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Coisas do arco da velha

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Mensagem por Joao Ruiz Sex Nov 20, 2009 2:15 pm

Eu abaixo assinada, deploro

por Fernanda Câncio
Hoje

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Qualquer profissional sabe os riscos que corre quando critica os membros da mesma profissão. Há sempre um conflito de interesses entre a sua consciência - ou seja, aquilo que acha que é verdade e que deve ser dito - e o interesse de não arranjar problemas com "a corporação". Quando em Abril de 2009, num painel de debate da TVI24, disse que considerava não haver jornalismo de investigação no caso Freeport, mas notícias plantadas sob a forma de "informações" alegadamente (sublinhe-se o alegadamente) extraídas de um processo em segredo de justiça, estava bem consciente desse conflito de interesses e do risco que as minhas declarações implicavam, apesar de outros opinadores - caso de Ferreira Fernandes, neste jornal, utilizando a feliz expressão "milho aos pombos" e sublinhando serem os pombos "animais estúpidos" - terem dito o mesmo antes e depois.

Na SIC, no Expresso e no Correio da Manhã, as minhas opiniões tiveram direito a peças noticiosas. O destaque das três, porém, não foi a existência de jornalistas que criticam o jornalismo que se faz; foi a minha identificação como "namorada de José Sócrates". Considerando intolerável quer a devassa da minha vida íntima quer a redução da minha pessoa a sucursal de outra, apresentei queixa dos autores das peças ao Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas e à instituição que legalmente tem a função de fiscalizar a deontologia da profissão, a Comissão da Carteira Profissional dos Jornalistas.

O CD (cujo parecer é de Julho de 2009 e, curiosamente, não foi noticiado) considerou "tecnicamente incorrecta e deontologicamente reprovável o enfoque e identificação da jornalista como sendo "namorada de" nos títulos e destaques das notícias, em análise, elaboradas pela SIC, pelo Correio da Manhã e pelo Expresso", relembrando que "a devassa da vida privada dos cidadãos por alguns meios de comunicação não é, por si, susceptível de transformar acontecimentos privados em públicos, nem a sua divulgação e conhecimento legitima que eles possam ser retomados por outros media". A Secção Disciplinar da CCPJ, porém, arquivou as queixas. Recorri para o plenário; o recurso foi indeferido. E porquê? Diz a CCPJ que era "de interesse público", identificar a relação, "que era pública" (a CCPJ não vê nisto contradição) por causa do "conflito de interesses" - a saber, o de ter "defendido publicamente" a pessoa de quem, segundo a CCPJ, sou "publicamente" namorada.

E que faz este órgão máximo e autorizado da deontologia jornalística para declarar "pública" uma relação cujos alegados membros nunca tornaram pública - ou seja, nunca declararam publicamente existir? Não se atrapalha: refere fotografias de paparazzi efectuadas à porta da minha casa como eventual "liberdade de informar", juntando-as aos autos (sim, juntando-as aos autos) e diz que a relação é "assumida" numa biografia de José Sócrates, inferindo ser o próprio biografado a assumir nela a tal da relação - o que é falso, mas a ser verdade não podia ter qualquer relevância na apreciação da queixa de outra pessoa e nas questões deontológicas a dirimir (até porque nenhuma das peças cita fontes no que ao alegado namoro respeita). Concluindo: aquilo que a CCPJ cita como provas da "publicidade da relação" ou é nulo ou é falso. O rigor continua na definição do "conflito de interesses". A CCPJ situa-o na "defesa do primeiro-ministro", sem mais. Esquece-se de explicitar por que carga de água dizer que não houve jornalismo de investigação no caso Freeport é "defender o primeiro-ministro". Acha a CCPJ que todos os opinadores que disseram o mesmo são namorados do primeiro-ministro? Ou só quem a CCPJ acha que não tem namoro com o PM pode criticar o jornalismo em Portugal? E, mais bizarro ainda: por que raio haveria conflito de interesse no facto de uma jornalista opinar sobre jornalismo, sejam quem forem as suas relações pessoais?

Colher esta visão de uma relação, real ou percepcionada, meramente pessoal (o que é diferente de uma relação hierárquica, económica, etc.) como ferrete de suspeição permanente não é só uma intromissão intolerável na esfera privada e uma menorização obscena da pessoa atingida, da sua capacidade de julgamento e da sua liberdade. É um absurdo que, arvorado em princípio, prescreveria - como aliás faz (sem, aparentemente, se dar conta de incorrer na atitude que no mesmo parecer considerara ilegítima, isto é, a de "retomar" a devassa efectuada por outros) o parecer citado do Conselho Deontológico do Sindicato - a publicação de "declarações de interesses", em actualização permanente, de quem opina (e de todos os jornalistas, por maioria de razão) ao lado das colunas e das notícias, em rodapé nas TV, com listagens de amigos, familiares e amantes (sobretudo, claro, os clandestinos), presentes, passados e futuros, para não falar de quem lhes paga almoços, de quem lhes oferece presentes e, já agora, quando forem jornalistas, de quem lhes passa as notícias. A não ser, claro, que toda esta preocupação só diga respeito à minha pessoa e a CCPJ e o CD queiram, em concorrência com a chamada imprensa "do coração", conhecer, a par e passo, as vicissitudes da minha vida amorosa, mascarando esse voyeurismo com preocupações deontológicas. O que não é só sonso, deplorável, antiético e persecutório: é uma espécie de ilustração perfeita do infeliz estado a que chegou o jornalismo português.

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Dez 23, 2009 7:02 am

João Miguel Tavares, o amedrontado

por Pedro Marques Lopes
Hoje

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O João Miguel Tavares acha, e se ele acha está o assunto arrumado.

O João Miguel Tavares não gostou da minha crónica de dia 13 de Dezembro neste jornal e ontem decidiu dedicar-me uma das suas. Entre considerações sobre o meu estilo resolve enfiar, nas palavras dele, um barrete sobre algo que escrevi nesse artigo. É lá com ele. Como ele muito bem diz, é preferível enfiarmos os nossos próprios barretes.

O João Miguel Tavares acusa-me duma estratégia que ele chama de enguia e que, pelos vistos, não aprecia. Podia correr-me pior. Imagine-se que o impoluto denunciador da sociedade do respeitinho decidia escrever, no exercício da sua inalienável liberdade de expressão, que eu não tinha pago a sisa da minha casa? Ou que eu roubava em supermercados? Podia fazê-lo, não podia?

O JMT acha, e se ele acha está o assunto arrumado. Ele acha que pode achar tudo o que lhe vem à cabeça e torná-lo público.

Espero nunca ver a reacção dele quando alguém achar que ele tem cara de corrupto ou coisa pior, sem que para tal tenha a mínima justificação. Não lho desejo a ele nem a ninguém.

Num esforço de glosa absolutamente notável, o JMT chega à conclusão de que o meu artigo é, no fundo, uma defesa de José Sócrates contra os colunistas que o têm atacado. Confesso, neste ponto, esperava mais do JMT. Esta estratégia de tudo resumir a uma imaginária defesa dum político é muito rasteirinha, apesar de popular.

Segundo esta doutrina, não interessa se acho José Sócrates um mau primeiro-ministro, não interessa se acho o Governo mau ou se ataco constantemente as opções governativas. Isso não interessa nada. Se eu não disser que José Sócrates é um bandido ou pior sou um Sócratista.

O JMT prefere fazer análises de carácter, fundadas ou infundadas, e desconfio que não vai ficar por aqui. Muitos outros primeiros-ministros, ministros, presidentes e outros que tais se seguirão. Tudo gente de quem valha a pena dizer mal, bem entendido. Tem outra vez razão, o João: as pessoas não mudam a sua natureza.

Como de costume, JMT proporciona-nos momentos de grande humor - é uma das razões por que sou leitor assíduo. A culpa do País viver na mediocridade política e moral (gosto mesmo muito, muito, de gente que enche constantemente a boca de moral) é, em boa parte, existirem uns tipos que acham que se devem fundamentar as acusações que se fazem. Excelente. Eu cá era capaz de dar outras razões, mas ele não está, com certeza, interessado em ouvi-las.

O JMT acha que vive numa sociedade amedrontada e dá três exemplos, que são prova cabal da nossa asfixia. Podiam ser um bocadinho melhores, sobretudo no que diz respeito à parede entre Governo e magistratura. Fosse eu dado a conselhos e recomendava-lhe a leitura da Constituição para que percebesse melhor as relações entre esses dois órgãos de soberania. Mas, às tantas, a sociedade está tão amedrontada que até a Constituição é letra morta.

Devemos, de facto, viver em sociedades diferentes. Eu vivo numa em que os que mais acesso têm aos media se queixam de ver a sua liberdade cerceada enquanto dizem o que muito bem querem (graças aos deuses). Aliás, é patente o medo em que o JMT vive.

Na minha sociedade há quem pense que caluniar, injuriar ou insultar é um direito sem limites. Ou seja, acha-se que se pode fazê-lo sem "arranjar chatices" - nas palavras do João Miguel Tavares.

Na sociedade onde vivo, um colunista cheio de moral pode, baseado em meia dúzia de boatos e conversas de café, aferir do carácter de um qualquer cidadão.

Pode até ignorar factos e continuar a proclamar mentiras aos sete ventos apelidando-as de opinião...

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Dez 23, 2009 7:21 am

Pedro Marques Lopes integra o programa Eixo do Mal, no ar todas as noites de sábado, às 0:00 horas (com repetição aos domingos - 16:00 horas), na SIC Notícias.

É um programa que aprecio e raramente perco, por ser raro que 5 jornalistas, cada qual com a sua ideologia política, consigam ser bastante isentos nas suas críticas e apreciações da política nacional, como eles.

Como é óbvio, também aprecio as crónicas do Pedro que, de pendor social-democrata, consegue não ser faccioso e desanca muitas vezes, sem dó nem piedade, as luminárias do PSD. Claro que também não poupa Sócrates, mas lá está a Clara Ferreira Alves a contra-argumentar.

O Daniel Oliveira, assumido bloquista, também se comporta bastante bem, mesmo quando puxa a sardinha para a sua área e os outros três se atiram a ele, como gatos a bofe.

O Luís Nunes é anti-Sócrates, mas não consegui ainda vislumbrar bem para que lado cai.

De qualquer maneira, todos eles dizem de sua justiça, respeitam o moderador e tornam o programa bem agradável.

E essa é uma postura de que gosto. Nada a ver com programas de gritaria e peixeirada.

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Mensagem por Viriato Qua Dez 23, 2009 8:38 am

João Ruiz escreveu:João Miguel Tavares, o amedrontado

por Pedro Marques Lopes
Hoje

Na minha sociedade há quem pense que caluniar, injuriar ou insultar é um direito sem limites. Ou seja, acha-se que se pode fazê-lo sem "arranjar chatices" - nas palavras do João Miguel Tavares.

Na sociedade onde vivo, um colunista cheio de moral pode, baseado em meia dúzia de boatos e conversas de café, aferir do carácter de um qualquer cidadão.

Pode até ignorar factos e continuar a proclamar mentiras aos sete ventos apelidando-as de opinião...

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Abr 18, 2010 4:08 am

Psiquiatra que violou grávida já em julgamento

por ALFREDO TEIXEIRA
Hoje

Coisas do arco da velha Ng1281665

O psiquiatra conta com testemunhas conhecidas, como Júlio Machado Vaz.

O médico psiquiatra que em Novembro do ano passado foi detido por suspeitas de ter violado uma sua paciente, grávida de oito meses, vai começar a ser julgado esta terça-feira, nas varas criminais do Tribunal de S. João Novo, no Porto. O caso chocou a opinião pública quando o arguido, que também exercia a profissão no Instituto da Droga e Toxicodependência, foi detido pela Polícia Judiciária, no seu consultório na Foz. Por se tratar de uma violação, o julgamento decorrerá à porta fechada e será conduzido pelo colectivo de juízes da 1ª Vara, presidido por Manuela Paupério, a mesma juíza que condenou o "gangue da Ribeira", no processo "Noite Branca". São muitas as testemunhas que vão depor por videoconferência, nomeadamente médicos a quem a vítima, de 30 anos, residente em Trás-os- -Montes, recorreu antes e após os factos da acusação.

O arguido, João Vasconcelos Vilas Boas, de 48 anos, chamou também em sua defesa um conjunto de testemunhas, entre as quais o sexólogo Júlio Machado Vaz. A defender o psiquiatra estará o advogado Artur Marques, envolvido em outros casos mediáticos como os processos "Apito Dourado", "saco azul" (em que a sua cliente era a ex-autarca Fátima Felgueiras) e mais recentemente o "Face Oculta". Tudo indica que o psiquiatra irá confessar os factos, alegando ter agido num quadro de grande perturbação. Os vestígios de sémen encontrados na vítima durante os exames médico-legais não deixaram dúvidas às autoridades.

Os factos terão ocorrido em Maio de 2009 na clínica do médico, na Rua de Gondarém, na Foz. A mulher, grávida de 34 semanas, sofria de depressão e recorria a João Vasconcelos Vilas Boas, deslocando-se de Bragança para as consultas. Os abusos começaram quando o arguido começou a "massajar-lhe os seios e, exibindo-lhe o pénis erecto, disse-lhe para lho acariciar". De acordo com a acusação, o médico agarrou-a pelos cabelos e, "puxando-lhe a cabeça, tentou introduzir-lhe o pénis na boca". A mulher grávida ainda tentou fugir mas o arguido alcançou--a de novo, puxou-lhe as calças e conseguiu violá-la.

Em primeiro interrogatório, o juiz decretou a suspensão de toda a actividade profissional privada e pública do médico. A Inspecção- -Geral das Actividades em Saúde instaurou também um processo disciplinar ao psiquiatra, depois de uma inspecção ter detectado que o arguido continuava a dar consultas num Centro de Respostas do IDT (organismo público).

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Abr 18, 2010 4:14 am

Cozinheiro da PSP angariava prostitutas para bares

por SÓNIA SIMÕES
Hoje

Coisas do arco da velha Ng1281675

O agente principal, conhecido por 'Padrinho' entre os donos do alterne na Margem Sul, frequentou o 1.º curso de Operações Especiais da PSP. É acusado de lenocínio agravado.

Foi no carro Audi A6 que todos os dias conduzia até à messe da Divisão da PSP dos Olivais que as autoridades lhe descobriram 17 peças de lingerie. Aos 50 anos, o agente principal L.M. não se limitava a servir a PSP como cozinheiro. Segundo o Ministério Público (MP), era ele o responsável por angariar prostitutas para vários bares na Margem Sul e no Algarve.

O polícia em causa foi detido em Outubro com outros cinco suspeitos, entre eles proprietários de casas de strip onde o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras surpreendeu brasileiras ilegais em pleno acto sexual.

De acordo com o MP, que conclui agora a acusação, era o agente L.M. quem contratava as mulheres - na sua maioria brasileiras, mas também do Leste e portuguesas - para colocar nesses bares, "fazendo-se valer da sua condição de agente da autoridade".

Nos estabelecimentos de diversão nocturna visitados pelas autoridades havia locais "privados" onde os clientes podiam manter relações sexuais com as mulheres a troco de dinheiro. Nalguns dos bares, o agente L.M. recebia dez por cento, por cada mulher que lá colocasse, e metade do valor apurado por cada serviço. Nalguns casos, as mulheres cobravam 150 euros pelo acto sexual "de relevo", metade entregavam ao dono do bar e a restante metade tinham de dividir com o agente da PSP.

" O arguido angariava mulheres em situação económica difícil e em situação irregular no território nacional", refere o despacho de acusação do MP. "Aproveitavam-se dessa situação de especial debilidade para as colocar a trabalhar mediante comissões", acrescenta.

Esta exploração de mulheres permitia aos arguidos "colher proveitos económicos e manter uma vida de opulência material e financeira", refere o MP. O agente principal L.M. andava sempre ao volante de um Audi A6 - que lhe foi apreendido e mais tarde devolvido - ou de um Volkswagen. Era nestas duas viaturas que transportava as mulheres para os vários bares em Sesimbra, Setúbal e até no Algarve.

Os arguidos tinham ainda o cuidado de rodar as mulheres por vários bares a fim de evitar que elas se apaixonassem por clientes e acabassem por abandonar aquela vida profissional.

No processo, que contou com a colaboração da Divisão de Investigação Criminal da PSP e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, constam várias escutas de conversas telefónicas mantidas entre o agente da PSP e os donos dos bares. Numa delas, um dos arguidos telefona-lhe de uma cabina telefónica e trata-o por "Padrinho".

Também nas mensagens escritas captadas verifica-se que uma das mulheres telefona ao agente da PSP desesperada por não ter dinheiro, revelando que precisava que lhe pagassem a Segurança Social. "Sou só um agente que aparece para receber ou trocar as mulheres de casa. Também tenho um filho e muita conta para pagar", respondeu-lhe o polícia.

Na investigação foram ainda detectados casos de tráfico e consumo de droga dentro dos bares de strip. Nalguns deles, as mulheres eram reconhecidas por trazer um bolsa - onde guardavam os preservativos - na mão. Havia sempre zonas reservadas aos actos sexuais e cujo acesso era pago ao balcão. Nalguns estabelecimentos, os clientes podiam comprar uma garrafa de champanhe por 150 euros, tendo depois direito aos serviços sexuais.

No final do inquérito, o MP optou por acusar o polícia e seis outros arguidos - alguns donos de bares - de lenocínio agravado. Foi ainda acusada de lenocínio uma mulher que serviria de intermediária entre o polícia e as prostitutas. O crime de lenocínio, ou seja, de incentivo à prostituição, é punível até cinco anos de cadeia.

O agente principal L.M. prestava serviço na messe da PSP dos Olivais quando foi detido. A Direcção Nacional da PSP decidiu suspendê-lo por três meses. L.M. encontra-se novamente de serviço, segundo apurou o DN. O carro Audi foi-lhe devolvido por não ter sido provado que tenha sido comprado com o dinheiro angariado através da rede de prostituição.

O processo disciplinar só será concluído após julgamento.

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