Diplomacia de Israel avança sobre as Ilhas Salomão para evitar condenação mundial
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Diplomacia de Israel avança sobre as Ilhas Salomão para evitar condenação mundial
Diplomacia de Israel avança sobre as Ilhas Salomão para evitar condenação mundial
Le Monde
Benjamin Barthe
Em Jerusalém
Em sua luta contra o relatório Goldstone, que o acusa de ter cometido crimes de guerra na faixa de Gaza, Israel não poupa nenhuma frente. Um de seus diplomatas era esperado esta semana em Honiara, capital das Ilhas Salomão, micro-Estado da Oceania. O emissário foi encarregado de comunicar o mau humor do Estado judeu depois que esse arquipélago contribuiu, em 6 de novembro, para a adoção pela Assembleia Geral das Nações Unidas do relatório redigido pelo juiz sul-africano Richard Goldstone. "Diante da Assembleia Geral, a voz das Ilhas Salomão conta tanto quanto a da China ou a da França", explica Yigal Palmor, porta-voz do ministério das Relações Exteriores israelense.
A resolução encarrega Israel e o movimento islâmico Hamas, que também é acusado de crimes de guerra, de investigar essas alegações, sob pena de ver o relatório transferido ao Conselho de Segurança das Nações Unidas. Israel logo condenou essa votação esperada, chamando-a de "fora da realidade". O ministério das Relações Exteriores, quartel-general do contra-ataque, se surpreendeu ao encontrar entre os "instigadores da resolução" o nome das Ilhas Salomão.
Porque, até então, esse país povoado por meio milhão de habitantes era um aliado tão constante quanto anônimo do Estado judeu. A exemplo de Vanuatu, de Palau, de Nauru ou das Ilhas Marshall, seus minúsculos vizinhos dos mares do Sul. "Sabe-se que as Ilhas Salomão receberam US$ 200 mil (cerca de R$ 346 mil) do Irã para enviar estudantes a Cuba", diz Yigal Palmor. "Nada diz que a votação nas Nações Unidas tenha sido comprada, mas temos o direito de nutrir algumas suspeitas".
Uma diplomata israelense, de passagem pela região, foi então encarregada de fazer uma visita ao primeiro-ministro, Derek Sikua, que administra mil atóis e ilhotas. Essa exótica missão mostra a confusão causada pelo relatório. No jornal "Yediot Aharonot", o de maior tiragem local, o colunista Sever Plocker se alarma: "O relatório Goldstone é como o sinal de Caim gravado na testa de Israel. Nossa imagem no exterior está em plena queda livre".
Tradução: Lana Lim
Le Monde
Benjamin Barthe
Em Jerusalém
Em sua luta contra o relatório Goldstone, que o acusa de ter cometido crimes de guerra na faixa de Gaza, Israel não poupa nenhuma frente. Um de seus diplomatas era esperado esta semana em Honiara, capital das Ilhas Salomão, micro-Estado da Oceania. O emissário foi encarregado de comunicar o mau humor do Estado judeu depois que esse arquipélago contribuiu, em 6 de novembro, para a adoção pela Assembleia Geral das Nações Unidas do relatório redigido pelo juiz sul-africano Richard Goldstone. "Diante da Assembleia Geral, a voz das Ilhas Salomão conta tanto quanto a da China ou a da França", explica Yigal Palmor, porta-voz do ministério das Relações Exteriores israelense.
A resolução encarrega Israel e o movimento islâmico Hamas, que também é acusado de crimes de guerra, de investigar essas alegações, sob pena de ver o relatório transferido ao Conselho de Segurança das Nações Unidas. Israel logo condenou essa votação esperada, chamando-a de "fora da realidade". O ministério das Relações Exteriores, quartel-general do contra-ataque, se surpreendeu ao encontrar entre os "instigadores da resolução" o nome das Ilhas Salomão.
Porque, até então, esse país povoado por meio milhão de habitantes era um aliado tão constante quanto anônimo do Estado judeu. A exemplo de Vanuatu, de Palau, de Nauru ou das Ilhas Marshall, seus minúsculos vizinhos dos mares do Sul. "Sabe-se que as Ilhas Salomão receberam US$ 200 mil (cerca de R$ 346 mil) do Irã para enviar estudantes a Cuba", diz Yigal Palmor. "Nada diz que a votação nas Nações Unidas tenha sido comprada, mas temos o direito de nutrir algumas suspeitas".
Uma diplomata israelense, de passagem pela região, foi então encarregada de fazer uma visita ao primeiro-ministro, Derek Sikua, que administra mil atóis e ilhotas. Essa exótica missão mostra a confusão causada pelo relatório. No jornal "Yediot Aharonot", o de maior tiragem local, o colunista Sever Plocker se alarma: "O relatório Goldstone é como o sinal de Caim gravado na testa de Israel. Nossa imagem no exterior está em plena queda livre".
Tradução: Lana Lim
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Diplomacia de Israel avança sobre as Ilhas Salomão para evitar condenação mundial
Essa exótica missão mostra a confusão causada pelo relatório. No jornal "Yediot Aharonot", o de maior tiragem local, o colunista Sever Plocker se alarma: "O relatório Goldstone é como o sinal de Caim gravado na testa de Israel. Nossa imagem no exterior está em plena queda livre".
A Nodoa dos assassinatos em Gaza tem tal dimensao que jamais os Judeus poderao levantar a grimpa do " Coitadinho dos Judeus "
O Mundo e o azeite vieram ao de cima
Os judeus devem e teem que ir a tribunal TPI e defenderem-se la ...nao devem nem pode assobiar para o lado
A Nodoa dos assassinatos em Gaza tem tal dimensao que jamais os Judeus poderao levantar a grimpa do " Coitadinho dos Judeus "
O Mundo e o azeite vieram ao de cima
Os judeus devem e teem que ir a tribunal TPI e defenderem-se la ...nao devem nem pode assobiar para o lado
Vitor mango- Pontos : 118184
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