Joaquim Viera natividade - O Nosso homemda Fruticultura e Sobreiros
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Joaquim Viera natividade - O Nosso homemda Fruticultura e Sobreiros
Filho do arqueólogo Manuel Vieira Natividade e de Maria da Ajuda Garcez Natividade, nasce em Alcobaça, a 22 de Novembro de 1899. Completada a instrução primária, ruma a Coimbra para prosseguir os estudos liceais. Em Outubro de 1916 ingressa no Instituto Superior de Agronomia, concluindo o curso de Agronomia com distinção, no ano de 1922. No fim desta década forma-se com igual mérito em Silvicultura.
No ano 1923, contrai matrimónio com Irene Pires de Sá Vieira Natividade, tornando-se sua colaboradora inestimável, em trabalhos de laboratório, na tradução de obras técnicas, assim como autora de desenhos e capas de trabalhos do marido.
Em 1925, inicia a sua carreira profissional como Professor técnico da “Escola Agrícola Feminina Vieira Natividade” (Alcobaça).
No ano de 1933, apresenta os seus estudos no domínio da genética e estudos citogenéticos das pomoídeas, ao concurso aberto pelo Instituto Superior de Agronomia para o preenchimento de uma vaga para leccionar, no qual é aprovado em mérito absoluto, tendo sido preterido por outro candidato.
Participa em inúmeros congressos e reuniões, no âmbito da fruticultura, das ciências agrárias, da subericultura, botânica florestal, quer em Portugal, quer no estrangeiro.
Ao integrar os quadros da Direcção Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas, no ano de 1930, de imediato, é nomeado Director da Estação Experimental do Sobreiro e Eucalipto (Alcobaça), cargo que desempenha até ao ano de 1950.
Na década de 50, Joaquim Vieira Natividade dedica-se à defesa da subericultura. O seu plano de trabalho é adoptado pela FAO e é nomeado Presidente do Grupo Permanente para as Questões Suberícolas da FAO.
Reconhecido o seu mérito e a excelência dos seus estudos, é convidado a integrar as mais distintas sociedades científicas (nacionais e internacionais), sendo distinguido com diversos prémios e agraciado com o grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito Agrícola e Industrial (Classe de Mérito Agrícola).
Os anos 60 são marcados pelo contributo notável de Vieira Natividade na renovação do panorama da fruticultura em Portugal. Em 1962 é nomeado Director do Centro Nacional de Estudos e Fomento de Fruticultura em Alcobaça. Centro vocacionado para o desenvolvimento da investigação em fruticultura e de divulgação/ensino das mais recentes técnicas frutícolas, a agricultores, técnicos e alunos de várias escolas do país, nomeadamente a Escola de Santarém.
Em 1966, a Universidade de Toulouse confere-lhe o grau de Doutor Honoris Causa, como reconhecimento de todo o labor científico, produzido ao longo de décadas, nas diversas áreas de investigação.
No ano de 1968, Vieira Natividade, tem entre outros, o projecto de editar o tratado “A Fruticultura Portuguesa”. Projecto inacabado, pois o seu mentor perece em Alcobaça, a 19 de Novembro desse ano. Perdura o seu exemplo de persistência, abnegação e excelência, assim como a sua extensa obra técnico-científica e literária dispersa por publicações nacionais e estrangeiras, desde a imprensa diária ou periódica, até às publicações especializadas
No ano 1923, contrai matrimónio com Irene Pires de Sá Vieira Natividade, tornando-se sua colaboradora inestimável, em trabalhos de laboratório, na tradução de obras técnicas, assim como autora de desenhos e capas de trabalhos do marido.
Em 1925, inicia a sua carreira profissional como Professor técnico da “Escola Agrícola Feminina Vieira Natividade” (Alcobaça).
No ano de 1933, apresenta os seus estudos no domínio da genética e estudos citogenéticos das pomoídeas, ao concurso aberto pelo Instituto Superior de Agronomia para o preenchimento de uma vaga para leccionar, no qual é aprovado em mérito absoluto, tendo sido preterido por outro candidato.
Participa em inúmeros congressos e reuniões, no âmbito da fruticultura, das ciências agrárias, da subericultura, botânica florestal, quer em Portugal, quer no estrangeiro.
Ao integrar os quadros da Direcção Geral dos Serviços Florestais e Aquícolas, no ano de 1930, de imediato, é nomeado Director da Estação Experimental do Sobreiro e Eucalipto (Alcobaça), cargo que desempenha até ao ano de 1950.
Na década de 50, Joaquim Vieira Natividade dedica-se à defesa da subericultura. O seu plano de trabalho é adoptado pela FAO e é nomeado Presidente do Grupo Permanente para as Questões Suberícolas da FAO.
Reconhecido o seu mérito e a excelência dos seus estudos, é convidado a integrar as mais distintas sociedades científicas (nacionais e internacionais), sendo distinguido com diversos prémios e agraciado com o grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito Agrícola e Industrial (Classe de Mérito Agrícola).
Os anos 60 são marcados pelo contributo notável de Vieira Natividade na renovação do panorama da fruticultura em Portugal. Em 1962 é nomeado Director do Centro Nacional de Estudos e Fomento de Fruticultura em Alcobaça. Centro vocacionado para o desenvolvimento da investigação em fruticultura e de divulgação/ensino das mais recentes técnicas frutícolas, a agricultores, técnicos e alunos de várias escolas do país, nomeadamente a Escola de Santarém.
Em 1966, a Universidade de Toulouse confere-lhe o grau de Doutor Honoris Causa, como reconhecimento de todo o labor científico, produzido ao longo de décadas, nas diversas áreas de investigação.
No ano de 1968, Vieira Natividade, tem entre outros, o projecto de editar o tratado “A Fruticultura Portuguesa”. Projecto inacabado, pois o seu mentor perece em Alcobaça, a 19 de Novembro desse ano. Perdura o seu exemplo de persistência, abnegação e excelência, assim como a sua extensa obra técnico-científica e literária dispersa por publicações nacionais e estrangeiras, desde a imprensa diária ou periódica, até às publicações especializadas
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