Autoridades russas admitem retirar Alexandra da mãe
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Autoridades russas admitem retirar Alexandra da mãe
Autoridades russas admitem retirar Alexandra da mãe
por CÉU NEVESHoje
Assistentes
locais confirmam que mãe biológica sofre de alcoolismo e que a situação
tem-se degradado. Natália disse ao DN que não fala com jornalistas.
Juridicamente, a família portuguesa nada pode fazer
Alexandra
poderá ser retirada à mãe, segundo a agência de notícias Lusa. As
autoridades de Pretchistoe, na Rússia, onde vive a menina russa, que um
tribunal português decidiu retirar à família de acolhimento, dizem que
ameaçaram Natália Zarubina, a mãe biológica, que iria perder os
direitos sobre a filha e, apesar disso, a mulher não mudou o
comportamento. À família portuguesa só resta sensibilizar o governo
russo para menina regressar a Portugal."Já a chamámos várias
vezes, já lhe pedimos que mudasse de vida, que a ajudaríamos a
tratar-se do alcoolismo, mas ela diz que não está doente e recusa toda
a ajuda nesse campo", declarou à Lusa Iúri Kudriavtsev, vice-presidente
da Câmara de Pretchistoe e chefe da comissão municipal de menores. As
autoridades russas não podem obrigar Natália a tratar-se.Ao DN,
Natália Zarubina não confirmou nem desmentiu a possibilidade de ficar
sem a filha. "É tarde, estou a descansar", começou por dizer, para
concluir: "Não quero conversas com os jornalistas, estou farta de
jornalistas, não sabem nada da minha vida!".As últimas notícias
não surpreendem Florinda Vieira, que acolheu Alexandra com 17 meses.
"Ainda ontem [anteontem] falámos com ela e percebemos que não está bem.
Não está à vontade, não pode falar, grita, diz para a irmos buscar",
contou ao DN.Foi a chegada de jornalistas portugueses [SIC e
Lusa] a Pretchistoe que motivou um esclarecimento das autoridades. "Pôs
em alvoroço a pequena vila, situada a 363 quilómetros de Moscovo, o que
obrigou os dirigentes locais a reunirem-se para responder aos
repórteres. Tinham visitado a família Zarubina e constatado que têm
fundamento as acusações de alcoolismo que foram feitas a vários membros
da família, descreve José Milhazes, da Lusa. Uma das
participantes da reunião, Elena Sokolova, oficial da polícia e
encarregue de velar pela protecção de menores em Pretchistoe, começou
por dizer que Natália Zarubina "não consome álcool há mês e meio". No
entanto, confrontada com acusações de que Natália é frequentemente
encontrada embriagada, tendo sido minutos antes encontrada nesse
estado, acabou por reconhecer que "existem sérios problemas na
família". E o chefe da esquadra local, Alexandre Miagkov, mostrou uma
queixa apresentada por um vizinho contra Natália. Era acusada de, em
estado de embriaguez, tê-lo insultado e tentado agredir. Foi condenada
a trabalhos sociais e a pagar multa de 100 rublos (2,5 euros).O
vice-presidente da Câmara disse estar a acompanhar a situação e
argumentou: "A menina chegou aqui há alguns meses e estamos a tentar
fazer tudo para normalizar a situação, mas esteve oito anos em Portugal
e vocês não viram o estado em que ela estava? Mas que tribunal entregou
a menina a uma pessoa assim?"Entretanto, vão saber junto do pai
biológico de Alexandra, que continua em Portugal, se está disposto a
abdicar do poder paternal, para decidir o que vão fazer. A avó pode
pedir a tutela da menina ou será entregue à guarda do Estado.João
Araújo, o advogado da família de acolhimento portuguesa, diz que,
juridicamente, não há nada a fazer. A menina apenas tem a nacionalidade
russa e as leis locais não permitem a adopção por estrangeiros, uma vez
que não assinou a Convenção de Haia. "Continuamos em contacto com
advogados na Rússia no sentido de sensibilizar o conselheiro [para a
segurança social], que seria melhor para a criança regressar a
Portugal", explicou.
por CÉU NEVESHoje
Assistentes
locais confirmam que mãe biológica sofre de alcoolismo e que a situação
tem-se degradado. Natália disse ao DN que não fala com jornalistas.
Juridicamente, a família portuguesa nada pode fazer
Alexandra
poderá ser retirada à mãe, segundo a agência de notícias Lusa. As
autoridades de Pretchistoe, na Rússia, onde vive a menina russa, que um
tribunal português decidiu retirar à família de acolhimento, dizem que
ameaçaram Natália Zarubina, a mãe biológica, que iria perder os
direitos sobre a filha e, apesar disso, a mulher não mudou o
comportamento. À família portuguesa só resta sensibilizar o governo
russo para menina regressar a Portugal."Já a chamámos várias
vezes, já lhe pedimos que mudasse de vida, que a ajudaríamos a
tratar-se do alcoolismo, mas ela diz que não está doente e recusa toda
a ajuda nesse campo", declarou à Lusa Iúri Kudriavtsev, vice-presidente
da Câmara de Pretchistoe e chefe da comissão municipal de menores. As
autoridades russas não podem obrigar Natália a tratar-se.Ao DN,
Natália Zarubina não confirmou nem desmentiu a possibilidade de ficar
sem a filha. "É tarde, estou a descansar", começou por dizer, para
concluir: "Não quero conversas com os jornalistas, estou farta de
jornalistas, não sabem nada da minha vida!".As últimas notícias
não surpreendem Florinda Vieira, que acolheu Alexandra com 17 meses.
"Ainda ontem [anteontem] falámos com ela e percebemos que não está bem.
Não está à vontade, não pode falar, grita, diz para a irmos buscar",
contou ao DN.Foi a chegada de jornalistas portugueses [SIC e
Lusa] a Pretchistoe que motivou um esclarecimento das autoridades. "Pôs
em alvoroço a pequena vila, situada a 363 quilómetros de Moscovo, o que
obrigou os dirigentes locais a reunirem-se para responder aos
repórteres. Tinham visitado a família Zarubina e constatado que têm
fundamento as acusações de alcoolismo que foram feitas a vários membros
da família, descreve José Milhazes, da Lusa. Uma das
participantes da reunião, Elena Sokolova, oficial da polícia e
encarregue de velar pela protecção de menores em Pretchistoe, começou
por dizer que Natália Zarubina "não consome álcool há mês e meio". No
entanto, confrontada com acusações de que Natália é frequentemente
encontrada embriagada, tendo sido minutos antes encontrada nesse
estado, acabou por reconhecer que "existem sérios problemas na
família". E o chefe da esquadra local, Alexandre Miagkov, mostrou uma
queixa apresentada por um vizinho contra Natália. Era acusada de, em
estado de embriaguez, tê-lo insultado e tentado agredir. Foi condenada
a trabalhos sociais e a pagar multa de 100 rublos (2,5 euros).O
vice-presidente da Câmara disse estar a acompanhar a situação e
argumentou: "A menina chegou aqui há alguns meses e estamos a tentar
fazer tudo para normalizar a situação, mas esteve oito anos em Portugal
e vocês não viram o estado em que ela estava? Mas que tribunal entregou
a menina a uma pessoa assim?"Entretanto, vão saber junto do pai
biológico de Alexandra, que continua em Portugal, se está disposto a
abdicar do poder paternal, para decidir o que vão fazer. A avó pode
pedir a tutela da menina ou será entregue à guarda do Estado.João
Araújo, o advogado da família de acolhimento portuguesa, diz que,
juridicamente, não há nada a fazer. A menina apenas tem a nacionalidade
russa e as leis locais não permitem a adopção por estrangeiros, uma vez
que não assinou a Convenção de Haia. "Continuamos em contacto com
advogados na Rússia no sentido de sensibilizar o conselheiro [para a
segurança social], que seria melhor para a criança regressar a
Portugal", explicou.
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