Página do Mango

a pedido do tremedor aki vai azeite artigo mango saido no D Leiria


A Oliveira , os jogos olímpicos e o azeite

A maioria dos leitores talvez desconheça que a arvore
mais velha em Portugal é uma oliveira com 2000 anos .
Se o amigo a quiser visitar terá de ir a Tavira , no
Algarve , e para a abraçar terá que pedir ajuda a 4
amigos . Esta arvore é até a mais velha de toda a
península ibérica . O diário da Republica em 15 de
Fevereiro de 1938 classificou-a como de interesse
publico , ou seja ninguém lhe pode tocar .
A segunda arvore mais velha é um castanheiro , uma
novata ao pé desta , com os seus 742 anos e a viver em
Lamego
Se aprofundarmos as origens das Oliveiras poderemos
informar que se trata de um símbolo cristão porque uma
pomba enviada por Noe trazia na boca um raminho de
oliveira como anunciador da misericórdia divina
Na mitologia Grega , esta arvore nasce de uma aposta
entre a Deusa da guerra e o Deus do mar , para ver
quem criava o que tivesse mais utilidade para o Homem
.
Poseidon criou o cavalo e uma fonte de água salgada ,
Atena respondeu fazendo sair da terra a oliveira ,
ensinando depois o processo de extrair o azeite ,
Nos mitos e nas lendas antigas aparece a lenda que uma
mulher, para engravidar, teria de passar muito tempo
debaixo de uma oliveira . Ora se relacionarmos este
mito com a realidade da reprodução floral da oliveira
, vemos quem em 20 flores apenas uma dá fruto .
Na nossa região muitos dos velhos olivais foram
abandonados devido ás alterações climáticas que
reduziram muito a produção.

A oliveira cultiva-se por todo o mediterrâneo , com
uma característica bem marcada das outras arvores :
Consegue adaptar-se bem em terrenos áridos . A sua
importância , em Portugal , era de tal monta no
passado os notários indicavam o numero de oliveiras
existentes numa escritura publica e havia leis a
proibir , com prisão efectiva quem destruísse uma
oliveira .
Aliás , já os árabes eram grandes difusores desta
cultura sendo a palavra azeite uma derivação do árabe
al-zeif que significa sumo da azeitona
Felizmente , com a introdução de novas variedades e
novos métodos de cultura já não é preciso esperar 40
anos para fazer produzir uma oliveira mas apenas em
meia dúzia de anos
Uma oliveira antiga produzia cerca de 20 quilos de
azeitona e , para se conseguir um litro de azeite
necessitamos de 6 quilos de azeitonas .
A oliveira é como o sobreiro e a amendoeira , a
arvore típica do clima mediterrâneo que tolera
elevadas temperaturas. Temperaturas abaixo dos 7º são
no entanto prejudiciais assim como temperaturas
máximas durante a floração que se dá em Maio Junho
Convém no entanto frisar que há 4000 anos os egípcios
já a cultivavam com o nome de Yat, para não falar nos
Gregos e sírios

Recentemente quer a Argentina quer o Chile tentam
igualar a qualidade do azeite mediterrâneo
Interessante é o Brasil que consome grande parte do
azeite Português
Todos os restaurante têem em cima da mesa uma pequena
lata de azeite “Galo “ . Não existem galheteiros . O
proprietário faz numa das extremidades da lata um
pequeníssimo furo para quem quiser temperar o prato
A outra curiosidade é o termo que os comerciantes
anunciam os seus SALDOS .
A palavra utilizado é VAREJO !
Nenhum dos brasileiros a quem perguntei sabia o
significado e a origem da palavra portuguesa . Varejar
é bater nos ramos da oliveira com o necessário cuidado
para deitar abaixo tudo o que é fruto , No caso dos
comerciantes brasileiros é limpar o stok desse ano a
preços de saldo

O azeite , ao contrario do vinho , não melhora com a
idade antes pelo contrario altera-se se estiver em
espaços com luz solar . A qualidade do azeite
avalia-se pela sua acidez expressa em % de acido
oleico . O sabor tem cerca de 20 caractesritcas que
são avaliadas por especialistas que o provam em
diferentes partes da boca e colhido num recipiente
azul para não serem influenciado pela cor .
A classificação de Azeite Virgem extra leva a ser
vendido por altos preços . Para alem disto a
legislação dividiu Portugal nas seguintes zonas de
azeite :
- Azeite de Moura . Trás Os Montes , Beira Interior,
do Norte do Alentejo e Ribatejano

Se o amigo sofre do coração por favor anote
Contrariamente ás gorduras animais saturadas o azeite
reduz o “ mau “ colesterol (LDL) no sangue mantendo o
nível do “ bom “ colesterol “ (HDL ) que é o causador
da arteroesclorose
Pode também ser tomado como laxante ( 1 a 2 colheres
de sopa em jejum com ou sem limão ou café )

Voltando novamente á Grécia era vulgar nos jogos
olímpicos premiar o atleta vencedor com uma coroa
feita de folhas de Oliveira , como podemos verificar e
constatar agora nos jogos olímpicos da Grécia
Os lutadores untavam-se ainda com azeite

E pronto , espero que o leitor hoje no seu almoço de
sardinha assada ou bacalhau com todos , olhe para o
azeite com a mesma curiosidade com que eu rabisquei
estas digestivas notas não o maçando com descrições
técnicas chatas e longas porque na verdade hoje a
moderna cultura da oliveira nada tem a ver com a velha
espera de 40 anos até um Olival se resolver a
produzir

Curiosidades
O azeite servia também para iluminação nas lanternas
que ainda hoje se vendem nalgumas feiras de
antiguidade, onde com uma torcida de algodão a que se
deitava fogo
Já lá vão mais de 50 anos quando o Governador civil
de Leiria do Doutor Salazar inaugurou a luz electrica
na via publica numa aldeia a seguir á Rebolaria (
perto da Batalha ) .
A aldeia da Rebolaria que não tinha luz eléctrica não
gostou da graça e resolveu pregar uma partida ao
governador . O dito senhor accionou o botão da luz
publica e de imediato ouviram-se vivas ao regimen , á
pátria e os foguetes estalaram no céu – Tudo muito
bonito .
Só que no regresso o governador tinha de passar pela
Rebolaria e quando regressava da festa da inauguração
deu-se com muros e casas que ladeavam a Rebolaria com
milhares de cascas de caracóis colados no muro com
barro .Dentro do caracol algumas gotas de azeite e uma
torcida garantiam uma luz suficiente para o governador
ver onde punha os pés .
Bem , a graça até teve resultados porque a partir daí
a luz publica foi rapidamente instalada . Se fosse
hoje dava para uma boa reportagem nos media

nunca tinha ouvido sobre tal coisa...


E o sabor como e'?


Isto deve ser como o Bacalhau e outros imitadores!!!

http://nadirzenite.blogspot.com/2007/10/n-esta-altura-o-dia-deveria-ter-72.html

Ja la vao uns anitos que numas eleiçoes importantes um partido se assumiu salvar Portugal com Couve de Bruxelas

Desta vez eu via melhor
O Ze das Socas com um cestinho de verga a entrar no Palacio do cavaco e os jornalistas a perguntarem ao Socas
XOu PM o que leva aí
São Rosas ?
Nao sao Chalotas ?
Chalotas mas isso come-se ?
Sim meus amigos e se nao sabem tive o cuidado de tragar estes cesto ao Xou Presidente para ele meter no Forno com uma batatinhas ...e ja agora deixem-me acrescentar que tambem lhe trouxe uma g<azrrafinha de vinho do cartaxo ...eu acho que o mal do Xou Presidente é ele estar mal alimentado e tal como diz a Drª Ana Gomes o Xou presidente devia fazerr uma cura atraves de chalotas


um depois

Chalotas invadem o Palacio de Belem e um assessor do SIS Foi chamado de Urgencia

Pacheco Pereira ja veio desm,entir que tenha sido ele o autor das chalotas
O Aguiar branco diz que a invasao das chalotas é obra dos chupas
A Dr Ferreira Leite garante que vai permanecer longe das chalotas

Aldeias de Bornes e Tresminas
Vila Pouca de Aguiar



Cogumelo com mais de 4,5 quilos rendeu 46 euros

Um habitante de Vila Pouca de Aguiar encontrou um cogumelo silvestre com 4 quilos e 600 gramas. O míscaro foi apanhado entre as aldeias de Bornes e Tresminas e rendeu 46 euros.

Pelo menos em Vila Pouca de Aguiar, nunca ninguém antes tinha visto um cogumelo silvestre com tamanha dimensão e peso: 4 quilos e 600 gramas. O míscaro foi encontrado por um habitante de Vila Pouca numa zona florestal entre Bornes e Tresminas. Admirado com o tamanho do achado, o homem que o encontrou foi mostrá-lo à Aguiarfloresta, uma associação local de promoção da floresta que também se dedica à produção e compra de cogumelos. Fizeram negócio de imediato. “Pagamos-lhe o quilo a dez euros, o que fez um total de 46 euros”, revelou, o presidente da Associação, Duarte Marques.

No entanto, ao contrário dos restantes cogumelos silvestres que a Associação compra, este não vai entrar no circuito comercial. “Vamos comê-lo num jantar que vamos fazer para os trabalhadores e colaboradores”, garantiu o dirigente da Aguiarfloresta.

De acordo com Duarte Marques, a espécie encontrada, que nasce junto a castanheiros e carvalhos, é das mais apreciadas. “A nível comercial é das mais interessantes. Tem grande procura”, explicou, lembrando que é uma espécie “mais rija e menos perecível”.

Porque só agora começaram a surgir, para já, a Associação ainda comprou poucos cogumelos, mas Duarte Marques garante que, nesta altura, há muita gente no concelho a dedicar-se à sua apanha. A maioria dos cogumelos que a Aguiarfloresta compra são depois vendidos a empresas de transformação.

Margarida Luzio, ST, 2009-10-31

Começa corrida aos cogumelos



XI Encontro Micológico Transmontano

Sanchas, boletos, repolgas ou míscaros são, nesta altura, dos fungos muito procurados no interior o Norte. Até dia 8 decorre, em Mogadouro, a 1.ª Semana Micológica Transmontana e o XI Encontro Micológico Transmontano.

A iniciativa parte da associação micológica \"A Pantorra\" que conta com a colaboração do município mogadourense. Para a assinalar o décimo aniversário da constituição daquela associação micológica, foi elaborado um programa que pretende dar a conhecer as mais diversas vertentes do mundo \"mágico da micologia\". Exposições, passeios micológicos, cursos de formação, aproveitamento gastronómico dos cogumelos, serão algumas das temáticas abordadas por um rol de especialistas na matéria oriundos de toda a Europa.

Os encontros têm proporcionado chamadas de atenção para a riqueza e qualidade daquele recurso natural, quer pelo seu interesse económico, quer pela preservação ambiental a que está ligado.

Há 11 anos que a associação micológica A Pantorra, com sede em Mogadouro, proporciona encontros que atraem muitos turistas. A vila, aliás, já adaptou o título de \"capital do cogumelo\" por ser a única localidade no país que tem um monumento dedicado àquele tipo de fungos frutificados.

Em termos gastronómicos, medicinais e até mesmo no uso da indústria têxtil (devido às suas cores começam a ser usados na tinturaria), os cogumelos são cada vez mais procurados. Não existe, porém, em Portugal, legislação que permita regulamentar o sector. \"Hoje, a lei só defende a privacidade dos proprietários e o direito aos bens que se encontram nos terrenos\", observa Xavier Martins presidente de A Pantorra.

Os cogumelos são, também, um complemento da agricultura de subsistência praticada na região. Por isso, os especialistas em micologia alertam para que a apanha seja efectuada por quem os conhece, pois são considerados \"comida de risco\", não podendo o apanhador deixar-se levar pelas cores, texturas e aromas. Só na região, estão identificadas mais de 500 espécies destes fungos.

Todas estas práticas serão dadas a conhecer a participantes e alunos das escolas de Mogadouro através de várias iniciativas. Além da componente didáctica e científica, haverá espaço para convívio e animação musical já que estão agendados dois espectáculos: hoje actua Kátia Guerreiro, no dia 7 será Manuel Freire.

Francisco Pinto in JN, 2009-10-31

.
«Castanheiros, técnicas e práticas»
Vinhais



Apresentado livro para ajudar produtores a tratar dos castanheiros

O castanheiro, como modelo de negócio, com futuro e para o futuro. Esta é a ideia base do livro «Castanheiros, técnicas e práticas», que foi apresentado nas VII Jornadas do Castanheiro, inseridas na Rural Castanea, em Vinhais.

Esta obra resulta do trabalho de 20 instituições e 38 autores e investigadores que têm procurado encontrar soluções para alguns problemas dos soutos e dar conselhos aos agricultores.

“Diz às pessoas quais são os requisitos dos solos, como devem preparar o solo para plantar. É que grande parte do sucesso do souto começa na forma como o souto é plantado. O solo deve ser ripado e não lavrado… a escolha correcta das plantas. É importante que se plantem enxertos resistentes à doença da tinta. Diz também como se devem podar castanheiros, como se devem conduzir as árvores, para entrarem em produção rapidamente, para termos castanhas ao fim de quatro ou cinco anos e não ao fim de oito ou nove anos.”

José Gomes Laranjo é um dos autores e salienta também que este livro apresenta técnicas e práticas para limitar as doenças que afectam muitos castanheiros, como é o caso da tinta ou do cancro.

“A questão da tinta passa muito como o souto é mantido, pelo maneio do souto durante o ano. Os agricultores sabem bem que não devem lavrar os soutos, porque destroem as raízes e é por aí que entra a doença da tinta.”

Com esta publicação, associada ao projecto REFCAST, que poderá resultar num investimento na ordem dos 80 milhões de euros nas zonas de produção de castanha, poderá haver dividendos para os produtores.

E ao longo do fim-de-semana foram muitas as castanhas que se vendera na Rural Castanea, o que leva o presidente da câmara de Vinhais, Américo Pereira, a fazer um balanço positivo.

“Os balanços destas feiras são sempre muito bons porque são certames onde são expostos e vendidos produtos locais. Tudo o que se possa fazer pela economia local é sempre bom.”

Entre os expositores, sentiu-se a diminuição do número de visitantes. Mesmo assim, o negócio foi bom.
“Foi menos boa, com menos pessoas, menos público”, disse uma das expositoras que, contudo, assume que “vale sempre a pena” porque dá a conhecer os produtores. O mesmo pensa outra expositora: “damos a conhecer o nosso produto e isso é muito importante.”

Uma das atracções da feira da castanha foi o maior assador do Mundo.

Brigantia, 2009-11-02

Atão e o cogumelo gigante? Não merece uma palavrinha???????

Quando começou no Egipto o interesse pelas escavações
e se abriram alguns dos mais importantes túmulos , as
pessoas que lá estiveram presentes morreram por
causas desconhecidas o que fez correr a ideia de que
havia realmente uma maldição para quem mexesse nas
múmias
Em 1962 , o Dr. Ezz Eldin medico biólogo da
Universidade do Cairo , descobriu a presença do fungo
“ aspergillus niger “ .
Conheço bem este fungo e , certamente , o leitor
também já o conhece .Se deixar um bocado de pão em
cima de uma mesa ,passados alguns dias aparece um
Bolor preto .Na maioria dos casos estamos na presença
do bolor - . “ Níger “ (quer dizer preto ).
Não se assuste porque há muitas espécies de
aspergillus que só num microscópio se identificam .
Visto ao microscópio este fungo parece uma bola de
futebol agarrado a um cabo de vassoura . No
aspergillus “ mau “ a bola é substituída por um melão
.A outra característica é a capacidade de
desenvolvimento destes fungos acima dos 35 graus
quando a maioria se situa nos 25 º.
Como foi o fungo parar nas múmias ? É fácil de
explicar pelos potes de cereais que os mortos achavam
que lhes fazia jeito na outra vida. Todos esses
cereais , numa câmara fechada , rapidamente se
multiplicavam aos biliões e em pouco tempo acabavam
por infectar tudo . Ao abrirem portas bastava uma
ferida nos pulmões para o fungo se instalar
beneficiando da temperatura do corpo humano Depois de
instalado nenhum antibiótico o travava , antes pelo
contrario
A doença é, hoje , conhecida por “ aspergillosis “

Mas tanto quanto se sabe, morreu muita gente com essa doença. Isso quer dizer, que todos tinham feridas nos pulmões, ou há mais orgãos no corpo humano, a propiciarem condições óptimas de desenvolvimento, para lá de variantes da "aspergillosis", que atacam externamente?

Aki para nós e jurando que se alguem utilizar isto eu juro que é mentira
TIVE que arranjar uma alta doença para que uma moça tivesse possibilidade de tirar o Doutoramento seguindo depois de poleiro em poleiro ate as nuvens ...Felizmente eramos amigos e foi com o maior gosto e sem proveiro que o fiz

POIZZZZZZZZZZZZ

Pior foi uma professora da area florestal que me veio pedir informaçoes e eu como a professora era catita agarrei num bruto relatório e disse
Pode tirar apontamentos daqui

A professora abriu as Orbitas fez o doutoramento e nunca mais vi o livro o relatório e a Doutora

mas para compensar tudo isto tenho a minha aluna edilene que me grita do Sul da America
Mango sou secretaria das doenças florestais da FAO - obrigado por ter confiado em mim

Um gigante assassino com 2400 anos .

Chama-se em latim “ Armillaria mellea “ ataca as
raízes de grande variedade de arvores , desde as de
frutos ás florestais . As folhas ficam baças , os
crescimentos param e o aspecto geral da arvore é de
profundo stress .
Estamos agora na altura de ver aparecer este mal ,
rompendo junto á base da arvore , em múltiplos
cogumelos com a cor de mel ( daí o nome mellea ) Se
rasparmos a base da arvore vamos descobrir um
emaranhado como uma teia de aranha esbranquiçada que
se estende por baixo da casca
A arvore está morta e , mesmo que não esteja ,
poucas esperanças há na sua recuperação
Tratamentos para este mal não existem ou são
irrealistas . Mais grave ainda são os esporos do
cogumelo ou simples partes do micelio ( raízes do mal
) aguentam-se mais de 7 anos e vão contaminar qualquer
planta que seja plantada no local .

Há , no entanto outra doença parecida com esta
chamada “ Rosellinia “ cuja diferença se nota através
do microscópio onde é fácil verificar uns cordões
minúsculos a separar as “raízes” . A Rosellinia não
desperta por cogumelos mas frutifica por outro sistema
difícil de detectar
A Rosellinia é vulgaríssima na nossa zona , matando a
maioria das arvores de fruto e videiras
Como técnico ligado ao tema , posso garantir que foi
das doenças mais frustrantes com de tive que lidar em
Portugal e depois na África do Sul e por ultimo no
Brasil
A solução é: Logo que descobrimos uma arvore , nesta
altura , sem força , escavamos o colo da mesma e
virmos que se apresenta podre “ parece roída dos
ratos “ devemos chamar alguém que saiba cuidar do mal
. Se não o fizer , no ano seguinte tem , 4 arvores
com o mesmo mal e no ano seguinte vai contar com 16
e, a partir daí adeus Pomar (*)

O maior ser vivo do MUNDO

O amigo leitor segure-se na cadeira quando eu lhe
disser que a Armillaria é , HOJE considerada a
“espécie com vida” - MAIOR DO MUNDO
Não estou a mentir nem a florear !
As “ raízes “ deste cogumelo côr de mel chama-se
micélio e os cogumelos são , em linhas gerais , os
Frutos
Ora as “raízes “de uma armilaria chamada “ Oytoyae “
que foi encontrado na América no estado de Oregon
estendem-se por uma área equivalente a 1665 campos de
futebol . O leitor suba ao castelo de Leiria e olhe em
volta uma área 1665 vezes o estádio novo .
Do alto do castelo veja raízes a irem de Leiria até
ao Mosteiro da Batalha , cobrindo e matando tudo o que
é arvore
Suponha agora que aqui nascia uma arvore , que nas
minhas contas por alto deveria ter 10 quilómetros de
altura e uma largura de tronco onde em contas rápidas
cabia a cidade de Leiria .Lembro que a arvore mais
alta conhecida ronda os 100 metros e o animal mais
pesado a baleia azul tem 25 metros de comprimento .
Agora utilize a sua imaginação num avião voe em volta
da dita arvore
Dá para assustar que , um único ser vivo , tenha
tanta “raiz” . E estou a ver o leitor a encolher os
ombros e a perguntar como sabem eles que o micelio
pertence todos ao mesmo cogumelo . A resposta é
simples , para quem sabe o que é o ADN ou o código
genético que identifica cada um de nós como se fosse
uma impressão digital !
Outra analise confirmou que este ser vivo tem 2400
anos assassinando tudo o que fosse arvores á sua volta
.
Este mar de “ raízes “ manifesta-se não por arvores
mas sim por tufos de cogumelos quando as condições de
calor e humidade são as necessárias para os cogumelos
despertarem .
Já agora vamos fazer uma experiência colhendo um
cogumelo e metendo-o em cima de uma folha de papel .
No dia seguinte , se olhar para o papel , verá a
fotografia do cogumelo estampada no papel . Bruxedo ?
Não! É que , por baixo dos cogumelos saiem as sementes
que se chamam esporos e caiem tantos tantos que dão a
ilusão de ser um pó ,mas se levarmos um simples pó ao
microscópico veremos as tais “ sementes “ Ora foi a
partir de uma semente, de tal modo minúscula, que
nasceu este gigante

Gostaria de alertar o leitor para isto ; os cogumelos
são , ao contrario destes dois exemplos e maus
exemplos , vitais para o crescimento de uma arvore
Sabe porquê ? É que uma arvore não consegue extrair do
solo alguns elementos fertilizantes se não o fizer com
a ajuda das raízes de cogumelos bons a que chamamos
micorrizas ,Por sua vez , o cogumelo , como não tem a
côr verde não consegue fabricar açúcar para o seu
crescimento e vê-se , assim obrigado a fazer um
negocio com a arvore
O amigo está a ficar doente só de pensar num ser como
a Armilaria , mas não se assuste porque a natureza
sabe equilibrar biologicamente todos estes seres

Já agora fique a saber que a penicilina , que curou
milhões e milhões de seres humanos é um fungo
descoberto em 1928 por um cientista inglês chamado
Alexander Fleming a que deu o nome de Penicillium
notatum Há milhares de variedades destes fungos e
algumas delas o amigo até conhece bem , como a
podridão azulada ou branca das laranjas
Repare que aquele azulado é o micelio ( raízes) e as
frutificações ( esporos ) são microscópicas
Por fim fique sabendo que o cogumelo Armilaria é
comestível , só que o seu sabor é desagradável .Quando
vir cogumelos a crescerem num ramo morto de um choupo
pode estar na presença de um cogumelo que é um
autentico pitéu e que os nossos vizinhos espanhóis
comem ás toneladas o cogumelo ou com o nome de SETAS
(Pleurotus ostreatus)
Suponho que já aqui falei como se cultivam
aproveitando restos da agricultura

Hoje fiquemos por aqui
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(*)Se me enviar um bocado de raiz posso em poucos
minutos informa-lo se realmente estamos na presença de
Rosellinia

Fórum internacional



Diminuição de cogumelos pode afectar saúde plantas

A diminuição de cogumelos silvestres nos últimos anos devido ao tempo seco pode afectar a saúde de espécies como o castanheiro, o chamado «petróleo transmontano», que tem nos fungos uma das suas principais defesas naturais.

O alerta foi deixado hoje num fórum internacional de países produtores de castanha por uma investigadora do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Anabela Martins, que ressalva que «a situação ainda não é dramática, mas se se prolongar pode ter algum efeito».

Os fungos têm um papel protector das raízes de várias espécies de plantas, sendo garante de nutrientes, água e protecção contra doenças como a tinta ou o cancro no caso do castanheiro.


Lusa, 2009-11-17