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Washington, Estados Unidos (PANA) - insistem para ...
Washington, Estados Unidos (PANA) - Os Estados Unidos reafirmaram a sua determinação de aplicar sanções contra os dirigentes zimbabweanos depois do veto da China e da Rússia contra um projecto de resolução nesse sentido submetido ao Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas.
O Presidente norte-americano, George Bush, declarou numa conferência de imprensa em Washington não estar satisfeito com "o que ocorreu na semana passada no Conselho de Segurança".
"Estou decepcionado pelo bloqueio da Rússia e da China à resolução que foi proposta como resposta às acções sangrentas e violentas do Presidente zimbabweano, Robert Mugabe, contra os militantes da oposição nas vésperas da segunda volta das eleições presidenciais ocorridas em Junho", sentenciou Bush.
"Creio que o que precisamos hoje é ver se podemos fazer aplicar sanções bilaterais aos dirigentes do Zimbabwe", indicou, revelando que o Departamento do Tesouro americano e o Departamento de Estado "estão a trabalhar em eventuais iniciativas a tomar contra os dirigentes do país (Zimbabwe)".
Sexta-feira passada, a China e a Rússia vetaram um projecto de resolução do Conselho de Segurança da ONU elaborado pelos Estados Unidos e pela Grã Bretanha para aplicar duras sanções contra figuras do Governo do Zimbabwe, nomeadamente, o Presidente Robert Mugabe e os seus principais colaboradores.
Entre essas sanções destacam-se um embargo de armas, o congelamento dos bens financeiros e a proibição de viajar para o exterior a 14 responsáveis governamentais zimbabweanos, incluindo Mugabe, bem como a indicação de um enviado especial da ONU para o Zimbabwe.
A PANA soube de fonte diplomática na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, que o documento em causa teve nove votos a favor (Estados Unidos, Grã Bretanha, França, Bélgica, Itália, Panamá, Costa Rica, Croácia e Burkina Faso), cinco contra (China, Rússia, África do Sul, Líbia e Vietnam) e uma abstenção (Indonésia).
O projecto de resolução contou com o patrocínio da Austrália, da Bélgica, da Croácia, do Canadá, de França, da Itália, da Nova Zelândia e do Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte.
Segundo a mesma fonte, depois do fracasso dos seus intentos, as delegações dos Estados Unidos e da Grã Bretanha ficaram desiludidas e "atiraram-se contra a Rússia e a China, responsabilizando estes países pelo resultado da votação".
A Rússia foi a principal visada pelas intervenções dos representantes americano e britânico, que se declararam "surpresos e preocupados" com a posição russa, alegando que, durante a recente reunião do G-8 (Grupo das oito nações mais industrializadas do mundo), no Japão, o Governo russo "aprovou uma declaração sobre medidas contra o Zimbabwe devido à actual crise política e humanitária" no país.
Já na altura, os proponentes do texto de resolução advertiram que iriam continuar a trabalhar com os demais membros do Conselho de Segurança até atingirem os seus objectivos, "salvo se a situação no terreno mudar".
Entretanto, os países que votaram contra a resolução defenderam-se argumentando que a crise no Zimbabwe "não se enquadra no âmbito das competências do Conselho de Segurança porque a situação não constitui uma ameaça à paz e à segurança na região e no mundo".
Consideraram igualmente que a aplicação de sanções neste momento colocaria em risco as negociações actualmente em curso em Pretória entre o Governo e a oposição zimbabweanos, sob mediação sul-africana.
Tendo como base as recomendações da União Africana (UA) na sua última cimeira de Charm el Cheikh (Egipto), sobre o caso, estes países sublinharam a necessidade de se privilegiar o diálogo entre as partes como via para a solução da situação, apoiando os esforços da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) tendentes a encontrar uma saída pacífica para a crise eleitoral.
O Burkina Faso foi o único pais africano que votou a favor do projecto de resolução, contra todas a previsões, uma vez que o Continente tinha uma posição comum, consubstanciada nos princípios da decisão da recente cimeira da UA, como fez notar na reunião do CS a representação da Missão de Observação da UA nas Nações Unidas.
Há bastante tempo que já não se verificava o exercício do direito de veto pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança.
Nos bastidores da ONU comenta-se que a Rússia, que na semana anterior dera sinais de apoiar a resolução, mudou de atitude, à última hora, depois de ter tentado, sem sucesso, procurar o apoio dos Estados Unidos no caso da Geórgia, onde duas regiões pró-russas, nomeadamente a Abkházia e a Ossétia do Sul, exigem a independência, tendo-se registado, nos últimos dias, episódios de violência.
Existe actualmente uma fricção nas relações entre os Estados Unidos e a Rússia porque a Administração Bush apoia a adesão da Geórgia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), enquanto o Governo russo é acusado por Tbilisi de querer anexar Abkházia e Ossétia do Sul.
A situação está tão tensa que a Geórgia solicitou esta semana uma reunião urgente do Conselho de Segurança para analisar o caso, segundo ainda a mesma fonte.
Outra controvérsia entre os Estados Unidos e a Rússia, acrescentou, prende-se com a intenção norte-americana de instalar um escudo antimíssil na Europa de Leste, junto das fronteiras russas, onde os Estados Unidos planeiam instalar um radar de vigilância na República Checa e baterias antimísseis na Polónia.
O Conselho de Segurança da ONU tem como membros permanentes os Estados Unidos, a Rússia, a China, Franca e a Grã Bretanha. Os membros não-permanentes são, actualmente, a África do Sul, a Líbia, a Croácia, a Costa Rica, a Indonésia, a Itália, a Bélgica, o Panamá, o Burkina Faso e o Vietnam, seu actual presidente.
O Presidente norte-americano, George Bush, declarou numa conferência de imprensa em Washington não estar satisfeito com "o que ocorreu na semana passada no Conselho de Segurança".
"Estou decepcionado pelo bloqueio da Rússia e da China à resolução que foi proposta como resposta às acções sangrentas e violentas do Presidente zimbabweano, Robert Mugabe, contra os militantes da oposição nas vésperas da segunda volta das eleições presidenciais ocorridas em Junho", sentenciou Bush.
"Creio que o que precisamos hoje é ver se podemos fazer aplicar sanções bilaterais aos dirigentes do Zimbabwe", indicou, revelando que o Departamento do Tesouro americano e o Departamento de Estado "estão a trabalhar em eventuais iniciativas a tomar contra os dirigentes do país (Zimbabwe)".
Sexta-feira passada, a China e a Rússia vetaram um projecto de resolução do Conselho de Segurança da ONU elaborado pelos Estados Unidos e pela Grã Bretanha para aplicar duras sanções contra figuras do Governo do Zimbabwe, nomeadamente, o Presidente Robert Mugabe e os seus principais colaboradores.
Entre essas sanções destacam-se um embargo de armas, o congelamento dos bens financeiros e a proibição de viajar para o exterior a 14 responsáveis governamentais zimbabweanos, incluindo Mugabe, bem como a indicação de um enviado especial da ONU para o Zimbabwe.
A PANA soube de fonte diplomática na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, que o documento em causa teve nove votos a favor (Estados Unidos, Grã Bretanha, França, Bélgica, Itália, Panamá, Costa Rica, Croácia e Burkina Faso), cinco contra (China, Rússia, África do Sul, Líbia e Vietnam) e uma abstenção (Indonésia).
O projecto de resolução contou com o patrocínio da Austrália, da Bélgica, da Croácia, do Canadá, de França, da Itália, da Nova Zelândia e do Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte.
Segundo a mesma fonte, depois do fracasso dos seus intentos, as delegações dos Estados Unidos e da Grã Bretanha ficaram desiludidas e "atiraram-se contra a Rússia e a China, responsabilizando estes países pelo resultado da votação".
A Rússia foi a principal visada pelas intervenções dos representantes americano e britânico, que se declararam "surpresos e preocupados" com a posição russa, alegando que, durante a recente reunião do G-8 (Grupo das oito nações mais industrializadas do mundo), no Japão, o Governo russo "aprovou uma declaração sobre medidas contra o Zimbabwe devido à actual crise política e humanitária" no país.
Já na altura, os proponentes do texto de resolução advertiram que iriam continuar a trabalhar com os demais membros do Conselho de Segurança até atingirem os seus objectivos, "salvo se a situação no terreno mudar".
Entretanto, os países que votaram contra a resolução defenderam-se argumentando que a crise no Zimbabwe "não se enquadra no âmbito das competências do Conselho de Segurança porque a situação não constitui uma ameaça à paz e à segurança na região e no mundo".
Consideraram igualmente que a aplicação de sanções neste momento colocaria em risco as negociações actualmente em curso em Pretória entre o Governo e a oposição zimbabweanos, sob mediação sul-africana.
Tendo como base as recomendações da União Africana (UA) na sua última cimeira de Charm el Cheikh (Egipto), sobre o caso, estes países sublinharam a necessidade de se privilegiar o diálogo entre as partes como via para a solução da situação, apoiando os esforços da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) tendentes a encontrar uma saída pacífica para a crise eleitoral.
O Burkina Faso foi o único pais africano que votou a favor do projecto de resolução, contra todas a previsões, uma vez que o Continente tinha uma posição comum, consubstanciada nos princípios da decisão da recente cimeira da UA, como fez notar na reunião do CS a representação da Missão de Observação da UA nas Nações Unidas.
Há bastante tempo que já não se verificava o exercício do direito de veto pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança.
Nos bastidores da ONU comenta-se que a Rússia, que na semana anterior dera sinais de apoiar a resolução, mudou de atitude, à última hora, depois de ter tentado, sem sucesso, procurar o apoio dos Estados Unidos no caso da Geórgia, onde duas regiões pró-russas, nomeadamente a Abkházia e a Ossétia do Sul, exigem a independência, tendo-se registado, nos últimos dias, episódios de violência.
Existe actualmente uma fricção nas relações entre os Estados Unidos e a Rússia porque a Administração Bush apoia a adesão da Geórgia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), enquanto o Governo russo é acusado por Tbilisi de querer anexar Abkházia e Ossétia do Sul.
A situação está tão tensa que a Geórgia solicitou esta semana uma reunião urgente do Conselho de Segurança para analisar o caso, segundo ainda a mesma fonte.
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O Conselho de Segurança da ONU tem como membros permanentes os Estados Unidos, a Rússia, a China, Franca e a Grã Bretanha. Os membros não-permanentes são, actualmente, a África do Sul, a Líbia, a Croácia, a Costa Rica, a Indonésia, a Itália, a Bélgica, o Panamá, o Burkina Faso e o Vietnam, seu actual presidente.
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ONU? Esta na hora dos USA, sairem daquela desgraca antidemocratica!!!Para que serve? Porque os AMERICANOS pagam 1 000 milhoes/ano?
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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