António de Sousa diz que "temos aprendido muito pouco com a crise”
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António de Sousa diz que "temos aprendido muito pouco com a crise”
Em questões de regulação financeira
António de Sousa diz que "temos aprendido muito pouco com a crise”
O presidente da associação Portuguesa de Bancos considerou hoje que se tem aprendido muito pouco com a crise em termos de regulamentação do sector financeiro, afirmando que têm sido produzidas regras mais burocráticas ao invés das reformas estruturais.
“Temos aprendido muito pouco com a crise” em termos de regulamentação do sector financeiro, disse António de Sousa à agência Lusa, para quem “tem sido produzido um conjunto de regras cada vez mais burocráticas e administrativas”.
Para o líder da Associação Portuguesa de Bancos (APB), não têm sido adoptadas “medidas estruturais como o controlo das off-shores e a regulamentação dos hedge funds, matérias em relação às quais há muita discussão, mas não há resultados até agora”.
“Espero que haja orientações vindas do G20, que vão além dessas medidas pontuais e não estruturais”, incluindo nesta qualificação as limitações aos bónus dos gestores que, considera, “são uma parte das alterações necessárias, mas não as que têm mais impacto”.
Os líderes dos países mais desenvolvidos do mundo e economias emergentes estarão reunidos quinta e sexta-feira em Pittsburgh, nos Estados Unidos, para a terceira cimeira do G20 desde a falência do banco de investimento Lehman Brothers.
A estratégia para retirar os estímulos às economias, a reforma do sistema financeiro e o proteccionismo no comércio são os principais temas da cimeira do G20, naquela que será a estreia do presidente dos EUA, Barack Obama, como anfitrião de uma cimeira mundial.
A reunião acontece um dia depois da Comissão Europeia ter proposto, em Bruxelas, o reforço da supervisão do sector financeiro europeu através da criação de novos organismos que irão, a partir de 2010, detectar riscos para o sistema e tomar medidas em situações de emergência.
A ser aprovado pelos Estados-membros, este projecto cria um novo organismo, o Comité Europeu do Risco Sistémico (CERS), que será responsável por detectar riscos para o sistema financeiro e emitir alertas para que sejam tomadas medidas rapidamente.
A proposta estabelece ainda o Sistema Europeu de Supervisão Financeira (SESF), uma rede de supervisores nacionais e ainda três autoridades de supervisão da União Europeia que irá cobrir os sectores da banca, dos mercados de capitais e dos seguros e pensões profissional.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, afirmou a propósito desta proposta que o novo sistema europeu irá também “inspirar” a criação de um outro mais global, que espera que seja aprovado na reunião do G20, em Pittsburgh quinta e sexta-feira.
O G20 é constituído pela África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e Comissão Europeia.
Este grupo é responsável por cerca de 90 por cento do PIB mundial, 85 por cento do comércio global e por dois terços da humanidade.
Público
António de Sousa diz que "temos aprendido muito pouco com a crise”
O presidente da associação Portuguesa de Bancos considerou hoje que se tem aprendido muito pouco com a crise em termos de regulamentação do sector financeiro, afirmando que têm sido produzidas regras mais burocráticas ao invés das reformas estruturais.
“Temos aprendido muito pouco com a crise” em termos de regulamentação do sector financeiro, disse António de Sousa à agência Lusa, para quem “tem sido produzido um conjunto de regras cada vez mais burocráticas e administrativas”.
Para o líder da Associação Portuguesa de Bancos (APB), não têm sido adoptadas “medidas estruturais como o controlo das off-shores e a regulamentação dos hedge funds, matérias em relação às quais há muita discussão, mas não há resultados até agora”.
“Espero que haja orientações vindas do G20, que vão além dessas medidas pontuais e não estruturais”, incluindo nesta qualificação as limitações aos bónus dos gestores que, considera, “são uma parte das alterações necessárias, mas não as que têm mais impacto”.
Os líderes dos países mais desenvolvidos do mundo e economias emergentes estarão reunidos quinta e sexta-feira em Pittsburgh, nos Estados Unidos, para a terceira cimeira do G20 desde a falência do banco de investimento Lehman Brothers.
A estratégia para retirar os estímulos às economias, a reforma do sistema financeiro e o proteccionismo no comércio são os principais temas da cimeira do G20, naquela que será a estreia do presidente dos EUA, Barack Obama, como anfitrião de uma cimeira mundial.
A reunião acontece um dia depois da Comissão Europeia ter proposto, em Bruxelas, o reforço da supervisão do sector financeiro europeu através da criação de novos organismos que irão, a partir de 2010, detectar riscos para o sistema e tomar medidas em situações de emergência.
A ser aprovado pelos Estados-membros, este projecto cria um novo organismo, o Comité Europeu do Risco Sistémico (CERS), que será responsável por detectar riscos para o sistema financeiro e emitir alertas para que sejam tomadas medidas rapidamente.
A proposta estabelece ainda o Sistema Europeu de Supervisão Financeira (SESF), uma rede de supervisores nacionais e ainda três autoridades de supervisão da União Europeia que irá cobrir os sectores da banca, dos mercados de capitais e dos seguros e pensões profissional.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, afirmou a propósito desta proposta que o novo sistema europeu irá também “inspirar” a criação de um outro mais global, que espera que seja aprovado na reunião do G20, em Pittsburgh quinta e sexta-feira.
O G20 é constituído pela África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e Comissão Europeia.
Este grupo é responsável por cerca de 90 por cento do PIB mundial, 85 por cento do comércio global e por dois terços da humanidade.
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