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Campanha antimarquises arranca em Setembro

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Mensagem por BUFFA General Aladeen Sex Ago 28, 2009 2:24 pm

Gestor lança iniciativa particular destinada a sensibilizar população

Campanha antimarquises arranca em Setembro


As marquises nas fachadas dos prédios são um dos alvos de uma campanha que arranca no mês que vem para sensibilizar a população para os aspectos estéticos do fenómeno. As caixas de ar condicionado e os estendais também vão estar na berlinda nesta iniciativa, que, apesar de ter o apoio do Ministério do Ambiente, partiu de um gestor privado.

Aos 56 anos, Luís Mesquita Dias, que é presidente do conselho de administração da Unilever-Jerónimo Martins, decidiu que era altura de chamar a atenção dos portugueses para um fenómeno que diz nunca ter visto em parte nenhuma da Europa desenvolvida senão aqui - apesar de ter morado vários anos em Barcelona e Bruxelas e também em Banguecoque: "Choca-me ver o meu país degradar-se. Estamos a hipotecar a nossa paisagem urbana". Depois de, há 12 anos, ter tentado - sem sucesso - sensibilizar todas as câmaras municipais e várias outras entidades para a necessidade de pôr cobro àquilo que designa por "desordem urbanística", resolveu agir.

Um spot televisivo, outro radiofónico e cartazes nas ruas de Lisboa são as armas de que se muniu para desafiar a "impunidade com que se intervém nas fachadas dos prédios" e "a falta de controlo das entidades" responsáveis pela fiscalização.

Com apenas 30 segundos, o spot televisivo mostra algumas marquises dos milhares delas que têm sido fechadas clandestinamente, aparelhos de ar condicionado colocados de forma indiscriminada e estendais "com cuecas que teimam em pingar", como diz a voz off do vídeo. "A cidade que temos é a cidade que fazemos", lê-se no final.

Casado e com dois filhos, Luís Mesquita Dias está ciente das reacções negativas que esta campanha - à qual se associaram parceiros não só institucionais como também privados, que pagaram os custos das suas diferentes vertentes - vai desencadear. As famílias com muitos filhos vão dizer que não têm outra alternativa senão pôr uma das crianças a dormir na marquise, antevê. "Mas não há famílias nos países onde o fenómeno nunca atingiu proporções semelhantes às portuguesas?", questiona.

Realista, o gestor sabe que é impossível arrancar as centenas de milhares de marquises clandestinas espalhadas pelo país. Por isso, apresenta uma solução: a colocação de estores brancos nestas excrecências acrescentadas às varandas. Todos iguais, de forma a uniformizar as fachadas.

O bastonário dos arquitectos, João Rodeia, ignorava a campanha que aí vem. Mas congratula-se por um particular ter resolvido chamar a atenção para o problema. "Não conheço outro país europeu em que isto aconteça", confirma. "Em Espanha as varandas têm toldos e as pessoas usufruem delas sempre que o bom tempo o permite". Então o que se passa em Portugal? "É uma questão de educação cívica", responde o bastonário. "E cada varanda tem um sistema de fecho diferente, o que desfigura ainda mais os edifícios". "Compreendo a necessidade de espaço das pessoas, mas todos têm o direito a que as cidades não fiquem desfiguradas", acrescenta, referindo os anos e anos de permissividade das autoridades. "O que é mais angustiante é que a maioria das pessoas habituou-se a estes fenómenos e não os acha estranhos". Embora arranque em Lisboa, a campanha deverá estender-se ao Porto e eventualmente a outras cidades.


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........ por momentos pensei ke esta notícia tivesse alguma relação com a marquise da casa de Cavaco Silva ...

..como anda tudo doido ..... Laughing Laughing Laughing
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Campanha antimarquises arranca em Setembro Empty Re: Campanha antimarquises arranca em Setembro

Mensagem por BUFFA General Aladeen Sex Ago 28, 2009 2:31 pm

.... afinal sempre descobri uma história com a marquise de Cavaco Silva. Eu sabia ke havia qualquer coisa com a marquise da travessa do Possolo.... Laughing Laughing Laughing



Escândalos da democracia: Fuga aos Impostos

As obras na marquise de Cavaco Silva

Publicado em 27 de Agosto de 2009

A remodelação da casa de Cavaco Silva e as suspeitas de fraude fiscal. Tudo arquivado

Em 1993, o casal Cavaco Silva inicia as obras de remodelação no seu apartamento na Travessa do Possolo, em Lisboa. A história ganha dimensão quando, em Agosto de 1994, o jornal "Expresso" recebe uma denúncia sobre suspeitas de fraude fiscal da empresa que executa as obras na casa do primeiro-ministro: a Soprocil - Sociedade de Projectos e Construções Civis, SA, sediada em Tavira. A empresa teria realizado trabalhos a mais sem emitir a respectiva factura, fugindo ao pagamento do IVA.

O "Expresso" questiona os subempreiteiros e Cavaco Silva sobre o valor das obras. Sem responder, Cavaco Silva envia uma carta ao director do jornal queixando-se do inquérito. E identifica um jornalista que se teria feito passar por agente da Polícia Judiciária. A resposta oficial às perguntas do "Expresso" surge dias mais tarde, assinada pelo assessor de imprensa Fernando Lima, que escreve em nome de Maria Cavaco Silva. O pedido de informação era negado porque Maria Cavaco Silva "também nunca perguntou a nenhum jornalista quanto é que gastou na última reparação do seu automóvel ou na última vez que foi ao alfaiate."

A investigação não é publicada por falta de elementos. A 5 de Janeiro de 1995, Cavaco Silva envia uma carta ao presidente da Assembleia da República, Barbosa de Melo, com a correspondência trocada com o "Expresso" em anexo. Para "suscitar uma reflexão por parte dos representantes do povo sobre a dimensão e amplitude da esfera da privacidade dos familiares de agentes políticos."

A 6 de Janeiro entra na Procuradoria--Geral da República uma queixa apresentada pela contabilista Soprocil, referindo as ilegalidades. No dia seguinte, o "Expresso" publica toda a investigação. e o Ministério Público abre um inquérito.

A contabilista, Maria Lurdes Machado, alega ter recebido uma chamada do arquitecto responsável pela obra, Olavo Dias, informando que os administradores da empresa tinham decidido "fazer uma atenção" ao cliente e não cobrar IVA nos trabalhos a mais. A empresa não emitira a respectiva factura - 300 contos (1500 euros) - e lançara, em outras obras, parte dos valores do material usado na Travessa do Possolo. O casal Cavaco Silva era alegadamente cúmplice por pagar as obras sem factura.

A queixa da contabilista é arquivada em Março de 1995, três meses depois de aberto o inquérito após a empresa pagar o IVA em falta. O casal Cavaco Silva nunca é ouvido porque se considera "desnecessário recolher o depoimento". E porque, sendo "os consumidores finais dos trabalhos", não tinham "qualquer obrigação de exigir factura". A conversa telefónica entre a contabilista e o arquitecto fica por provar. Maria Cavaco Silva escreve ao "Expresso": "Sobre as despesas que paguei, incidiu IVA até ao último tostão." O caso ficou conhecido como "a marquise de Cavaco".

Mas teve outro desfecho: o jornalista referido na correspondência com o "Expresso" processou Cavaco Silva por difamação. O tribunal de primeira instância arquivou a queixa alegando que, mercê de uma confusão entre o Código Penal e do Processo Penal, o prazo prescrevera. O Tribunal da Relação de Lisboa delibera no mesmo sentido.

Meses antes da sentença, os mesmos juízes assumiram outra decisão sobre uma matéria semelhante à do processo Cavaco Silva. E essa sentença foi em sentido oposto à do caso de Cavaco Silva. O colectivo de juízes afirmou ter mudado de opinião. O Supremo Tribunal confirmou esta sentença e criou jurisprudência que permitiu arquivar mega investigações da Polícia Judiciária como a do Fundo Social Europeu.



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Mensagem por Terminator Sex Ago 28, 2009 4:12 pm

BUFFA escreveu:Gestor lança iniciativa particular destinada a sensibilizar população


isto seria uma medida importantissima, que se impunha fosse tomada firmemente por todas as camaras municipais.
estou totalmente de acordo. nao ha nada pior numa cidade portuguesa, k a roupa a secar, e as marquises. sobretudo as marquises em aluninio anodizado ah cor natural. ha sempre soluçoes k se enkuadram na fachada dos predios. alias, salvo erro, kuando foi da reconstruçao da nova aldeia da luz, as caixilharias de aluminio anodizado ah cor natural foram proibidas, o k significa k jah ha kem esteja sencibilizado para o assunto.

a proposito deste tema, ha k dar aki um louvor a AJJ: nao ha marquises de aluminio anodizado ah cor natural na ilha da madeira: ou sao lacadas ou sao de madeira, e combinam com as restantes caixilharias.

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Mensagem por BUFFA General Aladeen Sex Ago 28, 2009 4:32 pm

as pessoas nem respeitam quando mudam as janelas, quanto mais as marquises....


os portugueses são marrêtas. Laughing
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Mensagem por Terminator Sex Ago 28, 2009 5:57 pm

BUFFA escreveu:as pessoas nem respeitam quando mudam as janelas, quanto mais as marquises....


os portugueses são marrêtas. Laughing

nao respeitam, buffa, porque nao sao obrigadas a respeitar. tambem nao respeitavamos os limites de velocidade, e agora andamos todos mais devagar pk nos sai do bolso...kuando se fazem leis, eh preciso eh vigiar pelo seu cumprimento. claro que somos marretas, mas com umas marretadas, podemos ainda melhorar um bocadinho!!

Terminator

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Mensagem por BUFFA General Aladeen Sex Ago 28, 2009 5:59 pm

Terminator escreveu:
BUFFA escreveu:as pessoas nem respeitam quando mudam as janelas, quanto mais as marquises....


os portugueses são marrêtas. Laughing

nao respeitam, buffa, porque nao sao obrigadas a respeitar. tambem nao respeitavamos os limites de velocidade, e agora andamos todos mais devagar pk nos sai do bolso...kuando se fazem leis, eh preciso eh vigiar pelo seu cumprimento. claro que somos marretas, mas com umas marretadas, podemos ainda melhorar um bocadinho!!


é verdade sim.

Infelizmente só à força é ke vamos lá.


e qd toca no bolso, ainda obedecem mais depressa.....
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Mensagem por Vitor mango Sáb Ago 29, 2009 4:22 am

pio kiço sao as antenas
O meu vizinho tem 23 espetadas no Telhado

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