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Obama prevê 'escolhas difíceis' rumo à paz no Oriente Médio

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Obama prevê 'escolhas difíceis' rumo à paz no Oriente Médio Empty Obama prevê 'escolhas difíceis' rumo à paz no Oriente Médio

Mensagem por Vitor mango Dom Jun 07, 2009 1:05 am

Obama prevê 'escolhas difíceis' rumo à paz no Oriente Médio

Na Alemanha, líder americano diz que EUA preparam 'atmosfera' para negociações, mas pressiona dois lados

AE, AP e Dow Jones



Obama visita campo de concentração em Weimar, Alemanha. Foto: Efe



DRESDEN, Alemanha - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pressionou nesta sexta-feira, 5, Israel e os Estados árabes para que façam "escolhas difíceis" a fim de alcançarem a paz. Segundo Obama, os EUA têm trabalhado para criar "o espaço, a atmosfera" para a retomada das negociações. "Eu acho que agora é o momento de agirmos no que todos sabemos que será a verdade, que é cada lado tendo que fazer alguns compromissos difíceis", afirmou Obama.



Veja também:

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linkLeia íntegra do discurso de Barack Obama no Egito

video Assista ao discurso no YouTube

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O líder norte-americano se encontrou com a chanceler alemã, Angela Merkel, em Dresden, e visitou o campo de concentração de Buchenwald, quando lembrou o Holocausto nazista na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O presidente ressaltou que "os EUA não podem resolver esse problema" no Oriente Médio. Falando às nações árabes, disse que gostaria que elas se comprometessem, caso Israel assumisse compromissos duros, a também fazer algumas "escolhas difíceis" para abrir o comércio e as relações diplomáticas entre os países.



Ele ainda pediu que os palestinos façam mais para garantir a segurança e evitar ataques de militantes contra Israel. Segundo Obama, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, fez progressos na área, "mas não o suficiente". Obama voltou a se dirigir aos israelenses. "Como amigo de Israel, os EUA na minha opinião têm a obrigação de ser honestos com esse amigo sobre o quão importante é chegar a uma solução de dois Estados", afirmou.



Na quinta-feira, Obama pediu em discurso no Cairo um "novo começo" nas relações entre os EUA e o mundo muçulmano. "Ontem foi apenas um discurso e isso não substitui todo o trabalho duro que terá de ser feito", disse. Merkel elogiou o discurso da quinta-feira e ofereceu a ajuda alemã na área diplomática. Obama anunciou que o enviado dos EUA para o Oriente Médio, George Mitchell, partirá para a região na semana que vem. Entre as missões de Mitchell estará a de buscar avanços na relação entre israelenses e palestinos.



VISITA A BUCHENWALD



Obama caminhou pelo antigo campo de extermínio de Buchenwald com alguém muito familiarizado com a história do local: o prêmio Nobel da Paz Elie Wiesel, sobrevivente do Holocausto. Obama convidou Wiesel a se juntar à comitiva para uma visita ao local onde foram mortas 56.000 pessoas, muitas delas judias, incluído o pai de Wiesel.



"A memória deveria juntar as pessoas ao invés de afastá-las", disse Wiesel, que foi ao antigo campo no helicóptero presidencial de Obama. Wiesel e sua família foram deportados da Romênia para Auschwitz, outro campo de extermínio onde sua mãe e sua irmã foram assassinadas. Então ele foi transferido a Buchenwald, onde seu pai morreu três meses antes que o campo fosse libertado em 1945.



A visita também teve significado pessoal para Obama: um tio avô de Obama servia no Exército dos EUA na época e ajudou a libertar um campo próximo, Ohrdruf, dias antes de outras unidades americanas libertarem Buchenwald. Wiesel, Obama e Angela Merkel depositaram rosas brancas no memorial.



TROPAS



Após visitar o campo de concentração, Obama se dirigiu ao hospital Landstuhl, onde estão internados em tratamento vários soldados norte-americanos feridos nas guerras do Afeganistão e do Iraque. Obama condecorou seis soldados com medalhas e a visita durou cerca de duas horas.



No sábado, o presidente norte-americano participará no norte da França das comemorações que marcam o 65º aniversário do Dia D, o desembarque das tropas aliadas na Normandia que acelerou a libertação da Europa e a queda do nazismo.
Vitor mango
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