Afeganistão
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Afeganistão
Afeganistão: Londres anuncia reforço de 500 soldados
por Lusa
Hoje
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou hoje o envio de mais 500 soldados para o Afeganistão, elevando o contingente britânico em território afegão para 9.500 efectivos.
Numa declaração na Câmara dos Comuns, o chefe do Governo britânico afirmou que a decisão teve em conta um "aconselhamento militar claro".
Brown esclareceu que o reforço do contingente britânico está baseado em três grandes condições: o compromisso do novo governo de Cabul em treinar soldados afegãos, o fornecimento de equipamento necessário para a protecção dos soldados e o alinhamento com a estratégia dos restantes países da coligação.
"A combinação dos níveis de forças, o equipamento e as tarefas que estou a instituir seguem um aconselhamento militar claro por parte dos chefes do Estado-Maior e dos nossos comandantes no terreno", referiu o primeiro-ministro.
"É sobre esta base que foi firmado um acordo de princípio para reforçar as forças britânicas para 9.500 homens, um reforço que será efectivo quando estas condições forem concretizadas", afirmou Brown.
Antes do anúncio, Brown relembrou na Câmara de Comuns os 37 militares britânicos mortos no Afeganistão durante o período de férias parlamentares, do final de Julho até ao início deste mês.
O diário britânico The Times publicou hoje uma sondagem que revela que mais de um terço dos britânicos (36 por cento) exige o regresso imediato das tropas nacionais do Afeganistão.
Cerca de 220 militares britânicos morreram, até ao momento, em território afegão, dos quais 55 perderam a vida nos últimos quatro meses
DN
por Lusa
Hoje
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou hoje o envio de mais 500 soldados para o Afeganistão, elevando o contingente britânico em território afegão para 9.500 efectivos.
Numa declaração na Câmara dos Comuns, o chefe do Governo britânico afirmou que a decisão teve em conta um "aconselhamento militar claro".
Brown esclareceu que o reforço do contingente britânico está baseado em três grandes condições: o compromisso do novo governo de Cabul em treinar soldados afegãos, o fornecimento de equipamento necessário para a protecção dos soldados e o alinhamento com a estratégia dos restantes países da coligação.
"A combinação dos níveis de forças, o equipamento e as tarefas que estou a instituir seguem um aconselhamento militar claro por parte dos chefes do Estado-Maior e dos nossos comandantes no terreno", referiu o primeiro-ministro.
"É sobre esta base que foi firmado um acordo de princípio para reforçar as forças britânicas para 9.500 homens, um reforço que será efectivo quando estas condições forem concretizadas", afirmou Brown.
Antes do anúncio, Brown relembrou na Câmara de Comuns os 37 militares britânicos mortos no Afeganistão durante o período de férias parlamentares, do final de Julho até ao início deste mês.
O diário britânico The Times publicou hoje uma sondagem que revela que mais de um terço dos britânicos (36 por cento) exige o regresso imediato das tropas nacionais do Afeganistão.
Cerca de 220 militares britânicos morreram, até ao momento, em território afegão, dos quais 55 perderam a vida nos últimos quatro meses
DN
Última edição por João Ruiz em Sáb Fev 27, 2010 11:30 am, editado 1 vez(es)
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Presidenciais no Afeganistão
Presidenciais no Afeganistão
por Lusa
Hoje
Abdullah recusa participar na segunda volta
O candidato à presidência do Afeganistão Abdullah Abdullah anunciou hoje, em Cabul, que não participará na segunda volta das presidenciais, marcada para 07 de Novembro, frente ao Presidente cessante Hamid Karzai.
«Para protestar contra o mau comportamento do governo e da Comissão Eleitoral Independente, não vou participar na eleição» de 07 de Novembro, declarou Abdullah num encontro com apoiantes na capital afegã.
Na sequência das fraudes registadas na primeira volta, Abdullah tinha exigido na segunda-feira a demissão do chefe da Comissão Eleitoral, responsável pela organização e contagem do escrutínio e considerado apoiante de Karzai, bem como a suspensão de três ministros que fizeram campanha por Karzai.
A Comissão Eleitoral e o Presidente cessante rejeitaram as exigências de Abdullah.
Nestas condições, «a segunda volta será ainda pior que a primeira», considerou Abdullah Abdullah. O seu chefe de campanha tinha já indicado, no sábado, que se as exigências não fossem satisfeitas, Abdullah não participaria na segunda volta.
«A decisão (...) não foi fácil. É uma decisão que tomei após várias consultas, com o povo do Afeganistão, os meus apoiantes e líderes influentes», disse.
Hamid Karzai será o único candidato a disputar o escrutínio. Na primeira volta conseguiu 49,67 por cento dos votos contra 30,59 por cento para Abdullah.
A primeira volta das eleições presidenciais afegãs ficou marcada pela violência, fraca participação (38,7 por cento) e sobretudo por fraudes maciças a favor de Hamid Karzai. Por esta razão, um quarto dos boletins de voto foi anulado.
«Tomei esta decisão em defesa dos direitos do povo, do processo democrático, para salvar as nossas tradições, pelos mártires, pelo destino e ambição da nação», disse Abdullah.
EJ.
DN
por Lusa
Hoje
Abdullah recusa participar na segunda volta
O candidato à presidência do Afeganistão Abdullah Abdullah anunciou hoje, em Cabul, que não participará na segunda volta das presidenciais, marcada para 07 de Novembro, frente ao Presidente cessante Hamid Karzai.
«Para protestar contra o mau comportamento do governo e da Comissão Eleitoral Independente, não vou participar na eleição» de 07 de Novembro, declarou Abdullah num encontro com apoiantes na capital afegã.
Na sequência das fraudes registadas na primeira volta, Abdullah tinha exigido na segunda-feira a demissão do chefe da Comissão Eleitoral, responsável pela organização e contagem do escrutínio e considerado apoiante de Karzai, bem como a suspensão de três ministros que fizeram campanha por Karzai.
A Comissão Eleitoral e o Presidente cessante rejeitaram as exigências de Abdullah.
Nestas condições, «a segunda volta será ainda pior que a primeira», considerou Abdullah Abdullah. O seu chefe de campanha tinha já indicado, no sábado, que se as exigências não fossem satisfeitas, Abdullah não participaria na segunda volta.
«A decisão (...) não foi fácil. É uma decisão que tomei após várias consultas, com o povo do Afeganistão, os meus apoiantes e líderes influentes», disse.
Hamid Karzai será o único candidato a disputar o escrutínio. Na primeira volta conseguiu 49,67 por cento dos votos contra 30,59 por cento para Abdullah.
A primeira volta das eleições presidenciais afegãs ficou marcada pela violência, fraca participação (38,7 por cento) e sobretudo por fraudes maciças a favor de Hamid Karzai. Por esta razão, um quarto dos boletins de voto foi anulado.
«Tomei esta decisão em defesa dos direitos do povo, do processo democrático, para salvar as nossas tradições, pelos mártires, pelo destino e ambição da nação», disse Abdullah.
EJ.
DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Afeganistão: 17 rebeldes mortos em conflitos
Afeganistão: 17 rebeldes mortos em conflitos
(AFP) – Há 18 horas
CABUL, Afeganistão — Dezessete insurgentes foram mortos no sábado pelo exército afegão e por ataques aéreos da Otan, durante "duros combates" no sul do Afeganistão, anunciou neste domingo o Ministério da Defesa do país do Oriente Médio.
O confronto começou quando os insurgentes dispararam vários morteiros em direção a um posto militar na província afegã de Zabul (sul), um reduto dos talibãs, disse o ministério em um comunicado.
"As tropas afegãs foram mobilizados uma vez que a posição do inimigo foi identificada", segundo o documento.
"Durante a batalha, em que as forças internacionais promoveram apoio aéreo e que durou uma hora, 17 terroristas foram mortos", disse o ministério, informando que um insurgente ferido foi capturado
(AFP) – Há 18 horas
CABUL, Afeganistão — Dezessete insurgentes foram mortos no sábado pelo exército afegão e por ataques aéreos da Otan, durante "duros combates" no sul do Afeganistão, anunciou neste domingo o Ministério da Defesa do país do Oriente Médio.
O confronto começou quando os insurgentes dispararam vários morteiros em direção a um posto militar na província afegã de Zabul (sul), um reduto dos talibãs, disse o ministério em um comunicado.
"As tropas afegãs foram mobilizados uma vez que a posição do inimigo foi identificada", segundo o documento.
"Durante a batalha, em que as forças internacionais promoveram apoio aéreo e que durou uma hora, 17 terroristas foram mortos", disse o ministério, informando que um insurgente ferido foi capturado
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: Afeganistão
uma das vitorias do " preto " é ter conseguido atirar o paquistao para o combate aos terroristas
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: Afeganistão
Vitor mango escreveu:uma das vitorias do " preto " é ter conseguido atirar o paquistao para o combate aos terroristas
O "PRETO" e INIMIGO dos USA!!!! Por isso os INIMIGOS dos USA estao SATISFEITOS COM ELE. ,Mas os TRAIDORES DOS USA so teem um FINAL!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Afeganistão
O LAGOSTAS escreveu:Vitor mango escreveu:uma das vitorias do " preto " é ter conseguido atirar o paquistao para o combate aos terroristas
O "PRETO" e INIMIGO dos USA!!!! Por isso os INIMIGOS dos USA estao SATISFEITOS COM ELE. ,Mas os TRAIDORES DOS USA so teem um FINAL!
Ora explique lá isso, bem explicadinho!
A não ser que o Paquistão seja um país acabadinho de nascer, não sei como conseguirá descalçar essa bota...
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Afeganistão
João Ruiz escreveu:O LAGOSTAS escreveu:Vitor mango escreveu:uma das vitorias do " preto " é ter conseguido atirar o paquistao para o combate aos terroristas
O "PRETO" e INIMIGO dos USA!!!! Por isso os INIMIGOS dos USA estao SATISFEITOS COM ELE. ,Mas os TRAIDORES DOS USA so teem um FINAL!
Ora explique lá isso, bem explicadinho!
A não ser que o Paquistão seja um país acabadinho de nascer, não sei como conseguirá descalçar essa bota...
por acaso conheço o Paquistao e a sua raiva á India
Andei perto do afeganistao e a minha ideia about é esta
O ocidente nada de nada ganha com esta terra inospita
Por acaso fiaquei no consulado da Inglaterra carregado de comandantes na sua farda brilhantemente vermelha
aNDEI COM UM COLEga paquistanes
Ouvi cheirei
Foge mango
quanto ao preto o Ronaldo que justifique porque razao ele foi a votos e limpou as mesmas
Sera que as camadas masi rasteirasv da sociedade americana arrotam agora grosso ?
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: Afeganistão
O PRETO e uma especie de SOCRATES so que 10 VEZES PIOR!!! Mas o POVO ja viu a CILADA em que CAIU. O FIM DOS INIMIGOS DA AMERICA E SO UM!~
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Afeganistão
O LAGOSTAS escreveu:O PRETO e uma especie de SOCRATES so que 10 VEZES PIOR!!! Mas o POVO ja viu a CILADA em que CAIU. O FIM DOS INIMIGOS DA AMERICA E SO UM!~
Isso nada explica e muito menos justifica a sua tirada sobre o Paquistão!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Afeganistão
João Ruiz escreveu:O LAGOSTAS escreveu:O PRETO e uma especie de SOCRATES so que 10 VEZES PIOR!!! Mas o POVO ja viu a CILADA em que CAIU. O FIM DOS INIMIGOS DA AMERICA E SO UM!~
Isso nada explica e muito menos justifica a sua tirada sobre o Paquistão!
Para bom entendedor MEIA PALAVRA BASTA!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Afeganistão
O LAGOSTAS escreveu:João Ruiz escreveu:O LAGOSTAS escreveu:O PRETO e uma especie de SOCRATES so que 10 VEZES PIOR!!! Mas o POVO ja viu a CILADA em que CAIU. O FIM DOS INIMIGOS DA AMERICA E SO UM!~
Isso nada explica e muito menos justifica a sua tirada sobre o Paquistão!
Para bom entendedor MEIA PALAVRA BASTA!
Já desconfiava da sua incapacidade, mas agora tenho a confirmação. Obrigada e continue a demonstrar a sua pobreza de raciocínio. Assenta-lhe bem !
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Afeganistão
Devo ser o UNICO que mantem com o Ronaldo uma discussao cordata e didadtica
De modo nenhum o quero converter ao Vinho do cartaxo
Mas parto de uma atitude mais racional assim
Porque pensa assim o Ronaldo ?
Bem simples
Ele vive num pais a abarrotar de gastar gastar poluir e toda a gente sera feliz
So que se o Mundo se comportasse como a america preciusariamos nao de uma terra mas de 34 terras ( mais terra menos terra
LOgo o "odio " que ele tem ao Preto é porque a america deu um pinote ou guinada
Onde ?
Das classes mais sacrificadas e vestidas de soldados a morrerem pelos interesses dos pançudos na Wall stree (??? ) e nos lobbys judaicos a abarrotar em negocio de sangue á custa dos pretos e latino americanos
De modo nenhum o quero converter ao Vinho do cartaxo
Mas parto de uma atitude mais racional assim
Porque pensa assim o Ronaldo ?
Bem simples
Ele vive num pais a abarrotar de gastar gastar poluir e toda a gente sera feliz
So que se o Mundo se comportasse como a america preciusariamos nao de uma terra mas de 34 terras ( mais terra menos terra
LOgo o "odio " que ele tem ao Preto é porque a america deu um pinote ou guinada
Onde ?
Das classes mais sacrificadas e vestidas de soldados a morrerem pelos interesses dos pançudos na Wall stree (??? ) e nos lobbys judaicos a abarrotar em negocio de sangue á custa dos pretos e latino americanos
Vitor mango- Pontos : 118268
Re: Afeganistão
Vitor mango escreveu:Devo ser o UNICO que mantem com o Ronaldo uma discussao cordata e didadtica
De modo nenhum o quero converter ao Vinho do cartaxo
Mas parto de uma atitude mais racional assim
Porque pensa assim o Ronaldo ?
Bem simples
Ele vive num pais a abarrotar de gastar gastar poluir e toda a gente sera feliz
So que se o Mundo se comportasse como a america preciusariamos nao de uma terra mas de 34 terras ( mais terra menos terra
LOgo o "odio " que ele tem ao Preto é porque a america deu um pinote ou guinada
Onde ?
Das classes mais sacrificadas e vestidas de soldados a morrerem pelos interesses dos pançudos na Wall stree (??? ) e nos lobbys judaicos a abarrotar em negocio de sangue á custa dos pretos e latino americanos
Mango, não tente milagres impossíveis.
Não se trata de o converter, mas de lhe demonstrar que ninguém é obrigado a aturar-lhe as paranóias nem a má educação, que revela. E isso nada tem a ver com a maneira de pensar, mas com falta de berço.
Há por aqui, por vezes, discussões acaloradas, mas que nunca ultrapassam o limite do aceitável, a não ser da parte dele.
Já agora, por não concordar consigpo ou com qualquer outro vagueando-, passava a vida a postar insultos, a caluniar e difamar todos?
Mal feito, se me não pagassem na mesma moeda ou pior ainda!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Afeganistão
Vitor mango escreveu:Devo ser o UNICO que mantem com o Ronaldo uma discussao cordata e didadtica
De modo nenhum o quero converter ao Vinho do cartaxo
Mas parto de uma atitude mais racional assim
Porque pensa assim o Ronaldo ?
Bem simples
Ele vive num pais a abarrotar de gastar gastar poluir e toda a gente sera feliz
So que se o Mundo se comportasse como a america preciusariamos nao de uma terra mas de 34 terras ( mais terra menos terra
LOgo o "odio " que ele tem ao Preto é porque a america deu um pinote ou guinada
Onde ?
Das classes mais sacrificadas e vestidas de soldados a morrerem pelos interesses dos pançudos na Wall stree (??? ) e nos lobbys judaicos a abarrotar em negocio de sangue á custa dos pretos e latino americanos
OBAMA ACABA DE ANUNCIAR MAIS 30 000 TROPAS PARA O AFGANISTAO!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Afeganistão
João Ruiz escreveu:O LAGOSTAS escreveu:João Ruiz escreveu:O LAGOSTAS escreveu:O PRETO e uma especie de SOCRATES so que 10 VEZES PIOR!!! Mas o POVO ja viu a CILADA em que CAIU. O FIM DOS INIMIGOS DA AMERICA E SO UM!~
Isso nada explica e muito menos justifica a sua tirada sobre o Paquistão!
Para bom entendedor MEIA PALAVRA BASTA!
Já desconfiava da sua incapacidade, mas agora tenho a confirmação. Obrigada e continue a demonstrar a sua pobreza de raciocínio. Assenta-lhe bem !
mais 30 000 tropas para o afganistao. ACABA DE ANUNCIAR OBAMA!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
"Afeganistão é uma guerra necessária", diz chefe britânico
"Afeganistão é uma guerra necessária", diz chefe britânico
por LUMENA RAPOSO
Hoje
General Peter Wall, chefe do Estado- -Maior e o homem que, em 2003, foi responsável pela segurança da cidade iraquiana de Baçorá, afirmou que nem tudo são revezes na luta contra os talibãs e a Al-Qaeda no país de Hamid Karzai
No momento em que as perdas britânicas no Afeganistão atingem os 233 homens e o chefe do Governo de Londres, Gordon Brown, revela que irá reforçar o contingente no terreno com mais 500 efectivos, em Lisboa o general Peter Wall procurava passar uma mensagem de optimismo sobre os resultados da acção das tropas da NATO.
Chefe do Estado-Maior britânico e estratega das operações no Afeganistão, o general Peter Wall revelou, na palestra que proferiu ontem na capital portuguesa, existir certo "potencial" no projecto que procura estreitar as relações entre as forças internacionais e os governadores e responsáveis distritais, ou seja, aqueles que lidam mais directamente com a população. Na opinião do general, o trabalho realizado entre todos os agentes em causa - responsáveis locais, militares e os elementos das organizações não governamentais (ONG) presentes no terreno - é primordial para o desenvolvimento e estabilização da sociedade afegã. Para levar à sua pacificação, afinal.
Sublinhando que a guerra que está a ser travada no país do Presidente Hamid Karzai é um conflito "necessário" e não de opção, o militar que em 2003 foi responsável pela segurança da cidade iraquiana de Baçorá recordou - para quem o tivesse esquecido - que o objectivo primeiro das operações militares é "eliminar os santuários da Al-Qaeda" no Afeganistão, depois há que "impedir que os talibãs possam apoderar-se do governo" de Cabul e, por último, "fazer a segurança dos funcionários das ONG", que procuram ajudar a melhorar a vida da população.
Mas vencer os insurrectos não pode ser apenas um esforço das tropas internacionais, alerta o general. Há que contar com os nacionais que, melhor do que ninguém, conhecem o terreno. "Não se deve abandonar ou menosprezar a [formação da] polícia, mas o exército é fundamental, tal como aconteceu no Iraque", para garantir a segurança das populações em cooperação com os aliados, afirma Peter Wall, ao mesmo tempo que vai indiciando ser necessário um aumento de efectivos internacionais.
Curiosamente, o militar e estratega assume, com alguma frequência, uma atitude quase de diplomata. Por exemplo, quando inquirido sobre o ainda inexistente anúncio do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quanto à estratégia a pôr em prática no Afeganistão e o número de tropas que irá enviar, o general afirma que o importante "não é o tempo que se leva a tomar uma decisão, mas que ela seja certa, correcta". Até porque, sublinha, "trata-se de uma decisão difícil", principalmente para os políticos, pressionados pelo curto prazo.
O general não deixa também de dar algum crédito ao Presidente Hamid Karzai, lembrando que se trata de uma "figura com algum carisma", que deverá mostrar agora a sua capacidade para agir, em especial, contra a corrupção.
Como nota final, Peter Wall garantiu que neste momento, no Afeganistão, cuja fronteira não pode ser selada, "existem mais progressos que revezes".
DN
por LUMENA RAPOSO
Hoje
General Peter Wall, chefe do Estado- -Maior e o homem que, em 2003, foi responsável pela segurança da cidade iraquiana de Baçorá, afirmou que nem tudo são revezes na luta contra os talibãs e a Al-Qaeda no país de Hamid Karzai
No momento em que as perdas britânicas no Afeganistão atingem os 233 homens e o chefe do Governo de Londres, Gordon Brown, revela que irá reforçar o contingente no terreno com mais 500 efectivos, em Lisboa o general Peter Wall procurava passar uma mensagem de optimismo sobre os resultados da acção das tropas da NATO.
Chefe do Estado-Maior britânico e estratega das operações no Afeganistão, o general Peter Wall revelou, na palestra que proferiu ontem na capital portuguesa, existir certo "potencial" no projecto que procura estreitar as relações entre as forças internacionais e os governadores e responsáveis distritais, ou seja, aqueles que lidam mais directamente com a população. Na opinião do general, o trabalho realizado entre todos os agentes em causa - responsáveis locais, militares e os elementos das organizações não governamentais (ONG) presentes no terreno - é primordial para o desenvolvimento e estabilização da sociedade afegã. Para levar à sua pacificação, afinal.
Sublinhando que a guerra que está a ser travada no país do Presidente Hamid Karzai é um conflito "necessário" e não de opção, o militar que em 2003 foi responsável pela segurança da cidade iraquiana de Baçorá recordou - para quem o tivesse esquecido - que o objectivo primeiro das operações militares é "eliminar os santuários da Al-Qaeda" no Afeganistão, depois há que "impedir que os talibãs possam apoderar-se do governo" de Cabul e, por último, "fazer a segurança dos funcionários das ONG", que procuram ajudar a melhorar a vida da população.
Mas vencer os insurrectos não pode ser apenas um esforço das tropas internacionais, alerta o general. Há que contar com os nacionais que, melhor do que ninguém, conhecem o terreno. "Não se deve abandonar ou menosprezar a [formação da] polícia, mas o exército é fundamental, tal como aconteceu no Iraque", para garantir a segurança das populações em cooperação com os aliados, afirma Peter Wall, ao mesmo tempo que vai indiciando ser necessário um aumento de efectivos internacionais.
Curiosamente, o militar e estratega assume, com alguma frequência, uma atitude quase de diplomata. Por exemplo, quando inquirido sobre o ainda inexistente anúncio do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quanto à estratégia a pôr em prática no Afeganistão e o número de tropas que irá enviar, o general afirma que o importante "não é o tempo que se leva a tomar uma decisão, mas que ela seja certa, correcta". Até porque, sublinha, "trata-se de uma decisão difícil", principalmente para os políticos, pressionados pelo curto prazo.
O general não deixa também de dar algum crédito ao Presidente Hamid Karzai, lembrando que se trata de uma "figura com algum carisma", que deverá mostrar agora a sua capacidade para agir, em especial, contra a corrupção.
Como nota final, Peter Wall garantiu que neste momento, no Afeganistão, cuja fronteira não pode ser selada, "existem mais progressos que revezes".
DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Afeganistão
Sublinhando que a guerra que está a ser travada no país do Presidente Hamid Karzai é um conflito "necessário" e não de opção, o militar que em 2003 foi responsável pela segurança da cidade iraquiana de Baçorá recordou - para quem o tivesse esquecido - que o objectivo primeiro das operações militares é "eliminar os santuários da Al-Qaeda" no Afeganistão, depois há que "impedir que os talibãs possam apoderar-se do governo" de Cabul e, por último, "fazer a segurança dos funcionários das ONG", que procuram ajudar a melhorar a vida da população.
Vitor mango- Pontos : 118268
NATO com listas secretas de talibãs para abater
NATO com listas secretas de talibãs para abater
Hoje
Os militares da Aliança Atlântica no Afeganistão têm listas secretas para localizar e capturar ou matar chefes talibãs.
A revista alemã Stern revela que as forças da NATO presentes no Afeganistão têm uma lista com nomes de chefes talibãs seguidos das letras C ou K - C para capturar, K para matar (kill).
Unidades especiais americanas e soldados alemães do Comando das Forças Especiais (KSK) participam nessas operações para deter ou eliminar os chefes ou meros responsáveis da guerrilha, avança a revista.
A mesma publicação avança que o Comando das Operações do Exército alemão em Potsdam, a sudoeste de Berlim, também fornece nomes para a lista em causa que são, posteriormente, confirmados - e codificados - pela Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) em Cabul.
In DN
Hoje
Os militares da Aliança Atlântica no Afeganistão têm listas secretas para localizar e capturar ou matar chefes talibãs.
A revista alemã Stern revela que as forças da NATO presentes no Afeganistão têm uma lista com nomes de chefes talibãs seguidos das letras C ou K - C para capturar, K para matar (kill).
Unidades especiais americanas e soldados alemães do Comando das Forças Especiais (KSK) participam nessas operações para deter ou eliminar os chefes ou meros responsáveis da guerrilha, avança a revista.
A mesma publicação avança que o Comando das Operações do Exército alemão em Potsdam, a sudoeste de Berlim, também fornece nomes para a lista em causa que são, posteriormente, confirmados - e codificados - pela Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) em Cabul.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
NATO ataca em larga escala
NATO ataca em larga escala
por LUÍS NAVES
Hoje
Lançada a maior operação militar desde 2001 e a primeira ofensiva ordenada por Barack Obama.
Militares ocidentais iniciaram ontem uma ofensiva em larga escala na região de Marjah, província de Helmand, Sul do Afeganistão. As tropas da NATO encontraram resistência apenas simbólica e cumpriram os objectivos tácticos, ocupando rapidamente as zonas habitadas desta região fértil.
A força internacional da NATO (ISAF) perdeu cinco soldados no primeiro dia do ataque, incluindo três americanos mortos na explosão de um engenho artesanal e dois outros militares cuja ligação à operação não era clara. Do lado dos rebeldes, o balanço das autoridades aponta para 20 mortos talibãs.
Grande parte da população de Marjah (total de 120 mil pessoas) fugiu antes de os combates se iniciarem. Testemunhas que ficaram na área explicaram às agências de notícias, pelo telefone, que "havia soldados por todo o lado" e combates esporádicos que impediam os habitantes de sair de casa.
Em Cabul, o Presidente Hamid Karzai apelou às tropas ocidentais para evitarem baixas entre os civis. A morte de inocentes tem sido um dos maiores problemas das acções militares ocidentais no conflito do Afeganistão.
A operação da NATO, com nome de código "Moshtarak" (palavra em língua dari, que significa "juntos") envolve 15 mil homens, com destaque para uma brigada de marines americanos. Há vários países com tropas nesta acção, incluindo Reino Unido, Estónia, Dinamarca e Canadá. O exército afegão colocou no terreno pelo menos 2500 soldados, o maior contingente de sempre por parte dos afegãos.
A operação "Moshtarak" é a maior acção militar desde a invasão do Afeganistão, em 2001, que originou a queda dos talibãs. É também a primeira no âmbito da nova estratégia proposta em Dezembro passado pelo Presidente Barack Obama. Na altura, Obama decidiu enviar mais 30 mil soldados para este conflito, elevando o contingente ocidental para cerca de cem mil homens.
A ofensiva militar da NATO visa restaurar o controlo da zona, que consiste numa faixa de terreno irrigado, muito povoado, onde se instalou a cultura do ópio, a única colheita que permite largas somas de dinheiro aos camponeses locais. A zona de Marjah é adequada a emboscadas e os militares estimam que haja na região um número de insurgentes num intervalo entre 400 e 1000. Os americanos dizem que se encontra ali a maior concentração de rebeldes. Outros analistas dizem que a zona não é especialmente dominada por talibãs e que os insurrectos se limitarão a mudar de poiso. Por ironia, a fertilidade da zona (visível nas imagens por satélite) deve-se a um projecto de cooperação americano dos anos 50, que permitiu construir canais de irrigação e fixar ali a população.
É uma das contradições do conflito: a estratégia militar (Obama seguiu os conselhos do general Stanley McChrystal, que comanda a ISAF e as forças americanas) exige o controlo das populações e, depois, a reconstrução do país. A primeira parte foi conseguida num dia. Agora, falta o mais difícil.
In DN
por LUÍS NAVES
Hoje
Lançada a maior operação militar desde 2001 e a primeira ofensiva ordenada por Barack Obama.
Militares ocidentais iniciaram ontem uma ofensiva em larga escala na região de Marjah, província de Helmand, Sul do Afeganistão. As tropas da NATO encontraram resistência apenas simbólica e cumpriram os objectivos tácticos, ocupando rapidamente as zonas habitadas desta região fértil.
A força internacional da NATO (ISAF) perdeu cinco soldados no primeiro dia do ataque, incluindo três americanos mortos na explosão de um engenho artesanal e dois outros militares cuja ligação à operação não era clara. Do lado dos rebeldes, o balanço das autoridades aponta para 20 mortos talibãs.
Grande parte da população de Marjah (total de 120 mil pessoas) fugiu antes de os combates se iniciarem. Testemunhas que ficaram na área explicaram às agências de notícias, pelo telefone, que "havia soldados por todo o lado" e combates esporádicos que impediam os habitantes de sair de casa.
Em Cabul, o Presidente Hamid Karzai apelou às tropas ocidentais para evitarem baixas entre os civis. A morte de inocentes tem sido um dos maiores problemas das acções militares ocidentais no conflito do Afeganistão.
A operação da NATO, com nome de código "Moshtarak" (palavra em língua dari, que significa "juntos") envolve 15 mil homens, com destaque para uma brigada de marines americanos. Há vários países com tropas nesta acção, incluindo Reino Unido, Estónia, Dinamarca e Canadá. O exército afegão colocou no terreno pelo menos 2500 soldados, o maior contingente de sempre por parte dos afegãos.
A operação "Moshtarak" é a maior acção militar desde a invasão do Afeganistão, em 2001, que originou a queda dos talibãs. É também a primeira no âmbito da nova estratégia proposta em Dezembro passado pelo Presidente Barack Obama. Na altura, Obama decidiu enviar mais 30 mil soldados para este conflito, elevando o contingente ocidental para cerca de cem mil homens.
A ofensiva militar da NATO visa restaurar o controlo da zona, que consiste numa faixa de terreno irrigado, muito povoado, onde se instalou a cultura do ópio, a única colheita que permite largas somas de dinheiro aos camponeses locais. A zona de Marjah é adequada a emboscadas e os militares estimam que haja na região um número de insurgentes num intervalo entre 400 e 1000. Os americanos dizem que se encontra ali a maior concentração de rebeldes. Outros analistas dizem que a zona não é especialmente dominada por talibãs e que os insurrectos se limitarão a mudar de poiso. Por ironia, a fertilidade da zona (visível nas imagens por satélite) deve-se a um projecto de cooperação americano dos anos 50, que permitiu construir canais de irrigação e fixar ali a população.
É uma das contradições do conflito: a estratégia militar (Obama seguiu os conselhos do general Stanley McChrystal, que comanda a ISAF e as forças americanas) exige o controlo das populações e, depois, a reconstrução do país. A primeira parte foi conseguida num dia. Agora, falta o mais difícil.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Mil soldados dos EUA mortos desde o início da guerra
Mil soldados dos EUA mortos desde o início da guerra
por Lusa
Hoje
Mil soldados norte-americanos foram mortos até agora, desde o início do conflito no Afeganistão há mais de oito anos, anunciou segunda feira o site especializado independente icasualties.org.
O site independente, que contabiliza as perdas militares no Afeganistão e no Iraque, indicou que 54 soldados norte-americanos foram mortos no Afeganistão durante este ano, contra 316 em 2009, pior ano desde o início da invasão efectuada pelos Estados Unidos em 2001.
O chefe do Estado-maior das Forças Armadas norte-americano, o almirante Michael Mullen, avisou que o exército se arrisca a sofrer perdas suplementares, enquanto durar uma ofensiva, efectuada pelo exército norte-americano em Marjah, um bastião talibã, que enfrenta uma forte resistência.
"Devemos armar-nos de coragem, quaisquer que sejam os nossos sucessos, com o propósito de enfrentar dias mais difíceis no futuro", declarou à imprensa.
In DN
por Lusa
Hoje
Mil soldados norte-americanos foram mortos até agora, desde o início do conflito no Afeganistão há mais de oito anos, anunciou segunda feira o site especializado independente icasualties.org.
O site independente, que contabiliza as perdas militares no Afeganistão e no Iraque, indicou que 54 soldados norte-americanos foram mortos no Afeganistão durante este ano, contra 316 em 2009, pior ano desde o início da invasão efectuada pelos Estados Unidos em 2001.
O chefe do Estado-maior das Forças Armadas norte-americano, o almirante Michael Mullen, avisou que o exército se arrisca a sofrer perdas suplementares, enquanto durar uma ofensiva, efectuada pelo exército norte-americano em Marjah, um bastião talibã, que enfrenta uma forte resistência.
"Devemos armar-nos de coragem, quaisquer que sejam os nossos sucessos, com o propósito de enfrentar dias mais difíceis no futuro", declarou à imprensa.
In DN
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Comandos podem substituir tropas holandesas
Comandos podem substituir tropas holandesas
por MANUEL CARLOS FREIRE
Hoje
Defesa. Processo de consultas internas da NATO fará com que Portugal seja um dos países convidados a substituir o contingente militar da Holanda que regressa a casa em Agosto
Portugal será um dos países, com tropas no Afeganistão, a quem a NATO convidará para substituir o contingente holandês de quase dois mil militares que deixa o Sul daquele país asiático em Agosto.
Esse processo, que é "automático" dentro da NATO - a exemplo do que sucedeu em 1999, quando Portugal deixou o Kosovo - em situações similares, foi abordado ontem pelo ministro Augusto Santos Silva na reunião conjunta das comissões parlamentares de Defesa e Orçamento e Finanças para analisar o orçamento do sector para este ano.
"Claro que a saída da Holanda, em Agosto, colocará questões de natureza operacional" aos outros países da NATO presentes no Afeganistão, reconheceu Santos Silva, depois de questionado pelo deputado João Rebelo (CDS), face aos riscos adicionais que a nova missão acarreta - em função da área (Uruzgan) e porque o contingente holandês é dos poucos que, a exemplo do português, não tem limitações de emprego operacional.
"Não devemos antecipar nada", adiantou Santos Silva, explicando que competirá ao chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas reportar "qualquer reavaliação do emprego operacional português" no Afeganistão, seguindo-se um processo de consultas com o Parlamento e o Presidente da República para se aceitar uma nova missão no quadro da ISAF (força da NATO que opera naquele país).
A missão aceite por Portugal deverá iniciar-se formalmente no início de Abril e consiste numa companhia de Comandos, apoiada por uma equipa de controladores aéreos, que vai actuar como força de reacção rápida da ISAF na região de Cabul.
Isso implica um aumento, de 10 milhões para 25 milhões de euros, nas verbas do orçamento da Defesa para 2010 destinadas às Forças Nacionais Destacadas - que totalizam 75 milhões de euros para o conjunto das missões militares portuguesas no estrangeiro.
Globalmente, Santos Silva enfatizou que o acréscimo do orçamento da Defesa em 1,5% do produto interno bruto (e 4,1% das despesas do Estado) "é necessário, coerente, significativo e contido" - ou "exíguo", como o qualificou João Rebelo - para permitir às Forças Armadas cumprir as missões sem desperdiçar "um euro". Em termos políticos, reflecte "quatro prioridades": modernização militar, apoio aos ex-combatentes e reforço da acção social complementar, a estratégia do mar e a cooperação técnico-militar, explicou o governante.
Luís Campos Ferreira (PSD) deu "nota positiva" à proposta orçamental de Santos Silva, mas apontou-lhe fraquezas, como a do aumento na cativação de verbas da Lei de Programação Militar (de 35% para 40%).
Tanto Fernando Rosas (BE) como António Filipe (PCP) criticaram um orçamento que cresce num período em que serão pedidos grandes sacrifícios aos cidadãos e prossegue a aposta nas missões no estrangeiro - nomeadamente no Afeganistão.
In DN
por MANUEL CARLOS FREIRE
Hoje
Defesa. Processo de consultas internas da NATO fará com que Portugal seja um dos países convidados a substituir o contingente militar da Holanda que regressa a casa em Agosto
Portugal será um dos países, com tropas no Afeganistão, a quem a NATO convidará para substituir o contingente holandês de quase dois mil militares que deixa o Sul daquele país asiático em Agosto.
Esse processo, que é "automático" dentro da NATO - a exemplo do que sucedeu em 1999, quando Portugal deixou o Kosovo - em situações similares, foi abordado ontem pelo ministro Augusto Santos Silva na reunião conjunta das comissões parlamentares de Defesa e Orçamento e Finanças para analisar o orçamento do sector para este ano.
"Claro que a saída da Holanda, em Agosto, colocará questões de natureza operacional" aos outros países da NATO presentes no Afeganistão, reconheceu Santos Silva, depois de questionado pelo deputado João Rebelo (CDS), face aos riscos adicionais que a nova missão acarreta - em função da área (Uruzgan) e porque o contingente holandês é dos poucos que, a exemplo do português, não tem limitações de emprego operacional.
"Não devemos antecipar nada", adiantou Santos Silva, explicando que competirá ao chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas reportar "qualquer reavaliação do emprego operacional português" no Afeganistão, seguindo-se um processo de consultas com o Parlamento e o Presidente da República para se aceitar uma nova missão no quadro da ISAF (força da NATO que opera naquele país).
A missão aceite por Portugal deverá iniciar-se formalmente no início de Abril e consiste numa companhia de Comandos, apoiada por uma equipa de controladores aéreos, que vai actuar como força de reacção rápida da ISAF na região de Cabul.
Isso implica um aumento, de 10 milhões para 25 milhões de euros, nas verbas do orçamento da Defesa para 2010 destinadas às Forças Nacionais Destacadas - que totalizam 75 milhões de euros para o conjunto das missões militares portuguesas no estrangeiro.
Globalmente, Santos Silva enfatizou que o acréscimo do orçamento da Defesa em 1,5% do produto interno bruto (e 4,1% das despesas do Estado) "é necessário, coerente, significativo e contido" - ou "exíguo", como o qualificou João Rebelo - para permitir às Forças Armadas cumprir as missões sem desperdiçar "um euro". Em termos políticos, reflecte "quatro prioridades": modernização militar, apoio aos ex-combatentes e reforço da acção social complementar, a estratégia do mar e a cooperação técnico-militar, explicou o governante.
Luís Campos Ferreira (PSD) deu "nota positiva" à proposta orçamental de Santos Silva, mas apontou-lhe fraquezas, como a do aumento na cativação de verbas da Lei de Programação Militar (de 35% para 40%).
Tanto Fernando Rosas (BE) como António Filipe (PCP) criticaram um orçamento que cresce num período em que serão pedidos grandes sacrifícios aos cidadãos e prossegue a aposta nas missões no estrangeiro - nomeadamente no Afeganistão.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Pelo menos 17 mortos em atentado suicida
Pelo menos 17 mortos em atentado suicida
por Lusa
Hoje
Um italiano, um francês e um indiano estão entre as 17 vítimas mortais do atentado suicida de hoje, no centro de Cabul, reivindicado pelos talibãs, disse o Ministério do Interior afegão.
O último balanço oficial é de 17 mortos, a maior parte dos quais afegãos. Mas entre as vítimas há pelo menos um italiano e um francês, confirmou Paris, enquanto um médico militar afegão garantiu ter morrido um indiano.
O atentado fez parte de um ataque coordenado cometido por vários bombistas suicidas, ao qual se seguiu um intenso tiroteio, numa zona de hotéis, onde residem funcionários de embaixadas e outros estrangeiros.
Segundo um porta-voz talibã, que reivindicou o atentado, cinco bombistas suicidas atacaram dois edifícios onde se encontravam cidadãos estrangeiros.
In DN
por Lusa
Hoje
Um italiano, um francês e um indiano estão entre as 17 vítimas mortais do atentado suicida de hoje, no centro de Cabul, reivindicado pelos talibãs, disse o Ministério do Interior afegão.
O último balanço oficial é de 17 mortos, a maior parte dos quais afegãos. Mas entre as vítimas há pelo menos um italiano e um francês, confirmou Paris, enquanto um médico militar afegão garantiu ter morrido um indiano.
O atentado fez parte de um ataque coordenado cometido por vários bombistas suicidas, ao qual se seguiu um intenso tiroteio, numa zona de hotéis, onde residem funcionários de embaixadas e outros estrangeiros.
Segundo um porta-voz talibã, que reivindicou o atentado, cinco bombistas suicidas atacaram dois edifícios onde se encontravam cidadãos estrangeiros.
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Ataque 'revela' fraqueza de Cabul
Ataque 'revela' fraqueza de Cabul
por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje
slamitas mostram capacidade de actuar no centro da capital. É o 11.º ataque no espaço de um ano
Os talibãs voltaram a atacar ontem o centro de Cabul numa acção coordenada contra hotéis habitualmente frequentados por estrangeiros.
Os ataques iniciaram-se de madrugada com a explosão de um veículo armadilhado junto de um dos hotéis, o Aria; pouco depois, dois grupos de militantes investiam contra o Park Residence e o Safi Landmark Hotel, este último uma das principais unidades da capital afegã.
Desde Fevereiro, no espaço de um ano, os talibãs realizaram 11 acções terroristas em Cabul, incluindo a de ontem, que causaram 78 mortos.
O ataque sucede num momento em que os talibãs sofreram um importante revés na província de Helmand, onde foram desalojados de um dos seus bastiões, Marjah, e coincide com o anúncio em Washington de estar iminente uma outra operação de envergadura em Kandahar, outra província sob influência dos islamitas radicais. Se estas duas províncias passarem de forma efectiva para o controlo das forças afegãs e da NATO, os talibãs teriam perdido dois dos seus principais pontos de apoio e plataforma de trânsito de armas e militantes do vizinho Paquistão.
O ataque de ontem vitimou, entre os estrangeiros, o diplomata italiano Pietro Antonio Colazzo e o realizador francês Séverin Blanchet, de 66 anos, actualmente na capital afegã a formar cineastas deste país.
A acção do diplomata italiano revelou-se decisiva para contrariar o ataque dos radicais islamitas, tendo "fornecido informações preciosas graças às quais foi possível retirar dos locais atacados outros quatro italianos", revelou horas depois do ataque o chefe da polícia de Cabul, general Abdul Rahman Rahman. "Ele estava a passar-nos informações ao telefone sobre os atacantes quando um deles o abateu", explicou aquele oficial afegão.
Entre os mortos da acção de ontem, entretanto oficialmente reivindicada pelos talibãs, figuram ainda nove cidadãos indianos, sendo militares e civis afegãos as restantes vítimas.
A ofensiva sobre Marjah constitui apenas um "prelúdio" a operações de maior envergadura a decorrer ao longo de 2010, em particular na província de Kandahar. Esta região é considerada o foco de origem do movimento talibã afegão e assume particular valor simbólico para os radicais islamitas, sendo a província de origem do seu líder, o mullah Omar.
"Consideramos Marjah um prelúdio táctico a operações mais importantes em Kandahar, que é um importante centro populacional e estratégico", explicou à AFP um responsável americano a coberto do anonimato. Kandahar "é a pedra angular das operações militares este ano", insistiu aquele elemento da Administração Obama.
In DN
por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje
slamitas mostram capacidade de actuar no centro da capital. É o 11.º ataque no espaço de um ano
Os talibãs voltaram a atacar ontem o centro de Cabul numa acção coordenada contra hotéis habitualmente frequentados por estrangeiros.
Os ataques iniciaram-se de madrugada com a explosão de um veículo armadilhado junto de um dos hotéis, o Aria; pouco depois, dois grupos de militantes investiam contra o Park Residence e o Safi Landmark Hotel, este último uma das principais unidades da capital afegã.
Desde Fevereiro, no espaço de um ano, os talibãs realizaram 11 acções terroristas em Cabul, incluindo a de ontem, que causaram 78 mortos.
O ataque sucede num momento em que os talibãs sofreram um importante revés na província de Helmand, onde foram desalojados de um dos seus bastiões, Marjah, e coincide com o anúncio em Washington de estar iminente uma outra operação de envergadura em Kandahar, outra província sob influência dos islamitas radicais. Se estas duas províncias passarem de forma efectiva para o controlo das forças afegãs e da NATO, os talibãs teriam perdido dois dos seus principais pontos de apoio e plataforma de trânsito de armas e militantes do vizinho Paquistão.
O ataque de ontem vitimou, entre os estrangeiros, o diplomata italiano Pietro Antonio Colazzo e o realizador francês Séverin Blanchet, de 66 anos, actualmente na capital afegã a formar cineastas deste país.
A acção do diplomata italiano revelou-se decisiva para contrariar o ataque dos radicais islamitas, tendo "fornecido informações preciosas graças às quais foi possível retirar dos locais atacados outros quatro italianos", revelou horas depois do ataque o chefe da polícia de Cabul, general Abdul Rahman Rahman. "Ele estava a passar-nos informações ao telefone sobre os atacantes quando um deles o abateu", explicou aquele oficial afegão.
Entre os mortos da acção de ontem, entretanto oficialmente reivindicada pelos talibãs, figuram ainda nove cidadãos indianos, sendo militares e civis afegãos as restantes vítimas.
A ofensiva sobre Marjah constitui apenas um "prelúdio" a operações de maior envergadura a decorrer ao longo de 2010, em particular na província de Kandahar. Esta região é considerada o foco de origem do movimento talibã afegão e assume particular valor simbólico para os radicais islamitas, sendo a província de origem do seu líder, o mullah Omar.
"Consideramos Marjah um prelúdio táctico a operações mais importantes em Kandahar, que é um importante centro populacional e estratégico", explicou à AFP um responsável americano a coberto do anonimato. Kandahar "é a pedra angular das operações militares este ano", insistiu aquele elemento da Administração Obama.
In DN
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Exercício «Kabul 101»
Exercício «Kabul 101»
Militares terminam hoje, em Vila Real, aprontamento antes da partida para o Afeganistão
Um destacamento de militares portugueses que segue este mês para o Afeganistão termina hoje, em Vila Real, um exercício final de aprontamento para a missão em Cabul.
O exercício \"Kabul 101\", que começou segunda feira e termina hoje, tem por finalidade praticar um conjunto de procedimentos orientados essencialmente para as tarefas de segurança e proteção da força, tomando como referencial o ambiente operacional que se vive no Afeganistão e possíveis evoluções que a situação possa assumir.
Os militares vão demonstrar as suas capacidades nos terrenos de treino do Regimento de Infantaria 13 (RI13), instalado em Vila Real.
Lusa, 2010-03-12
Militares terminam hoje, em Vila Real, aprontamento antes da partida para o Afeganistão
Um destacamento de militares portugueses que segue este mês para o Afeganistão termina hoje, em Vila Real, um exercício final de aprontamento para a missão em Cabul.
O exercício \"Kabul 101\", que começou segunda feira e termina hoje, tem por finalidade praticar um conjunto de procedimentos orientados essencialmente para as tarefas de segurança e proteção da força, tomando como referencial o ambiente operacional que se vive no Afeganistão e possíveis evoluções que a situação possa assumir.
Os militares vão demonstrar as suas capacidades nos terrenos de treino do Regimento de Infantaria 13 (RI13), instalado em Vila Real.
Lusa, 2010-03-12
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Obama em visita surpresa ao Afeganistão
Obama em visita surpresa ao Afeganistão
por AFP
Hoje
Barack Obama chegou hoje a Cabul, capital do Afeganistão, para uma visita surpresa - a primeira que faz àquele país desde que tomou posse como presidente dos Estados Unidos da América.
Nesta visita, o presidente norte-americano deverá encontrar-se com o presidente afegão Hamid Karzaï e com soldados americanos destacados naquele país.
A viagem de Obama ao Afeganistão terá sido mantida em segredo por razões de segurança. O presidente norte-americano saiu da sua residência de Camp David, no Norte de Washington, na noite de sábado e efectuou um voo nocturno directo para o Afeganistão. Hoje, o avião presidencial Air Force One pousou na base militar de Bagram, no Norte de Cabul, segundo constatou um repórter fotográfico da AFP.
À chegada, Barack Obama foi recebido pelo comandante das forças internacionais no Afeganistão, o general Stanley McChrystal, e pelo embaixador americano naquele país, Karl Eikenberry.
O presidente norte-americano, que decidiu, em Dezembro de 2009, enviar para o Afeganistão mais 30 mil soldados, foi depois levado de helicóptero até ao palácio presidencial, onde deverá encontrar-se com o presidente afegão Hamid Karzaï.
Sob anonimato, um responsável da Casa Branca explicou à AFP que o presidente Obama efectua esta visita de alto risco para participar "numa importante reunião com Karzaï e o seu governo".
Segundo o mesmo responsável, Obama quer ainda "ver as tropas e fazer o ponto da situação" directamente com o general Stanley McChrystal.
In DN
por AFP
Hoje
Barack Obama chegou hoje a Cabul, capital do Afeganistão, para uma visita surpresa - a primeira que faz àquele país desde que tomou posse como presidente dos Estados Unidos da América.
Nesta visita, o presidente norte-americano deverá encontrar-se com o presidente afegão Hamid Karzaï e com soldados americanos destacados naquele país.
A viagem de Obama ao Afeganistão terá sido mantida em segredo por razões de segurança. O presidente norte-americano saiu da sua residência de Camp David, no Norte de Washington, na noite de sábado e efectuou um voo nocturno directo para o Afeganistão. Hoje, o avião presidencial Air Force One pousou na base militar de Bagram, no Norte de Cabul, segundo constatou um repórter fotográfico da AFP.
À chegada, Barack Obama foi recebido pelo comandante das forças internacionais no Afeganistão, o general Stanley McChrystal, e pelo embaixador americano naquele país, Karl Eikenberry.
O presidente norte-americano, que decidiu, em Dezembro de 2009, enviar para o Afeganistão mais 30 mil soldados, foi depois levado de helicóptero até ao palácio presidencial, onde deverá encontrar-se com o presidente afegão Hamid Karzaï.
Sob anonimato, um responsável da Casa Branca explicou à AFP que o presidente Obama efectua esta visita de alto risco para participar "numa importante reunião com Karzaï e o seu governo".
Segundo o mesmo responsável, Obama quer ainda "ver as tropas e fazer o ponto da situação" directamente com o general Stanley McChrystal.
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Os últimos 70 militares partem para o Afeganistão
Os últimos 70 militares partem para o Afeganistão
Hoje
O último grupo de 70 militares portugueses, que integra o comando da NATO da Força de Reacção Rápida [Quick Reaction Force], partiu esta manhã para o Afeganistão a bordo de um avião C-130 da Força Aérea Portuguesa.
Os militares embarcaram cerca das 10:00 da manhã no Aeródromo de Trânsito n.º 1 de Figo Maduro, no Aeroporto de Lisboa.
Estes militares vão completar a Força Nacional Destacada (FND) no Afeganistão, no total de 162 homens, e têm como objectivo a "manutenção da segurança à capital afegã", Cabul, de acordo com o porta-voz do Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA), Ramos de Oliveira.
Os militares nacionais destacados são uma "unidade de combate com capacidade para missões de patrulha de segurança, apoiar eventos governamentais, vigilância e reconhecimento de áreas urbanas", referiu.
O efectivo da força portuguesa, comandado pelo tenente coronel Ulisses Alves, fica às ordens do Comando Regional da Capital sendo constituído 162 militares, dos quais 150 pertencem ao exército e 12 à Força Aérea Portuguesa.
O contingente militar português vai assumir no Afeganistão a função de "Força de Reacção Rápida" (QRF - Quick Reaction Force), à semelhança do que o Exército nacional assegurou, naquele mesmo teatro, entre 2006 e o verão de 2008.
Os militares portugueses, na sua maioria tropas Comandos, vão ficar instalados em Camp Warehouse, a poucos quilómetros da capital do Afeganistão, Cabul, na mesma base que acolheu a QRF portuguesa até Agosto de 2008.
Os treinos operacionais das tropas Comandos decorreram em diferentes cenários, ao longo dos últimos meses, desde a região da barragem de Alqueva, no Alentejo, a zonas mais acidentadas em termos geográficos.
O objectivo dos treinos foram de simular as várias situações que os militares portugueses podem encontrar no Afeganistão, disse anteriormente à Lusa o coronel Jorge Graça, comandante do Centro de Tropas Comandos.
O "teatro de operações no Afeganistão não é novidade", as tropas ficam à ordem do Comando da região de Cabul, actualmente sob o comando turco, como "uma força de reserva e de reacção rápida", explicou Jorge Graça.
Os Comandos vão "projectar uma companhia de manobra" para território Afegão, com um módulo de apoio e de serviços, em que se integra uma "equipa de controlo aéreo avançado", com o respectivo apoio de combate, no total de 162 homens, concluiu o comandante das tropas Comandos.
In DN
Hoje
O último grupo de 70 militares portugueses, que integra o comando da NATO da Força de Reacção Rápida [Quick Reaction Force], partiu esta manhã para o Afeganistão a bordo de um avião C-130 da Força Aérea Portuguesa.
Os militares embarcaram cerca das 10:00 da manhã no Aeródromo de Trânsito n.º 1 de Figo Maduro, no Aeroporto de Lisboa.
Estes militares vão completar a Força Nacional Destacada (FND) no Afeganistão, no total de 162 homens, e têm como objectivo a "manutenção da segurança à capital afegã", Cabul, de acordo com o porta-voz do Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA), Ramos de Oliveira.
Os militares nacionais destacados são uma "unidade de combate com capacidade para missões de patrulha de segurança, apoiar eventos governamentais, vigilância e reconhecimento de áreas urbanas", referiu.
O efectivo da força portuguesa, comandado pelo tenente coronel Ulisses Alves, fica às ordens do Comando Regional da Capital sendo constituído 162 militares, dos quais 150 pertencem ao exército e 12 à Força Aérea Portuguesa.
O contingente militar português vai assumir no Afeganistão a função de "Força de Reacção Rápida" (QRF - Quick Reaction Force), à semelhança do que o Exército nacional assegurou, naquele mesmo teatro, entre 2006 e o verão de 2008.
Os militares portugueses, na sua maioria tropas Comandos, vão ficar instalados em Camp Warehouse, a poucos quilómetros da capital do Afeganistão, Cabul, na mesma base que acolheu a QRF portuguesa até Agosto de 2008.
Os treinos operacionais das tropas Comandos decorreram em diferentes cenários, ao longo dos últimos meses, desde a região da barragem de Alqueva, no Alentejo, a zonas mais acidentadas em termos geográficos.
O objectivo dos treinos foram de simular as várias situações que os militares portugueses podem encontrar no Afeganistão, disse anteriormente à Lusa o coronel Jorge Graça, comandante do Centro de Tropas Comandos.
O "teatro de operações no Afeganistão não é novidade", as tropas ficam à ordem do Comando da região de Cabul, actualmente sob o comando turco, como "uma força de reserva e de reacção rápida", explicou Jorge Graça.
Os Comandos vão "projectar uma companhia de manobra" para território Afegão, com um módulo de apoio e de serviços, em que se integra uma "equipa de controlo aéreo avançado", com o respectivo apoio de combate, no total de 162 homens, concluiu o comandante das tropas Comandos.
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