15 cadáveres em território do cartel 'La Familia'
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15 cadáveres em território do cartel 'La Familia'
Organização domina 90% da região de Michoacán. Desde a detenção de um dos seus líderes, o grupo desencadeou ofensiva contra as autoridades
"La Familia não mata por vingança, não mata mulheres, não mata inocentes, só morre quem deve morrer. Saiba-o toda a gente, isto é justiça divina." A nota foi encontrada junto a cinco cabeças cortadas atiradas para o meio de uma pista de dança, em Outubro de 2006, apresentando aos mexicanos esta macabra família. Actualmente, dominam 90% dos 113 municípios da região de Michoacán, onde foram agora encontrados 15 cadáveres, com sinais de tortura.
Os corpos (entre os quais uma mulher) ainda não foram identificados, mas acredita-se que podem ser de polícias. Segundo a imprensa, as vítimas estavam de mãos e pés atados e apresentavam um tiro na cabeça. Foram encontradas perto de uma auto-estrada. Não é certo que La Familia, liderada por Nazario Moreno González (El Loco), esteja por detrás do crime, mas o cartel desencadeou uma ofensiva sem precedentes contra as autoridades, após a detenção de um dos seus dirigentes - Arnoldo Rueda Medina, ou apenas La Minsa.
Inicialmente, o grupo nasceu para lutar contra o narcotráfico, mas acabou por se aliar brevemente ao cartel do Golfo. Hoje são rivais. La Familia defende a abstinência em relação ao álcool e às drogas - apesar de "exportar" uma substância conhecida por "cristal" ou ice - recrutando muitos membros através das clínicas de desintoxicação que gere na região.
"Ânimo rapazes, nunca tenham medo de nada nem de ninguém, pelo contrário, temos que vencer os obstáculos com valor e decisão, sempre a pensar no êxito porque só os perdedores não o enfrentam", diz uma mensagem interna de El Loco a que a AFP teve acesso. González também escreveu a Bíblia, uma espécie de manual.
O grupo é considerado actualmente um dos mais violentos no México, apesar da maior parte da comunidade internacional concentrar a sua atenção em Ciudad Juárez. Só este ano, já houve mais de mil homicídios relacionados com o tráfico de droga e a guerra pelo controlo das rotas nesta localidade fronteiriça. No ano passado, que já tinha sido o mais violento de sempre na região, este número só foi ultrapassado em Setembro.
Por isso, as organizações de direitos humanos dizem que a estratégia de combate ao narcotráfico empreendida pelo Governo de Felipe Calderón não funciona. De facto, o envio de milhares de militares para as áreas mais problemáticas não parece ter surtido qualquer efeito na resolução do problema.
DN
"La Familia não mata por vingança, não mata mulheres, não mata inocentes, só morre quem deve morrer. Saiba-o toda a gente, isto é justiça divina." A nota foi encontrada junto a cinco cabeças cortadas atiradas para o meio de uma pista de dança, em Outubro de 2006, apresentando aos mexicanos esta macabra família. Actualmente, dominam 90% dos 113 municípios da região de Michoacán, onde foram agora encontrados 15 cadáveres, com sinais de tortura.
Os corpos (entre os quais uma mulher) ainda não foram identificados, mas acredita-se que podem ser de polícias. Segundo a imprensa, as vítimas estavam de mãos e pés atados e apresentavam um tiro na cabeça. Foram encontradas perto de uma auto-estrada. Não é certo que La Familia, liderada por Nazario Moreno González (El Loco), esteja por detrás do crime, mas o cartel desencadeou uma ofensiva sem precedentes contra as autoridades, após a detenção de um dos seus dirigentes - Arnoldo Rueda Medina, ou apenas La Minsa.
Inicialmente, o grupo nasceu para lutar contra o narcotráfico, mas acabou por se aliar brevemente ao cartel do Golfo. Hoje são rivais. La Familia defende a abstinência em relação ao álcool e às drogas - apesar de "exportar" uma substância conhecida por "cristal" ou ice - recrutando muitos membros através das clínicas de desintoxicação que gere na região.
"Ânimo rapazes, nunca tenham medo de nada nem de ninguém, pelo contrário, temos que vencer os obstáculos com valor e decisão, sempre a pensar no êxito porque só os perdedores não o enfrentam", diz uma mensagem interna de El Loco a que a AFP teve acesso. González também escreveu a Bíblia, uma espécie de manual.
O grupo é considerado actualmente um dos mais violentos no México, apesar da maior parte da comunidade internacional concentrar a sua atenção em Ciudad Juárez. Só este ano, já houve mais de mil homicídios relacionados com o tráfico de droga e a guerra pelo controlo das rotas nesta localidade fronteiriça. No ano passado, que já tinha sido o mais violento de sempre na região, este número só foi ultrapassado em Setembro.
Por isso, as organizações de direitos humanos dizem que a estratégia de combate ao narcotráfico empreendida pelo Governo de Felipe Calderón não funciona. De facto, o envio de milhares de militares para as áreas mais problemáticas não parece ter surtido qualquer efeito na resolução do problema.
DN
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