Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
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Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
"Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise"
12 de Setembro de 2009
O ex-ministro do PSD admite votar em branco, apesar da simpatia pessoal por Sócrates. E lamenta que não haja política económica em Portugal.
Luís Mira Amaral, ex-ministro de Cavaco Silva, está zangado e desiludido com a classe política. Não acredita que haja partidos com capacidade para resolver as duas maiores doenças de Portugal: a falta de competitividade e o peso do Estado. Queixa-se da visão limitada do actual Presidente da República em matéria de política económica quando este foi primeiro-ministro. Diz que vai votar em branco nas eleições legislativas de dia 27.
Estamos num tempo de mudança política? Na sua opinião, que irá acontecer nestas eleições?
O país está numa situação extremamente difícil do ponto de vista económico e financeiro, está em risco sério de ter um estoiro nas finanças públicas e de se agravarem as suas dificuldades de financiamento externo. Não vejo no actual espectro político pessoas com capacidade para dar a volta a esta situação. Não vejo nos dois partidos - PSD e PS - capacidade para tirar Portugal da crise. E vejo, com preocupação, um aumento de uma maioria de esquerda, com a subida do Bloco de Esquerda, que obviamente beneficia do descontentamento que existe.
É um histórico dos governos PSD. Foi consultado ou ouvido por causa do programa eleitoral de Ferreira Leite?
Não. Estou totalmente afastado, não me revejo na actual direcção do PSD. Nem sequer esperava que alguém do partido me viesse convidar ou abordar.
Leu o programa?
Sim... folheei. Os dois programas - PS e PSD - têm uma coisa muito preocupante. Prometem mais subsídios, mais apoios, mais reduções de impostos, quando o défice vai ficar em mais de 6% do PIB e a dívida pública em 100% do PIB. Já no programa do PS tinha visto medidas desse tipo, mais apoios, mais subsídios. Não vejo no programa do PS preocupações com a competitividade das empresas. Há para lá umas medidas, mas a economia precisa de um tratamento de choque empresarial, sobretudo no sectores transaccionáveis (de exportação). Não saímos desta estagnação e vamos continuar a afundar-nos.
O PSD não acautela mais esse problema?
O programa do PSD não explica como vai reduzir a despesa pública, fala nisso, mas não concretiza. Algumas das ideias que propõe até são frontais, mas depois vejo a líder do PSD ir à Madeira e também prometer melhores finanças locais para a região. É um sinal de que no fundo é um programa que não vai ter a coragem de mexer em interesses instalados. É o contrário do que o país precisa.
O país porta-se mal há quanto tempo?
Desde o tempo do governo de Guterres. E o que está aqui em causa nos programas do PS e do PSD é uma demagogia eleitoral quando já se sabe que não há margem de manobra nas finanças públicas. É o business as usual. Estas propostas só vão levar a um resultado: ao estoiro das finanças públicas.
Então não se pode baixar impostos?
Acho um piadão quando se insinua que isso é possível com o estado actual das coisas. Precisamos de impostos para financiar a despesa, não conseguiremos baixá-los para patamares competitivos a nível europeu. E é evidente que o país não será atractivo fiscalmente. Só quando tivermos uma despesa pública aceitável. Com esta fiscalidade, os capitais portugueses deslocalizam-se para o estrangeiro e os capitais estrangeiros não vêm para cá. E não vejo nenhum dos partidos - PS e PSD - com propostas sérias e concretas para fazer face a este problema.
O governo PS anunciou medidas para captar investimentos estrangeiros e aliviar a carga fiscal em alguns sectores...
Fez alguma coisa nessa área, embora de eficácia duvidosa, e fez alguma coisa para reduzir o défice público, o que não é a mesma coisa que reduzir a despesa. Reduziu o défice pelo aumento da receita e não por um controlo da despesa.
Todos os governos seguraram as economias e o défice não está a subir só em Portugal. Não é culpa da crise?
A crise não explica tudo. O que estou a dizer é que antes da crise o país já estava numa crise estrutural profunda. Desde os governos Guterres que ela se tornou por demais evidente.
Se pudesse dar valores aos governos, este PS sairia a ganhar ou não?
Fez algumas coisas no início, mas foram manifestamente insuficientes para inverter o plano inclinado herdado dos governos Guterres, Barroso e Lopes.
Está desencantado ou irritado com o rumo do país? Às vezes lembra o Medina Carreira.
Sou realista. Tive o azar de também estudar Economia. Se fosse só engenheiro andava muito mais bem disposto. O facto de ser economista torna-me muito mais preocupado. Sim, tenho aqui um estado de espírito. No plano estritamente pessoal estou bem na vida, mas quando olho para o país sinto-me totalmente desiludido. Faço parte de uma geração que apanhou a guerra de África, fiz os meus estudos universitários sempre na iminência de ir para a tropa, acabou a guerra e depois veio o PREC [Processo Revolucionário em Curso].
Fez tropa?
Sim. Quatro anos de serviço militar, mais dez anos no governo. Ser governante foi como ir à tropa pela segunda vez. Exerci essas funções de forma honesta e sei que as pessoas reconhecem isso. Tentei ajudar a construir um país decente. Saio do governo, veio o facilitismo da era Guterres, e a partir daí Portugal nunca mais se endireitou. Mas não há dúvida que me sinto desiludido. Continuo a acreditar que é a política que comanda a economia e não o contrário.
Acha que a crise mundial já passou?
Tenho um grande receio. Já se percebeu que a economia está negativa, mas a recuperar. Se ela recuperar rapidamente, toda a gente vai esquecer a reforma do sistema financeiro e o mais crucial ficará por fazer. Preocupa-me porque se continuamos a regressar a esta visão americana, de que regulação zero é que é bom, mais a lógica dos bónus, como já está a acontecer, não duvido que dentro de dez anos teremos outro estoiro.
As propostas de reforma do sistema financeiro mundial são maquilhagem?
É uma forma de os políticos mostrarem serviço. E, sobretudo, mesmo aquilo que se está a tentar fazer, vejam-se as propostas dos europeus, pode não ter condições políticas que o suportem no futuro. A memória das pessoas em relação às crises é curta. Em relação aos choques também. Veja-se o caso do petróleo. Já ninguém fala disso.
Que mercados podem contribuir para o próximo estoiro de que fala?
As crises não se repetem da mesma maneira, mas os condimentos costumam ser os mesmos. Falta de regulação, esquemas de bónus aos gestores que incentivam os riscos, sem superar os custos disto, são condições que levarão de certeza a novos colapsos. Se não aproveitarmos esta oportunidade para mudar o que está mal, ficaremos pior.
Não sente apelo para voltar à vida política?
Se soubesse o que sei hoje não tinha posto os pés no governo.
Mas esteve lá muitos anos, reconhecem--lhe o mérito.
Só reconheço que valeu a pena porque, sinceramente, ajudei o país. E os empresários reconhecem o meu mérito. Em termos pessoais, profissionais e financeiros perdi muito dinheiro no governo. Só me prejudiquei com a ligação ao PSD. O PSD não me ajudou em nada. Só devia ter ido para o governo depois de fazer uma vida profissional e entrava quando fosse amigo pessoal do primeiro-ministro. Isto de entrar para um governo em que não se é amigo do primeiro-ministro passa-se a vida a fazer trabalho de infantaria, a levar uma vida infernal e a ganhar mal. Se soubesse o que sei hoje faria como o Dr. Eduardo Catroga.
Cavaco Silva não o apoiava?
Não falarei sobre essa matéria, que guardarei para as minhas memórias. A minha relação com o professor Cavaco Silva e a actuação do primeiro-ministro em relação às matérias com que eu trabalhei ... O senhor foi meu primeiro-ministro, hoje é Presidente da República. Não quero que as minhas memórias sejam utilizadas para manipulação política. Contarei a minha visão do problema quando ele sair de Belém daqui a uns anos, antes disso não.
Mas falou de dificuldades em ser ministro. Quais foram?
Eu não tive uma estrutura de governo que me facilitasse a vida. Antes pelo contrário, tive uma vida infernal. Ao passo que o ministério da Economia, como está hoje em dia, facilita muito mais a vida ao ministro da Economia do que aquela estrutura que eu tive no governo. E não digo mais do que isto. Discordo do modelo de governo na altura do professor Cavaco Silva.
Portugal era, literalmente, um país em obras. Não teria de ser mesmo mais difícil?
Não! O professor Cavaco Silva tem uma visão muito simples: quem tem o poder é o ministro das Finanças e não convém ter na Economia alguém que lhe faça frente, para não contestar o ministro das Finanças. E, portanto, nunca me quis dar na economia real o poder que um ministro da Economia deve ter, porque na sua visão prevaleciam as finanças públicas. Todos os ministros das Finanças só dizem bem de mim porque eu sempre os ajudei. Tenho uma visão da ordem das coisas, tenho a consciência do que é que um ministro das Finanças deve fazer. A visão do professor Cavaco Silva era: Finanças primeiro e todos os outros tinham que estar divididos para não fazerem oposição.
Uma visão desligada da realidade?
Sim. Nesse sentido vê-se que o ministério da Economia com Guterres e a partir daí foi sempre ministério da Economia. Aliás, curiosamente, o Dr. Eduardo Catroga deu recentemente uma entrevista ao "Jornal de Negócios" em que dizia que tentou convencer o professor Cavaco Silva que tinha de haver ministério da Indústria e do Comércio, hoje ministério da Economia. O professor Cavaco Silva não o fez. Não por razões económicas, mas por causa do poder. Ele não gostava que houvesse poder na economia real porque tinha medo que se contestasse o ministro das Finanças.
A primazia das finanças de Cavaco Silva não vem já do tempo de Salazar?
Nesse aspecto, acho que ainda vimos do tempo de Salazar. Nessa matéria, de facto, houve sempre poder no ministro das Finanças que a democracia não conseguiu resolver. E como as finanças públicas é um problema que, infelizmente, ainda não está resolvido, depois a questão agravou-se.
O ministério da Economia de Manuel Pinho foi bom ou foi mais marketing?
Foi mais marketing do que outra coisa. Veja-se o show-off das energias renováveis. Vão resolver o problema de energia do país? Não estou a dizer que as energias não são úteis. Eu comecei no governo a apoiar as energias renováveis, mas só chamo atenção para o facto de não resolverem o problema de energia do país. Não concordo que se crie a imagem de que com as energias renováveis vamos resolver todos os problemas energéticos. Qualquer especialista sério mostra que isto é verdade. O que digo é que nesta dicotomia Finanças-Economia quanto mais aflitos estivermos em termos de finanças públicas mais o ministro das Finanças vai mandar nisto, porque quando uma posição é muito forte ela confunde-se com o objectivo. O défice orçamental não é objectivo, é uma restrição. Quando estamos todos de calças na mão o único objectivo passa a ser resolver o défice. Ora isso não é um objectivo de política económica.
No fundo, não saímos deste regime ambíguo...
Pois não. Como não conseguimos ter uma economia sólida e não ajudamos as finanças públicas. E porque não ajudamos as finanças públicas não ajudamos a economia.
Ferreira Leite tem um discurso virado para a disciplina financeira. Ela teve um bom desempenho nas Finanças?
Foi através de medidas que não eram sustentáveis. Se eu fosse ministro dos governos PSD-CDS/PP faria uma reforma da administração pública. Este governo enunciou e até fez algumas coisinhas. Os governos PSD-PP falharam totalmente na reforma.
O governo PS cortou nos funcionários.
E enunciou uma reforma, mas executou pouco. Porque há aqui outra coisa que vem do tempo do professor Cavaco Silva que fez passar a ideia de que o que importava era o primeiro-ministro e o ministro das Finanças. E neste governo PS há um défice de execução dos ministérios sectoriais muito grande. Acho que a dupla Sócrates/Teixeira dos Santos é uma dupla aceitável e eu dormirei descansado com esta dupla.
Não vai votar no PSD nestas eleições.
Não me estou a ver a votar no PSD, se calhar não voto em ninguém. Aliás, já não voto no PSD desde os tempos do Dr. Barroso.
Vai votar em branco?
Admito que sim. Tenho alguma simpatia pela dupla Sócrates/Teixeira dos Santos, mas acho que, por razões de competição com o Bloco de Esquerda, este programa do PS está demasiado à esquerda para o meu gosto.
Está zangado com os políticos e com a vida política. O sector privado é sua praia?
Na política, quando alguém é prestável, está sempre pronto a ajudar e faz o trabalho de casa, pensam que podem fazer o que quiserem dessa pessoa. Reconheço hoje com alguma franqueza que me pus demasiado a jeito. Mostrei-me com demasiada disponibilidade para ajudar. Na política é assim. No privado tratam-me impecavelmente, com respeito e pagam-me bem. A política são jogos de bastidores, de gabinete, há conspirações, o engraxar o chefe. Eu não fui feito para isso.
O que lhe falta fazer?
Gosto do sistema financeiro, da banca. Também gostava da energia, aliás as minhas duas grandes paixões sempre foram a energia e o sistema financeiro. Há outra que também gostava, mas nunca cheguei a trabalhar, as telecomunicações.
Tem vontade de trabalhar além dos 65 anos?
Tenho colegas que se reformaram com a minha idade e que não fazem nada, passam o dia em frente à televisão e a beber, que parecem ter mais dez anos do que eu. Enquanto me sentir com capacidade física e intelectual vou continuar a trabalhar. E vou andar mais bem-disposto.
Luís Mira Amaral, ex-ministro de Cavaco Silva, está zangado e desiludido com a classe política. Não acredita que haja partidos com capacidade para resolver as duas maiores doenças de Portugal: a falta de competitividade e o peso do Estado. Queixa-se da visão limitada do actual Presidente da República em matéria de política económica quando este foi primeiro-ministro. Diz que vai votar em branco nas eleições legislativas de dia 27.
Estamos num tempo de mudança política? Na sua opinião, que irá acontecer nestas eleições?
O país está numa situação extremamente difícil do ponto de vista económico e financeiro, está em risco sério de ter um estoiro nas finanças públicas e de se agravarem as suas dificuldades de financiamento externo. Não vejo no actual espectro político pessoas com capacidade para dar a volta a esta situação. Não vejo nos dois partidos - PSD e PS - capacidade para tirar Portugal da crise. E vejo, com preocupação, um aumento de uma maioria de esquerda, com a subida do Bloco de Esquerda, que obviamente beneficia do descontentamento que existe.
É um histórico dos governos PSD. Foi consultado ou ouvido por causa do programa eleitoral de Ferreira Leite?
Não. Estou totalmente afastado, não me revejo na actual direcção do PSD. Nem sequer esperava que alguém do partido me viesse convidar ou abordar.
Leu o programa?
Sim... folheei. Os dois programas - PS e PSD - têm uma coisa muito preocupante. Prometem mais subsídios, mais apoios, mais reduções de impostos, quando o défice vai ficar em mais de 6% do PIB e a dívida pública em 100% do PIB. Já no programa do PS tinha visto medidas desse tipo, mais apoios, mais subsídios. Não vejo no programa do PS preocupações com a competitividade das empresas. Há para lá umas medidas, mas a economia precisa de um tratamento de choque empresarial, sobretudo no sectores transaccionáveis (de exportação). Não saímos desta estagnação e vamos continuar a afundar-nos.
O PSD não acautela mais esse problema?
O programa do PSD não explica como vai reduzir a despesa pública, fala nisso, mas não concretiza. Algumas das ideias que propõe até são frontais, mas depois vejo a líder do PSD ir à Madeira e também prometer melhores finanças locais para a região. É um sinal de que no fundo é um programa que não vai ter a coragem de mexer em interesses instalados. É o contrário do que o país precisa.
O país porta-se mal há quanto tempo?
Desde o tempo do governo de Guterres. E o que está aqui em causa nos programas do PS e do PSD é uma demagogia eleitoral quando já se sabe que não há margem de manobra nas finanças públicas. É o business as usual. Estas propostas só vão levar a um resultado: ao estoiro das finanças públicas.
Então não se pode baixar impostos?
Acho um piadão quando se insinua que isso é possível com o estado actual das coisas. Precisamos de impostos para financiar a despesa, não conseguiremos baixá-los para patamares competitivos a nível europeu. E é evidente que o país não será atractivo fiscalmente. Só quando tivermos uma despesa pública aceitável. Com esta fiscalidade, os capitais portugueses deslocalizam-se para o estrangeiro e os capitais estrangeiros não vêm para cá. E não vejo nenhum dos partidos - PS e PSD - com propostas sérias e concretas para fazer face a este problema.
O governo PS anunciou medidas para captar investimentos estrangeiros e aliviar a carga fiscal em alguns sectores...
Fez alguma coisa nessa área, embora de eficácia duvidosa, e fez alguma coisa para reduzir o défice público, o que não é a mesma coisa que reduzir a despesa. Reduziu o défice pelo aumento da receita e não por um controlo da despesa.
Todos os governos seguraram as economias e o défice não está a subir só em Portugal. Não é culpa da crise?
A crise não explica tudo. O que estou a dizer é que antes da crise o país já estava numa crise estrutural profunda. Desde os governos Guterres que ela se tornou por demais evidente.
Se pudesse dar valores aos governos, este PS sairia a ganhar ou não?
Fez algumas coisas no início, mas foram manifestamente insuficientes para inverter o plano inclinado herdado dos governos Guterres, Barroso e Lopes.
Está desencantado ou irritado com o rumo do país? Às vezes lembra o Medina Carreira.
Sou realista. Tive o azar de também estudar Economia. Se fosse só engenheiro andava muito mais bem disposto. O facto de ser economista torna-me muito mais preocupado. Sim, tenho aqui um estado de espírito. No plano estritamente pessoal estou bem na vida, mas quando olho para o país sinto-me totalmente desiludido. Faço parte de uma geração que apanhou a guerra de África, fiz os meus estudos universitários sempre na iminência de ir para a tropa, acabou a guerra e depois veio o PREC [Processo Revolucionário em Curso].
Fez tropa?
Sim. Quatro anos de serviço militar, mais dez anos no governo. Ser governante foi como ir à tropa pela segunda vez. Exerci essas funções de forma honesta e sei que as pessoas reconhecem isso. Tentei ajudar a construir um país decente. Saio do governo, veio o facilitismo da era Guterres, e a partir daí Portugal nunca mais se endireitou. Mas não há dúvida que me sinto desiludido. Continuo a acreditar que é a política que comanda a economia e não o contrário.
Acha que a crise mundial já passou?
Tenho um grande receio. Já se percebeu que a economia está negativa, mas a recuperar. Se ela recuperar rapidamente, toda a gente vai esquecer a reforma do sistema financeiro e o mais crucial ficará por fazer. Preocupa-me porque se continuamos a regressar a esta visão americana, de que regulação zero é que é bom, mais a lógica dos bónus, como já está a acontecer, não duvido que dentro de dez anos teremos outro estoiro.
As propostas de reforma do sistema financeiro mundial são maquilhagem?
É uma forma de os políticos mostrarem serviço. E, sobretudo, mesmo aquilo que se está a tentar fazer, vejam-se as propostas dos europeus, pode não ter condições políticas que o suportem no futuro. A memória das pessoas em relação às crises é curta. Em relação aos choques também. Veja-se o caso do petróleo. Já ninguém fala disso.
Que mercados podem contribuir para o próximo estoiro de que fala?
As crises não se repetem da mesma maneira, mas os condimentos costumam ser os mesmos. Falta de regulação, esquemas de bónus aos gestores que incentivam os riscos, sem superar os custos disto, são condições que levarão de certeza a novos colapsos. Se não aproveitarmos esta oportunidade para mudar o que está mal, ficaremos pior.
Não sente apelo para voltar à vida política?
Se soubesse o que sei hoje não tinha posto os pés no governo.
Mas esteve lá muitos anos, reconhecem--lhe o mérito.
Só reconheço que valeu a pena porque, sinceramente, ajudei o país. E os empresários reconhecem o meu mérito. Em termos pessoais, profissionais e financeiros perdi muito dinheiro no governo. Só me prejudiquei com a ligação ao PSD. O PSD não me ajudou em nada. Só devia ter ido para o governo depois de fazer uma vida profissional e entrava quando fosse amigo pessoal do primeiro-ministro. Isto de entrar para um governo em que não se é amigo do primeiro-ministro passa-se a vida a fazer trabalho de infantaria, a levar uma vida infernal e a ganhar mal. Se soubesse o que sei hoje faria como o Dr. Eduardo Catroga.
Cavaco Silva não o apoiava?
Não falarei sobre essa matéria, que guardarei para as minhas memórias. A minha relação com o professor Cavaco Silva e a actuação do primeiro-ministro em relação às matérias com que eu trabalhei ... O senhor foi meu primeiro-ministro, hoje é Presidente da República. Não quero que as minhas memórias sejam utilizadas para manipulação política. Contarei a minha visão do problema quando ele sair de Belém daqui a uns anos, antes disso não.
Mas falou de dificuldades em ser ministro. Quais foram?
Eu não tive uma estrutura de governo que me facilitasse a vida. Antes pelo contrário, tive uma vida infernal. Ao passo que o ministério da Economia, como está hoje em dia, facilita muito mais a vida ao ministro da Economia do que aquela estrutura que eu tive no governo. E não digo mais do que isto. Discordo do modelo de governo na altura do professor Cavaco Silva.
Portugal era, literalmente, um país em obras. Não teria de ser mesmo mais difícil?
Não! O professor Cavaco Silva tem uma visão muito simples: quem tem o poder é o ministro das Finanças e não convém ter na Economia alguém que lhe faça frente, para não contestar o ministro das Finanças. E, portanto, nunca me quis dar na economia real o poder que um ministro da Economia deve ter, porque na sua visão prevaleciam as finanças públicas. Todos os ministros das Finanças só dizem bem de mim porque eu sempre os ajudei. Tenho uma visão da ordem das coisas, tenho a consciência do que é que um ministro das Finanças deve fazer. A visão do professor Cavaco Silva era: Finanças primeiro e todos os outros tinham que estar divididos para não fazerem oposição.
Uma visão desligada da realidade?
Sim. Nesse sentido vê-se que o ministério da Economia com Guterres e a partir daí foi sempre ministério da Economia. Aliás, curiosamente, o Dr. Eduardo Catroga deu recentemente uma entrevista ao "Jornal de Negócios" em que dizia que tentou convencer o professor Cavaco Silva que tinha de haver ministério da Indústria e do Comércio, hoje ministério da Economia. O professor Cavaco Silva não o fez. Não por razões económicas, mas por causa do poder. Ele não gostava que houvesse poder na economia real porque tinha medo que se contestasse o ministro das Finanças.
A primazia das finanças de Cavaco Silva não vem já do tempo de Salazar?
Nesse aspecto, acho que ainda vimos do tempo de Salazar. Nessa matéria, de facto, houve sempre poder no ministro das Finanças que a democracia não conseguiu resolver. E como as finanças públicas é um problema que, infelizmente, ainda não está resolvido, depois a questão agravou-se.
O ministério da Economia de Manuel Pinho foi bom ou foi mais marketing?
Foi mais marketing do que outra coisa. Veja-se o show-off das energias renováveis. Vão resolver o problema de energia do país? Não estou a dizer que as energias não são úteis. Eu comecei no governo a apoiar as energias renováveis, mas só chamo atenção para o facto de não resolverem o problema de energia do país. Não concordo que se crie a imagem de que com as energias renováveis vamos resolver todos os problemas energéticos. Qualquer especialista sério mostra que isto é verdade. O que digo é que nesta dicotomia Finanças-Economia quanto mais aflitos estivermos em termos de finanças públicas mais o ministro das Finanças vai mandar nisto, porque quando uma posição é muito forte ela confunde-se com o objectivo. O défice orçamental não é objectivo, é uma restrição. Quando estamos todos de calças na mão o único objectivo passa a ser resolver o défice. Ora isso não é um objectivo de política económica.
No fundo, não saímos deste regime ambíguo...
Pois não. Como não conseguimos ter uma economia sólida e não ajudamos as finanças públicas. E porque não ajudamos as finanças públicas não ajudamos a economia.
Ferreira Leite tem um discurso virado para a disciplina financeira. Ela teve um bom desempenho nas Finanças?
Foi através de medidas que não eram sustentáveis. Se eu fosse ministro dos governos PSD-CDS/PP faria uma reforma da administração pública. Este governo enunciou e até fez algumas coisinhas. Os governos PSD-PP falharam totalmente na reforma.
O governo PS cortou nos funcionários.
E enunciou uma reforma, mas executou pouco. Porque há aqui outra coisa que vem do tempo do professor Cavaco Silva que fez passar a ideia de que o que importava era o primeiro-ministro e o ministro das Finanças. E neste governo PS há um défice de execução dos ministérios sectoriais muito grande. Acho que a dupla Sócrates/Teixeira dos Santos é uma dupla aceitável e eu dormirei descansado com esta dupla.
Não vai votar no PSD nestas eleições.
Não me estou a ver a votar no PSD, se calhar não voto em ninguém. Aliás, já não voto no PSD desde os tempos do Dr. Barroso.
Vai votar em branco?
Admito que sim. Tenho alguma simpatia pela dupla Sócrates/Teixeira dos Santos, mas acho que, por razões de competição com o Bloco de Esquerda, este programa do PS está demasiado à esquerda para o meu gosto.
Está zangado com os políticos e com a vida política. O sector privado é sua praia?
Na política, quando alguém é prestável, está sempre pronto a ajudar e faz o trabalho de casa, pensam que podem fazer o que quiserem dessa pessoa. Reconheço hoje com alguma franqueza que me pus demasiado a jeito. Mostrei-me com demasiada disponibilidade para ajudar. Na política é assim. No privado tratam-me impecavelmente, com respeito e pagam-me bem. A política são jogos de bastidores, de gabinete, há conspirações, o engraxar o chefe. Eu não fui feito para isso.
O que lhe falta fazer?
Gosto do sistema financeiro, da banca. Também gostava da energia, aliás as minhas duas grandes paixões sempre foram a energia e o sistema financeiro. Há outra que também gostava, mas nunca cheguei a trabalhar, as telecomunicações.
Tem vontade de trabalhar além dos 65 anos?
Tenho colegas que se reformaram com a minha idade e que não fazem nada, passam o dia em frente à televisão e a beber, que parecem ter mais dez anos do que eu. Enquanto me sentir com capacidade física e intelectual vou continuar a trabalhar. E vou andar mais bem-disposto.
i
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
O ex-ministro do PSD admite votar em branco, apesar da simpatia pessoal por Sócrates. E lamenta que não haja política económica em Portugal.
?????????????????
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
Admin escreveu:O ex-ministro do PSD admite votar em branco, apesar da simpatia pessoal por Sócrates. E lamenta que não haja política económica em Portugal.
?????????????????
MAIS UM QUE FALA A VERDADE. Com SOCRATES sera MAIS DO MESMO. Mais 4 anos perdidos! Quem sofre? O POBRE que sao quem o PS , finge que defende! a pobreza so termina COM O crescimento economico! NAO COM ESMOLAS DO ESTADO!
JOHN ROBERTS- Pontos : 1683
Re: Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
JOHN ROBERTS escreveu:Admin escreveu:O ex-ministro do PSD admite votar em branco, apesar da simpatia pessoal por Sócrates. E lamenta que não haja política económica em Portugal.
?????????????????
MAIS UM QUE FALA A VERDADE. Com SOCRATES sera MAIS DO MESMO. Mais 4 anos perdidos! Quem sofre? O POBRE que sao quem o PS , finge que defende! a pobreza so termina COM O crescimento economico! NAO COM ESMOLAS DO ESTADO!
Oh Ronaldo leu o paleio
Eu confesso que so lambi as priemiras linhas mas vou ler ja que o titulo me deixou gago
Como sabe Hoje o PSD é um saco cheios de gatos me cobras em que nao havendo um lider em condiçoes todos se arranham
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
Admin escreveu:JOHN ROBERTS escreveu:Admin escreveu:O ex-ministro do PSD admite votar em branco, apesar da simpatia pessoal por Sócrates. E lamenta que não haja política económica em Portugal.
?????????????????
MAIS UM QUE FALA A VERDADE. Com SOCRATES sera MAIS DO MESMO. Mais 4 anos perdidos! Quem sofre? O POBRE que sao quem o PS , finge que defende! a pobreza so termina COM O crescimento economico! NAO COM ESMOLAS DO ESTADO!
Oh Ronaldo leu o paleio
Eu confesso que so lambi as priemiras linhas mas vou ler ja que o titulo me deixou gago
Como sabe Hoje o PSD é um saco cheios de gatos me cobras em que nao havendo um lider em condiçoes todos se arranham
E O PS E O QUE? UM ANTRO DE MEDIOCRIDADE E MENTIRAS. Um PARTIDO que quer o POVO DEPENDENTE DO ESTADO em vez de CRESCER O BOLO E TIRAR O povo do desemprego e miseria!
JOHN ROBERTS- Pontos : 1683
Re: Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
Um país difícil de governar ?
editorial Expresso
Já quase toda a gente interiorizou a ideia de que haverá menos estabilidade depois das eleições de 27 de Setembro. Mas não tem de ser necessariamente assim, se houver senso.
(www.expresso.pt)
"Há, nos confins da Ibéria, um povo que não se governa nem se deixa governar". A frase, atribuída a Júlio César, parece assentar-nos que nem uma luva. Mas, do mesmo modo que a frase carece de fontes que a confirmem como de César, não é uma fatalidade que nos confins da Ibéria não haja um Governo estável sem uma maioria absoluta.
Lidos os programas dos partidos, e apesar das salutares e irredutíveis diferenças, podem-se identificar alguns pontos não polémicos que merecerão concordância generalizada. Quem necessitar de um exemplo, veja que o Bloco de Esquerda, partido num dos extremos do Parlamento, propõe que haja uma política agressiva de investimento público na recuperação urbana. Alguém - do CDS ao PCP - discorda da necessidade do investimento?
As sondagens que o Expresso e outros órgãos de Comunicação publicam demonstram a impossibilidade de maioria absoluta. Perante este cenário é responsabilidade de cada partido servir o país - o que significa saber negociar e não mostrar-se vítima da incompreensão dos outros. Se os eleitores entendem que nenhum merece confiança plena, é dever de cada formação encontrar pontos de acordo que permitam estabilidade num país em crise. Este desafio é tanto maior quando se sabe que o sistema político está desgastado, desprestigiado e desautorizado, pelo que as jogadas políticas a ninguém aproveitarão, salvo aos radicais que por toda a Europa não deixam de subir eleitoralmente.
Freira Tomás
O que foi fazer Manuela Ferreira Leite à Madeira? Estragar a campanha de verdade e seriedade que até lhe estava a correr bem? Pagar uma promessa? Desdizer-se?
Manuela devia escrever 100 vezes no quadro que quem é contra obras inúteis, despesismo, asfixia democrática e autoritarismo não se devia sentar por perto de Alberto João... E, já agora, pensar que os votos dos madeirenses estão assegurados vá ou não vá ao Funchal.
Mas Manuela fez de Frei (ou freira) Tomás. Hélas!
(www.expresso.pt)
"Há, nos confins da Ibéria, um povo que não se governa nem se deixa governar". A frase, atribuída a Júlio César, parece assentar-nos que nem uma luva. Mas, do mesmo modo que a frase carece de fontes que a confirmem como de César, não é uma fatalidade que nos confins da Ibéria não haja um Governo estável sem uma maioria absoluta.
Lidos os programas dos partidos, e apesar das salutares e irredutíveis diferenças, podem-se identificar alguns pontos não polémicos que merecerão concordância generalizada. Quem necessitar de um exemplo, veja que o Bloco de Esquerda, partido num dos extremos do Parlamento, propõe que haja uma política agressiva de investimento público na recuperação urbana. Alguém - do CDS ao PCP - discorda da necessidade do investimento?
As sondagens que o Expresso e outros órgãos de Comunicação publicam demonstram a impossibilidade de maioria absoluta. Perante este cenário é responsabilidade de cada partido servir o país - o que significa saber negociar e não mostrar-se vítima da incompreensão dos outros. Se os eleitores entendem que nenhum merece confiança plena, é dever de cada formação encontrar pontos de acordo que permitam estabilidade num país em crise. Este desafio é tanto maior quando se sabe que o sistema político está desgastado, desprestigiado e desautorizado, pelo que as jogadas políticas a ninguém aproveitarão, salvo aos radicais que por toda a Europa não deixam de subir eleitoralmente.
Freira Tomás
O que foi fazer Manuela Ferreira Leite à Madeira? Estragar a campanha de verdade e seriedade que até lhe estava a correr bem? Pagar uma promessa? Desdizer-se?
Manuela devia escrever 100 vezes no quadro que quem é contra obras inúteis, despesismo, asfixia democrática e autoritarismo não se devia sentar por perto de Alberto João... E, já agora, pensar que os votos dos madeirenses estão assegurados vá ou não vá ao Funchal.
Mas Manuela fez de Frei (ou freira) Tomás. Hélas!
editorial Expresso
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
O POVO DECIDE A 27 DE SETEMBRO! sE QUER MAIS DA MESMA mediocridade e pobreza OU uma politica seria para crescer o BOLO e tirar o POVO do DESEMPREGO e POBREZA!
JOHN ROBERTS- Pontos : 1683
Re: Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
JOHN ROBERTS escreveu:O POVO DECIDE A 27 DE SETEMBRO! sE QUER MAIS DA MESMA mediocridade e pobreza OU uma politica seria para crescer o BOLO e tirar o POVO do DESEMPREGO e POBREZA!
Aviso à navegação
O comentário do Membro JOHN ROBERTS - RONALDO ALMEIDA é sempre o mesmo.
Não adianta, nem atrasa nada para o debate ...
Portanto não vale a pena responder-lhe...
Mais informo, que esta repetitividade de conteúdo, nos comentários inseridos no Fórum, por JOHN ROBERTS - RONALDO ALMEIDA - tende a piorar, conforme a aproximação ao dia 27 de Setembro, dia das Legislativas em Portugal.
Não adianta, nem atrasa nada para o debate ...
Portanto não vale a pena responder-lhe...
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BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
BUFFA escreveu:JOHN ROBERTS escreveu:O POVO DECIDE A 27 DE SETEMBRO! sE QUER MAIS DA MESMA mediocridade e pobreza OU uma politica seria para crescer o BOLO e tirar o POVO do DESEMPREGO e POBREZA!
Aviso à navegaçãoO comentário do Membro JOHN ROBERTS - RONALDO ALMEIDA é sempre o mesmo.
Não adianta, nem atrasa nada para o debate ...
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ESTOU A DAR A MINHA OPINIAO. Quer ASFIXIAR-ME? também e PS?
JOHN ROBERTS- Pontos : 1683
Re: Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
CLARO QUE VAO PIORAR. Ate dia 27 de SETEMBRO. E o dos SOCIALISTAS também , que estao DESESPERADOS!
JOHN ROBERTS- Pontos : 1683
Re: Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
JOHN ROBERTS escreveu:
Quer ASFIXIAR-ME?
pra ser sincero não me importava nada, de lhe apertar o gargalo da sopa, para você se calar de uma vez por todas......
Quando necessário asfixia-se o que está a mais .....
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
BUFFA escreveu:JOHN ROBERTS escreveu:
Quer ASFIXIAR-ME?
pra ser sincero não me importava nada, de lhe apertar o gargalo da sopa, para você se calar de uma vez por todas......
Quando necessário asfixia-se o que está a mais .....
TINHA que ser muito gostosa PARA ME POR A pata NA GARGANTA!
JOHN ROBERTS- Pontos : 1683
Re: Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
BUFFA escreveu:JOHN ROBERTS escreveu:O POVO DECIDE A 27 DE SETEMBRO! sE QUER MAIS DA MESMA mediocridade e pobreza OU uma politica seria para crescer o BOLO e tirar o POVO do DESEMPREGO e POBREZA!
Aviso à navegaçãoO comentário do Membro JOHN ROBERTS - RONALDO ALMEIDA é sempre o mesmo.
Não adianta, nem atrasa nada para o debate ...
Portanto não vale a pena responder-lhe...
Mais informo, que esta repetitividade de conteúdo, nos comentários inseridos no Fórum, por JOHN ROBERTS - RONALDO ALMEIDA - tende a piorar, conforme a aproximação ao dia 27 de Setembro, dia das Legislativas em Portugal.
Só agora é que viu isso, Dr. Buffa?
O Roberts não piora. É sempre mais do mesmo, mas ele tem razão num a coisa: vocês adoram -no!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
Jamais e em tempo algum eu tentei converter o Ronaldo ou qualquer de V. Exas a qualquer religiao exposta no Mercado .Tudo o que religiaõ SEXO e politica analiso-as apertando os tomates ao tema ...e jame ando a esgravatar nos Bukes espirituais ( nem leio sequer o kama sutra onde sei toda a partitura
O que faço é agarrar nos spams dele e deitar musicalidade para o pessoal
Lembro pela 100000000000000000000 vez que o termo socialista na america significa Comunismo
E que ser Socialista em Portugal nada mesmo nada tem a ver com Comunismo
Portanto estamos a falar numa conversa de gagos
mais
temos pessoal comunista aqui que ate mesa e toalha e nao é por isso que eu vomito na sopa ...antes pelo contrario
Aproveiro para dizer que apanhei um vagueando na India MONBAI
O que faço é agarrar nos spams dele e deitar musicalidade para o pessoal
Lembro pela 100000000000000000000 vez que o termo socialista na america significa Comunismo
E que ser Socialista em Portugal nada mesmo nada tem a ver com Comunismo
Portanto estamos a falar numa conversa de gagos
mais
temos pessoal comunista aqui que ate mesa e toalha e nao é por isso que eu vomito na sopa ...antes pelo contrario
Aproveiro para dizer que apanhei um vagueando na India MONBAI
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
Admin escreveu:
Aproveiro para dizer que apanhei um vagueando na India MONBAI
..... agarró .....pah ....
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Não vejo no PS e no PSD capacidade para tirar Portugal da crise
monbai ou Mombai ( o B que se lixe se nao gosta que o n lhe va ao pacote
Admin- Admin
- Pontos : 5709
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