ONU pede fim de "desculpas" para não retomar processo de paz no O.Médio
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ONU pede fim de "desculpas" para não retomar processo de paz no O.Médio
ONU pede fim de "desculpas" para não retomar processo de paz no O.Médio
17 de setembro de 2009 • 19h25
O enviado especial das Nações Unidas para o Oriente Médio, Robert Serry, pediu hoje ao Governo de Israel e à Autoridade Nacional Palestina (ANP) para que "deixem de buscar desculpas e assumam suas responsabilidades" na retomada do processo de paz da região.
Em discurso no Conselho de Segurança da ONU, Serry afirmou que as autoridades palestinas contam com a capacidade e a vontade de se transformar em um Estado viável em menos de dois anos.
"É por isso que, nesta situação, é muito importante que todas as partes deixem de buscar desculpas e assumam suas responsabilidades", disse o diplomata holandês, ao apontar que as tentativas dos Estados Unidos de retomar as negociações "se encontram em um momento crítico".
Serry reiterou que a retomada do diálogo deve partir dos compromissos adquiridos por ambas as partes com o Quarteto para o Oriente Médio (EUA, Rússia, União Europeia e ONU) em novembro de 2008 e do cumprimento das obrigações sob o chamado Mapa de Caminho.
Por isso, considerou que a liberação da ampliação dos assentamentos israelenses na Cisjordânia causa "uma profunda preocupação".
O enviado especial lembrou que o Ministério da Defesa israelense autorizou no último dia 7 a construção de 455 casas em vários assentamentos e que, no dia seguinte, a administração de terras aceitou propostas para edificar outras 486 em Jerusalém Oriental.
Por outro lado, destacou a progressiva redução da presença das forças de segurança israelenses na Cisjordânia e a transferência de suas responsabilidades às autoridades palestinas.
Em seu relatório ao Conselho de Segurança, Serry também incentivou o Governo israelense a aumentar a retirada de obstáculos e postos de controle que dificultam a liberdade de movimento dos palestinos em seu próprio território.
Além disso, considerou como "insustentável" a situação na qual se encontra a população da Faixa de Gaza oito meses depois da ofensiva israelense Chumbo Fundido e após dois anos de isolamento.
A ONU lamenta que Israel continue se negando a permitir a entrada dos materiais necessários para iniciar a reconstrução das casas e da infraestrutura bombardeadas durante o conflito de dezembro e janeiro.
Ao mesmo tempo, o enviado das Nações Unidas transmitiu a preocupação do organismo com as recentes declarações de um líder do movimento islâmico palestino Hamas de que o contrabando, a compra e fabricação de armas continuam acontecendo na Faixa de Gaza.
Serry lembrou que os integrantes do Quarteto para o Oriente Médio se reunirão no próximo dia 24 durante a Assembleia Geral da ONU para analisar a situação na região.
"Está nas mãos das partes assumir responsabilidades e aproveitar a oportunidade. Chegou o momento de aceitar os compromissos necessários para retomar as negociações e segui-la rumo à solução dos dois Estados", acrescentou.
O representante palestino na ONU, Riad Mansur, disse na saída da reunião que as ações israelenses tornam improvável a reunião de três lados entre o presidente americano, Barack Obama, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, que Washington quer realizar durante a Assembleia Geral.
"Sob estas circunstâncias, não há um ambiente adequado para este tipo de reunião", afirmou Mansur.
17 de setembro de 2009 • 19h25
O enviado especial das Nações Unidas para o Oriente Médio, Robert Serry, pediu hoje ao Governo de Israel e à Autoridade Nacional Palestina (ANP) para que "deixem de buscar desculpas e assumam suas responsabilidades" na retomada do processo de paz da região.
Em discurso no Conselho de Segurança da ONU, Serry afirmou que as autoridades palestinas contam com a capacidade e a vontade de se transformar em um Estado viável em menos de dois anos.
"É por isso que, nesta situação, é muito importante que todas as partes deixem de buscar desculpas e assumam suas responsabilidades", disse o diplomata holandês, ao apontar que as tentativas dos Estados Unidos de retomar as negociações "se encontram em um momento crítico".
Serry reiterou que a retomada do diálogo deve partir dos compromissos adquiridos por ambas as partes com o Quarteto para o Oriente Médio (EUA, Rússia, União Europeia e ONU) em novembro de 2008 e do cumprimento das obrigações sob o chamado Mapa de Caminho.
Por isso, considerou que a liberação da ampliação dos assentamentos israelenses na Cisjordânia causa "uma profunda preocupação".
O enviado especial lembrou que o Ministério da Defesa israelense autorizou no último dia 7 a construção de 455 casas em vários assentamentos e que, no dia seguinte, a administração de terras aceitou propostas para edificar outras 486 em Jerusalém Oriental.
Por outro lado, destacou a progressiva redução da presença das forças de segurança israelenses na Cisjordânia e a transferência de suas responsabilidades às autoridades palestinas.
Em seu relatório ao Conselho de Segurança, Serry também incentivou o Governo israelense a aumentar a retirada de obstáculos e postos de controle que dificultam a liberdade de movimento dos palestinos em seu próprio território.
Além disso, considerou como "insustentável" a situação na qual se encontra a população da Faixa de Gaza oito meses depois da ofensiva israelense Chumbo Fundido e após dois anos de isolamento.
A ONU lamenta que Israel continue se negando a permitir a entrada dos materiais necessários para iniciar a reconstrução das casas e da infraestrutura bombardeadas durante o conflito de dezembro e janeiro.
Ao mesmo tempo, o enviado das Nações Unidas transmitiu a preocupação do organismo com as recentes declarações de um líder do movimento islâmico palestino Hamas de que o contrabando, a compra e fabricação de armas continuam acontecendo na Faixa de Gaza.
Serry lembrou que os integrantes do Quarteto para o Oriente Médio se reunirão no próximo dia 24 durante a Assembleia Geral da ONU para analisar a situação na região.
"Está nas mãos das partes assumir responsabilidades e aproveitar a oportunidade. Chegou o momento de aceitar os compromissos necessários para retomar as negociações e segui-la rumo à solução dos dois Estados", acrescentou.
O representante palestino na ONU, Riad Mansur, disse na saída da reunião que as ações israelenses tornam improvável a reunião de três lados entre o presidente americano, Barack Obama, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, que Washington quer realizar durante a Assembleia Geral.
"Sob estas circunstâncias, não há um ambiente adequado para este tipo de reunião", afirmou Mansur.
Vitor mango- Pontos : 118196
Re: ONU pede fim de "desculpas" para não retomar processo de paz no O.Médio
Por isso, considerou que a liberação da ampliação dos assentamentos israelenses na Cisjordânia causa "uma profunda preocupação".
O enviado especial lembrou que o Ministério da Defesa israelense autorizou no último dia 7 a construção de 455 casas em vários assentamentos e que, no dia seguinte, a administração de terras aceitou propostas para edificar outras 486 em Jerusalém Oriental.
Vitor mango- Pontos : 118196
Re: ONU pede fim de "desculpas" para não retomar processo de paz no O.Médio
OBAMA recebe dos RUSSOS, em troca de NAO COLOCAR MISSEIS na POLONIA e CHECOSLOVAQUIA, a GARANTIA que nao se vao opor ao ATAQE IMINENTE de ISRAEL ao IRAO. Ouvi isto hoje de um ANALISTA INTERNACIONAL! A verdade e que a RUSSIA e IRAO sao ADVERSARIOS desde o Seculo 17 E A RUSSIA nao quer m REGIME LOUCO DESSES , com BOMBA ATOMICA!
JOHN ROBERTS- Pontos : 1683
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