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Os professores

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Mensagem por Joao Ruiz Seg Ago 24, 2009 5:15 pm

Fenprof: números "não correspondem" a melhorias

por Lusa

Os professores Ng1182610

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considera positiva a diminuição da taxa de insucesso escolar nos ensinos secundário e básico, hoje anunciada pelo Governo, mas considera que tal não corresponde a melhorias na aprendizagem.

"É positivo que haja uma diminuição dos números de insucesso. Era desejável que não houvesse insucesso pelo menos ao nível do básico, mas oxalá estes números correspondessem de facto a melhorias efectivas nas aprendizagens dos alunos, o que do nosso ponto de vista não acontece", disse à Lusa Manuela Mendonça, dirigente da Fenprof.

Dados avançados hoje pelo Ministério da Educação mostram que a taxa de reprovação no ensino secundário no último ano lectivo situou-se em 18 por cento, menos quatro pontos percentuais do que os 22 por cento registados em 2007/2008, enquanto que no ensino básico foi de 7,7 por cento, menos 0,6 pontos percentuais do que ano lectivo anterior.

Para Manuela Mendonça, "mais importante que um discurso laudatório sobre os avanços que se conseguiram é ter consciência do muito que falta fazer, do investimento que é preciso fazer na escola pública para que todos alunos tenham o sucesso educativo a que têm direito".

A dirigente referiu ainda que os "professores sempre se preocuparam e sempre trabalharam para o sucesso dos seus alunos apesar das deficientes condições com que muitas vezes trabalham e apesar da forma como são tratados e desconsiderados pelos responsáveis do Ministério da Educação".

"Nos últimos anos só a consciência ética e profissional dos professores permitiu que o sucesso dos alunos continuasse a ser a sua principal preocupação", referiu.

Manuela Mendonça atribui ainda a diminuição das taxas de reprovação ao aumento do número de alunos a frequentar os cursos profissionais no ensino secundário, sem necessidade de realizar os exames do 12º ano.

O mesmo se passa no ensino básico, com os cursos de educação e formação, que dispensam os exames do 9º ano, nomeadamente para quem não quer continuar os estudos, adiantou.

DN

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Última edição por João Ruiz em Sáb Out 17, 2009 4:41 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Terminator Seg Ago 24, 2009 7:03 pm

João Ruiz escreveu:[


Manuela Mendonça atribui ainda a diminuição das taxas de reprovação ao aumento do número de alunos a frequentar os cursos profissionais no ensino secundário, sem necessidade de realizar os exames do 12º ano.

O mesmo se passa no ensino básico, com os cursos de educação e formação, que dispensam os exames do 9º ano, nomeadamente para quem não quer continuar os estudos, adiantou.


explikem-me isto por favor muito devagar, porque nao percebi NEM UM BOCADINHO. uma taxa eh por definiçao um valor percentual. em cada 100 ha x de kker coisa.

se o nr de alunos diminui, se ha alunos k vao nao sei para onde, NAO PODEM CONTAR para calcular a taxa. a taxa soh pode ser calculada com base nos alunos k nao vao para cursos profissionais, nem para lado nenhum.

o k eh k esta senhora esta a kerer dizer?? K ESTAO A CONTABILIZAR MAL?? entao se a taxa diminuiu porque os dados estao FALSEADOS, ker dizer k se os dados estivessem correctos, a taxa de reprovaçao tinha aumentado!!!

e nos andamos aki todos a passar por parvos e a engolir numeros falsos, eh??

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Set 02, 2009 9:04 am

Ministra reconhece falhas de comunicação com professores

por Lusa
Hoje

Os professores Ng1186523

A ministra da Educação admitiu hoje que existiram problemas de comunicação entre Governo e professores nos últimos quatro anos, como considerou José Sócrates terça-feira, mas garantiu que não viu nas declarações do primeiro-ministro uma crítica ao seu trabalho.

Em declarações aos jornalistas na Escola Secundária de Albufeira, onde hoje fez o balanço da aplicação do Plano Tecnológico da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues acrescentou que, pessoalmente, aprendeu "muito" com o processo da reforma da carreira docente e de negociação com os sindicatos dos professores.

Segundo a ministra, e apesar dos problemas de comunicação que houve entre Governo e professores, a sua preocupação sempre foi prosseguir com a reforma do sector.

O secretário-geral do PS e primeiro-ministro afirmou terça-feira à noite, em entrevista à RTP, que, se voltar a formar Governo, tudo fará para restaurar uma relação "delicada" e "atenta" com os professores, reconhecendo falhas na forma como lidou com este sector.

Sobre as razões do mau relacionamento entre executivo e docentes, Sócrates admitiu que, da parte do Governo, "talvez não tivesse havido suficiente delicadeza no tratamento com os professores".

"Porventura falhámos aí nessa forma de nos explicarmos. Deixar criar a ideia de que nós fizemos isso contra os professores é tão infantil, nunca esteve no nosso espírito. Se isso aconteceu, farei tudo o que estiver ao meu alcance para corrigir isso", disse.

Ainda neste capítulo da relação entre professores e Governo, Sócrates admitiu que a sua personalidade tenha contribuído, igualmente, para o ambiente de crispação.

"Não posso pôr isso de parte, mas não gostaria que isso acontecesse. Estou muito disponível para restaurar uma relação delicada e atenta a todos os problemas dos professores", frisou.

No entanto, segundo Sócrates, "os professores também têm de olhar para o que o Governo fez".

"Todas as medidas que tomámos foi em benefício do sistema público de ensino", disse, dando como exemplos o executivo ter colocado professores por quatro anos, investido na requalificação das escolas secundárias e encerrado escolas com menos de dez alunos.


CCM/PMF.
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Mensagem por JOHN ROBERTS Qua Set 02, 2009 9:49 am

Agora que se aproximam as ELEICOES a MINISTRA quer passar um paninho quente. TADINHA! Pensam que o POVO, os PROF. sao idiotas?
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Os professores Empty Estatísticas ignoram 125 mil desempregados

Mensagem por Joao Ruiz Qua Set 02, 2009 10:03 am

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Estatísticas ignoram 125 mil desempregados

Hoje

Os professores Ng1186432

A contabilidade oficial do desemprego pode estar a distorcer a realidade ignorando pelo menos 125 mil desempregados, segundo avança hoje o Correio da Manhã, baixando artificialmente a taxa de 11,2 para os 9,1% oficiais.

Conforme explica o jornal, o economista Eugénio Rosa terá feito contas que mostram que tanto o número de desempregados divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) como os contabilizados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) não incluem a totalidade das pessoas sem trabalho.

Assim, o número de desempregados pode chegar aos 635,2 mil, representando 11,2% da população activa, números que estão muito acima dos 9,1% estimados pelo INE para o segundo trimestre.

Segundo o Correio da Manhã, o problema estará na forma como é feita a contabilidade. O INE considera empregado quem tenha trabalhado pelo menos uma hora e recebido remuneração por isso e exclui aqueles que não tenham procurado trabalho, pago ou não, nas três semanas que antecederam os inquéritos.

No IEFP só são contabilizadas as inscrições nos centros de emprego. Neste caso, adianta o jornal, o economista Eugénio Rosa acredita que o Instituto terá apagado dos seus ficheiros os nomes de cerca de 303,6 mil pessoas.

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Os professores Empty Movimentos de professores convocam protesto para 19 de Setembro

Mensagem por Joao Ruiz Seg Set 07, 2009 6:52 am

Movimentos de professores convocam protesto para 19 de Setembro

Hoje às 12:56

Os professores Ng1188563

Os movimentos independentes de professores realizam no dia 19 de Setembro uma manifestação para protestar contra as «políticas desastrosas» da educação dos últimos quatros anos e para exigirem «uma urgente e necessária mudança».

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1355074

- Ricardo Silva, da APEDE, revela os motivos do protesto

Os movimentos independentes dos professores prometem um protesto marcado pela originalidade, mas e para não estragar o efeito não revelam o que vão fazer em concreto no dia 19 de Setembro.

É nessa data que vão deslocar-se a três lugares distintos: à Assembleia da República, ao Ministério da Educação e ao Palácio de Belém.

O protesto vai realizar-se em plena campanha eleitoral, mas Ricardo Silva, da Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino (APEDE), uma das promotoras do protesto sublinhou à TSF, que a contestação não passará por um apelo ao chumbo nas urnas do Governo e do PS.

«Não vamos apelar ao voto, mas é evidente que não esquecemos quem nos maltratou e desenvolveu um conjunto de políticas bastante negativas para a escola pública. Isso não pode ser esquecido», explicou o responsável.

«Vamos a Belém porque temos uma mensagem para o senhor Presidente da República», avançou.

O Palácio de Belém será um dos sítios de romagem no próximo dia 19, a data escolhida pelos movimentos independentes dos professores para exigirem que sejam concretizadas as mudanças que constam do «compromisso da educação», subscrito por todos os partidos com assento parlamentar, à excepção do PS, acrescentou.

A revisão do estatuto da carreira do docente, sistema de avaliação dos professores e modelo de gestão escolar são alguns dos aspectos que constam do «compromisso da educação».

TSF

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Mensagem por Joao Ruiz Seg Set 07, 2009 6:54 am

«Não vamos apelar ao voto, mas é evidente que não esquecemos quem nos maltratou e desenvolveu um conjunto de políticas bastante negativas para a escola pública. Isso não pode ser esquecido», explicou o responsável.

Não! Que ideia! Apenas dar-lhe a mesm a volta!

Convocaram a manif para esta data, sem o fito das eleições! Mas que professores tão espertinhos (inteligência é outra coisa), a quererem passar-nos um atestado de estupidez!

E é esta a qualidade dos responsáveis pelos homens e mulheres de amanhã!

Querem ser avaliados, não vão apelar ao voto...

Corja de mentirosos! Ao menos, assumam-se!

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Última edição por João Ruiz em Seg Set 07, 2009 3:47 pm, editado 1 vez(es)
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Os professores Empty Ministra garante que houve diminuição do desemprego dos professores

Mensagem por Joao Ruiz Seg Set 07, 2009 10:10 am

Ministra garante que houve diminuição do desemprego dos professores

Hoje às 14:08

Os professores Ng1188590

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, garantiu, esta segunda-feira, que a actual legislatura correspondeu a uma diminuição do desemprego e a uma qualificação do emprego dos professores.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1355112

- Ministra Maria de Lurdes Rodrigues garante que houve diminuição do desemprego dos professores

A ministra Maria de Lurdes Rodrigues assegurou também que o concurso de professores deste ano foi «o maior de sempre», o que contraria as razões que levaram a Fenprof a agendar para hoje acções de sensibilização, para denunciar o desemprego e a precariedade laboral que afecta a classe docente.

«Durante esta legislatura houve uma diminuição do desemprego de diplomados na área da Educação, isso é comprovado pelos dados do Instituto de Emprego. Foi, também, a maior diminuição de sempre e o maior crescimento do emprego qualificado na área do ensino», defendeu a ministra, no final de uma cerimónia de assinatura de contratos para alargamento da rede pré-escolar.

A ministra Maria de Lurdes Rodrigues considerou, por isso, que «aquilo que a Fenprof fala, de desemprego dos professores, não pode confirmar».

Os dados do Instituto de Emprego revelam, diz a ministra, «que há um pico de inscrição de professores não colocados no início de Setembro, mas que é imediatamente absorvido no mês a seguir pelas actividades de enriquecimento curricular e actividades dos centros novas oportunidades».

Quanto ao concurso nacional de professores deste ano, a ministra diz que foi o concurso da estabilidade.

«Tivemos, finalmente, um concurso que colocou professores por quatro anos. Concretiza-se, assim, o princípio da estabilidade, tão desejado pelos professores, sindicados, famílias e escolas», afirmou.

Para além disso, o concurso «respondeu a tempo e horas às necessidades que as escolas colocaram, sejam necessidades de quadro, sejam necessidades supervenientes», acrescenta a ministra.

Maria de Lurdes Rodrigues observa, ainda, que este «foi o maior concurso de sempre, porque abriram vagas em número muito superior ao habitual».

TSF

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Mensagem por Terminator Seg Set 07, 2009 3:21 pm

João Ruiz escreveu:

O protesto vai realizar-se em plena campanha eleitoral, mas Ricardo Silva, da Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino (APEDE), uma das promotoras do protesto sublinhou à TSF, que a contestação não passará por um apelo ao chumbo nas urnas do Governo e do PS.



um total disparate. um protesto em plena campanha eleitoral, contra o governo, eh claro k eh campanha eleitoral. totalmente inoportuna!

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Set 08, 2009 4:14 am

Professores voltam à escola sem avaliação

por RITA CARVALHO
Hoje

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Arranque oficial começa amanhã. Mas a instabilidade na classe continuará, alertam os docentes, pois começará um novo ano sem ser conhecido o resultado da avaliação do ano passado. E com eleições pelo meio.

A maioria dos professores vai arrancar hoje com o novo ano lectivo sem saber o resultado da sua avaliação de desempenho do ano que terminou em Junho. Apesar de este ter sido o principal foco de instabilidade no sector, que levou milhares de docentes às ruas, em muitas escolas a avaliação está em stand by, e à espera do novo Governo, denunciou ontem a Fenprof.

Alguns professores aguardam também a publicação da nota para avançarem com a sua contestação em tribunal, considerando que o processo não foi justo nem equilibrado. Até haver novas decisões políticas, e já com o novo ano lectivo em curso, prosseguirão os protestos. No dia 19, os professores voltarão à rua em manifestação.

"A avaliação da grande maioria dos professores não está concluída", garantiu ao DN Mário Nogueira, da Fenprof, pois o período avaliativo só termina em Dezembro e o prazo definido pelas escolas ainda não acabou. "Nalgumas escolas, onde os presidentes do conselho executivo ameaçaram não avaliar os professores que não entregaram os objectivos individuais, o processo está agora parado, aguardando o resultado das eleições e as decisões do próximo Governo", disse o secretário-geral da Fenprof. A expectativa é ainda maior tendo em conta que o PSD já avisou que, se for Governo, suspenderá de imediato a avaliação.

Mário Nogueira lembra ainda que há casos caricatos onde a eleição do novo director trouxe para a direcção das escolas docentes que eles próprios também se recusaram a colaborar na avaliação.

Mas os problemas e a contestação às notas ainda estão para vir, considera Paulo Guinote, autor do blogue Educação do Meu Umbigo. "Vamos entrar num novo ciclo avaliativo sem os efeitos do anterior serem conhecidos. E com eleições pelo meio, a expectativa é enorme."

O professor afirmou ainda que os docentes, cuja avaliação for recusada, avançarão para tribunal, individualmente ou com apoio jurídico sindical. E dá o seu exemplo: não entregou objectivos nem ficha de auto-avaliação, mas ainda desconhece os efeitos dessa acção.

DN

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Set 19, 2009 2:43 pm

Professores independentes "não querem o PS de Sócrates"

por Lusa
Hoje

Os professores Ng1193521

Dezenas de professores vestiram-se hoje de negro numa iniciativa de rua em Lisboa para contestar a política educativa do governo e dizer que "não querem o PS de Sócrates".

"Queremos mostrar que a política educativa deste governo foi ruinosa", disse Octávio Gonçalves, do Movimento Promova, um dos três movimentos independentes de professores.

O Movimento Mobilização e Unidade dos Professores (MUP) e o Movimento APEDE são as outras duas organizações que agendaram este protesto.

Vestidos de negro, os docentes concentraram-se em três locais de Lisboa que consideram emblemáticos das mensagens que pretendem transmitir - Ministério da Educação, Palácio de Belém e Assembleia da República - tendo-se depois reunido num único local para realizar um minuto de silêncio.

Em relação ao Presidente da República, os professores pretendem mostrar o seu "claro descontentamento" com a forma como Cavaco Silva tem conduzido a sua intervenção no campo da educação.

Já no que respeita ao Ministério da Educação a mensagem foi destinada à ministra Maria de Lurdes Rodrigues e aos secretários de Estado Valter Lemos e Jorge Pedreira, mas também ao primeiro-ministro, José Sócrates.

A Assembleia da República, terceiro ponto de concentração, foi o local escolhido para no final todos se concentrarem e realizarem um minuto de silêncio de "repúdio das políticas educativas do governo de José Sócrates".

O Parlamento, segundo Octávio Gonçalves, representa a expectativa e um compromisso em relação ao futuro da educação em Portugal.

Uma iniciativa deste género a uma semana das eleições, explicou, é intencional e pretende mostrar o que pensam os professores do actual governo.

Para Octávio Gonçalves, o verdadeiro protesto dos professores vai ser no dia 27 de Setembro, dia das eleições legislativas.

"Não haja ilusões, a maioria dos professores não vai votar no PS de Sócrates", disse.

Esta intenção referida pelo dirigente do Promova era aliás uma das palavras escritas nas t-shirts negras que os docentes vestiram para participar na iniciativa.

"Adeus Milu, os professores não querem o PS de Sócrates" ou "Estou de Luto pela Educação" foram as frases escolhidas para as t-shirts negras.

Maria Cecília, professora de filosofia há mais de 20 anos, optou por trazer um cartaz pendurado no pescoço que assegura representar exactamente o que sente: "Calaram a Manuela Moura Guedes mas não calam os professores".

"É isto mesmo que penso. Este governo tentou e fez tudo contra os professores. Em mais de vinte anos de profissão nunca vivi momentos tão maus como este", adiantou.

Questionada sobre se a mudança de ministro que tutela a pasta da educação seria uma solução Maria Cecília respondeu: "Não quero nem esta ministra nem este governo".

Ricardo Silva, coordenador da APEDE (outro dos movimentos), considera que a conflitualidade gerada nas escolas pela avaliação de desempenho e a divisão da carreira em duas categorias hierarquizadas, o fim da gestão democrática nos estabelecimentos de ensino, a precariedade e a "febre" do Governo com a melhoria das estatísticas, são matéria suficiente para considerar que "a legislatura não trouxe nada de bom ao sector".

Após o minuto de silêncio, os cerca de 300 professores concentrados junto ao edifício da Assembleia da República gritaram que "os professores não esquecem" e que "não existe perdão para quem destrói a educação".

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