisões graves e importantes que nos levarão a Estado que nunca tivemos».

«Sob a direcção do presidente Nicolas Sarkozy, pudemos ter uma ajuda suplementar, uma força suplementar, a que se acrescenta a ajuda extraordinária dos EUA, de George W. Bush e de Condoleezza Rice», acrescentou.

Em Paris, poucas horas antes do surgimento da União para o Mediterrâneo da qual Israel também fará parte, Olmert considerou que o lançamento desta estrutura é um «momento extraordinário».

O chefe do governo israelita entende mesmo que há uma «atmosfera de diálogo, não de controvérsia» e de «procura por uma via para a melhor compreensão» entre israelitas e palestinos.

Apesar disto, Olmert não esqueceu «os perigos que ameaçam o Médio Oriente», numa referência ao Irão, e as negociações indirectas com a Síria, com a mediação turca, que o primeiro-ministro israelita pretende que rapidamente se tornem directas.

Por seu lado, o presidente da Autoridade Palestina lembrou que a «paz no Médio Oriente é a base da paz no mundo», uma paz que os palestinos têm todo o interesse em fazer e que prometem ajudar a fazer.

Mahmud Abbas recordou ainda o papel que Nicolas Sarkozy pode ter no processo de paz em curso na região, como presidente francês, como presidente da União Europeia, da União para o Mediterrâneo e como amigo de israelitas e palestinos