Portas “esmiúça” Gatos Fedorentos e "centrão" voltou ao discurso político
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Portas “esmiúça” Gatos Fedorentos e "centrão" voltou ao discurso político
Portas “esmiúça” Gatos Fedorentos e "centrão" voltou ao discurso político
16.09.2009 - 23h11 Sofia Rodrigues
O
líder do CDS-PP provou ontem que, muitas vezes, a melhor defesa é o
ataque, mesmo no campo do humor. Os Gato Fedorento receberam ontem um
Paulo Portas aparentemente descontraído que jogou muito por
antecipação. Quando as perguntas de Ricardo Araújo Pereira pareciam
espinhosas, Portas “esmiuçava” as piadas, deixando o humorista muitas
vezes sem resposta.
O líder do CDS-PP provou ontem que, muitas
vezes, a melhor defesa é o ataque, mesmo no campo do humor. Os Gato
Fedorento receberam ontem um Paulo Portas aparentemente descontraído
que jogou muito por antecipação. Quando as perguntas de Ricardo Araújo
Pereira pareciam espinhosas, Portas “esmiuçava” as piadas, deixando o
humorista muitas vezes sem resposta.
À pergunta sobre o porquê
de ainda não ter enviado a fotografia de Nogueira Pinto para o PSD,
Portas fez um trocadilho: “Você sabe que eu sei que você sabe que eu
não sei qual o endereço para o qual vou mandar. Quer que eu mande para
o PS em Lisboa ou para o PSD nas legislativas?”
Mesmo quando
Ricardo Araújo Pereira tentou “colar” as propostas do CDS a um ideário
popularucho, Portas não desarmou: “Se é dizer que um sujeito é apanhado
num crime deve ser julgado em 48 horas, então sou um taxista”.
Ao
mesmo tempo, o líder centrista conseguiu fazer passar alguma mensagem
política sobre o rendimento social de inserção, fazendo um parêntesis
sério (“com a fome não se brinca”), e também nas críticas sobre o
primeiro-ministro (“ele nunca diz errei, diz que é um erro de
comunicação”).
Pezinho de dança em Coimbra
A participação
de Portas em directo no programa obrigou-o a deixar Coimbra, onde o
líder centrista começou o dia a dançar com vendedoras do mercado da
cidade.
No discurso político, fez renascer ontem a tese do CDS-PP como partido capaz de enfrentar o “monopólio do centrão”.
À
conquista dos escassos votos que faltam para eleger um deputado por
Coimbra – a julgar pelos resultados das últimas legislativas – Portas
tentou também cativar o descontentamento com os dois maiores partidos.
“Há muita gente angustiada com o Estado do país que não quer premiar o
PS nem o PSD. O que lhes peço é que esqueçam as siglas, esqueçam os
partidos, votem nas nossas ideias”, disse o líder centrista que
percorreu as ruas de Coimbra com o candidato Serpa Oliva. “Acham normal
que os dois partidos andem há seis dias a discutir o TGV que 98 por
cento dos portugueses não usaram nem usarão?”, questionou Portas.
Animado e bem-disposto pelas ruas e ruelas de Coimbra, Portas começou o
dia no mercado calorosamente recebido pela generalidade das vendedoras.
A música popular de uma banda da Figueira da Foz, que encabeçava a
caravana, entusiasmou Portas a ensaiar um pezinho de dança com a dona
da banca das flores. Estalava os dedos, batia palmas, enquanto
cumprimentava freneticamente outras vendedoras, percorrendo o resto do
mercado em poucos minutos, já de rosa na lapela. Talvez para esquecer o
episódio desagradável vivido momentos antes. “Onde está o defunto?”,
perguntou uma mulher que já esperava Portas dentro do mercado.
Aproximou-se e atirou-lhe pedaços rasgados de folhetos de propaganda
com a fotografia do líder centrista. “É racista, fala dos ciganos
todos”, gritou, envolvendo-se numa discussão com um militante da
caravana. “Há muita gente doente [que não pode trabalhar] e há quem não
mereça o rendimento mínimo”, disparou.
A caravana mandou seguir em frente e Portas haveria de responder alguns passos depois: “haja alguém de defenda quem trabalha!”.
16.09.2009 - 23h11 Sofia Rodrigues
O
líder do CDS-PP provou ontem que, muitas vezes, a melhor defesa é o
ataque, mesmo no campo do humor. Os Gato Fedorento receberam ontem um
Paulo Portas aparentemente descontraído que jogou muito por
antecipação. Quando as perguntas de Ricardo Araújo Pereira pareciam
espinhosas, Portas “esmiuçava” as piadas, deixando o humorista muitas
vezes sem resposta.
O líder do CDS-PP provou ontem que, muitas
vezes, a melhor defesa é o ataque, mesmo no campo do humor. Os Gato
Fedorento receberam ontem um Paulo Portas aparentemente descontraído
que jogou muito por antecipação. Quando as perguntas de Ricardo Araújo
Pereira pareciam espinhosas, Portas “esmiuçava” as piadas, deixando o
humorista muitas vezes sem resposta.
À pergunta sobre o porquê
de ainda não ter enviado a fotografia de Nogueira Pinto para o PSD,
Portas fez um trocadilho: “Você sabe que eu sei que você sabe que eu
não sei qual o endereço para o qual vou mandar. Quer que eu mande para
o PS em Lisboa ou para o PSD nas legislativas?”
Mesmo quando
Ricardo Araújo Pereira tentou “colar” as propostas do CDS a um ideário
popularucho, Portas não desarmou: “Se é dizer que um sujeito é apanhado
num crime deve ser julgado em 48 horas, então sou um taxista”.
Ao
mesmo tempo, o líder centrista conseguiu fazer passar alguma mensagem
política sobre o rendimento social de inserção, fazendo um parêntesis
sério (“com a fome não se brinca”), e também nas críticas sobre o
primeiro-ministro (“ele nunca diz errei, diz que é um erro de
comunicação”).
Pezinho de dança em Coimbra
A participação
de Portas em directo no programa obrigou-o a deixar Coimbra, onde o
líder centrista começou o dia a dançar com vendedoras do mercado da
cidade.
No discurso político, fez renascer ontem a tese do CDS-PP como partido capaz de enfrentar o “monopólio do centrão”.
À
conquista dos escassos votos que faltam para eleger um deputado por
Coimbra – a julgar pelos resultados das últimas legislativas – Portas
tentou também cativar o descontentamento com os dois maiores partidos.
“Há muita gente angustiada com o Estado do país que não quer premiar o
PS nem o PSD. O que lhes peço é que esqueçam as siglas, esqueçam os
partidos, votem nas nossas ideias”, disse o líder centrista que
percorreu as ruas de Coimbra com o candidato Serpa Oliva. “Acham normal
que os dois partidos andem há seis dias a discutir o TGV que 98 por
cento dos portugueses não usaram nem usarão?”, questionou Portas.
Animado e bem-disposto pelas ruas e ruelas de Coimbra, Portas começou o
dia no mercado calorosamente recebido pela generalidade das vendedoras.
A música popular de uma banda da Figueira da Foz, que encabeçava a
caravana, entusiasmou Portas a ensaiar um pezinho de dança com a dona
da banca das flores. Estalava os dedos, batia palmas, enquanto
cumprimentava freneticamente outras vendedoras, percorrendo o resto do
mercado em poucos minutos, já de rosa na lapela. Talvez para esquecer o
episódio desagradável vivido momentos antes. “Onde está o defunto?”,
perguntou uma mulher que já esperava Portas dentro do mercado.
Aproximou-se e atirou-lhe pedaços rasgados de folhetos de propaganda
com a fotografia do líder centrista. “É racista, fala dos ciganos
todos”, gritou, envolvendo-se numa discussão com um militante da
caravana. “Há muita gente doente [que não pode trabalhar] e há quem não
mereça o rendimento mínimo”, disparou.
A caravana mandou seguir em frente e Portas haveria de responder alguns passos depois: “haja alguém de defenda quem trabalha!”.
Vitor mango- Pontos : 117530
Re: Portas “esmiúça” Gatos Fedorentos e "centrão" voltou ao discurso político
O líder do CDS-PP provou ontem que, muitas
vezes, a melhor defesa é o ataque, mesmo no campo do humor. Os Gato
Fedorento receberam ontem um Paulo Portas aparentemente descontraído
que jogou muito por antecipação. Quando as perguntas de Ricardo Araújo
Pereira pareciam espinhosas, Portas “esmiuçava” as piadas, deixando o
humorista muitas vezes sem resposta.
Vitor mango- Pontos : 117530
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Armazenagem de temas
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