Angola já vale mais de 30% do negócio das construtoras portuguesas
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Angola já vale mais de 30% do negócio das construtoras portuguesas
Angola já vale mais de 30% do negócio das construtoras portuguesas
Publicado em 01 de Setembro de 2009
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Angola é ke está a dar .....
Publicado em 01 de Setembro de 2009
Nem os atrasos nos pagamentos ou os fornecimentos irregulares de matérias-primas desincentivam empresas.
Angola é um mercado cada vez mais fulcral nas contas das construtoras portuguesas. Só nos primeiros seis meses deste ano, Mota-Engil, Teixeira Duarte e Soares da Costa foram buscar 565,5 milhões de euros ao país africano, mais 114 milhões do que no primeiro semestre de 2008. Angola vale agora 31,2% do negócio destas construtoras, quando há precisamente um ano representava 27,8%. Isto numa altura em que há cada vez mais riscos naquele mercado, segundo as próprias construtoras.
Diz a Soares da Costa que "a recente evolução das reservas cambiais em Angola", que levou à adopção "de medidas administrativas com referência à saída de divisas, tem afectado o ritmo de cobranças" em Angola. Os problemas, contudo, não ficam por aqui. Eis os argumentos Teixeira Duarte : "Continuam a registar-se constrangimentos na retirada de mercadorias, quer do Porto de Luanda, quer do aeroporto." Esta empresa admite que estas situações geram "constrangimentos na actividade e aumento dos custos de produção". O aumento nos custos nota-se também na actividade dos cimentos.
"O sector continua a ser afectado pelo fornecimento irregular de cimento e pelo aumento dos ciclos de aprovisionamento de inertes, devido às distâncias cada vez maiores a percorrer até aos locais de origem das matérias-primas, bem como pelas dificuldades em transitar na cidade de Luanda", revela o relatório e contas da Teixeira Duarte. São factores "com significativo peso no agravamento do custo do produto final". A Mota-Engil não faz qualquer referência a problemas naquele mercado.
Lucros crescem A Soares da Costa, a Teixeira Duarte e a Mota--Engil apresentaram ontem as contas semestrais. As empresas fecharam o período com melhorias nos resultados e nas vendas. A Teixeira Duarte, que, fruto das suas participações financeiras, fechou o primeiro semestre de 2008 com um prejuízo de 256 milhões de euros, conseguiu agora um lucro de 19 milhões. Este foi o valor mais alto das três. A Mota registou um lucro semestral de 14,3 milhões e a Soares da Costa de 4,7 milhões, ambos os números ligeiramente superiores ao mesmo período de 2008. Em termos de volume de vendas, a maior subida foi registada pela Soares da Costa - mais 23,4% para 475 milhões -, seguida pela Mota, que vendeu mais 15,1% para 753 milhões. A Teixeira Duarte ficou em linha com 2008, conseguindo um volume de vendas de 585 milhões.
Esta última foi, aliás, a única das três construtoras a reduzir a actividade em Portugal. Entre Janeiro e Junho, passou de vendas de 256 milhões para 218 milhões em Portugal. Já a Soares da Costa viu o peso do mercado português crescer 9,7% para 219,4 milhões de euros, ao passo que a Mota-Engil, que não apresenta valores desagregados, refere uma subida de 22% em Portugal.
Angola é um mercado cada vez mais fulcral nas contas das construtoras portuguesas. Só nos primeiros seis meses deste ano, Mota-Engil, Teixeira Duarte e Soares da Costa foram buscar 565,5 milhões de euros ao país africano, mais 114 milhões do que no primeiro semestre de 2008. Angola vale agora 31,2% do negócio destas construtoras, quando há precisamente um ano representava 27,8%. Isto numa altura em que há cada vez mais riscos naquele mercado, segundo as próprias construtoras.
Diz a Soares da Costa que "a recente evolução das reservas cambiais em Angola", que levou à adopção "de medidas administrativas com referência à saída de divisas, tem afectado o ritmo de cobranças" em Angola. Os problemas, contudo, não ficam por aqui. Eis os argumentos Teixeira Duarte : "Continuam a registar-se constrangimentos na retirada de mercadorias, quer do Porto de Luanda, quer do aeroporto." Esta empresa admite que estas situações geram "constrangimentos na actividade e aumento dos custos de produção". O aumento nos custos nota-se também na actividade dos cimentos.
"O sector continua a ser afectado pelo fornecimento irregular de cimento e pelo aumento dos ciclos de aprovisionamento de inertes, devido às distâncias cada vez maiores a percorrer até aos locais de origem das matérias-primas, bem como pelas dificuldades em transitar na cidade de Luanda", revela o relatório e contas da Teixeira Duarte. São factores "com significativo peso no agravamento do custo do produto final". A Mota-Engil não faz qualquer referência a problemas naquele mercado.
Lucros crescem A Soares da Costa, a Teixeira Duarte e a Mota--Engil apresentaram ontem as contas semestrais. As empresas fecharam o período com melhorias nos resultados e nas vendas. A Teixeira Duarte, que, fruto das suas participações financeiras, fechou o primeiro semestre de 2008 com um prejuízo de 256 milhões de euros, conseguiu agora um lucro de 19 milhões. Este foi o valor mais alto das três. A Mota registou um lucro semestral de 14,3 milhões e a Soares da Costa de 4,7 milhões, ambos os números ligeiramente superiores ao mesmo período de 2008. Em termos de volume de vendas, a maior subida foi registada pela Soares da Costa - mais 23,4% para 475 milhões -, seguida pela Mota, que vendeu mais 15,1% para 753 milhões. A Teixeira Duarte ficou em linha com 2008, conseguindo um volume de vendas de 585 milhões.
Esta última foi, aliás, a única das três construtoras a reduzir a actividade em Portugal. Entre Janeiro e Junho, passou de vendas de 256 milhões para 218 milhões em Portugal. Já a Soares da Costa viu o peso do mercado português crescer 9,7% para 219,4 milhões de euros, ao passo que a Mota-Engil, que não apresenta valores desagregados, refere uma subida de 22% em Portugal.
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Angola é ke está a dar .....
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Angola já vale mais de 30% do negócio das construtoras portuguesas
MARAVILHA! sem duvida . E continuo COMPRADOR da MOTA-ENGIL! A caminho das 3 000 000 de accoes!
JOHN ROBERTS- Pontos : 1683
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