A Noite das meias vitórias/derrotas
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A Noite das meias vitórias/derrotas
Estas eleições autárquicas foram verdadeiramente atípicas.
Contrariamente ao que é usual em que todos cantam vitória, desta vez todos cantaram meias vitórias que o mesmo é dizer, meias derrotas.
Se não, vejamos:
O BE pela voz do seu "grande chefe", e numa pose de humildade que contrastava com a sua pose de arrogância aquando das eleições europeias, veio dizer que o BE não tinha atingido os seus objectivos de eleger um autarca no Porto e outro em Lisboa. Tinha, contudo, conseguido manter a Câmara de Salvaterra de Magos e aumentado por todo o país em cerca de 10% a 20% o número de eleitos. Logo, não obteve uma derrota mas sim uma meia (derrota/vitória ?). Conseguiu eleger mais autarcas, só não conseguiu os seus objectivos em Lisboa e Porto.
O PCP, pela voz de Jerónimo de Sousa, conseguiu aumentar o nº. de votantes nas suas listas, mas, desgraça das desgraças; os malandros do PS e do PSD conluiaram-se secretamente para o destronar de Beja. Logo, não podia cantar vitória mas também não tinha sido derrotado. A CDU tinha resistido bem. Meia derrota?, meia vitória?.
Continuando com os pequenos partidos, o CDS às costas do PSD, conseguiu eleger mais autarcas do que em 2005 o que dava uma grande satisfação ao partido. Todavia, não conseguiu ir além da sua tradicional Câmara de Ponte de Lima. Convenhamos que de facto também não pode cantar vitória mas por outro lado, também não é um derrotado. 50% para cada lado.
Vamos agora ao PS.
Este partido, é um vencedor porque conseguiu o maior nº. de votos e o maior nº. de mandatos mas, e aqui é que a porca torce o rabo, não conseguiu o maior nº. de Câmaras. Logo também não pode cantar vitória ficando-se também por metade dos objectivos. 50% vitória, 50% derrota.
Finalmente temos o PSD.
Ganhou o maior nº. de Câmaras, logo, é um vencedor. Todavia, perdeu no nº. de mandatos e no nº. de votantes, logo, é um perdedor.
Assim, chegámos ao fim sem saber quem é que ganhou ou quem é que perdeu. Todos ganharam e todos perderam e todos a 50%.
É o problema do copo meio cheio ou do copo meio vazio, dependendo de quem o observa.
Contrariamente ao que é usual em que todos cantam vitória, desta vez todos cantaram meias vitórias que o mesmo é dizer, meias derrotas.
Se não, vejamos:
O BE pela voz do seu "grande chefe", e numa pose de humildade que contrastava com a sua pose de arrogância aquando das eleições europeias, veio dizer que o BE não tinha atingido os seus objectivos de eleger um autarca no Porto e outro em Lisboa. Tinha, contudo, conseguido manter a Câmara de Salvaterra de Magos e aumentado por todo o país em cerca de 10% a 20% o número de eleitos. Logo, não obteve uma derrota mas sim uma meia (derrota/vitória ?). Conseguiu eleger mais autarcas, só não conseguiu os seus objectivos em Lisboa e Porto.
O PCP, pela voz de Jerónimo de Sousa, conseguiu aumentar o nº. de votantes nas suas listas, mas, desgraça das desgraças; os malandros do PS e do PSD conluiaram-se secretamente para o destronar de Beja. Logo, não podia cantar vitória mas também não tinha sido derrotado. A CDU tinha resistido bem. Meia derrota?, meia vitória?.
Continuando com os pequenos partidos, o CDS às costas do PSD, conseguiu eleger mais autarcas do que em 2005 o que dava uma grande satisfação ao partido. Todavia, não conseguiu ir além da sua tradicional Câmara de Ponte de Lima. Convenhamos que de facto também não pode cantar vitória mas por outro lado, também não é um derrotado. 50% para cada lado.
Vamos agora ao PS.
Este partido, é um vencedor porque conseguiu o maior nº. de votos e o maior nº. de mandatos mas, e aqui é que a porca torce o rabo, não conseguiu o maior nº. de Câmaras. Logo também não pode cantar vitória ficando-se também por metade dos objectivos. 50% vitória, 50% derrota.
Finalmente temos o PSD.
Ganhou o maior nº. de Câmaras, logo, é um vencedor. Todavia, perdeu no nº. de mandatos e no nº. de votantes, logo, é um perdedor.
Assim, chegámos ao fim sem saber quem é que ganhou ou quem é que perdeu. Todos ganharam e todos perderam e todos a 50%.
É o problema do copo meio cheio ou do copo meio vazio, dependendo de quem o observa.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: A Noite das meias vitórias/derrotas
O propósito deste post é apenas o de permitir que o tópico venha ao topo, como muito bem merece.
LJSMN- Pontos : 1769
Re: A Noite das meias vitórias/derrotas
Como já disse há dias, as autárquicas são eleições que não se deviam avaliar por números de votantes, de frequesias, mandatos ou presidentes. Até disse mais. Que deviam ser completamente despartarizadas para que mais facilmente se escolhesse, numa pequena (ou grande) região qual o homem que melhor conhece os problemas locais. E disse também, que na minha autarquia, não votei no actual presidente, de quem aprecio o seu trabalho, porque á noite se iriam contabilizar numeros por partidos.
Felizmente começam a aparecer muitos independentes. Talvez um dia breve essa minoria se transforme numa maioria.
Felizmente começam a aparecer muitos independentes. Talvez um dia breve essa minoria se transforme numa maioria.
Viriato- Pontos : 16657
Re: A Noite das meias vitórias/derrotas
Vagueante escreveu:Estas eleições autárquicas foram verdadeiramente atípicas.
Contrariamente ao que é usual em que todos cantam vitória, desta vez todos cantaram meias vitórias que o mesmo é dizer, meias derrotas.
Se não, vejamos:
O BE pela voz do seu "grande chefe", e numa pose de humildade que contrastava com a sua pose de arrogância aquando das eleições europeias, veio dizer que o BE não tinha atingido os seus objectivos de eleger um autarca no Porto e outro em Lisboa. Tinha, contudo, conseguido manter a Câmara de Salvaterra de Magos e aumentado por todo o país em cerca de 10% a 20% o número de eleitos. Logo, não obteve uma derrota mas sim uma meia (derrota/vitória ?). Conseguiu eleger mais autarcas, só não conseguiu os seus objectivos em Lisboa e Porto.
O PCP, pela voz de Jerónimo de Sousa, conseguiu aumentar o nº. de votantes nas suas listas, mas, desgraça das desgraças; os malandros do PS e do PSD conluiaram-se secretamente para o destronar de Beja. Logo, não podia cantar vitória mas também não tinha sido derrotado. A CDU tinha resistido bem. Meia derrota?, meia vitória?.
Continuando com os pequenos partidos, o CDS às costas do PSD, conseguiu eleger mais autarcas do que em 2005 o que dava uma grande satisfação ao partido. Todavia, não conseguiu ir além da sua tradicional Câmara de Ponte de Lima. Convenhamos que de facto também não pode cantar vitória mas por outro lado, também não é um derrotado. 50% para cada lado.
Vamos agora ao PS.
Este partido, é um vencedor porque conseguiu o maior nº. de votos e o maior nº. de mandatos mas, e aqui é que a porca torce o rabo, não conseguiu o maior nº. de Câmaras. Logo também não pode cantar vitória ficando-se também por metade dos objectivos. 50% vitória, 50% derrota.
Finalmente temos o PSD.
Ganhou o maior nº. de Câmaras, logo, é um vencedor. Todavia, perdeu no nº. de mandatos e no nº. de votantes, logo, é um perdedor.
Assim, chegámos ao fim sem saber quem é que ganhou ou quem é que perdeu. Todos ganharam e todos perderam e todos a 50%.
É o problema do copo meio cheio ou do copo meio vazio, dependendo de quem o observa.
subscrevo
Vitor mango- Pontos : 118178
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