Coligações com o Governo ?? ... Népia !!! ... (Francisco Louçã)
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Coligações com o Governo ?? ... Népia !!! ... (Francisco Louçã)
Francisco Louçã reitera que BE não fará coligações com o Governo
17h17m
jn
17h17m
Cavaco Silva já recebeu em audiência o CDS-PP, BE, PCP e Partido Os Verdes, no âmbito do processo de formação do novo Governo. Amanhã, sexta-feira, é a vez do PSD e PS.
À saída da audiência no Palácio de Belém, o líder do BE, Francisco Louçã, reiterou que não fará coligações com o Governo, mas assegurou que o seu partido será sempre "um baluarte de uma esquerda de confiança", que proporá soluções alternativas.
"Nós não faremos coligações ou não faremos parte de um Governo cujo programa é contraditório com o do BE nas respostas políticas essenciais, que são respostas à crise, ao desemprego, à situação da degradação social e da fractura social em Portugal", disse.
Francisco Louça garantiu, contudo, que o BE continuará a aprovar "todas as iniciativas" que possam dar "contributos concretos para soluções sociais".
Além disso, acrescentou o líder do BE, o partido irá continuar a apresentar propostas e entregará logo no início da nova Legislatura iniciativas relacionadas com a "recuperação da educação" e a "correcção dos erros no estatuto da carreira docente e na avaliação dos professores".
A aproximação das pensões ao salário mínimo, a "recuperação" do subsídio de desemprego e a "correcção" do Código do Trabalho serão ainda, segundo Francisco Louçã, outras das iniciativas que o BE irá apresentar logo nos "primeiros dias" da nova Legislatura.
"Contra a instabilidade, o BE será sempre um baluarte de uma esquerda de confiança, que proporá soluções que possam ter alternativas para o país", declarou.
À saída da audiência no Palácio de Belém, o líder do BE, Francisco Louçã, reiterou que não fará coligações com o Governo, mas assegurou que o seu partido será sempre "um baluarte de uma esquerda de confiança", que proporá soluções alternativas.
"Nós não faremos coligações ou não faremos parte de um Governo cujo programa é contraditório com o do BE nas respostas políticas essenciais, que são respostas à crise, ao desemprego, à situação da degradação social e da fractura social em Portugal", disse.
Francisco Louça garantiu, contudo, que o BE continuará a aprovar "todas as iniciativas" que possam dar "contributos concretos para soluções sociais".
Além disso, acrescentou o líder do BE, o partido irá continuar a apresentar propostas e entregará logo no início da nova Legislatura iniciativas relacionadas com a "recuperação da educação" e a "correcção dos erros no estatuto da carreira docente e na avaliação dos professores".
A aproximação das pensões ao salário mínimo, a "recuperação" do subsídio de desemprego e a "correcção" do Código do Trabalho serão ainda, segundo Francisco Louçã, outras das iniciativas que o BE irá apresentar logo nos "primeiros dias" da nova Legislatura.
"Contra a instabilidade, o BE será sempre um baluarte de uma esquerda de confiança, que proporá soluções que possam ter alternativas para o país", declarou.
jn
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Coligações com o Governo ?? ... Népia !!! ... (Francisco Louçã)
BUFFA escreveu:Francisco Louçã reitera que BE não fará coligações com o Governo
17h17mCavaco Silva já recebeu em audiência o CDS-PP, BE, PCP e Partido Os Verdes, no âmbito do processo de formação do novo Governo. Amanhã, sexta-feira, é a vez do PSD e PS.
À saída da audiência no Palácio de Belém, o líder do BE, Francisco Louçã, reiterou que não fará coligações com o Governo, mas assegurou que o seu partido será sempre "um baluarte de uma esquerda de confiança", que proporá soluções alternativas.
"Nós não faremos coligações ou não faremos parte de um Governo cujo programa é contraditório com o do BE nas respostas políticas essenciais, que são respostas à crise, ao desemprego, à situação da degradação social e da fractura social em Portugal", disse.
Francisco Louça garantiu, contudo, que o BE continuará a aprovar "todas as iniciativas" que possam dar "contributos concretos para soluções sociais".
Além disso, acrescentou o líder do BE, o partido irá continuar a apresentar propostas e entregará logo no início da nova Legislatura iniciativas relacionadas com a "recuperação da educação" e a "correcção dos erros no estatuto da carreira docente e na avaliação dos professores".
A aproximação das pensões ao salário mínimo, a "recuperação" do subsídio de desemprego e a "correcção" do Código do Trabalho serão ainda, segundo Francisco Louçã, outras das iniciativas que o BE irá apresentar logo nos "primeiros dias" da nova Legislatura.
"Contra a instabilidade, o BE será sempre um baluarte de uma esquerda de confiança, que proporá soluções que possam ter alternativas para o país", declarou.
jn
Os resultados finais das legislativas já são conhecidos, tudo o que havia a jogar está jogado e eu acho que posso dar por terminado o meu auto-imposto silêncio nestes assuntos.
Votei no BE. E votei com uma certa esperança de que a solução que tantas vezes o eleitorado apontou - uma coligação de esquerda - pudesse finalmente vir a ter substância.
Constatei que me tinha enganado ainda na própria noite das eleições. O discurso do senhor Louçã foi o pior de todos, naquela noite. E nem parecia ter começado muito mal. A primeira intervenção de Fernando Rosas parecia denotar uma atitude diferente. Afinal, era apenas a cautela perante a incerteza dos resultados finais.
O BE tem uma cultura de protesto. As suas causas são as minhas, mas o mais certo é que o Mundo esteja farto de causas. A diferença, o salto qualitativo, consiste em conseguir passar da cultura de protesto para uma cultura de responsabilidade. Em algum ponto, todos temos que crescer. O BE não cresceu, inchou.
Para propor as suas "iniciativas", ao BE bastavam 3 deputados, representando as 3 tendências originais que o criaram. Tudo parece que os restantes 13 vão estar a mais.
Ao contrário do BE, o PCP tem uma cultura de responsabilidade. Não é o pecado original do Verão quente de '75 que o manteve sempre afastado de todas as soluções governativas. Talvez metade por metade, esse facto é o resultado do ostracismo a que Álvaro Cunhal o auto-condenou, mais a desculpa que esse ostracismo auto-imposta sempre forneceu ao PS para não fazer o óbvio.
E friso óbvio. O PS tem raízes genéticas de esquerda. Eu também e por sinal são as mesmas. Muita água correu por debaixo das pontes, mas de ambos os lados da barricada que sempre tem divido a esquerda, encontramos a mesma gente. Tal como os Bourbons, depois de Napoleão, ninguém esqueceu nada nem ninguém aprendeu nada.
Escrever uma pastelada destas sem lhe ajuntar pelo menos um prognóstico seria apenas tentar atingir os limites da inutilidade. O PS vai ser governo e vai navegar à vista. Vai tentar apoiar-se no CDS para fazer passar as leis do domínio económico e vai tentar jogar na culpa ou nos reflexos condicionados do PC e do BE para fazer passar leis de carácter social. Tudo no melhor dos mundos.
E no entanto, a alternativa existe. Não há nada de errado no Mercado. Apenas a forma como a maioria dos Mercados funciona. A maneira como o poder político - e por maioria de razão neste País - continua iludido pelas grandes mentiras do neoliberalismo. "A economia" não existe, são duas.
Toda a actividade económica tem duas componentes: uma é essencialmente produtiva; gera bens e serviços; produz lucros e com isso alimenta os Mercados Financeiros com energia vital. A outra é essencialmente especulativa; assenta no facto simples de que não trocamos produtos por produtos, nem serviços por serviços: usamos um valor à vista da produção e chamamos-lhe "dinheiro". Mas como nunca é possível saber qual é exactamente o montante dos bens e serviços presentes num dado momento, numa dada sociedade, os Mercados Financeiros adquirem a sua própria dinâmica. Não estou a equacionar "Mercados Financeiros" e "economia especulativa". Os Mercados Financeiros, em boa medida - a sua componente sã - reflectem o valor criado pela economia real. E a economia real também tem componentes especulativas.
A classificação que delineei acima é grosseira. Pretende apenas servir como base para aquela frase: "A alternativa existe". Existe e nem sequer fui eu que a inventei. Quando os Suecos dizem que se a esquerda ganhar as eleições, os Mercados Financeiros descem durante 4 dias e depois sobem durante 4 anos, e se a direita ganhar as eleições, os Mercados sobem durante 4 dias e depois descem durante 4 anos, estão apenas (sob a forma de blague) a fazer uma constatação simples: a social-democracia Europeia conseguiu, quase sempre, penalizar as componentes especulativas da economia e potenciar as componentes produtivas.
Nem tudo o que luz é ouro, e muitas políticas já viram melhores dias. Mas nenhum dos princípios essenciais perdeu actualidade ou capacidade transformativa. Talvez o PCP pudesse ser persuadido, pela força das circunstâncias, a superar o síndroma dos Bourbons. Tenho mais dúvidas que o PS seja capaz de o fazer, a curto ou médio prazo. O BE... vai continuar a defender as suas (e minhas) causas.
Vamos continuar a viver num Admirável Mundo Velho.
LJSMN- Pontos : 1769
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