Malta recusa-se a participar na entrega
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Malta recusa-se a participar na entrega
Malta recusa-se a participar na entrega
por LUSA
Hoje
Malta, sob cuja bandeira navegava o cargueiro Arctic Sea, recusa-se a participar na entrega do navio no porto de Las Palmas, informa hoje o Comité de Investigação da Procuradoria-Geral da Rússia.
Segundo o comité, "Malta apenas chama a si o compromisso de informar o proprietário do navio".
O cargueiro Arctic Sea, que oficialmente transportava madeira da Finlândia para a Argélia, foi desviado no Mar Báltico em finais de Julho e encontrado por navios de guerra russos nas costas de Cabo Verde a 16 de Agosto.
O Comité de Investigação russo sublinha que "a decisão maltesa põe em situação difícil tanto a tripulação do cargueiro, como dos investigadores que lá se encontram", acrescentando que já se faz sentir "falta de víveres" a bordo.
As informações contraditórias prestadas pelas autoridades russas levaram a supôr que o navio poderia transportar mísseis ou outros "materiais perigosos" para o Irão, tendo obrigado a uma intervenção dos serviços secretos israelitas para fazer abortar a operação.
No dia 09 de Setembro, órgãos de informação israelitas escreveram que, dois dias antes, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, teria realizado uma rápida viagem secreta à capital russa a fim de abordar, com os dirigentes russos, a questão do desaparecimento do cargueiro Arctic Sea.
No dia 04, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, num encontro com analistas políticos, respondeu com uma pergunta à pergunta: "O que sabe sobre a visita de Netanyahu a Moscovo?".
"E você o que sabe?", retorquiu Putin e nada mais acrescentou.
Após o resgaste do Arctic Sea, as autoridades militares russas anunciaram que o navio iria ser rebocado para o porto de Novorrosisk, no Mar Negro, onde deveria chegar até 10 de Setembro para ser sujeito a "buscas minuciosas". Porém, no dia 10, Moscovo anunciou que o cargueiro iria ser entregue às autoridades de Malta, sob cuja bandeira navegava, no porto espanhol de Las Palmas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Procuradoria-Geral da Rússia, no entanto, continuam a afirmar que o cargueiro nada mais transportava além da "carga declarada".
DN
por LUSA
Hoje
Malta, sob cuja bandeira navegava o cargueiro Arctic Sea, recusa-se a participar na entrega do navio no porto de Las Palmas, informa hoje o Comité de Investigação da Procuradoria-Geral da Rússia.
Segundo o comité, "Malta apenas chama a si o compromisso de informar o proprietário do navio".
O cargueiro Arctic Sea, que oficialmente transportava madeira da Finlândia para a Argélia, foi desviado no Mar Báltico em finais de Julho e encontrado por navios de guerra russos nas costas de Cabo Verde a 16 de Agosto.
O Comité de Investigação russo sublinha que "a decisão maltesa põe em situação difícil tanto a tripulação do cargueiro, como dos investigadores que lá se encontram", acrescentando que já se faz sentir "falta de víveres" a bordo.
As informações contraditórias prestadas pelas autoridades russas levaram a supôr que o navio poderia transportar mísseis ou outros "materiais perigosos" para o Irão, tendo obrigado a uma intervenção dos serviços secretos israelitas para fazer abortar a operação.
No dia 09 de Setembro, órgãos de informação israelitas escreveram que, dois dias antes, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, teria realizado uma rápida viagem secreta à capital russa a fim de abordar, com os dirigentes russos, a questão do desaparecimento do cargueiro Arctic Sea.
No dia 04, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, num encontro com analistas políticos, respondeu com uma pergunta à pergunta: "O que sabe sobre a visita de Netanyahu a Moscovo?".
"E você o que sabe?", retorquiu Putin e nada mais acrescentou.
Após o resgaste do Arctic Sea, as autoridades militares russas anunciaram que o navio iria ser rebocado para o porto de Novorrosisk, no Mar Negro, onde deveria chegar até 10 de Setembro para ser sujeito a "buscas minuciosas". Porém, no dia 10, Moscovo anunciou que o cargueiro iria ser entregue às autoridades de Malta, sob cuja bandeira navegava, no porto espanhol de Las Palmas.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros e a Procuradoria-Geral da Rússia, no entanto, continuam a afirmar que o cargueiro nada mais transportava além da "carga declarada".
DN
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