ASSIM VAI O PORTUGAL MEDIOCRE DOS SOCIALISTAS
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ASSIM VAI O PORTUGAL MEDIOCRE DOS SOCIALISTAS
Casamentos homossexuais
PS recusa referendo e afasta adopção
Hoje
O líder parlamentar do PS recusou hoje a proposta do deputado do CDS-PP Ribeiro e Castro para que haja um referendo sobre casamentos homossexuais e afastou a possibilidade da adopção de crianças por casais "gay".
Francisco Assis falava aos jornalistas no final de uma reunião do Grupo Parlamentar do PS, que durou cerca de uma hora e que se destinou a preparar o debate do programa do Governo, quinta e sexta-feira na Assembleia da República.
"Não faz qualquer sentido estar agora a promover um referendo. Para mais já se verificou no país que o referendo é um modelo de organização da decisão política habitualmente pouco participado", argumentou o presidente do Grupo Parlamentar do PS.
Francisco Assis alegou ainda que "não faz sentido" a proposta de referendo do ex-líder do CDS-PP, porque o casamento entre pessoas do mesmo sexo constou nos programas de diversos partidos" nas últimas eleições legislativas.
"Este Parlamento tem toda a legitimidade para tratar do assunto [casamento entre pessoas do mesmo sexo] e vai tratá-lo brevemente", salientou o líder da bancada socialista.
Interrogado sobre o calendário para a discussão deste tema em plenário da Assembleia da República, Francisco Assis disse que os casamentos entre pessoas do mesmo sexo serão objecto de uma proposta de lei do Governo.
"Essa iniciativa vai surgir brevemente, mas não quero ficar refém de qualquer compromisso temporal", justificou, antes de reiterar que o executivo não contemplará a adopção de crianças por casais do mesmo sexo.
"A adopção vai ficar fora da iniciativa legislativa do Governo, porque não constava no programa eleitoral do PS", referiu.
No final da reunião, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, referiu-se ao motivo principal da reunião da bancada do PS, dizendo que "faz sentido" que Governo e deputados socialistas, "cada um na sua esfera de competências, se preparem para o debate do programa do Governo".
Interrogado sobre a forma como PS e Governo vão defender a avaliação dos professores, Jorge Lacão disse que "essa não é matéria que, para já, esteja a ocupar" deputados socialistas e executivo.
"Vamos deixá-la para o momento do debate", afirmou o ministro dos Assuntos Parlamentares.
Tags: Portugal
PS recusa referendo e afasta adopção
Hoje
O líder parlamentar do PS recusou hoje a proposta do deputado do CDS-PP Ribeiro e Castro para que haja um referendo sobre casamentos homossexuais e afastou a possibilidade da adopção de crianças por casais "gay".
Francisco Assis falava aos jornalistas no final de uma reunião do Grupo Parlamentar do PS, que durou cerca de uma hora e que se destinou a preparar o debate do programa do Governo, quinta e sexta-feira na Assembleia da República.
"Não faz qualquer sentido estar agora a promover um referendo. Para mais já se verificou no país que o referendo é um modelo de organização da decisão política habitualmente pouco participado", argumentou o presidente do Grupo Parlamentar do PS.
Francisco Assis alegou ainda que "não faz sentido" a proposta de referendo do ex-líder do CDS-PP, porque o casamento entre pessoas do mesmo sexo constou nos programas de diversos partidos" nas últimas eleições legislativas.
"Este Parlamento tem toda a legitimidade para tratar do assunto [casamento entre pessoas do mesmo sexo] e vai tratá-lo brevemente", salientou o líder da bancada socialista.
Interrogado sobre o calendário para a discussão deste tema em plenário da Assembleia da República, Francisco Assis disse que os casamentos entre pessoas do mesmo sexo serão objecto de uma proposta de lei do Governo.
"Essa iniciativa vai surgir brevemente, mas não quero ficar refém de qualquer compromisso temporal", justificou, antes de reiterar que o executivo não contemplará a adopção de crianças por casais do mesmo sexo.
"A adopção vai ficar fora da iniciativa legislativa do Governo, porque não constava no programa eleitoral do PS", referiu.
No final da reunião, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, referiu-se ao motivo principal da reunião da bancada do PS, dizendo que "faz sentido" que Governo e deputados socialistas, "cada um na sua esfera de competências, se preparem para o debate do programa do Governo".
Interrogado sobre a forma como PS e Governo vão defender a avaliação dos professores, Jorge Lacão disse que "essa não é matéria que, para já, esteja a ocupar" deputados socialistas e executivo.
"Vamos deixá-la para o momento do debate", afirmou o ministro dos Assuntos Parlamentares.
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