Relatório OMS 2008
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Relatório OMS 2008
Saíu o relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde), sediada em Genebra e que o Alto Comissariado Português traduziu e colocou na Internet. É um extenso trabalho, bem suportado por gráficos, números e outros registos. Dado o seu volume não o publico. Mas deixo o endereço para qualquer eventual consulta.
http://www.acs.min-saude.pt/wp-content/uploads/2009/06/rms08_agoramaisquenunca.pdf
Vale a pena, por exemplo, consultar a pagina 2 e 3 e a 17, que reproduzo parcialmente... e verificar que, dentro das nossas limitações, alcançamos e mantemos niveis de qualidade invejáveis.
Equidade em saúde
A equidade, tanto em saúde, riqueza ou poder, é raramente, se alguma vez, otalmente alcançada.
Algumas sociedades são mais igualitárias do que outras, mas, no geral, o mundo “desigual”.
Os inquéritos sobre valores, no entanto, demonstram claramente que as pessoas se preocupam com estas iniquidades – considerando, uma proporção substancial, que as “desigualdades” são injustas e que podem e devem ser evitadas. Dados que
remontam aos inícios dos anos 80, mostram que as pessoas discordam cada vez mais da forma como o rendimento é distribuído, e acreditam que uma “sociedade justa” deveria tentar corrigir estes desequilíbrios120,121,122,123. Isto dá, agora, aos legisladores, uma menor margem para ignorar as dimensões sociais das suas políticas, do que alguma vez tiveram anteriormente120,124. As pessoas estão, muitas vezes, pouco cientes da amplitude das iniquidades em saúde. A maioria dos cidadãos suecos, por exemplo, não tinha provavelmente a noção de que a diferença, em termos de esperança de vida, entre homens de 20 anos dos grupos socioeconómicos mais elevados e mais baixos era de 3,97 anos em 1997: uma diferença que tinha aumentado em 88% quando comparada com 1980 125. Porém, enquanto que o conhecimento sobre estes temas pode ser parcial, a investigação mostra que as pessoas encaram os
gradientes sociais na saúde como sendo profundamenteinjustos126. A intolerância em relação à iniquidade em saúde e à exclusão de grupos populacionais dos benefícios de saúde e protecção social, espelha ou excede a intolerância à iniquidade dos endimentos. Na maioria das sociedades, existe um amplo consenso de que
toda a gente deveria ser capaz de tomar conta da sua saúde e de receber tratamento quando está doente ou traumatizado – sem ter de ir à falência ou de cair na pobreza127. À medida que as sociedades se tornam mais ricas, o apoio popular para o acesso equitativo aos cuidados de saúde e à protecção social, para ir ao encontro das necessidades básicas de saúde e de apoio social, ganha um terreno cada vez mais
sólido. Inquéritos sociais revelam que, na região da Europa, 93% das populações apoiam uma cobertura de saúde compreensiva117. Nos Estados Unidos, há muito reputado pela sua reluctância em adoptar um sistema de seguro de saúde nacional,
mais de 80% da população é a favor dele115, enquanto que o acesso a cuidados básicos para todos continua a ser um objectivo social amplamente partilhado e intensamente esperado128. As atitudes em países de rendimentos baixos não
são tão bem conhecidas, mas extrapolando das opiniões conhecidas sobre a iniquidade de rendimento, é razoável depreender que uma prosperidade crescente está associada a uma preocupação cada vez maior para com a equidade em saúde – mesmo que o consenso sobre a forma como deveria ser alcançada possa ser tão controverso como
nos países mais ricos.
http://www.acs.min-saude.pt/wp-content/uploads/2009/06/rms08_agoramaisquenunca.pdf
Vale a pena, por exemplo, consultar a pagina 2 e 3 e a 17, que reproduzo parcialmente... e verificar que, dentro das nossas limitações, alcançamos e mantemos niveis de qualidade invejáveis.
Equidade em saúde
A equidade, tanto em saúde, riqueza ou poder, é raramente, se alguma vez, otalmente alcançada.
Algumas sociedades são mais igualitárias do que outras, mas, no geral, o mundo “desigual”.
Os inquéritos sobre valores, no entanto, demonstram claramente que as pessoas se preocupam com estas iniquidades – considerando, uma proporção substancial, que as “desigualdades” são injustas e que podem e devem ser evitadas. Dados que
remontam aos inícios dos anos 80, mostram que as pessoas discordam cada vez mais da forma como o rendimento é distribuído, e acreditam que uma “sociedade justa” deveria tentar corrigir estes desequilíbrios120,121,122,123. Isto dá, agora, aos legisladores, uma menor margem para ignorar as dimensões sociais das suas políticas, do que alguma vez tiveram anteriormente120,124. As pessoas estão, muitas vezes, pouco cientes da amplitude das iniquidades em saúde. A maioria dos cidadãos suecos, por exemplo, não tinha provavelmente a noção de que a diferença, em termos de esperança de vida, entre homens de 20 anos dos grupos socioeconómicos mais elevados e mais baixos era de 3,97 anos em 1997: uma diferença que tinha aumentado em 88% quando comparada com 1980 125. Porém, enquanto que o conhecimento sobre estes temas pode ser parcial, a investigação mostra que as pessoas encaram os
gradientes sociais na saúde como sendo profundamenteinjustos126. A intolerância em relação à iniquidade em saúde e à exclusão de grupos populacionais dos benefícios de saúde e protecção social, espelha ou excede a intolerância à iniquidade dos endimentos. Na maioria das sociedades, existe um amplo consenso de que
toda a gente deveria ser capaz de tomar conta da sua saúde e de receber tratamento quando está doente ou traumatizado – sem ter de ir à falência ou de cair na pobreza127. À medida que as sociedades se tornam mais ricas, o apoio popular para o acesso equitativo aos cuidados de saúde e à protecção social, para ir ao encontro das necessidades básicas de saúde e de apoio social, ganha um terreno cada vez mais
sólido. Inquéritos sociais revelam que, na região da Europa, 93% das populações apoiam uma cobertura de saúde compreensiva117. Nos Estados Unidos, há muito reputado pela sua reluctância em adoptar um sistema de seguro de saúde nacional,
mais de 80% da população é a favor dele115, enquanto que o acesso a cuidados básicos para todos continua a ser um objectivo social amplamente partilhado e intensamente esperado128. As atitudes em países de rendimentos baixos não
são tão bem conhecidas, mas extrapolando das opiniões conhecidas sobre a iniquidade de rendimento, é razoável depreender que uma prosperidade crescente está associada a uma preocupação cada vez maior para com a equidade em saúde – mesmo que o consenso sobre a forma como deveria ser alcançada possa ser tão controverso como
nos países mais ricos.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Relatório OMS 2008
RONALDO ALMEIDA escreveu:propaganda e mentira!!!!
A OMS, como deveria saber, não é uma agência de marketing. Se for ao Google talvez se aperceba disso....
Viriato- Pontos : 16657
Re: Relatório OMS 2008
O.M.S., AQUELA DA ONU? Por favor, acha que somos TOLOS?
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Relatório OMS 2008
RONALDO ALMEIDA escreveu:O.M.S., AQUELA DA ONU? Por favor, acha que somos TOLOS?
Então porque estão lá????
Viriato- Pontos : 16657
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