Face Oculta: Armando Vara espera que termine hoje o seu "pesadelo"
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Face Oculta: Armando Vara espera que termine hoje o seu "pesadelo"
Face Oculta: Armando Vara espera que termine hoje o seu "pesadelo"
O ex-ministro socialista Armando Vara manifestou esperança que termine hoje o seu “pesadelo”, por ter sido constituído arguido no caso Face Oculta, e reiterou a sua inocência.
O auto-suspenso vice-presidente do BCP chegou à 14:45 ao Juízo de Instrução Criminal de Aveiro para continuar a ser interrogado.
“A minha expectativa é que este pesadelo termine hoje”, disse.
O arguido reiterou que “é mentira” a suspeita de que recebeu dinheiro para favorecer o empresário de sucatas Manuel José Godinho e disse que espera falar disso hoje ao juiz de instrução António Costa Gomes.
O Ministério Público imputa-lhe dois crimes de tráfico de influência.
Questionado sobre as escutas de conversas que manteve com o primeiro-ministro, José Sócrates, reiterou que se tratou de “conversas privadas”.
Armando Vara começou a ser interrogado em Aveiro no passado dia 18 e já na altura garantiu não ter cometido qualquer crime.
“Isso ficará provado em tribunal", garantiu Armando Vara, que, na altura, tal como hoje, estava acompanhado dos seus advogados, Tiago Rodrigues Bastos e Godinho de Matos.
Segundo fonte judicial, Armando Vara, à semelhança do presidente da REN-Redes Eléctricas Nacionais, José Penedos, e o filho deste último, Paulo Penedos, é apontado pelos investigadores como integrando uma "rede tentacular" criada pelo principal arguido, o empresário Manuel José Godinho, administrador de diversas empresas de recolha, armazenagem, triagem e tratamento de resíduos/sucatas que prestam serviços a empresas com ligações ao Estado, como a REN e a REFER-Rede Ferroviária Nacional.
Para os investigadores, adianta a fonte, a execução do plano alegadamente delituoso de Manuel Godinho, que está em prisão preventiva, passaria pelos membros dessa "rede tentacular", os quais, a troco de vantagens patrimoniais e/ou não patrimoniais, favoreciam ou exerciam a sua influência junto de titulares de cargos governativos e/ou políticos, titulares de cargos de direcção ou de pessoas com capacidade de decidir ou com acesso a informação privilegiada, no sentido de beneficiar as empresas do empresário de Ovar.
Segundo a mesma fonte judicial, os investigadores alegam que na manhã de 25 de Maio de 2009 Manuel Godinho encontrou-se com Armando Vara no seu gabinete no edifício do Millenium/BCP, na Avenida José Malhoa, Lisboa, onde lhe terá entregado os 10 mil euros que Vara alegadamente havia solicitado para interceder a favor do empresário de Ovar.
Durante a investigação do processo Face Oculta, Armando Vara foi um dos arguidos alvo de escutas telefónicas, tendo as suas conversas com o primeiro-ministro, José Sócrates, suscitado polémica judicial sobre a validade das mesmas, tendo as primeiras seis escutas de conversas entre ambos sido declaradas nulas pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha do Nascimento.
O processo Face Oculta investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas do sector empresarial do Estado e empresas privadas.
O ex-ministro socialista Armando Vara manifestou esperança que termine hoje o seu “pesadelo”, por ter sido constituído arguido no caso Face Oculta, e reiterou a sua inocência.
O auto-suspenso vice-presidente do BCP chegou à 14:45 ao Juízo de Instrução Criminal de Aveiro para continuar a ser interrogado.
“A minha expectativa é que este pesadelo termine hoje”, disse.
O arguido reiterou que “é mentira” a suspeita de que recebeu dinheiro para favorecer o empresário de sucatas Manuel José Godinho e disse que espera falar disso hoje ao juiz de instrução António Costa Gomes.
O Ministério Público imputa-lhe dois crimes de tráfico de influência.
Questionado sobre as escutas de conversas que manteve com o primeiro-ministro, José Sócrates, reiterou que se tratou de “conversas privadas”.
Armando Vara começou a ser interrogado em Aveiro no passado dia 18 e já na altura garantiu não ter cometido qualquer crime.
“Isso ficará provado em tribunal", garantiu Armando Vara, que, na altura, tal como hoje, estava acompanhado dos seus advogados, Tiago Rodrigues Bastos e Godinho de Matos.
Segundo fonte judicial, Armando Vara, à semelhança do presidente da REN-Redes Eléctricas Nacionais, José Penedos, e o filho deste último, Paulo Penedos, é apontado pelos investigadores como integrando uma "rede tentacular" criada pelo principal arguido, o empresário Manuel José Godinho, administrador de diversas empresas de recolha, armazenagem, triagem e tratamento de resíduos/sucatas que prestam serviços a empresas com ligações ao Estado, como a REN e a REFER-Rede Ferroviária Nacional.
Para os investigadores, adianta a fonte, a execução do plano alegadamente delituoso de Manuel Godinho, que está em prisão preventiva, passaria pelos membros dessa "rede tentacular", os quais, a troco de vantagens patrimoniais e/ou não patrimoniais, favoreciam ou exerciam a sua influência junto de titulares de cargos governativos e/ou políticos, titulares de cargos de direcção ou de pessoas com capacidade de decidir ou com acesso a informação privilegiada, no sentido de beneficiar as empresas do empresário de Ovar.
Segundo a mesma fonte judicial, os investigadores alegam que na manhã de 25 de Maio de 2009 Manuel Godinho encontrou-se com Armando Vara no seu gabinete no edifício do Millenium/BCP, na Avenida José Malhoa, Lisboa, onde lhe terá entregado os 10 mil euros que Vara alegadamente havia solicitado para interceder a favor do empresário de Ovar.
Durante a investigação do processo Face Oculta, Armando Vara foi um dos arguidos alvo de escutas telefónicas, tendo as suas conversas com o primeiro-ministro, José Sócrates, suscitado polémica judicial sobre a validade das mesmas, tendo as primeiras seis escutas de conversas entre ambos sido declaradas nulas pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha do Nascimento.
O processo Face Oculta investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas do sector empresarial do Estado e empresas privadas.
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