Abbas diz que Israel tem o dever de congelar os assentamentos
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Abbas diz que Israel tem o dever de congelar os assentamentos
Abbas diz que Israel tem o dever de congelar os assentamentos
Plantão | Publicada em 25/09/2009 às 18h07m
Reuters/Brasil Online
Por Haitham Haddadin
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O presidente palestino, Mahmoud Abbas, reiterou nesta sexta-feira que Israel tem de interromper toda a atividade nos assentamentos construídos em territórios ocupados para "salvar" o processo de paz do Oriente Médio, suspenso no ano passado.
Abbas disse na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que a comunidade internacional tem que pressionar Israel para que interrompa a construção de assentamentos que "vão minar a meta de estabelecer um Estado palestino geograficamente contíguo."
Os negociadores do chamado quarteto de mediadores da paz no Oriente Médio -Estados Unidos, Rússia, ONU e União Europeia- renovaram na quinta-feira seu pedido a Israel para que congele os assentamentos em territórios ocupados, dois dias depois de o presidente norte-americano, Barack Obama, parecer ter voltado atrás como uma precondição para novas conversações.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, cuja coalizão de governo inclui partidos defensores dos assentamentos, resiste à pressão dos EUA para congelar as construções e ofereceu apenas uma suspensão de nove meses.
Agradecendo Obama por seu discurso de terça-feira na ONU, Abbas disse: "Nós afirmamos que a adesão a este ponto, além do completo congelamento das atividades nos assentamentos, pode salvar o processo de paz e abrir horizontes para seu sucesso."
O enviado de Obama para o Oriente Médio, George Mitchell, continuará na semana que vem as conversações com autoridades palestinas e israelenses. A secretária de Estado, Hillary Clinton, fará um relato a Obama em meados de outubro sobre o progresso na retomada das negociações de paz.
Abbas culpou pelo impasse a "intransigência israelense, que se recusa a aderir aos requerimentos para o relançamento do processo de paz."
Também nesta sexta-feira, Amr Moussa, secretário-geral das 22 nações da Liga Árabe, disse que a recusa de Israel de interromper a construção em assentamentos e outras ações mostram que o país está frustrando todos os esforços para reviver o processo de paz.
Israel começou a construir os assentamentos depois que ocupou a Cisjordânia, na Guerra dos Seis Dias, em 1967. As construções se expandiram rapidamente nos anos 1980. Atualmente, cerca de 300 mil israelenses vivem em 100 assentamentos em território árabe ocupado.
Israel removeu todos os assentamentos da Faixa de Gaza quando retirou seus militares da região, em 2005.
Abbas também pediu à comunidade internacional que pressione Israel para "libertar 10 mil presos e detidos, e remover o cerco injusto imposto à Faixa de Gaza."
Israel lançou em dezembro uma ofensiva contra a Faixa de Gaza com o objetivo declarado de forçar os combatentes do grupo islâmico Hamas e de outras organizações palestinas a parar de disparar foguetes e granadas de morteiros contra cidades israelenses. Desde o fim da incursão militar, Israel vem restringindo fortemente a passagem de mercadorias para a Faixa de Gaza.
Abbas disse que a ofensiva israelense causou milhares de vítimas entre os civis e "destruição sem precedentes de infraestrutura e instalações públicas."
Plantão | Publicada em 25/09/2009 às 18h07m
Reuters/Brasil Online
Por Haitham Haddadin
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O presidente palestino, Mahmoud Abbas, reiterou nesta sexta-feira que Israel tem de interromper toda a atividade nos assentamentos construídos em territórios ocupados para "salvar" o processo de paz do Oriente Médio, suspenso no ano passado.
Abbas disse na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que a comunidade internacional tem que pressionar Israel para que interrompa a construção de assentamentos que "vão minar a meta de estabelecer um Estado palestino geograficamente contíguo."
Os negociadores do chamado quarteto de mediadores da paz no Oriente Médio -Estados Unidos, Rússia, ONU e União Europeia- renovaram na quinta-feira seu pedido a Israel para que congele os assentamentos em territórios ocupados, dois dias depois de o presidente norte-americano, Barack Obama, parecer ter voltado atrás como uma precondição para novas conversações.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, cuja coalizão de governo inclui partidos defensores dos assentamentos, resiste à pressão dos EUA para congelar as construções e ofereceu apenas uma suspensão de nove meses.
Agradecendo Obama por seu discurso de terça-feira na ONU, Abbas disse: "Nós afirmamos que a adesão a este ponto, além do completo congelamento das atividades nos assentamentos, pode salvar o processo de paz e abrir horizontes para seu sucesso."
O enviado de Obama para o Oriente Médio, George Mitchell, continuará na semana que vem as conversações com autoridades palestinas e israelenses. A secretária de Estado, Hillary Clinton, fará um relato a Obama em meados de outubro sobre o progresso na retomada das negociações de paz.
Abbas culpou pelo impasse a "intransigência israelense, que se recusa a aderir aos requerimentos para o relançamento do processo de paz."
Também nesta sexta-feira, Amr Moussa, secretário-geral das 22 nações da Liga Árabe, disse que a recusa de Israel de interromper a construção em assentamentos e outras ações mostram que o país está frustrando todos os esforços para reviver o processo de paz.
Israel começou a construir os assentamentos depois que ocupou a Cisjordânia, na Guerra dos Seis Dias, em 1967. As construções se expandiram rapidamente nos anos 1980. Atualmente, cerca de 300 mil israelenses vivem em 100 assentamentos em território árabe ocupado.
Israel removeu todos os assentamentos da Faixa de Gaza quando retirou seus militares da região, em 2005.
Abbas também pediu à comunidade internacional que pressione Israel para "libertar 10 mil presos e detidos, e remover o cerco injusto imposto à Faixa de Gaza."
Israel lançou em dezembro uma ofensiva contra a Faixa de Gaza com o objetivo declarado de forçar os combatentes do grupo islâmico Hamas e de outras organizações palestinas a parar de disparar foguetes e granadas de morteiros contra cidades israelenses. Desde o fim da incursão militar, Israel vem restringindo fortemente a passagem de mercadorias para a Faixa de Gaza.
Abbas disse que a ofensiva israelense causou milhares de vítimas entre os civis e "destruição sem precedentes de infraestrutura e instalações públicas."
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