Comemorações da III República (quase centenária)
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Comemorações da III República (quase centenária)
Cavaco Silva esteve ausente
5 de Outubro:
Sócrates diz que foi à Câmara porque gosta de comemorar "no sítio tradicional"
05.10.2009 - 13h08 Lusa
de alguma importância, o discurso de Paula Teixeira da Cruz...!
5 de Outubro:
Sócrates diz que foi à Câmara porque gosta de comemorar "no sítio tradicional"
05.10.2009 - 13h08 Lusa
O primeiro-ministro afirmou hoje que foi à Câmara Municipal de Lisboa porque gosta de comemorar a República “no sítio tradicional”, durante as cerimónias do 5 de Outubro, este ano marcadas pela ausência do Presidente da República.
As cerimónias que assinalam a implantação da República foram este ano mais simples, a pedido do Presidente da República, Cavaco Silva, que decidiu não estar presente por causa da proximidade das eleições autárquicas, que se realizam a 11 de Outubro.
As honras da casa foram feitas pelos Sapadores Bombeiros e o único discurso que se ouviu na Câmara Municipal foi o da presidente da Assembleia Municipal, Paula Teixeira da Cruz, que entre outros temas sublinhou a necessidade de mais ética na política.
“Temos de trazer mais ética para a política, renovar a forma e a substância de fazer política. O declínio das Repúblicas sempre esteve associado à degradação de padrões éticos”, afirmou Paula Teixeira da Cruz.
Num discurso com referências à crise financeira, à “decepção com a política” e à “contra-democracia”, Paula Teixeira da Cruz realçou: “Não podemos voltar a cometer erros que comprometam a liberdade e a democracia, valores pioneiros da República”.
“Há muito se vêm detectando derivas perigosas e desvios preocupantes”, afirmou a presidente da Assembleia Municipal de Lisboa.
“A responsabilidade, o trabalho e a exigência ética, que deveriam amparar a qualificação da democracia reivindicada, foram sendo abandonados e substituídos pela lógica do enriquecimento fácil (...) e pela ideia de que os fins justificam os meios, com particular crueza em sectores como a política e a economia”, acrescentou.
Paula Teixeira da Cruz defendeu igualmente que a liberdade e a democracia “não são aquisições perpétuas” e realçou: “A ditadura, como é evidente, não resolveu as desigualdades sociais. Manteve um país rural e analfabeto”.
“É fácil uma democracia perder a qualidade e deixar de o ser. E há muitas formas de condicionar a Liberdade, até a perder”, alertou.
“Numa era de decepção com a política, o voto dos cidadãos é cada vez mais dirigido contra alguém ou contra algum programa que contra si congregue a indignação do que a favor de um projecto que suscite esperança”, lembrou Paula Teixeira da Cruz, que no final da cerimónia, em declarações aos jornalistas, disse que se vive numa época de “democracia fragilizada”.
O único discurso das cerimónias do 5 de Outubro na Câmara Municipal fez ainda referência ao vazio instalado “no coração do sistema político”, com Paula Teixeira da Cruz a defender que “os políticos devem assumir as dificuldades” e que os cidadãos devem “participar”.
“Temos de ser exigentes. E verdadeiros. E a primeira verdade é que estamos a empobrecer na vertente económica como na educacional, aí onde tudo começa”, afirmou.
Defendendo que o Estado deve “promover programas de relançamento da economia”, Teixeira da Cruz sublinhou, contudo, que a “desejável aceleração de certos programas deve centrar-se em projectos que contribuam para estruturar um contexto favorável à economia, de preferência com pequena ou nula componente importada e elevado efeito multiplicador”.
Sublinhou igualmente a importância de dar prioridade aos projectos “que permitam estruturar duradouramente o País” e defendeu o respeito pela justiça Livre e independente” e o “rigoroso respeito pelo estatuto de cada um dos operadores judiciários”.
“Os tribunais - a justiça - como a comunicação social, a liberdade de expressão, são sempre alvos prioritários de tentativa de controlo e de empobrecimento dos valores da República”, disse.
As cerimónias que assinalam a implantação da República foram este ano mais simples, a pedido do Presidente da República, Cavaco Silva, que decidiu não estar presente por causa da proximidade das eleições autárquicas, que se realizam a 11 de Outubro.
As honras da casa foram feitas pelos Sapadores Bombeiros e o único discurso que se ouviu na Câmara Municipal foi o da presidente da Assembleia Municipal, Paula Teixeira da Cruz, que entre outros temas sublinhou a necessidade de mais ética na política.
“Temos de trazer mais ética para a política, renovar a forma e a substância de fazer política. O declínio das Repúblicas sempre esteve associado à degradação de padrões éticos”, afirmou Paula Teixeira da Cruz.
Num discurso com referências à crise financeira, à “decepção com a política” e à “contra-democracia”, Paula Teixeira da Cruz realçou: “Não podemos voltar a cometer erros que comprometam a liberdade e a democracia, valores pioneiros da República”.
“Há muito se vêm detectando derivas perigosas e desvios preocupantes”, afirmou a presidente da Assembleia Municipal de Lisboa.
“A responsabilidade, o trabalho e a exigência ética, que deveriam amparar a qualificação da democracia reivindicada, foram sendo abandonados e substituídos pela lógica do enriquecimento fácil (...) e pela ideia de que os fins justificam os meios, com particular crueza em sectores como a política e a economia”, acrescentou.
Paula Teixeira da Cruz defendeu igualmente que a liberdade e a democracia “não são aquisições perpétuas” e realçou: “A ditadura, como é evidente, não resolveu as desigualdades sociais. Manteve um país rural e analfabeto”.
“É fácil uma democracia perder a qualidade e deixar de o ser. E há muitas formas de condicionar a Liberdade, até a perder”, alertou.
“Numa era de decepção com a política, o voto dos cidadãos é cada vez mais dirigido contra alguém ou contra algum programa que contra si congregue a indignação do que a favor de um projecto que suscite esperança”, lembrou Paula Teixeira da Cruz, que no final da cerimónia, em declarações aos jornalistas, disse que se vive numa época de “democracia fragilizada”.
O único discurso das cerimónias do 5 de Outubro na Câmara Municipal fez ainda referência ao vazio instalado “no coração do sistema político”, com Paula Teixeira da Cruz a defender que “os políticos devem assumir as dificuldades” e que os cidadãos devem “participar”.
“Temos de ser exigentes. E verdadeiros. E a primeira verdade é que estamos a empobrecer na vertente económica como na educacional, aí onde tudo começa”, afirmou.
Defendendo que o Estado deve “promover programas de relançamento da economia”, Teixeira da Cruz sublinhou, contudo, que a “desejável aceleração de certos programas deve centrar-se em projectos que contribuam para estruturar um contexto favorável à economia, de preferência com pequena ou nula componente importada e elevado efeito multiplicador”.
Sublinhou igualmente a importância de dar prioridade aos projectos “que permitam estruturar duradouramente o País” e defendeu o respeito pela justiça Livre e independente” e o “rigoroso respeito pelo estatuto de cada um dos operadores judiciários”.
“Os tribunais - a justiça - como a comunicação social, a liberdade de expressão, são sempre alvos prioritários de tentativa de controlo e de empobrecimento dos valores da República”, disse.
de alguma importância, o discurso de Paula Teixeira da Cruz...!
Última edição por BUFFA em Seg Out 05, 2009 1:03 pm, editado 1 vez(es)
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Comemorações da III República (quase centenária)
PR apela à união em torno dos "ideais republicanos"
DN
.... a ke ideais se referirá o PR ? Aos ideais da III República ou aos da IV República, a próxima ... Terminator ?????
O Presidente da República renovou hoje os apelos à união dos portugueses e voltou a justificar a ausência nas cerimónias do 05 de Outubro na Câmara Municipal, argumentando que quis manter a "tradição" seguida em anos de eleições autárquicas.
"Ainda hoje fiz um apelo nesse sentido e, de qualquer forma, no dia da implantação da República, é com certeza um dia em que os portugueses devem sentir união, trabalhar todos para enfrentar os problemas do país", afirmou o Presidente da República, em declarações aos jornalistas nos jardins do Palácio de Belém, depois de ter assistido ao render solene da Guarda Nacional Republicana na varanda do Palácio.
Durante a manhã, num curto discurso no Jardim da Cascata do Palácio de Belém, perante algumas centenas de populares, o chefe de Estado já tinha exortado à união em torno dos "grandes ideais republicanos".
Sublinhando que perto de sete mil pessoas já passaram hoje pelo Palácio de Belém, que está aberto ao público desde as 10:00, Cavaco Silva salientou que "é possível fazer das comemorações do 05 de Outubro uma "festa do povo".
"Eu não vivo aqui, os portugueses sabem que eu vivo numa casa há 40 anos, mas é bom que os portugueses sintam que este Palácio é um palácio do povo e, por isso, estou imensamente satisfeito com a visita de tantos milhares de portugueses hoje ao Palácio de Belém", notou.
Cavaco Silva voltou ainda a justificar a ausência nas habituais cerimónias do 05 de Outubro nos Paços do Concelho, considerando que os chefes de Estado que o antecederam no cargo "tomaram a decisão certa".
"Penso que os Presidentes que me antecederam tomaram a decisão certa de não participar nas cerimónias habituais na Praça do Município sempre que o 05 de Outubro estava perto do dia das eleições autárquicas. Todos os Presidentes antes de mim o fizeram e eu quis manter essa tradição", declarou.
Por isso, continuou, esteve esta tarde junto da população que se deslocou ao Palácio de Belém, para "demonstrar que é possível fazer do 05 de Outubro uma festa do povo".
"O povo aderiu e hoje estou aqui com esse povo para mostrar-lhes as portas, as salas, os jardins, tudo aquilo que o Palácio que é do povo tem", referiu.
Questionado se a adesão da população à iniciativa representa um "apoio extra" ao Presidente da República, Cavaco Silva disse não ver as coisas dessa forma.
"Não, eu não vejo nada dessa forma. Estamos aqui para celebrar os 99 anos da República e prepararmo-nos para a celebração do centenário", sublinhou.
O Presidente da República escusou-se, contudo, a responder quando interrogado se considera que está esclarecida e se acabou a "polémica da vigilância"
"Hoje é o dia de comemorar os 99 anos da República", responder apenas.
"Ainda hoje fiz um apelo nesse sentido e, de qualquer forma, no dia da implantação da República, é com certeza um dia em que os portugueses devem sentir união, trabalhar todos para enfrentar os problemas do país", afirmou o Presidente da República, em declarações aos jornalistas nos jardins do Palácio de Belém, depois de ter assistido ao render solene da Guarda Nacional Republicana na varanda do Palácio.
Durante a manhã, num curto discurso no Jardim da Cascata do Palácio de Belém, perante algumas centenas de populares, o chefe de Estado já tinha exortado à união em torno dos "grandes ideais republicanos".
Sublinhando que perto de sete mil pessoas já passaram hoje pelo Palácio de Belém, que está aberto ao público desde as 10:00, Cavaco Silva salientou que "é possível fazer das comemorações do 05 de Outubro uma "festa do povo".
"Eu não vivo aqui, os portugueses sabem que eu vivo numa casa há 40 anos, mas é bom que os portugueses sintam que este Palácio é um palácio do povo e, por isso, estou imensamente satisfeito com a visita de tantos milhares de portugueses hoje ao Palácio de Belém", notou.
Cavaco Silva voltou ainda a justificar a ausência nas habituais cerimónias do 05 de Outubro nos Paços do Concelho, considerando que os chefes de Estado que o antecederam no cargo "tomaram a decisão certa".
"Penso que os Presidentes que me antecederam tomaram a decisão certa de não participar nas cerimónias habituais na Praça do Município sempre que o 05 de Outubro estava perto do dia das eleições autárquicas. Todos os Presidentes antes de mim o fizeram e eu quis manter essa tradição", declarou.
Por isso, continuou, esteve esta tarde junto da população que se deslocou ao Palácio de Belém, para "demonstrar que é possível fazer do 05 de Outubro uma festa do povo".
"O povo aderiu e hoje estou aqui com esse povo para mostrar-lhes as portas, as salas, os jardins, tudo aquilo que o Palácio que é do povo tem", referiu.
Questionado se a adesão da população à iniciativa representa um "apoio extra" ao Presidente da República, Cavaco Silva disse não ver as coisas dessa forma.
"Não, eu não vejo nada dessa forma. Estamos aqui para celebrar os 99 anos da República e prepararmo-nos para a celebração do centenário", sublinhou.
O Presidente da República escusou-se, contudo, a responder quando interrogado se considera que está esclarecida e se acabou a "polémica da vigilância"
"Hoje é o dia de comemorar os 99 anos da República", responder apenas.
DN
.... a ke ideais se referirá o PR ? Aos ideais da III República ou aos da IV República, a próxima ... Terminator ?????
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Comemorações da III República (quase centenária)
BUFFA escreveu:
.... a ke ideais se referirá o PR ? Aos ideais da III República ou aos da IV República, a próxima ... Terminator ?????
tou ca com um palpite que eh aos ideais da 4ª !!! mas, pergunto, sera que ele mesmo sabe disso??
Terminator- Pontos : 2544
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