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Ex-líderes exigem à direcção do PSD "responsabilidade"
por RUI PEDRO ANTUNES, com D.D.Hoje
Santana, Marcelo, Menezes e Rui Machete alertam que não se pode chumbar diplomas só porque estes são do PS. Pedem "responsabilidade" à bancada e liderança do partido
Dias depois das primeiras coligações negativas na Assembleia e à beira da discussão do Orçamento do Estado, quatro ex-presidentes laranjas deixam o aviso: o PSD tem de actuar de forma responsável na Assembleia da República. Ou seja, primeiro o interesse do País, depois o partido. Luís Filipe Menezes e Rui Machete juntaram-se ontem, em declarações ao DN, aos "avisos" já feitos por Marcelo Rebelo de Sousa e Pedro Santana Lopes.
O ex-líder e actual presidente da mesa do congresso do PSD, Rui Machete, disse ao DN que "a posição do PSD, que é o maior partido da oposição, tem de ser responsável e focada nos interesses do País". O social-democrata considera ainda que será "inadmissível" votar um assunto como o orçamento "por motivos de táctica política menor".
Rui Machete lembra ainda que "o orçamento é uma questão importante e o País vive um momento particularmente grave, por isso o PSD tem de votar em função do que é melhor para o País". Ou seja: "Não deve votar contra apenas com o objectivo de prejudicar o Governo."
Quem também apela a uma maior racionalidade nas decisões parlamentares é Luís Filipe Menezes. O autarca de Gaia diz que se deve exigir "uma estratégia" ao partido. "Não se podem tomar decisões casuísticas, impulsivas, para dar uma luz ao fundo do túnel a um líder ou para dar protagonismo a alguém", alerta.
"O que o PSD precisa é de saber como se posiciona neste quadro político. E não pode ser tacticista: vai aprovar um OE só porque tem medo de eleições?", questiona o ex-líder social-democrata.
Mais uma vez, Menezes não poupou críticas à liderança do partido: "As pessoas da actual direcção estão a condenar o partido a um desconto de tempo durante toda uma sessão legislativa - se calhar a única desta legislatura."
Apesar de defender que "o PSD não deve preocupar-se em fazer coligações negativas", Rui Machete afirma que o partido "também não deve evitar fazê-las quando for necessário".
Já no domingo, no seu programa na RTP, Marcelo Rebelo de Sousa criticou a deriva da bancada parlamentar, considerando que esta abriu um "precedente grave" ao aprovar o fim do Pagamento Especial por Conta na Assembleia da República. O professor considera que o PSD , enquanto "partido de Governo", não devia ter enveredado neste tipo de reprovações "para não converter isto em sistema".
O mesmo aviso já havia sido feito por outro ex-presidente do partido, Pedro Santana Lopes, que alertou que é "muito complicado" manter uma rotina de coligações negativas. "Quer se goste quer não das decisões do Governo, é quase impossível esta situação de o Parlamento ir revogando diplomas da responsabilidade do PS", alertou o social-democrata no seu blogue.
Desta forma, Santana Lopes defende que "uma coligação de contrários só para revogar também não se pode tornar um hábito". Isto, sob pena de "entrarmos na ingovernabilidade".
O vereador da Câmara de Lisboa faz ainda um reparo às diferentes sensibilidades de cada tema: "É preciso distinguir as matérias: revogar um diploma sobre uma concessão de um terminal de contentores não tem o significado nem o alcance de revogar medidas de política fiscal que um governo considere essenciais." Quatro ex-presidentes deixam, assim, uma palavra ao partido: "Responsabilidade."
por RUI PEDRO ANTUNES, com D.D.Hoje
Santana, Marcelo, Menezes e Rui Machete alertam que não se pode chumbar diplomas só porque estes são do PS. Pedem "responsabilidade" à bancada e liderança do partido
Dias depois das primeiras coligações negativas na Assembleia e à beira da discussão do Orçamento do Estado, quatro ex-presidentes laranjas deixam o aviso: o PSD tem de actuar de forma responsável na Assembleia da República. Ou seja, primeiro o interesse do País, depois o partido. Luís Filipe Menezes e Rui Machete juntaram-se ontem, em declarações ao DN, aos "avisos" já feitos por Marcelo Rebelo de Sousa e Pedro Santana Lopes.
O ex-líder e actual presidente da mesa do congresso do PSD, Rui Machete, disse ao DN que "a posição do PSD, que é o maior partido da oposição, tem de ser responsável e focada nos interesses do País". O social-democrata considera ainda que será "inadmissível" votar um assunto como o orçamento "por motivos de táctica política menor".
Rui Machete lembra ainda que "o orçamento é uma questão importante e o País vive um momento particularmente grave, por isso o PSD tem de votar em função do que é melhor para o País". Ou seja: "Não deve votar contra apenas com o objectivo de prejudicar o Governo."
Quem também apela a uma maior racionalidade nas decisões parlamentares é Luís Filipe Menezes. O autarca de Gaia diz que se deve exigir "uma estratégia" ao partido. "Não se podem tomar decisões casuísticas, impulsivas, para dar uma luz ao fundo do túnel a um líder ou para dar protagonismo a alguém", alerta.
"O que o PSD precisa é de saber como se posiciona neste quadro político. E não pode ser tacticista: vai aprovar um OE só porque tem medo de eleições?", questiona o ex-líder social-democrata.
Mais uma vez, Menezes não poupou críticas à liderança do partido: "As pessoas da actual direcção estão a condenar o partido a um desconto de tempo durante toda uma sessão legislativa - se calhar a única desta legislatura."
Apesar de defender que "o PSD não deve preocupar-se em fazer coligações negativas", Rui Machete afirma que o partido "também não deve evitar fazê-las quando for necessário".
Já no domingo, no seu programa na RTP, Marcelo Rebelo de Sousa criticou a deriva da bancada parlamentar, considerando que esta abriu um "precedente grave" ao aprovar o fim do Pagamento Especial por Conta na Assembleia da República. O professor considera que o PSD , enquanto "partido de Governo", não devia ter enveredado neste tipo de reprovações "para não converter isto em sistema".
O mesmo aviso já havia sido feito por outro ex-presidente do partido, Pedro Santana Lopes, que alertou que é "muito complicado" manter uma rotina de coligações negativas. "Quer se goste quer não das decisões do Governo, é quase impossível esta situação de o Parlamento ir revogando diplomas da responsabilidade do PS", alertou o social-democrata no seu blogue.
Desta forma, Santana Lopes defende que "uma coligação de contrários só para revogar também não se pode tornar um hábito". Isto, sob pena de "entrarmos na ingovernabilidade".
O vereador da Câmara de Lisboa faz ainda um reparo às diferentes sensibilidades de cada tema: "É preciso distinguir as matérias: revogar um diploma sobre uma concessão de um terminal de contentores não tem o significado nem o alcance de revogar medidas de política fiscal que um governo considere essenciais." Quatro ex-presidentes deixam, assim, uma palavra ao partido: "Responsabilidade."
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