Cuil, o novo rival do Google
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Cuil, o novo rival do Google
Cuil, o novo rival do Google
O motor de busca mais popular da Internet tem desde ontem um novo concorrente, criado por antigos funcionários da empresa. A julgar pela primeira impressão, o caminho para destronar o Google será longo e penoso.
Nelson Marques
22:14 | Terça-feira, 29 de Jul de 2008
Não se pode dizer que a estreia tenha sido auspiciosa. Bem pelo contrário. No primeiro dia de funcionamento, o Cuil - pronunciado "cool" -, o mais recente concorrente do Google, líder incontestado dos motores de pesquisa da Web, conheceu um pouco de tudo: pesquisas inconsequentes e outras com resultados peculiares, lentidão na apresentação dos resultados e até um inconveniente "apagão". Mais grave, falhou precisamente onde prometia fazer a diferença: na apresentação de resultados mais relevantes para os utilizadores.
Uma pesquisa por "jornal Expresso" ou "newspaper Expresso", por exemplo, não apresenta na primeira página de resultados qualquer ligação à página do jornal. Na segunda hipótese, o primeiro resultado apresentado, uma entrada da "Wikipedia", está ilustrada pelo novo motor de busca com o símbolo da...Sonae, proprietária do "Público".
O veredicto da blogosfera foi quase unânime: das centenas de artigos escritas nos mais diversos blogues, poucos tinham algo de positivo para dizer sobre o novo projecto de Anna Patterson, arquitecta do maior índice de pesquisa do Google, o TeraGoogle, e do marido Tom Costello, antigo funcionário da IBM especialista em tecnologias de pesquisa. Com tanto "know-how" acumulado fica difícil compreender porque é que uma pesquisa sobre o próprio motor de busca não produz qualquer resultado que leve o internauta até ao "site". Mais facilmente se encontraria uma agulha no palheiro.
As diferenças em relação ao maior motor de pesquisa do mundo começam no "layout" da página de entrada - o fundo do Cuil é negro e não branco como o do Google - e estendem-se à forma como os resultados são apresentados: em vez de uma sequência vertical de "links", são distribuídos por duas ou três colunas com resumos dos "sites" encontrados na pesquisa e, sempre que possível, uma foto do resultado. O Cuil procura ainda separar os resultados por categorias para melhorar a sua eficácia e assegura a privacidade dos seus utilizadores, já que não guarda quaisquer informações sobre as pesquisas realizadas.
Mas a grande diferença, defendem os criadores do motor, está na forma como este indexa as páginas: o Cuil não se limita a catalogar palavras-chave de um "site" e depois ordená-lo de acordo com a sua importância, mas tenta também "compreender" o conteúdo das páginas para fornecer resultados mais relevantes para os utilizadores. Patterson acredita que a sua invenção fornece melhores resultados que o Google, mas, a julgar pelas primeiras horas de vida do Cuil, falta ainda muito trabalho para comprovar a afirmação.
Os promotores do novo motor de busca garantem ainda que este indexa 120 mil milhões de páginas de Internet, o que se acredita ser três vezes superior ao Google, que não revela números concretos há três anos. A tecnologia é também muito mais barata já que utiliza apenas um a três servidores para responder a cada pesquisa, ao passo que o Google pode atingir os 10 mil. Mais informação a mais baixo custo não significa necessariamente melhor. Essa é uma promessa que o Cuil terá ainda que cumprir
O motor de busca mais popular da Internet tem desde ontem um novo concorrente, criado por antigos funcionários da empresa. A julgar pela primeira impressão, o caminho para destronar o Google será longo e penoso.
Nelson Marques
22:14 | Terça-feira, 29 de Jul de 2008
Não se pode dizer que a estreia tenha sido auspiciosa. Bem pelo contrário. No primeiro dia de funcionamento, o Cuil - pronunciado "cool" -, o mais recente concorrente do Google, líder incontestado dos motores de pesquisa da Web, conheceu um pouco de tudo: pesquisas inconsequentes e outras com resultados peculiares, lentidão na apresentação dos resultados e até um inconveniente "apagão". Mais grave, falhou precisamente onde prometia fazer a diferença: na apresentação de resultados mais relevantes para os utilizadores.
Uma pesquisa por "jornal Expresso" ou "newspaper Expresso", por exemplo, não apresenta na primeira página de resultados qualquer ligação à página do jornal. Na segunda hipótese, o primeiro resultado apresentado, uma entrada da "Wikipedia", está ilustrada pelo novo motor de busca com o símbolo da...Sonae, proprietária do "Público".
O veredicto da blogosfera foi quase unânime: das centenas de artigos escritas nos mais diversos blogues, poucos tinham algo de positivo para dizer sobre o novo projecto de Anna Patterson, arquitecta do maior índice de pesquisa do Google, o TeraGoogle, e do marido Tom Costello, antigo funcionário da IBM especialista em tecnologias de pesquisa. Com tanto "know-how" acumulado fica difícil compreender porque é que uma pesquisa sobre o próprio motor de busca não produz qualquer resultado que leve o internauta até ao "site". Mais facilmente se encontraria uma agulha no palheiro.
As diferenças em relação ao maior motor de pesquisa do mundo começam no "layout" da página de entrada - o fundo do Cuil é negro e não branco como o do Google - e estendem-se à forma como os resultados são apresentados: em vez de uma sequência vertical de "links", são distribuídos por duas ou três colunas com resumos dos "sites" encontrados na pesquisa e, sempre que possível, uma foto do resultado. O Cuil procura ainda separar os resultados por categorias para melhorar a sua eficácia e assegura a privacidade dos seus utilizadores, já que não guarda quaisquer informações sobre as pesquisas realizadas.
Mas a grande diferença, defendem os criadores do motor, está na forma como este indexa as páginas: o Cuil não se limita a catalogar palavras-chave de um "site" e depois ordená-lo de acordo com a sua importância, mas tenta também "compreender" o conteúdo das páginas para fornecer resultados mais relevantes para os utilizadores. Patterson acredita que a sua invenção fornece melhores resultados que o Google, mas, a julgar pelas primeiras horas de vida do Cuil, falta ainda muito trabalho para comprovar a afirmação.
Os promotores do novo motor de busca garantem ainda que este indexa 120 mil milhões de páginas de Internet, o que se acredita ser três vezes superior ao Google, que não revela números concretos há três anos. A tecnologia é também muito mais barata já que utiliza apenas um a três servidores para responder a cada pesquisa, ao passo que o Google pode atingir os 10 mil. Mais informação a mais baixo custo não significa necessariamente melhor. Essa é uma promessa que o Cuil terá ainda que cumprir
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