Obama, prémio Nobel da Paz
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Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
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Obama, prémio Nobel da Paz
Como cidadão do mundo é muito emocionado que constato que Obama alinha ao lado dos maiores da história dos nossos tempos. Ao lado de um Mandela, entre alguns. Quando a emoção me passar, direi mais...
Viriato- Pontos : 16657
Re: Obama, prémio Nobel da Paz
Viriato escreveu:Como cidadão do mundo é muito emocionado que constato que Obama alinha ao lado dos maiores da história dos nossos tempos. Ao lado de um Mandela, entre alguns. Quando a emoção me passar, direi mais...
tenho estado sem Vagueando por causa das afinaçoes dos forumeiros
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Obama, prémio Nobel da Paz
ESSA MALTA DO NOBEL ANDA TODAS A EXCEDER-SE NA VODKA!! OBAMA TEM 3 GUERRAS NAS MAOS!! MAS ADMIRAR DO QUE?
ATE TERRORISTAS (ARAFAT) JA LEVARAM O NOBEL. A PAZ ESTA LA !!
ATE TERRORISTAS (ARAFAT) JA LEVARAM O NOBEL. A PAZ ESTA LA !!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Obama, prémio Nobel da Paz
RONALDO ALMEIDA escreveu:OBAMA TEM 3 GUERRAS NAS MAOS!! MAS ADMIRAR DO QUE?
Tem que se habituar a escrever melhor. Não é "tem 3 guerras". Diz-se "herdou 3 guerras". É que a diferença é abissal....
Viriato- Pontos : 16657
Re: Obama, prémio Nobel da Paz
Viriato escreveu:RONALDO ALMEIDA escreveu:OBAMA TEM 3 GUERRAS NAS MAOS!! MAS ADMIRAR DO QUE?
Tem que se habituar a escrever melhor. Não é "tem 3 guerras". Diz-se "herdou 3 guerras". É que a diferença é abissal....
quem comanda os conflitos do IRAQUE e AFGANIOSTAO, nao e GEORGE BUSH, desde JANEIRO. Quem vai mandar mais tropas para o AFGANISTAO, nao e GEORGE, E OBAMA. Quem ameaca de atacar o PAKISTAO, nao e GEORGE, E OBAMA!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Obama, prémio Nobel da Paz
Talvez por isso Bush nunca ganharia prémio algum. Nem Nobel nem nada. Talvez um prémio do Vilhena dos anos 60, "Da pulhice humana"....
Viriato- Pontos : 16657
Re: Obama, prémio Nobel da Paz
Viriato escreveu:Talvez por isso Bush nunca ganharia prémio algum. Nem Nobel nem nada. Talvez um prémio do Vilhena dos anos 60, "Da pulhice humana"....
O MUNDO VAI PAGAR O PRECO de nao TER-MOS O GEORGE A COMANDAR E A PROTEGER-NOS DO TERRORISMO! MAS VOCES SEMPRE TEEM UMA DESCULPA!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Obama terceiro Presidente dos EUA a receber o prémio no cargo
Obama terceiro Presidente dos EUA a receber o prémio no cargo
por Lusa
Hoje
Barack Obama é o terceiro presidente dos Estados Unidos a receber o Nobel da Paz enquanto está em funções, depois de Theodore Roosevelt (1901-1909), que recebeu o prémio em 1906 e de Woodrow Wilson (1913-1921), galardoado em 1919.
Jimmy Carter foi distinguido com o Nobel em 2002, 20 anos depois de deixar a presidência.
Al Gore, vice-presidente do Estados Unidos entre 1993 e 2000, recebeu o prémio em 2007 e Henry Kissinger foi galardoado em 1973, tendo exercido o cargo de secretário de Estado norte-americano entre esse ano e 1977.
Anteriormente foram premiados políticos norte-americanos como Elihu Root, secretário de Estado com Roosevelt, premiado em 1912, Charles Gates Dawes, vice-presidente dos Estados Unidos entre 1925 e 1929 que recebeu o Nobel em 1925 com o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico J. Austen Chamberlain, e Cordell Hull, secretário de Estado entre 1933 e 1944, galardoado em 1945.
Em 1964, o Nobel da Paz foi atribuído de novo a um norte-americano, Martin Luther King, líder do movimento dos direitos cívicos.
Vários presidentes e chefes de Governo de outros países também foram galardoados com o prémio.
Em 1971 foi o chanceler alemão Willy Brand o premiado e em 1978 foram distinguidos o presidente egípcio Anwar El Sadat e o primeiro-ministro israelita Menahem Begin.
Oscar Arias, presidente da Costa Rica, recebeu o Nobel em 1987 e três anos depois foi o dirigente máximo da União Soviética Mikhail Gorbachov, impulsionador da "perestroika", o distinguido.
O presidente sul-africano Frederik de Klerk foi premiado em 1993 em conjunto com o activista Nelson Mandela que viria a suceder-lhe um ano depois.
Em 1994 foram premiados Yasser Arafat, líder palestiniano e os dirigentes israelitas Yitzhak Rabin e Shimon Peres.
Kim Dae-Jung, presidente sul-coreano entre 1997 e 2003, recebeu o prémio em 2000.
Noutros casos, o Nobel da Paz veio antes de os premiados chegarem à presidência dos seus países. Foi o caso de Lech Walesa, premiado em 1983 quando era dirigente do sindicato polaco Solidariedade, que se tornaria presidente do país em 1990.
Também José Ramos-Horta, actual presidente de Timor-Leste, foi distinguido em 1996.
DN
por Lusa
Hoje
Barack Obama é o terceiro presidente dos Estados Unidos a receber o Nobel da Paz enquanto está em funções, depois de Theodore Roosevelt (1901-1909), que recebeu o prémio em 1906 e de Woodrow Wilson (1913-1921), galardoado em 1919.
Jimmy Carter foi distinguido com o Nobel em 2002, 20 anos depois de deixar a presidência.
Al Gore, vice-presidente do Estados Unidos entre 1993 e 2000, recebeu o prémio em 2007 e Henry Kissinger foi galardoado em 1973, tendo exercido o cargo de secretário de Estado norte-americano entre esse ano e 1977.
Anteriormente foram premiados políticos norte-americanos como Elihu Root, secretário de Estado com Roosevelt, premiado em 1912, Charles Gates Dawes, vice-presidente dos Estados Unidos entre 1925 e 1929 que recebeu o Nobel em 1925 com o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico J. Austen Chamberlain, e Cordell Hull, secretário de Estado entre 1933 e 1944, galardoado em 1945.
Em 1964, o Nobel da Paz foi atribuído de novo a um norte-americano, Martin Luther King, líder do movimento dos direitos cívicos.
Vários presidentes e chefes de Governo de outros países também foram galardoados com o prémio.
Em 1971 foi o chanceler alemão Willy Brand o premiado e em 1978 foram distinguidos o presidente egípcio Anwar El Sadat e o primeiro-ministro israelita Menahem Begin.
Oscar Arias, presidente da Costa Rica, recebeu o Nobel em 1987 e três anos depois foi o dirigente máximo da União Soviética Mikhail Gorbachov, impulsionador da "perestroika", o distinguido.
O presidente sul-africano Frederik de Klerk foi premiado em 1993 em conjunto com o activista Nelson Mandela que viria a suceder-lhe um ano depois.
Em 1994 foram premiados Yasser Arafat, líder palestiniano e os dirigentes israelitas Yitzhak Rabin e Shimon Peres.
Kim Dae-Jung, presidente sul-coreano entre 1997 e 2003, recebeu o prémio em 2000.
Noutros casos, o Nobel da Paz veio antes de os premiados chegarem à presidência dos seus países. Foi o caso de Lech Walesa, premiado em 1983 quando era dirigente do sindicato polaco Solidariedade, que se tornaria presidente do país em 1990.
Também José Ramos-Horta, actual presidente de Timor-Leste, foi distinguido em 1996.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
O discurso de guerra do Nobel da Paz
O discurso de guerra do Nobel da Paz
por HELENA TECEDEIRO
Hoje
De manhã, o Presidente Barack Obama recebeu o prémio da Paz em Oslo com um discurso em que defendeu a sua recente decisão de enviar mais tropas para a guerra no Afeganistão - única forma, sublinhou, de garantir a paz. À tarde, coube aos vencedores do prémio da Economia, Literatura, Medicina, Física e Química receberem o prémio em Estocolmo.
Foi um Obama sorridente que entrou na Câmara Municipal de Oslo para receber o Nobel da Paz. Apesar do passo firme, o Presidente dos EUA sabia que entre os milhões de pessoas que assistiam à cerimónia em todo o mundo através da televisão havia muitos cépticos. A começar pelos americanos - afinal dois em cada três acham que Obama não merece este prémio, que se revelou quase como um embaraço para um presidente cuja popularidade baixou para perto dos 50%. Talvez por isso, o chefe do Estado americano não tenha hesitado em enfrentar a controvérsia e em começar o discurso a explicar que a polémica em torno da escolha do Comité Nobel se deve ao facto de estar "a começar e não no fim" da sua tarefa.
Depois de afirmar a sua "profunda gratidão e humildade" pelo prémio que lhe atribuíram, Obama não se esquivou ao assunto que estava na mente de todos: a guerra. Diante de mil pessoas, entre as quais se destacavam os reis Harald e Sonja, bem como os príncipes herdeiros Haakon e Mette-Marit, o Presidente passou os restantes minutos de uma intervenção que durou 36 a explicar porque o Nobel da Paz chegou a Oslo como um presidente de guerra. Poucos dias depois de anunciar o envio de mais 30 mil soldados para o Afeganistão, o Comandante Supremo dos EUA garantiu: "Dizer que a guerra é por vezes necessária não é apelar ao cinismo, é reconhecer as imperfeições do Homem e os limites da razão".
Distinguido pelos "esforços extraordinários para o reforço da diplomacia internacional e a cooperação entre os povos", Obama admitiu que, comparado com figuras como o líder dos direitos civis Martin Luther King ou o militante anti-apartheid Nelson Mandela os seus feitos são "magros". Inspirado pelas palavras de King, que em 1964 afirmou naquela mesma sala "a violência nunca traz a paz permanente", Obama explicou que o exemplo do líder negro assassinado em 1968 não pode ser a única linha de conduta de um chefe do Estado.
Enquanto líder de um país envolvido em duas guerras - Iraque e Afeganistão -, Obama lembrou que não pode "ficar parado perante as ameaças que pesam sobre o povo americano". Defendendo o conceito de "guerra justa", o Presidente recordou que a não-violência não teria travado os exércitos de Hitler ou convencido a Al-Qaeda a entregar as armas.
Numa sala em que não faltaram actores como Will Smith ou cantores como Wyclef Jean, Obama marcou ainda a diferença que o separa do seu antecessor, George W. Bush, ao lembrar como proibiu o recurso à tortura e ordenou o encerramento de Guantánamo. Sublinhando que a guerra não deve fazer uma nação sacrificar os seus ideais, o Presidente americano mostrou-se favorável às sanções e à pressão internacional como alternativas à violência. E, em dia de aniversário da morte, em 1986, de Alfred Nobel, o criador dos prémios com o seu nome, não deixou de criticar nações como o Irão ou a Coreia do Norte por representarem uma ameaça para um mundo que procura a não proliferação nuclear.
Antes ainda do discurso de Obama, o presidente do Comité Nobel, Thorjoern Jagland, garantira que "a História está cheia de ocasiões perdidas. É hoje que temos a oportunidade de apoiar as ideias do Presidente Obama", respondeu o norueguês aos que acusam o Comité de escolher um Nobel prematuro. E no final da cerimónia, foi o secretário do Comité, Geir Lundestad, quem considerou a lição de guerra e paz dada por Obama "totalmente aceitável" e sublinhou a coragem do vencedor deste ano do Nobel da Paz para abordar questões difíceis.
No exterior da Câmara Municipal, era uma Oslo em alerta máximo que esperava Obama. Os 2500 polícias destacados para garantir que a visita do Presidente americano não seria ofuscada pelos protestos fizeram parte da maior operação de segurança na capital norueguesa. Mas os protestos mantiveram-se pacíficos, com alguns manifestantes a empunhar cartazes onde se lia "Ganhaste o Nobel, agora faz por merecê-lo!"
In DN
por HELENA TECEDEIRO
Hoje
De manhã, o Presidente Barack Obama recebeu o prémio da Paz em Oslo com um discurso em que defendeu a sua recente decisão de enviar mais tropas para a guerra no Afeganistão - única forma, sublinhou, de garantir a paz. À tarde, coube aos vencedores do prémio da Economia, Literatura, Medicina, Física e Química receberem o prémio em Estocolmo.
Foi um Obama sorridente que entrou na Câmara Municipal de Oslo para receber o Nobel da Paz. Apesar do passo firme, o Presidente dos EUA sabia que entre os milhões de pessoas que assistiam à cerimónia em todo o mundo através da televisão havia muitos cépticos. A começar pelos americanos - afinal dois em cada três acham que Obama não merece este prémio, que se revelou quase como um embaraço para um presidente cuja popularidade baixou para perto dos 50%. Talvez por isso, o chefe do Estado americano não tenha hesitado em enfrentar a controvérsia e em começar o discurso a explicar que a polémica em torno da escolha do Comité Nobel se deve ao facto de estar "a começar e não no fim" da sua tarefa.
Depois de afirmar a sua "profunda gratidão e humildade" pelo prémio que lhe atribuíram, Obama não se esquivou ao assunto que estava na mente de todos: a guerra. Diante de mil pessoas, entre as quais se destacavam os reis Harald e Sonja, bem como os príncipes herdeiros Haakon e Mette-Marit, o Presidente passou os restantes minutos de uma intervenção que durou 36 a explicar porque o Nobel da Paz chegou a Oslo como um presidente de guerra. Poucos dias depois de anunciar o envio de mais 30 mil soldados para o Afeganistão, o Comandante Supremo dos EUA garantiu: "Dizer que a guerra é por vezes necessária não é apelar ao cinismo, é reconhecer as imperfeições do Homem e os limites da razão".
Distinguido pelos "esforços extraordinários para o reforço da diplomacia internacional e a cooperação entre os povos", Obama admitiu que, comparado com figuras como o líder dos direitos civis Martin Luther King ou o militante anti-apartheid Nelson Mandela os seus feitos são "magros". Inspirado pelas palavras de King, que em 1964 afirmou naquela mesma sala "a violência nunca traz a paz permanente", Obama explicou que o exemplo do líder negro assassinado em 1968 não pode ser a única linha de conduta de um chefe do Estado.
Enquanto líder de um país envolvido em duas guerras - Iraque e Afeganistão -, Obama lembrou que não pode "ficar parado perante as ameaças que pesam sobre o povo americano". Defendendo o conceito de "guerra justa", o Presidente recordou que a não-violência não teria travado os exércitos de Hitler ou convencido a Al-Qaeda a entregar as armas.
Numa sala em que não faltaram actores como Will Smith ou cantores como Wyclef Jean, Obama marcou ainda a diferença que o separa do seu antecessor, George W. Bush, ao lembrar como proibiu o recurso à tortura e ordenou o encerramento de Guantánamo. Sublinhando que a guerra não deve fazer uma nação sacrificar os seus ideais, o Presidente americano mostrou-se favorável às sanções e à pressão internacional como alternativas à violência. E, em dia de aniversário da morte, em 1986, de Alfred Nobel, o criador dos prémios com o seu nome, não deixou de criticar nações como o Irão ou a Coreia do Norte por representarem uma ameaça para um mundo que procura a não proliferação nuclear.
Antes ainda do discurso de Obama, o presidente do Comité Nobel, Thorjoern Jagland, garantira que "a História está cheia de ocasiões perdidas. É hoje que temos a oportunidade de apoiar as ideias do Presidente Obama", respondeu o norueguês aos que acusam o Comité de escolher um Nobel prematuro. E no final da cerimónia, foi o secretário do Comité, Geir Lundestad, quem considerou a lição de guerra e paz dada por Obama "totalmente aceitável" e sublinhou a coragem do vencedor deste ano do Nobel da Paz para abordar questões difíceis.
No exterior da Câmara Municipal, era uma Oslo em alerta máximo que esperava Obama. Os 2500 polícias destacados para garantir que a visita do Presidente americano não seria ofuscada pelos protestos fizeram parte da maior operação de segurança na capital norueguesa. Mas os protestos mantiveram-se pacíficos, com alguns manifestantes a empunhar cartazes onde se lia "Ganhaste o Nobel, agora faz por merecê-lo!"
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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