Lisboa com Sentido (Pedro Santana Lopes)
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Lisboa com Sentido (Pedro Santana Lopes)
MANDATO 2002-2005
A Obra
Lisboa.
Sem sentido, como está neste momento. E como era.
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Lisboa com Sentido (Pedro Santana Lopes)
Fiquei encantado com as imagens. Se eu não vivesse em Lisboa e não tivesse o hábito de andar a pé, até era capaz de dar o meu voto a Santana Lopes nas próximas eleições municipais. Acontece todavia que vivo em Lisboa e costumo andar a pé sem excluir a viatura própria e portanto, aquilo que me é mostrado, do meu ponto de vista, não condiz com a realidade.
A obra mais emblemática do seu mandato é o túnel do Marquês que, devido à má gestão que foi feita no aspecto ambiental, acabou por demorar muito mais tempo a executar do que o que devia e acabou por sair muito mais cara, não estando ainda concluída.
A Quinta das Conchas, foi melhorada tendo na actualidade uma apresentação melhor do que a que tinha.
O parque de Monsanto também está melhor quer no aspecto quer na frequência. Mas se o ambiente foi melhorado, acabou por transferir a má frequência que tinha (prostituição e droga) para o Intendente e ruas periféricas.
O Intendente foi fechado parcialmente ao trânsito e alguns edifícios começaram a ser recuperados. Todavia, o mau ambiente que é apanágio daquele local, piorou substancialmente, passando a ver-se os drogados no passeio a injectarem-se à frente de quem quer que seja. A própria polícia que foi deslocada para o local para controlar os acessos, mais parece ter ali sido colocada para proteger os drogados, as prostitutas e os proxenetas.
A Quinta da Bela Vista, foi destruída para fazer o Rock In Rio e nunca foi recuperada, porque, segundo afirmou Santana Lopes, na ocasião, a CML não tinha dinheiro para tal. A população residente na periferia, constituída basicamente por pessoas de poucas posses e que costumava usar aquele espaço, ficou até à data sem o seu usufruto. Este facto deixa-me perplexo pois, quando se aluga ou se cede um espaço público para uma obra não filantrópica, o dever de quem cede é cobrar os dinheiros necessários à sua recuperação depois do uso.
O Parque Mayer que, segundo Santana Lopes deveria estar a funcionar 8 meses decorridos sobre a sua eleição, ficou metido num imbróglio tal que ainda hoje se está à espera de ver o que dali vai sair. Entretanto, O arquitecto Frank Guery foi convidado a fazer um projecto para aquele espaço, tendo (após várias peripécias com a construção de um casino, que acabou depois de muitos possíveis lugares, ir para ao Parque das Nações), sido afirmado por Santana Lopes, que a CML não tinha dinheiro para pagar àquele senhor. Se não tinha dinheiro, porque lhe fez a encomenda?
As recuperações de pisos de algumas ruas, foram anunciadas em grandes Outdoors com a pergunta: Já reparou que a Rua X tem um piso novo?
O Jardim de S. Pedro de Alcântara esteve fechado ao público durante anos em virtude de as obras de requalificação não terem sido pagas ao empreiteiro e este entender que não se governava sem dinheiro. Foi necessário que a actual vereação resolvesse esse problema.
Os bairros do Castelo e de Alfama e também o Bairro Alto, foram condicionados ao trânsito no entanto, não foram criadas condições para que os profissionais de qualquer arte como técnicos de electricidade de gás de água de carpinteiros, etc., se pudessem ali deslocar em serviço dos habitantes e dos estabelecimentos comerciais ali existentes.
O Martim Moniz tem (em construção?) no lado ocidental, um conjunto de prédios destinados a habitação de jovens. A obra da responsabilidade da EPUL, está parada há mais de 2 anos, por certo à espera de dinheiros que nunca mais chegam.
Renovou a frota automóvel dos funcionários da CML que, ao que foi dito na altura, era velha de 3 anos. Passaram todos a andar de BMW. Para si próprio adquiriu um carro blindado que depois de sair da CML ninguém quis comprar em leilão devido ao consumo extraordinário que tinha. Nessa altura o próprio Santana se propôs adquiri-lo por um preço ridículo e a crédito.
A propaganda tomou conta da cidade desde então e como os maus hábitos rapidamente se copiam, continua em propaganda permanente.
Outras coisas haverá ainda a dizer.
Depois da má administração de Santana Lopes que deixou a cidade na bancarrota, é necessário ter uma grande cara de pau para se recandidatar à presidência, tentando fazer passar a ideia de que o seu mandato foi uma benesse para os lisboetas.
A obra mais emblemática do seu mandato é o túnel do Marquês que, devido à má gestão que foi feita no aspecto ambiental, acabou por demorar muito mais tempo a executar do que o que devia e acabou por sair muito mais cara, não estando ainda concluída.
A Quinta das Conchas, foi melhorada tendo na actualidade uma apresentação melhor do que a que tinha.
O parque de Monsanto também está melhor quer no aspecto quer na frequência. Mas se o ambiente foi melhorado, acabou por transferir a má frequência que tinha (prostituição e droga) para o Intendente e ruas periféricas.
O Intendente foi fechado parcialmente ao trânsito e alguns edifícios começaram a ser recuperados. Todavia, o mau ambiente que é apanágio daquele local, piorou substancialmente, passando a ver-se os drogados no passeio a injectarem-se à frente de quem quer que seja. A própria polícia que foi deslocada para o local para controlar os acessos, mais parece ter ali sido colocada para proteger os drogados, as prostitutas e os proxenetas.
A Quinta da Bela Vista, foi destruída para fazer o Rock In Rio e nunca foi recuperada, porque, segundo afirmou Santana Lopes, na ocasião, a CML não tinha dinheiro para tal. A população residente na periferia, constituída basicamente por pessoas de poucas posses e que costumava usar aquele espaço, ficou até à data sem o seu usufruto. Este facto deixa-me perplexo pois, quando se aluga ou se cede um espaço público para uma obra não filantrópica, o dever de quem cede é cobrar os dinheiros necessários à sua recuperação depois do uso.
O Parque Mayer que, segundo Santana Lopes deveria estar a funcionar 8 meses decorridos sobre a sua eleição, ficou metido num imbróglio tal que ainda hoje se está à espera de ver o que dali vai sair. Entretanto, O arquitecto Frank Guery foi convidado a fazer um projecto para aquele espaço, tendo (após várias peripécias com a construção de um casino, que acabou depois de muitos possíveis lugares, ir para ao Parque das Nações), sido afirmado por Santana Lopes, que a CML não tinha dinheiro para pagar àquele senhor. Se não tinha dinheiro, porque lhe fez a encomenda?
As recuperações de pisos de algumas ruas, foram anunciadas em grandes Outdoors com a pergunta: Já reparou que a Rua X tem um piso novo?
O Jardim de S. Pedro de Alcântara esteve fechado ao público durante anos em virtude de as obras de requalificação não terem sido pagas ao empreiteiro e este entender que não se governava sem dinheiro. Foi necessário que a actual vereação resolvesse esse problema.
Os bairros do Castelo e de Alfama e também o Bairro Alto, foram condicionados ao trânsito no entanto, não foram criadas condições para que os profissionais de qualquer arte como técnicos de electricidade de gás de água de carpinteiros, etc., se pudessem ali deslocar em serviço dos habitantes e dos estabelecimentos comerciais ali existentes.
O Martim Moniz tem (em construção?) no lado ocidental, um conjunto de prédios destinados a habitação de jovens. A obra da responsabilidade da EPUL, está parada há mais de 2 anos, por certo à espera de dinheiros que nunca mais chegam.
Renovou a frota automóvel dos funcionários da CML que, ao que foi dito na altura, era velha de 3 anos. Passaram todos a andar de BMW. Para si próprio adquiriu um carro blindado que depois de sair da CML ninguém quis comprar em leilão devido ao consumo extraordinário que tinha. Nessa altura o próprio Santana se propôs adquiri-lo por um preço ridículo e a crédito.
A propaganda tomou conta da cidade desde então e como os maus hábitos rapidamente se copiam, continua em propaganda permanente.
Outras coisas haverá ainda a dizer.
Depois da má administração de Santana Lopes que deixou a cidade na bancarrota, é necessário ter uma grande cara de pau para se recandidatar à presidência, tentando fazer passar a ideia de que o seu mandato foi uma benesse para os lisboetas.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: Lisboa com Sentido (Pedro Santana Lopes)
Obrigado por este verdadeiro Lisbon Tour, by Vagueante.
Palmas. Muitas palmas.
Ou não fôsse o Vagueante, que provavelmente, já vagueou muito por Lisboa, dado o conhecimento que demonstra ter desta linda Cidade do Mundo. Eu disse, Mundo.
Uma palavra também para a forma. Excelente texto. Bem escrito. Ideias claras. Bem expostas. Bem construídas.
Assim, sim. Dá gosto teclar, com pessoas como o Vagueante.
Um exemplo a seguir, aqui no Vagueando.
Agora vamos à política e à gestão de Lisboa.
Não sei argumentar. Não sou Lisboeta. Não vivo em Lisboa. Com alguma pena ...talvez, porque gosto muito de Lisboa.
Chegar de barco a Lisboa, proporciona a possibilidade de ver a beleza ímpar desta Cidade.
Se fôr numa manhã radiosa de Sol, melhor ainda...
A noite Lisboeta também tem os seus encantos.... ... Tantos !
Mas dizia eu .... a gestão de Lisboa, tem sofrido de um problema, que me parece (sem certezas, portanto) que tem deixado os seus efeitos na cidade. E que é o facto de o cargo de presidente da CML ser um trampolim para outros vôos políticos. São depois os Lisboetas, que pagam essa tremenda factura, na sua vida do dia a dia, no uso e vivência que dão à cidade que chamam sua.
Caso mais exemplar, não haverá como o de Santana Lopes. Concorda Vagueante ?
Mas também penso que outro problema se associa a este, ou decorrente deste destino político do cargo de presidente de CML, não sendo Carmona exemplo, é que se olharmos para o curriculum pessoal dos presidentes da CML, verificamos que as suas competências pouco respondem aos conhecimentos necessários áquela função, como por ex., a gestão urbana, a arquitectura, a engenharia civil, etc...
É também um problema que atinge grande parte das autarquias do País.
O cargo é eminentemente político, mas carece de conhecimento técnico, e esse conhecimento muitas vezes é inexistente, nos eleitos, que vêm por via dos Partidos, ou da aceitação dos munícipes por ser "cá da terra".
Gerir uma cidade não é para amadores profissionais ou para profissionais da política.
É para quem saiba da poda ...
Quanto à bancarrota na gestão de Lisboa, a herança de João Soares que PSL recebeu, já não era muito famosa, ou era, Vagueante ?
Mas se calhar também a herança de Sampaio a Soares, foi a mesma coisa. Um brutal passivo.
No fundo este é um problema que se arrasta de mandato em mandato, em muitas autarquias. Quase todas endividadas pelo País. As causas desse endividamento são outro departamento... cada caso é um caso. Cada autarquia terá as suas razões de endividamento localmente justificadas, sendo certo, que a satisfação de clientelas políticas, oferecendo emprego autárquico (assessores, e mais assessores...) em quase todas, constituirá um contributo para esse endividamento autárquico....
Palmas. Muitas palmas.
Ou não fôsse o Vagueante, que provavelmente, já vagueou muito por Lisboa, dado o conhecimento que demonstra ter desta linda Cidade do Mundo. Eu disse, Mundo.
Uma palavra também para a forma. Excelente texto. Bem escrito. Ideias claras. Bem expostas. Bem construídas.
Assim, sim. Dá gosto teclar, com pessoas como o Vagueante.
Um exemplo a seguir, aqui no Vagueando.
Agora vamos à política e à gestão de Lisboa.
Não sei argumentar. Não sou Lisboeta. Não vivo em Lisboa. Com alguma pena ...talvez, porque gosto muito de Lisboa.
Chegar de barco a Lisboa, proporciona a possibilidade de ver a beleza ímpar desta Cidade.
Se fôr numa manhã radiosa de Sol, melhor ainda...
A noite Lisboeta também tem os seus encantos.... ... Tantos !
Mas dizia eu .... a gestão de Lisboa, tem sofrido de um problema, que me parece (sem certezas, portanto) que tem deixado os seus efeitos na cidade. E que é o facto de o cargo de presidente da CML ser um trampolim para outros vôos políticos. São depois os Lisboetas, que pagam essa tremenda factura, na sua vida do dia a dia, no uso e vivência que dão à cidade que chamam sua.
Caso mais exemplar, não haverá como o de Santana Lopes. Concorda Vagueante ?
Mas também penso que outro problema se associa a este, ou decorrente deste destino político do cargo de presidente de CML, não sendo Carmona exemplo, é que se olharmos para o curriculum pessoal dos presidentes da CML, verificamos que as suas competências pouco respondem aos conhecimentos necessários áquela função, como por ex., a gestão urbana, a arquitectura, a engenharia civil, etc...
É também um problema que atinge grande parte das autarquias do País.
O cargo é eminentemente político, mas carece de conhecimento técnico, e esse conhecimento muitas vezes é inexistente, nos eleitos, que vêm por via dos Partidos, ou da aceitação dos munícipes por ser "cá da terra".
Gerir uma cidade não é para amadores profissionais ou para profissionais da política.
É para quem saiba da poda ...
Quanto à bancarrota na gestão de Lisboa, a herança de João Soares que PSL recebeu, já não era muito famosa, ou era, Vagueante ?
Mas se calhar também a herança de Sampaio a Soares, foi a mesma coisa. Um brutal passivo.
No fundo este é um problema que se arrasta de mandato em mandato, em muitas autarquias. Quase todas endividadas pelo País. As causas desse endividamento são outro departamento... cada caso é um caso. Cada autarquia terá as suas razões de endividamento localmente justificadas, sendo certo, que a satisfação de clientelas políticas, oferecendo emprego autárquico (assessores, e mais assessores...) em quase todas, constituirá um contributo para esse endividamento autárquico....
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Lisboa com Sentido (Pedro Santana Lopes)
Não há dúvida de que a gestão da cidade de Lisboa tem sido muito má desde, pelo menos, Kruz Abecassis.
Se recuarmos um pouco mais ou seja até ao 25 de Abril de 1974, veremos que foi um autêntico descalabro com a construção de bairros abarracados chamados de construção própria, como aconteceu junto do aeroporto, tudo suportado pelas "amplas liberdades".
Esse tipo de construção, chamada de "clandestina" embora estivesse à vista de toda a gente, provocou o aparecimento de vários bairros que mais tarde tiveram que ser destruídos e substituídos por outros chamados de "sociais" e que mais não constituíram do que autênticos guetos devido ao tipo de pessoas que lá foram instaladas. Tudo isso custou muito dinheiro à Câmara que teve de se endividar durante os mandatos de João Soares mas que, apesar de tudo se manteve dentro de limites suportáveis pela CML.
Claro está que, para se fazerem bairros novos para gente de poucas posses, pagando rendas muitas vezes simbólicas, e que mesmo assim frequentemente não são pagas, houve necessidade de esquecer outras necessidades da cidade que infelizmente, na actualidade, a tornam feia, suja e mal cheirosa, como acontece nos bairros habitacionais cuja limpeza deixa muito a desejar.
Mas não foi por qualquer razão que citei Kruz Abecassis. Este presidente de câmara propôs-se, dizia ele, repovoar a baixa da cidade e para isso, incentivou a criação de comércio de restauração na zona do chiado, com esplanadas ao ar livre como aconteceu na Rua do Carmo aonde, para conseguir esse efeito, e porque a rua tem uma inclinação considerável, mandou construir plataformas horizontais de forma a poder colocar as mesas sem que ficassem inclinadas e alguns bancos fixos para os possíveis transeuntes descansarem. Tudo isto parecia muito bonito mas esqueceu-se de uma coisa muito importante. Numa zona antiga, com paredes de tabique e chãos de madeira, com sistemas de aquecimento e de ar condicionado, sem os cuidados necessários ao armazenamento de botijas de gás, tudo aquilo se transformou numa bomba ao retardador e como a rua tinha ficado tapada com as esplanadas fixas, quando se deu o incêndio do Chiado os bombeiros não puderam passar com os seus carros grandes porque os espaços livres não o permitiam. O resultado foi o que se conhece. A destruição quase total da Rua do Carmo, da Rua Nova do Almada, da Rua Garrett, Calçada do Sacramento, Rua Ivens, etc.. Passados mais de 20 anos sobre o acontecimento, e apesar dos dinheiros colocados à disposição para reabilitação do Chiado, ainda, quando se lá passa, se vêem obras de reconstrução.
Ainda, obra deste senhor, permitiu que, em frente da estação Sul e Sueste fosse criado um "mercado" ambulante aonde fixou umas dezenas de comerciantes que mais tarde, já no mandato de Jorge Sampaio/João Soares, tiveram que ser deslocados para outro lugar junto da Praça de Espanha, aonde ainda se mantêm dando ao local um aspecto de cidade marroquina.
O mesmo aconteceu com o Martim Moniz com a construção de abarracamentos para instalar o comércio local que depois teve de sair de lá para dar lugar a uma praça espaçosa construída por altura da Exposição Universal de 1998. O projecto arquitectónico dessa praça foi uma oferta à cidade feita gratuitamente por Kruz Abecassis. Mas o seu enquadramento é de tal forma feio que João Soares em certa altura do seu mandato teve a tentação de o fazer implodir.
O mandato de Jorge Sampaio foi aquele em que a cidade mais beneficiou de trabalho oculto como sejam a construção de esgotos de grandes dimensões, e de outro tipo de trabalho de que a cidade estava carente como seja o arranjo do piso das ruas, da construção de túneis como o da Avª. João XXI, o do Campo Pequeno e o do campo Grande. Para além disso, construiu os viadutos da Avª. Infante Santo que liga a Cidade à zona ribeirinha em Alcântara e o de Pedrouços que liga a Avª, de Brasília à Avª. da Índia dando acesso a Algés.
O trabalho de João Soares incidiu principalmente sobre a construção de bairros sociais permitindo acabar com o Casal Ventoso, o Bairro da Boavista, o Bairro do relógio mais conhecido como o bairro do Camboja, entre outros.
Tudo isto, deixando a CML com uma dívida suportável sem comprometer os financiamentos futuros como veio a acontecer com o mandato de Santana Lopes/Carmona.
Quando foi eleita a actual vereação, a CML tinha vários trabalhos parados por falta de pagamento aos fornecedores.
Costumo dizer que Santana Lopes não sabe fazer contas. Santana Lopes vive para fazer de rico com aquilo que não tem e para a propaganda, como foram exemplo os outdoors a que me referi no primeiro escrito.
Infelizmente, como muito bem diz, a CML tem constituído um elemento de salto para voos mais altos como foi o caso de Santana Lopes e de Jorge Sampaio.
Já quanto ao perfil que deve ter um presidente de câmara, penso que deve ser uma pessoa com capacidade de imaginar uma cidade não tendo forçosamente que ser um técnico. Para isso existem os acessores.
Se recuarmos um pouco mais ou seja até ao 25 de Abril de 1974, veremos que foi um autêntico descalabro com a construção de bairros abarracados chamados de construção própria, como aconteceu junto do aeroporto, tudo suportado pelas "amplas liberdades".
Esse tipo de construção, chamada de "clandestina" embora estivesse à vista de toda a gente, provocou o aparecimento de vários bairros que mais tarde tiveram que ser destruídos e substituídos por outros chamados de "sociais" e que mais não constituíram do que autênticos guetos devido ao tipo de pessoas que lá foram instaladas. Tudo isso custou muito dinheiro à Câmara que teve de se endividar durante os mandatos de João Soares mas que, apesar de tudo se manteve dentro de limites suportáveis pela CML.
Claro está que, para se fazerem bairros novos para gente de poucas posses, pagando rendas muitas vezes simbólicas, e que mesmo assim frequentemente não são pagas, houve necessidade de esquecer outras necessidades da cidade que infelizmente, na actualidade, a tornam feia, suja e mal cheirosa, como acontece nos bairros habitacionais cuja limpeza deixa muito a desejar.
Mas não foi por qualquer razão que citei Kruz Abecassis. Este presidente de câmara propôs-se, dizia ele, repovoar a baixa da cidade e para isso, incentivou a criação de comércio de restauração na zona do chiado, com esplanadas ao ar livre como aconteceu na Rua do Carmo aonde, para conseguir esse efeito, e porque a rua tem uma inclinação considerável, mandou construir plataformas horizontais de forma a poder colocar as mesas sem que ficassem inclinadas e alguns bancos fixos para os possíveis transeuntes descansarem. Tudo isto parecia muito bonito mas esqueceu-se de uma coisa muito importante. Numa zona antiga, com paredes de tabique e chãos de madeira, com sistemas de aquecimento e de ar condicionado, sem os cuidados necessários ao armazenamento de botijas de gás, tudo aquilo se transformou numa bomba ao retardador e como a rua tinha ficado tapada com as esplanadas fixas, quando se deu o incêndio do Chiado os bombeiros não puderam passar com os seus carros grandes porque os espaços livres não o permitiam. O resultado foi o que se conhece. A destruição quase total da Rua do Carmo, da Rua Nova do Almada, da Rua Garrett, Calçada do Sacramento, Rua Ivens, etc.. Passados mais de 20 anos sobre o acontecimento, e apesar dos dinheiros colocados à disposição para reabilitação do Chiado, ainda, quando se lá passa, se vêem obras de reconstrução.
Ainda, obra deste senhor, permitiu que, em frente da estação Sul e Sueste fosse criado um "mercado" ambulante aonde fixou umas dezenas de comerciantes que mais tarde, já no mandato de Jorge Sampaio/João Soares, tiveram que ser deslocados para outro lugar junto da Praça de Espanha, aonde ainda se mantêm dando ao local um aspecto de cidade marroquina.
O mesmo aconteceu com o Martim Moniz com a construção de abarracamentos para instalar o comércio local que depois teve de sair de lá para dar lugar a uma praça espaçosa construída por altura da Exposição Universal de 1998. O projecto arquitectónico dessa praça foi uma oferta à cidade feita gratuitamente por Kruz Abecassis. Mas o seu enquadramento é de tal forma feio que João Soares em certa altura do seu mandato teve a tentação de o fazer implodir.
O mandato de Jorge Sampaio foi aquele em que a cidade mais beneficiou de trabalho oculto como sejam a construção de esgotos de grandes dimensões, e de outro tipo de trabalho de que a cidade estava carente como seja o arranjo do piso das ruas, da construção de túneis como o da Avª. João XXI, o do Campo Pequeno e o do campo Grande. Para além disso, construiu os viadutos da Avª. Infante Santo que liga a Cidade à zona ribeirinha em Alcântara e o de Pedrouços que liga a Avª, de Brasília à Avª. da Índia dando acesso a Algés.
O trabalho de João Soares incidiu principalmente sobre a construção de bairros sociais permitindo acabar com o Casal Ventoso, o Bairro da Boavista, o Bairro do relógio mais conhecido como o bairro do Camboja, entre outros.
Tudo isto, deixando a CML com uma dívida suportável sem comprometer os financiamentos futuros como veio a acontecer com o mandato de Santana Lopes/Carmona.
Quando foi eleita a actual vereação, a CML tinha vários trabalhos parados por falta de pagamento aos fornecedores.
Costumo dizer que Santana Lopes não sabe fazer contas. Santana Lopes vive para fazer de rico com aquilo que não tem e para a propaganda, como foram exemplo os outdoors a que me referi no primeiro escrito.
Infelizmente, como muito bem diz, a CML tem constituído um elemento de salto para voos mais altos como foi o caso de Santana Lopes e de Jorge Sampaio.
Já quanto ao perfil que deve ter um presidente de câmara, penso que deve ser uma pessoa com capacidade de imaginar uma cidade não tendo forçosamente que ser um técnico. Para isso existem os acessores.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: Lisboa com Sentido (Pedro Santana Lopes)
Mais logo respondo Vagueante, sendo certo que deve haver aqui, quem consiga debater melhor este tema com o Vagueante, por conhecer melhor Lisboa do que eu, do ponto vista de gestão e de eleições autárquicas.
Mais logo volto...
Até logo.
Mais logo volto...
Até logo.
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Lisboa com Sentido (Pedro Santana Lopes)
Parque Mayer:
Câmara pagou 2,9 milhões a Frank Ghery por projecto que não passou do papel
Pois ........... Vagueante !
Câmara pagou 2,9 milhões a Frank Ghery por projecto que não passou do papel
Lisboa, 08 Set (Lusa) - A Câmara de Lisboa pagou 2,9 milhões de euros ao arquitecto Frank Gehry, contratado no tempo do ex-presidente da autarquia Santana Lopes para elaborar um projecto de requalificação do Parque Mayer que nunca saiu do papel.
Segundo disse à Lusa fonte da autarquia, o pagamento foi feito através da EPUL (Empresa Municipal de Urbanização de Lisboa).
Frank Ghery foi contratado para tratar da recuperação do Parque Mayer pelo executivo de Santana Lopes, uma opção com a qual o actual presidente, António Costa, acabou por pôr de parte ao lançar um concurso de ideias, ganho por Aires Mateus, autor do modelo urbano que será votado quarta-feira em reunião de Câmara.
Segundo disse à Lusa fonte da autarquia, o pagamento foi feito através da EPUL (Empresa Municipal de Urbanização de Lisboa).
Frank Ghery foi contratado para tratar da recuperação do Parque Mayer pelo executivo de Santana Lopes, uma opção com a qual o actual presidente, António Costa, acabou por pôr de parte ao lançar um concurso de ideias, ganho por Aires Mateus, autor do modelo urbano que será votado quarta-feira em reunião de Câmara.
Pois ........... Vagueante !
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Lisboa com Sentido (Pedro Santana Lopes)
Frank Gehry é sempre Frank Gehry, mas isto parece que nunca verá a luz do dia.
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Lisboa com Sentido (Pedro Santana Lopes)
Lisboa
Costa acusa Santana de ter usado empresas municipais como «espécie de saco azul»
Costa acusa Santana de ter usado empresas municipais como «espécie de saco azul»
O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), acusou hoje o candidato social-democrata à autarquia, Santana Lopes, de ter usado empresas municipais como «uma espécie de saco azul» da autarquia
António Costa reiterou que a gestão de Santana Lopes à frente da autarquia lisboeta foi responsável pelo «descalabro da situação financeira do Município», com a duplicação do passivo e a triplicação da dívida a fornecedores.
«Foi também distribuindo dívidas por organizações à volta da Câmara, como a EPUL e a Ambelis, e que serviam como uma espécie de saco azul para pôr as despesas que já não conseguia meter na Câmara», afirmou aos jornalistas António Costa.
«O doutor Pedro Santana Lopes é responsável por a EPUL ter gasto 61 milhões de euros em despesas que nada tinham a ver com o objecto social e as actividades da empresa», concretizou.
Essa verba foi, segundo António Costa, gasta com os arquitectos Frank Gehry e Jean Nouvel e em pagamentos ao Sport Lisboa e Benfica e ao Sporting Clube de Portugal, no âmbito dos projectos para o Euro 2004.
António Costa falava aos jornalistas na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do executivo municipal, depois de confrontado com as acusações que Santana Lopes lhe dirigiu na terça-feira, segundo as quais o executivo socialista funcionava com «um regime de excepção» no urbanismo, conseguido com «truques» legislativos.
Segundo Santana Lopes, uma «rectificação» a um decreto-lei de 2007 foi criada «à medida» de Lisboa, permitindo que se fizessem licenciamentos sem estarem feitos planos de pormenor e planos de urbanização de projectos em áreas consolidadas, que abrangem os principais eixos da cidade, como a Avenida da Liberdade ou a Fontes Pereira de Melo.
António Costa respondeu que a legislação «só é a aplicada porque a Câmara não fez, como lhe competia, os planos de pormenor e de urbanização no âmbito do PDM».
O vereador do Urbanismo, Manuel Salgado (PS), acrescentou que «esta lei permitiu aprovar o licenciamento de dez edifícios na Avenida da Liberdade que estavam devolutos, um dos quais ardeu».
António Costa afirmou que a gestão de Santana Lopes na Câmara de Lisboa revelou um «total desprezo pelas formas de planeamento e de boa gestão urbanística da cidade», que foram sinalizadas na sindicância aos serviços do Urbanismo.
«As situações identificadas na sindicância têm uma origem e um rosto: Pedro Santana Lopes», afirmou.
«Não basta fazer, é preciso fazer bem. O doutor Santana Lopes fez mal. Fez mal na gestão financeira e urbanística da cidade», declarou.
Lusa / SOL
António Costa reiterou que a gestão de Santana Lopes à frente da autarquia lisboeta foi responsável pelo «descalabro da situação financeira do Município», com a duplicação do passivo e a triplicação da dívida a fornecedores.
«Foi também distribuindo dívidas por organizações à volta da Câmara, como a EPUL e a Ambelis, e que serviam como uma espécie de saco azul para pôr as despesas que já não conseguia meter na Câmara», afirmou aos jornalistas António Costa.
«O doutor Pedro Santana Lopes é responsável por a EPUL ter gasto 61 milhões de euros em despesas que nada tinham a ver com o objecto social e as actividades da empresa», concretizou.
Essa verba foi, segundo António Costa, gasta com os arquitectos Frank Gehry e Jean Nouvel e em pagamentos ao Sport Lisboa e Benfica e ao Sporting Clube de Portugal, no âmbito dos projectos para o Euro 2004.
António Costa falava aos jornalistas na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do executivo municipal, depois de confrontado com as acusações que Santana Lopes lhe dirigiu na terça-feira, segundo as quais o executivo socialista funcionava com «um regime de excepção» no urbanismo, conseguido com «truques» legislativos.
Segundo Santana Lopes, uma «rectificação» a um decreto-lei de 2007 foi criada «à medida» de Lisboa, permitindo que se fizessem licenciamentos sem estarem feitos planos de pormenor e planos de urbanização de projectos em áreas consolidadas, que abrangem os principais eixos da cidade, como a Avenida da Liberdade ou a Fontes Pereira de Melo.
António Costa respondeu que a legislação «só é a aplicada porque a Câmara não fez, como lhe competia, os planos de pormenor e de urbanização no âmbito do PDM».
O vereador do Urbanismo, Manuel Salgado (PS), acrescentou que «esta lei permitiu aprovar o licenciamento de dez edifícios na Avenida da Liberdade que estavam devolutos, um dos quais ardeu».
António Costa afirmou que a gestão de Santana Lopes na Câmara de Lisboa revelou um «total desprezo pelas formas de planeamento e de boa gestão urbanística da cidade», que foram sinalizadas na sindicância aos serviços do Urbanismo.
«As situações identificadas na sindicância têm uma origem e um rosto: Pedro Santana Lopes», afirmou.
«Não basta fazer, é preciso fazer bem. O doutor Santana Lopes fez mal. Fez mal na gestão financeira e urbanística da cidade», declarou.
Lusa / SOL
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Lisboa com Sentido (Pedro Santana Lopes)
Santana Lopes diz que contratação de Gehry foi "baratíssima"
01 de Outubro de 2009, 17:30
Santana Lopes considerou hoje o valor da contratação do arquitecto Frank Gehry para a requalificação do Parque Mayer «baratíssima», quando comparada com o que António Costa gastou na iniciativa «Lisboa ao Parque».
As declarações do candidato do PSD às eleições para a Câmara Municipal de Lisboa (CML), Pedro Santana Lopes, foram feitas à margem de um encontro que hoje decorreu no Rossio, em Lisboa, com a Associação de Comerciantes da Baixa e surgem em reacção à notícia avançada na edição de hoje do 'Correio da Manhã', que refere que o contrato com Frank Gehry determinava uma remuneração de cerca de 650 euros por hora.
«Eu acho que essa deve ser a 93ª vez que é dada essa notícia. A próxima deve ser saber quanto custou ao minuto e depois ao segundo», ironizou o candidato social-democrata, que comparou os valores do contrato de Frank Gehry com a verba investida pelo adversário socialista António Costa na iniciativa «Lisboa ao Parque».
As declarações do candidato do PSD às eleições para a Câmara Municipal de Lisboa (CML), Pedro Santana Lopes, foram feitas à margem de um encontro que hoje decorreu no Rossio, em Lisboa, com a Associação de Comerciantes da Baixa e surgem em reacção à notícia avançada na edição de hoje do 'Correio da Manhã', que refere que o contrato com Frank Gehry determinava uma remuneração de cerca de 650 euros por hora.
«Eu acho que essa deve ser a 93ª vez que é dada essa notícia. A próxima deve ser saber quanto custou ao minuto e depois ao segundo», ironizou o candidato social-democrata, que comparou os valores do contrato de Frank Gehry com a verba investida pelo adversário socialista António Costa na iniciativa «Lisboa ao Parque».
Lusa/SAPO
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Lisboa com Sentido (Pedro Santana Lopes)
Vagueante escreveu:Fiquei encantado com as imagens. Se eu não vivesse em Lisboa e não tivesse o hábito de andar a pé, até era capaz de dar o meu voto a Santana Lopes nas próximas eleições municipais. Acontece todavia que vivo em Lisboa e costumo andar a pé sem excluir a viatura própria e portanto, aquilo que me é mostrado, do meu ponto de vista, não condiz com a realidade.
A obra mais emblemática do seu mandato é o túnel do Marquês que, devido à má gestão que foi feita no aspecto ambiental, acabou por demorar muito mais tempo a executar do que o que devia e acabou por sair muito mais cara, não estando ainda concluída.
A Quinta das Conchas, foi melhorada tendo na actualidade uma apresentação melhor do que a que tinha.
O parque de Monsanto também está melhor quer no aspecto quer na frequência. Mas se o ambiente foi melhorado, acabou por transferir a má frequência que tinha (prostituição e droga) para o Intendente e ruas periféricas.
O Intendente foi fechado parcialmente ao trânsito e alguns edifícios começaram a ser recuperados. Todavia, o mau ambiente que é apanágio daquele local, piorou substancialmente, passando a ver-se os drogados no passeio a injectarem-se à frente de quem quer que seja. A própria polícia que foi deslocada para o local para controlar os acessos, mais parece ter ali sido colocada para proteger os drogados, as prostitutas e os proxenetas.
A Quinta da Bela Vista, foi destruída para fazer o Rock In Rio e nunca foi recuperada, porque, segundo afirmou Santana Lopes, na ocasião, a CML não tinha dinheiro para tal. A população residente na periferia, constituída basicamente por pessoas de poucas posses e que costumava usar aquele espaço, ficou até à data sem o seu usufruto. Este facto deixa-me perplexo pois, quando se aluga ou se cede um espaço público para uma obra não filantrópica, o dever de quem cede é cobrar os dinheiros necessários à sua recuperação depois do uso.
O Parque Mayer que, segundo Santana Lopes deveria estar a funcionar 8 meses decorridos sobre a sua eleição, ficou metido num imbróglio tal que ainda hoje se está à espera de ver o que dali vai sair. Entretanto, O arquitecto Frank Guery foi convidado a fazer um projecto para aquele espaço, tendo (após várias peripécias com a construção de um casino, que acabou depois de muitos possíveis lugares, ir para ao Parque das Nações), sido afirmado por Santana Lopes, que a CML não tinha dinheiro para pagar àquele senhor. Se não tinha dinheiro, porque lhe fez a encomenda?
As recuperações de pisos de algumas ruas, foram anunciadas em grandes Outdoors com a pergunta: Já reparou que a Rua X tem um piso novo?
O Jardim de S. Pedro de Alcântara esteve fechado ao público durante anos em virtude de as obras de requalificação não terem sido pagas ao empreiteiro e este entender que não se governava sem dinheiro. Foi necessário que a actual vereação resolvesse esse problema.
Os bairros do Castelo e de Alfama e também o Bairro Alto, foram condicionados ao trânsito no entanto, não foram criadas condições para que os profissionais de qualquer arte como técnicos de electricidade de gás de água de carpinteiros, etc., se pudessem ali deslocar em serviço dos habitantes e dos estabelecimentos comerciais ali existentes.
O Martim Moniz tem (em construção?) no lado ocidental, um conjunto de prédios destinados a habitação de jovens. A obra da responsabilidade da EPUL, está parada há mais de 2 anos, por certo à espera de dinheiros que nunca mais chegam.
Renovou a frota automóvel dos funcionários da CML que, ao que foi dito na altura, era velha de 3 anos. Passaram todos a andar de BMW. Para si próprio adquiriu um carro blindado que depois de sair da CML ninguém quis comprar em leilão devido ao consumo extraordinário que tinha. Nessa altura o próprio Santana se propôs adquiri-lo por um preço ridículo e a crédito.
A propaganda tomou conta da cidade desde então e como os maus hábitos rapidamente se copiam, continua em propaganda permanente.
Outras coisas haverá ainda a dizer.
Depois da má administração de Santana Lopes que deixou a cidade na bancarrota, é necessário ter uma grande cara de pau para se recandidatar à presidência, tentando fazer passar a ideia de que o seu mandato foi uma benesse para os lisboetas.
Depois da má administração de Santana Lopes que deixou a cidade na bancarrota, é necessário ter uma grande cara de pau para se recandidatar à presidência, tentando fazer passar a ideia de que o seu mandato foi uma benesse para os lisboetas.
Vagueante
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Lisboa com Sentido (Pedro Santana Lopes)
que é feito do Vagueante ?
Nunca mais debitou aki no Vaguiando dos Vagueantes ....por mares nunca dantes vagueados ....
....e o anarca também anda a faltar ós treinos....
Nunca mais debitou aki no Vaguiando dos Vagueantes ....por mares nunca dantes vagueados ....
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BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
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