Escutas no Palácio do Eliseu
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Escutas no Palácio do Eliseu
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por Ferreira Fernandes
O francês Valéry Giscard d'Estaing começou a sua carreira governamental no Ministério das Finanças, onde serviu os Governos de Debré, Pompidou, Chaban-Delmas e Messmer. Aníbal Cavaco Silva também foi ministro das Finanças, no Governo de Sá Carneiro. Giscard foi eleito Presidente da República, em 1974. Cavaco foi eleito Presidente, em 2006. As semelhanças acabam aí. Por falar em Giscard, ele é o autor da grande surpresa da rentrée literária parisiense: o romance La Princesse et le Président (A Princesa e o Presidente), com tiragem de cem mil exemplares. O affaire entre o "Presidente Jacques-Henri Labeyrie" e "Patrícia, princesa de Cardiff", fórmula de que se serviu Giscard (hoje, com 83 anos) para narrar uns amores aparentemente fictícios mas que os grandes jornais franceses (Libération, Le Monde, Figaro...) suspeitam ser um roman à clefs, romance com pistas verdadeiras. "Patrícia", mal casada com um príncipe que a engana, dedica-se a causas humanitárias - Diana, pois. E "Labeyrie", Presidente contado por um Presidente, seria, claro, o próprio Giscard. Que inveja tenho dos franceses, com um Presidente que, quando decide efabular, faz romances. E que, mesmo nos romances, põe factos com ponta por onde se lhes pegue.
Claro que Cavaco seria incapaz de descrever ou insinuar um romance desse tipo. Cavaco é insípido e sem imaginação. Depois a D. Maria também deve castrar o mais afoito. Um triste casal....
por Ferreira Fernandes
O francês Valéry Giscard d'Estaing começou a sua carreira governamental no Ministério das Finanças, onde serviu os Governos de Debré, Pompidou, Chaban-Delmas e Messmer. Aníbal Cavaco Silva também foi ministro das Finanças, no Governo de Sá Carneiro. Giscard foi eleito Presidente da República, em 1974. Cavaco foi eleito Presidente, em 2006. As semelhanças acabam aí. Por falar em Giscard, ele é o autor da grande surpresa da rentrée literária parisiense: o romance La Princesse et le Président (A Princesa e o Presidente), com tiragem de cem mil exemplares. O affaire entre o "Presidente Jacques-Henri Labeyrie" e "Patrícia, princesa de Cardiff", fórmula de que se serviu Giscard (hoje, com 83 anos) para narrar uns amores aparentemente fictícios mas que os grandes jornais franceses (Libération, Le Monde, Figaro...) suspeitam ser um roman à clefs, romance com pistas verdadeiras. "Patrícia", mal casada com um príncipe que a engana, dedica-se a causas humanitárias - Diana, pois. E "Labeyrie", Presidente contado por um Presidente, seria, claro, o próprio Giscard. Que inveja tenho dos franceses, com um Presidente que, quando decide efabular, faz romances. E que, mesmo nos romances, põe factos com ponta por onde se lhes pegue.
Claro que Cavaco seria incapaz de descrever ou insinuar um romance desse tipo. Cavaco é insípido e sem imaginação. Depois a D. Maria também deve castrar o mais afoito. Um triste casal....
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