Estados Unidos preparam campanha no Oriente Médio
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Estados Unidos preparam campanha no Oriente Médio
Estados Unidos preparam campanha no Oriente Médio
Folha de S.Paulo
A Casa Branca iniciará nas próximas semanas uma campanha de relações públicas em Israel e nos países árabes para explicar novamente as propostas do presidente Barack Obama para a região. O objetivo é superar as resistências contra o acordo de paz entre Israel, palestinos e o mundo árabe.
Obama deverá conceder entrevistas a TVs israelenses e árabes. A opinião pública em Israel já era marcada pelo ceticismo em relação a Obama, mas piorou depois que os Estados Unidos passaram a pressionar pelo fim da construção de assentamentos judaicos na Cisjordânia.
A intenção dos EUA é chegar a um acordo para que a construção de assentamentos na Cisjordânia seja congelada por seis meses.
Em entrevista ao "New York Times", George Mitchell, enviado especial dos EUA ao Oriente Médio, afirmou porém que é um erro reduzir a questão aos assentamentos. "Nós estamos pedindo colaboração a todo mundo", disse.
Os EUA estariam também pedindo a abertura de escritórios comerciais de países árabes em Tel Aviv e a concessão de entrevistas dos líderes destes países para jornalistas israelenses. Outro gesto seria permitir que a companhia aérea israelense El Al voasse sobre países árabes para cortar caminho em direção à Ásia oriental.
Mitchell afirma que outra percepção equivocada da opinião pública é a ideia de que os árabes não estão dispostos a aceitar o pedido de Obama a respeito de uma maior normalidade nas relações com Israel.
O chanceler da Arábia Saudita, príncipe Saud al Fasal, afirmou após encontro com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que a aproximação passo a passo não conseguirá trazer paz para a região.
Apesar disso, Mitchell afirmou que nas reuniões fechadas o tom das conversas foi diferente e que existem diversas respostas positivas partindo de países como Bahrein e Egito. Na semana passada, Mitchell voltou de sua quinta viagem à região, na qual passou por Israel, Egito e Síria.
Analistas afirmam que os EUA precisarão de uma diplomacia mais agressiva para obter resultados. Obama ainda não visitou Israel como presidente e, na avaliação de alguns, ainda não apresentou de forma eficaz sua estratégia.
Folha de S.Paulo
A Casa Branca iniciará nas próximas semanas uma campanha de relações públicas em Israel e nos países árabes para explicar novamente as propostas do presidente Barack Obama para a região. O objetivo é superar as resistências contra o acordo de paz entre Israel, palestinos e o mundo árabe.
Obama deverá conceder entrevistas a TVs israelenses e árabes. A opinião pública em Israel já era marcada pelo ceticismo em relação a Obama, mas piorou depois que os Estados Unidos passaram a pressionar pelo fim da construção de assentamentos judaicos na Cisjordânia.
A intenção dos EUA é chegar a um acordo para que a construção de assentamentos na Cisjordânia seja congelada por seis meses.
Em entrevista ao "New York Times", George Mitchell, enviado especial dos EUA ao Oriente Médio, afirmou porém que é um erro reduzir a questão aos assentamentos. "Nós estamos pedindo colaboração a todo mundo", disse.
Os EUA estariam também pedindo a abertura de escritórios comerciais de países árabes em Tel Aviv e a concessão de entrevistas dos líderes destes países para jornalistas israelenses. Outro gesto seria permitir que a companhia aérea israelense El Al voasse sobre países árabes para cortar caminho em direção à Ásia oriental.
Mitchell afirma que outra percepção equivocada da opinião pública é a ideia de que os árabes não estão dispostos a aceitar o pedido de Obama a respeito de uma maior normalidade nas relações com Israel.
O chanceler da Arábia Saudita, príncipe Saud al Fasal, afirmou após encontro com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que a aproximação passo a passo não conseguirá trazer paz para a região.
Apesar disso, Mitchell afirmou que nas reuniões fechadas o tom das conversas foi diferente e que existem diversas respostas positivas partindo de países como Bahrein e Egito. Na semana passada, Mitchell voltou de sua quinta viagem à região, na qual passou por Israel, Egito e Síria.
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Analistas afirmam que os EUA precisarão de uma diplomacia mais agressiva para obter resultados. Obama ainda não visitou Israel como presidente e, na avaliação de alguns, ainda não apresentou de forma eficaz sua estratégia.
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