Famílias portuguesas continuam a aumentar poupança
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Famílias portuguesas continuam a aumentar poupança
Famílias portuguesas continuam a aumentar poupança
As famílias portuguesas voltaram a aumentar os níveis de poupança no segundo trimestre do ano, fruto de um aumento do rendimento e também de um corte no consumo. As necessidades de financiamento externo da economia baixaram.
Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
As famílias portuguesas voltaram a aumentar os níveis de poupança no segundo trimestre do ano, fruto de um aumento do rendimento e também de um corte no consumo. As necessidades de financiamento externo da economia baixaram.
Os números hoje anunciados pelo Instituto Nacional de Estatística mostram que, no ano que terminou no segundo trimestre deste ano, a taxa de poupança das famílias aumentou 1,6 pontos percentuais atingindo 8,6%.
Este valor, de acordo com os dados do INE, representa a taxa de poupança mais elevada desde 2006, ano em que este indicador estava próximo dos 10%.
A taxa de poupança das famílias tem apresentado uma tendência crescente desde o quarto trimestre de 2008, precisamente quando se agravou a crise internacional.
Segundo a mesma fonte, o aumento da poupança, em conjunto com a redução do investimento, contribuiu para um novo aumento na capacidade de financiamento das famílias, que atingiu 3,3% do PIB, quase o dobro dos 1,8% verificados no primeiro trimestre de 2009.
Ainda nas famílias, o INE nota que o rendimento disponível aumentou 1% em termos nominais no segundo trimestre, bem acima dos 0,3% verificados nos primeiros três meses deste ano.
“Os principais contributos para a recuperação do rendimento disponível das Famílias foram, por um lado, a acentuada redução nos impostos sobre o rendimento (-12,5%) e, por outro, o aumento substancial do saldo entre as prestações sociais recebidas e contribuições sociais pagas (12,7%)”, adianta o INE.
Com efeito inverso no rendimento das famílias, as remunerações abrandaram para um crescimento de 0,7%, abaixo dos 1% do primeiro trimestre.
Foi este aumento no rendimento disponível das famílias, em conjunto com o corte nas despesas de consumo, que explica a subida da taxa de poupança.
Necessidade de financiamento externo da economia baixa
Se as famílias estão a poupar mais, o mesmo não se pode dizer do Estado. As necessidades de financiamento das administrações públicas subiram de 4,3% para 6,9% no segundo trimestre.
Esta subida é explicada pelo aumento das despesas do Estado, mas sobretudo de uma queda nas receitas, fruto da deterioração da economia.
Esta evolução ditou uma redução da necessidade de financiamento externo da economia, de 10,4% para 9,3% do PIB.
As famílias portuguesas voltaram a aumentar os níveis de poupança no segundo trimestre do ano, fruto de um aumento do rendimento e também de um corte no consumo. As necessidades de financiamento externo da economia baixaram.
Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
As famílias portuguesas voltaram a aumentar os níveis de poupança no segundo trimestre do ano, fruto de um aumento do rendimento e também de um corte no consumo. As necessidades de financiamento externo da economia baixaram.
Os números hoje anunciados pelo Instituto Nacional de Estatística mostram que, no ano que terminou no segundo trimestre deste ano, a taxa de poupança das famílias aumentou 1,6 pontos percentuais atingindo 8,6%.
Este valor, de acordo com os dados do INE, representa a taxa de poupança mais elevada desde 2006, ano em que este indicador estava próximo dos 10%.
A taxa de poupança das famílias tem apresentado uma tendência crescente desde o quarto trimestre de 2008, precisamente quando se agravou a crise internacional.
Segundo a mesma fonte, o aumento da poupança, em conjunto com a redução do investimento, contribuiu para um novo aumento na capacidade de financiamento das famílias, que atingiu 3,3% do PIB, quase o dobro dos 1,8% verificados no primeiro trimestre de 2009.
Ainda nas famílias, o INE nota que o rendimento disponível aumentou 1% em termos nominais no segundo trimestre, bem acima dos 0,3% verificados nos primeiros três meses deste ano.
“Os principais contributos para a recuperação do rendimento disponível das Famílias foram, por um lado, a acentuada redução nos impostos sobre o rendimento (-12,5%) e, por outro, o aumento substancial do saldo entre as prestações sociais recebidas e contribuições sociais pagas (12,7%)”, adianta o INE.
Com efeito inverso no rendimento das famílias, as remunerações abrandaram para um crescimento de 0,7%, abaixo dos 1% do primeiro trimestre.
Foi este aumento no rendimento disponível das famílias, em conjunto com o corte nas despesas de consumo, que explica a subida da taxa de poupança.
Necessidade de financiamento externo da economia baixa
Se as famílias estão a poupar mais, o mesmo não se pode dizer do Estado. As necessidades de financiamento das administrações públicas subiram de 4,3% para 6,9% no segundo trimestre.
Esta subida é explicada pelo aumento das despesas do Estado, mas sobretudo de uma queda nas receitas, fruto da deterioração da economia.
Esta evolução ditou uma redução da necessidade de financiamento externo da economia, de 10,4% para 9,3% do PIB.
Vitor mango- Pontos : 117576
Re: Famílias portuguesas continuam a aumentar poupança
Afinal, parece que as famílias foram mesmo auxiliadas e está a notar-se!
Claro que não vamos entrar em euforia, porque ainda estamos muito longe de um final feliz, mas sempre ouvi dizer que "grão a grão, enche a galinha o papo..."
E a atitude positiva do Governo, também tem ajudado...
Claro que não vamos entrar em euforia, porque ainda estamos muito longe de um final feliz, mas sempre ouvi dizer que "grão a grão, enche a galinha o papo..."
E a atitude positiva do Governo, também tem ajudado...
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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