Assim se fala ..... nos Açores !!!!!!

O presidente do Governo Regional dos Açores utilizou uma das mais velhas estratégias em Democracia , a vitimização, para tentar camuflar a “trágico-comédia” em que se transformou o transporte marítimo de passageiros e viaturas inter-ilhas.

Carlos César descobriu na oposição e na comunicação social “que lhe é afecta” (?) uma espécie de hipersensibilidade para a actividade da Atlânticoline, a empresa pública que assegura esse serviço.

O presidente do Governo Regional dos Açores esquece que faz parte, tanto do papel da oposição como dos órgãos de comunicação social, o direito à crítica, à investigação e a estarem vigilantes em Democracia, até porque está em causa uma empresa pública que presta um serviço único - sem concorrentes - e que utiliza o dinheiro do todos nós.

Tenta esquecer que depois de ter passado um atestado de incompetência aos privados, chamando a si a operação, o Governo Regional, através da Atlânticoline, acabou por repetir os mesmos erros, conseguindo, inclusivamente, algo inaudito com a encomenda falhada de dois novos navios aos Estaleiros de Viana do Castelo.

Vem agora o presidente do Governo Regional dos Açores tentar explicar aquilo que pura e simplesmente já não tem explicação e transformar a operação da Atlânticoline num sucesso quando a mesma representa falhanços consecutivos a todos os níveis que nem o número de passageiros transportados pode fazer esquecer.

Acresce que nos anos de governação socialista só se detecta ineficácia equiparada ao transporte marítimo de passageiros no processo de reconstrução do Pico e Faial.

Na altura, recorde-se, Carlos César pediu desculpa às populações atingidas pelo sismo, ainda que em véspera de eleições...

Desta feita, tenta desviar as atenções apontando o dedo à oposição e à comunicação social.

Naquilo que à comunicação social concerne, pelo menos aquela que está à altura desse título, pode estar descansado Sr. Presidente, que permanecerá atenta e vigilante à actividade das autarquias, empresas públicas e governo regional e dispensará conselhos ou lições de moral sobre aquilo que constitui ou não notícia.

O superior interesse dos açorianos e dos Açores assim o exigem.

O Comando Regional da PSP dos Açores lançou uma campanha de solidariedade para ajudar a família do subchefe Duarte Furtado, que prestava serviço na brigada de Investigação Criminal da esquadra de Vila Franca do Campo, tendo sido vítima de doença súbita, em Dezembro de 2008, estando em estado de coma irreversível.

O subchefe Furtado, casado e com uma filha de quatro anos, já esteve a fazer tratamento numa unidade hospitalar em Lisboa, onde a família gastou elevadas verbas com a deslocação e internamento, tendo regressado para o Centro de Saúde de Vila Franca do Campo, onde esteve em recuperação e observação, mas devido à necessidade de procedimento de obras naquele espaço, a família necessitou de o transferir para outra unidade de saúde, tendo optado pela Clínica do Bom Jesus, em Ponta Delgada.

O internamento do agente policial acarreta elevados custos para a família, que viu os rendimentos reduzidos e as despesas aumentarem, motivando o lançamento desta campanha de recolha de fundos com o objectivo de "ajudar a família do subchefe Furtado, que até há pouco tempo combatia o crime, e cuja ausência se faz sentir, todos os dias", refere o comunicado da PSP.



A polícia indica que os depósitos também podem ser efectuados, directamente, em qualquer esquadra da PSP, nos Açores. A campanha vai decorrer até 26 de Outubro.