Reino Unido: Bruxelas avisa que não haverá dinheiro para segunda salvação dos bancos
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Reino Unido: Bruxelas avisa que não haverá dinheiro para segunda salvação dos bancos
Reino Unido: Bruxelas avisa que não haverá dinheiro para segunda salvação dos bancos
30.06.2009 - 19h42
Por AFP, PÚBLICO
A comissária europeia para a área da Concorrência, Neelie Kroes, avisou hoje em Londres que "não haverá mais dinheiro para uma segunda salvação dos bancos", nomeadamente britânicos, e que será necessário reestruturar empresas como o Lloyds e o Royal Bank of Scotland (RBS), largamente nacionalizados.
O Estado detém actualmente 70 por cento do capital do RBS e 43 por cento do Lloyds.
A comissária notou também que o governo britânico avançou sozinho com 1260 milhões de libras (cerca de 1500 milhões de euros) para sustentar os bancos atingidos pela crise financeira, para além dos cerca de 4000 milhões de euros entregues pela Europa. A perda acumulada da banca britânica ascende a 250 mil milhões de libras, depois da queda do Lehman Brothers.
Kroes criticou fortemente os rácios de empréstimo praticados pelo sector, que chegaram a atingir 180 por cento dos montantes em tesouraria no caso do HBOS antes da sua fusão em Janeiro com o Lloyds, antes de ambos criarem o Lloyds Banking Group.
"A reestruturação deve seguir-se à ajuda, os bancos não podem ser sustentados para sempre", acrescentou a comissária, que apelou também a "uma maior transparência e a uma melhor supervisão". "A auto-regulação não funciona", concluiu.
30.06.2009 - 19h42
Por AFP, PÚBLICO
A comissária europeia para a área da Concorrência, Neelie Kroes, avisou hoje em Londres que "não haverá mais dinheiro para uma segunda salvação dos bancos", nomeadamente britânicos, e que será necessário reestruturar empresas como o Lloyds e o Royal Bank of Scotland (RBS), largamente nacionalizados.
O Estado detém actualmente 70 por cento do capital do RBS e 43 por cento do Lloyds.
A comissária notou também que o governo britânico avançou sozinho com 1260 milhões de libras (cerca de 1500 milhões de euros) para sustentar os bancos atingidos pela crise financeira, para além dos cerca de 4000 milhões de euros entregues pela Europa. A perda acumulada da banca britânica ascende a 250 mil milhões de libras, depois da queda do Lehman Brothers.
Kroes criticou fortemente os rácios de empréstimo praticados pelo sector, que chegaram a atingir 180 por cento dos montantes em tesouraria no caso do HBOS antes da sua fusão em Janeiro com o Lloyds, antes de ambos criarem o Lloyds Banking Group.
"A reestruturação deve seguir-se à ajuda, os bancos não podem ser sustentados para sempre", acrescentou a comissária, que apelou também a "uma maior transparência e a uma melhor supervisão". "A auto-regulação não funciona", concluiu.
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