Eleições para governadores encaradas como teste ao apoio a Barack Obama
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Eleições para governadores encaradas como teste ao apoio a Barack Obama
Eleições para governadores encaradas como teste ao apoio a Barack Obama
02.11.2009 - 21:17 Por Rita Siza, em Washington
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Um ano depois da histórica eleição de Barack Obama, os americanos dos estados da Virgínia e Nova Jérsia voltam esta terça-feira às urnas para escolher novos governadores, numas eleições que o Partido Republicano pretende transformar num referendo ao desempenho do Presidente.Jim Young/Reuters
Obama num comício de apoio a Jon Corzine em Nova Jérsia
Obama passou o último domingo a fazer campanha pelo candidato democrata da Nova Jérsia, Jon Corzine, cuja reeleição para um segundo mandato está tudo menos assegurada. As sondagens apontam para um empate técnico, com uma ligeira vantagem para o republicano Chris Christie.
Recordando o entusiasmo gerado pela sua própria candidatura, o Presidente garantiu à assistência de um repleto comício em Camden que “se continuarem tão empenhados como no ano passado, não vamos perder esta eleição”.
A mesma mensagem já tinha sido transmitida na Virgínia, um estado tradicionalmente republicano mas que os democratas conseguiram conquistar nas eleições para o Congresso em 2006 e de novo nas presidenciais do ano passado. Mas Creigh Deeds, o seu candidato, está mais de dez pontos atrás do seu adversário republicano, Bob McDonnell, e ninguém acredita que consiga recuperar a desvantagem.
A campanha de Deeds foi verdadeiramente desastrosa, com o candidato a recusar inicialmente a intervenção dos estrategas do Comité Nacional Democrata, que apoiara um dos seus rivais nas primárias. O democrata traçou um plano de descredibilização de McDonnell, criticando as suas posições conservadoras nas chamadas questões sociais. Enquanto isso, o republicano só falava nos assuntos ligados à economia, que estão no topo das preocupações dos eleitores.
Tarde demais na Virgínia
Confrontado com números miseráveis nas sondagens, Creigh Deeds pediu finalmente ajuda à personalidade mais popular do Partido Democrata. Mas a intervenção de Obama pode ter chegado tarde demais – segundo as sondagens, a população afro-americana, os jovens e os independentes da Virgínia, que representam mais de um milhão de eleitores e que se mobilizaram para lhe garantir a vitória no ano passado, não deverão ir votar.
Apesar do envolvimento pessoal do Presidente nas campanhas, a Casa Branca já tratou de desvalorizar o significado de uma eventual derrota dos candidatos democratas. O porta-voz da Administração, Robert Gibbs, socorreu-se de uma sondagem publicada no "The Washington Post", segundo a qual 70 por cento dos eleitores da Virgínia garantiam que o seu voto para governador não reflectia a sua opinião sobre o desempenho de Obama.
O Partido Republicano, evidentemente, está a fazer o contrário, procurando caracterizar as votações como um primeiro referendo à jovem Administração. “Há uma crescente insatisfação e oposição às políticas fiscalmente irresponsáveis do Presidente Obama e da maioria democrata no Congresso”, antecipou a porta-voz do Comité Nacional Republicano, Gail Gitcho.
Os comentadores têm resistido a fazer essa associação, notando que as eleições para governadores não são necessariamente “fiáveis” na interpretação da tendência do eleitorado. Mesmo assim, é impossível não ler os resultados como uma espécie de “prelúdio” do que poderá acontecer nas eleições para o Congresso já em 2010. “Se os democratas perderem os dois governadores fica claro que já não navegam com o vento a favor”, comentava um dos conselheiros do partido, Geoff Garin.
Michael Barone, analista político do conservador American Enterprise Institute, considera que a campanha provou que nem “o Partido Democrata está em condições de igualar a votação de Obama”, nem “o Partido Republicano está a conseguir reverter o descontentamento com as políticas liberais em vitórias para os conservadores”.
02.11.2009 - 21:17 Por Rita Siza, em Washington
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Um ano depois da histórica eleição de Barack Obama, os americanos dos estados da Virgínia e Nova Jérsia voltam esta terça-feira às urnas para escolher novos governadores, numas eleições que o Partido Republicano pretende transformar num referendo ao desempenho do Presidente.Jim Young/Reuters
Obama num comício de apoio a Jon Corzine em Nova Jérsia
Obama passou o último domingo a fazer campanha pelo candidato democrata da Nova Jérsia, Jon Corzine, cuja reeleição para um segundo mandato está tudo menos assegurada. As sondagens apontam para um empate técnico, com uma ligeira vantagem para o republicano Chris Christie.
Recordando o entusiasmo gerado pela sua própria candidatura, o Presidente garantiu à assistência de um repleto comício em Camden que “se continuarem tão empenhados como no ano passado, não vamos perder esta eleição”.
A mesma mensagem já tinha sido transmitida na Virgínia, um estado tradicionalmente republicano mas que os democratas conseguiram conquistar nas eleições para o Congresso em 2006 e de novo nas presidenciais do ano passado. Mas Creigh Deeds, o seu candidato, está mais de dez pontos atrás do seu adversário republicano, Bob McDonnell, e ninguém acredita que consiga recuperar a desvantagem.
A campanha de Deeds foi verdadeiramente desastrosa, com o candidato a recusar inicialmente a intervenção dos estrategas do Comité Nacional Democrata, que apoiara um dos seus rivais nas primárias. O democrata traçou um plano de descredibilização de McDonnell, criticando as suas posições conservadoras nas chamadas questões sociais. Enquanto isso, o republicano só falava nos assuntos ligados à economia, que estão no topo das preocupações dos eleitores.
Tarde demais na Virgínia
Confrontado com números miseráveis nas sondagens, Creigh Deeds pediu finalmente ajuda à personalidade mais popular do Partido Democrata. Mas a intervenção de Obama pode ter chegado tarde demais – segundo as sondagens, a população afro-americana, os jovens e os independentes da Virgínia, que representam mais de um milhão de eleitores e que se mobilizaram para lhe garantir a vitória no ano passado, não deverão ir votar.
Apesar do envolvimento pessoal do Presidente nas campanhas, a Casa Branca já tratou de desvalorizar o significado de uma eventual derrota dos candidatos democratas. O porta-voz da Administração, Robert Gibbs, socorreu-se de uma sondagem publicada no "The Washington Post", segundo a qual 70 por cento dos eleitores da Virgínia garantiam que o seu voto para governador não reflectia a sua opinião sobre o desempenho de Obama.
O Partido Republicano, evidentemente, está a fazer o contrário, procurando caracterizar as votações como um primeiro referendo à jovem Administração. “Há uma crescente insatisfação e oposição às políticas fiscalmente irresponsáveis do Presidente Obama e da maioria democrata no Congresso”, antecipou a porta-voz do Comité Nacional Republicano, Gail Gitcho.
Os comentadores têm resistido a fazer essa associação, notando que as eleições para governadores não são necessariamente “fiáveis” na interpretação da tendência do eleitorado. Mesmo assim, é impossível não ler os resultados como uma espécie de “prelúdio” do que poderá acontecer nas eleições para o Congresso já em 2010. “Se os democratas perderem os dois governadores fica claro que já não navegam com o vento a favor”, comentava um dos conselheiros do partido, Geoff Garin.
Michael Barone, analista político do conservador American Enterprise Institute, considera que a campanha provou que nem “o Partido Democrata está em condições de igualar a votação de Obama”, nem “o Partido Republicano está a conseguir reverter o descontentamento com as políticas liberais em vitórias para os conservadores”.
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