GENTE FINA É OUTRA COISA
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
GENTE FINA É OUTRA COISA
GENTE FINA É OUTRA COISA
No âmbito do Caso CTT, o Ministério Público acusou 16 pessoas de gestão danosa, branqueamento, participação económica em negócio e outros crimes. Em português: acusou-os de corrupção. Em causa, a venda de dois edifícios, um em Lisboa, outro em Coimbra. Prejuízo: 13,5 milhões de euros.
Um desses 16 arguidos chama-se Carlos Horta e Costa. Foi secretário-geral do PSD durante a presidência de Marcelo Rebelo de Sousa. Foi nomeado presidente dos CTT em 2002, por decisão de Durão Barroso. Mas como, ao contrário de Armando Vara, Carlos Horta e Costa não nasceu em Vilar de Ossos, nem foi caixa de banco, nem almoça (I Presume!) com sucateiros, os media tratam-no como deviam tratar toda a gente: com respeito. Nada contra.
Lembrar a quem não se lembra: os edifícios em pauta foram vendidos sem concurso público, por decisão de Manuela Ferreira Leite, então ministra das Finanças. O de Lisboa estava avaliado em 20 milhões de euros, mas foi vendido por 12,5 milhões (o governo de Barroso queria receitas extraordinárias); o de Coimbra, que se vê na imagem, estava avaliado em 28,4 milhões de euros quando foi vendido duas vezes no mesmo dia: de manhã por 14,8 milhões, à tarde por 20 milhões. Quem denunciou a banhada foi o advogado António Marinho Pinto.
Aguardar as reacções indignadas (e os trocadilhos) dos bloggers da direita e dos articulistas anti-corrupção.
posted by Eduardo Pitta
O mais surpreendente e hilariante foi Mário Crespo, hoje ás 21h00. Relaciona o caso a um vereador do PS na Câmara de Coimbra, que votou numa sessão na Câmara (votação essa por unanimidade com vereadores de todos os partidos representados) a permissão do negócio. De Horta e Costa nem uma palavra. Mário Crespo hoje atingiu níveis de desonestidade poucas vezes visto.
No âmbito do Caso CTT, o Ministério Público acusou 16 pessoas de gestão danosa, branqueamento, participação económica em negócio e outros crimes. Em português: acusou-os de corrupção. Em causa, a venda de dois edifícios, um em Lisboa, outro em Coimbra. Prejuízo: 13,5 milhões de euros.
Um desses 16 arguidos chama-se Carlos Horta e Costa. Foi secretário-geral do PSD durante a presidência de Marcelo Rebelo de Sousa. Foi nomeado presidente dos CTT em 2002, por decisão de Durão Barroso. Mas como, ao contrário de Armando Vara, Carlos Horta e Costa não nasceu em Vilar de Ossos, nem foi caixa de banco, nem almoça (I Presume!) com sucateiros, os media tratam-no como deviam tratar toda a gente: com respeito. Nada contra.
Lembrar a quem não se lembra: os edifícios em pauta foram vendidos sem concurso público, por decisão de Manuela Ferreira Leite, então ministra das Finanças. O de Lisboa estava avaliado em 20 milhões de euros, mas foi vendido por 12,5 milhões (o governo de Barroso queria receitas extraordinárias); o de Coimbra, que se vê na imagem, estava avaliado em 28,4 milhões de euros quando foi vendido duas vezes no mesmo dia: de manhã por 14,8 milhões, à tarde por 20 milhões. Quem denunciou a banhada foi o advogado António Marinho Pinto.
Aguardar as reacções indignadas (e os trocadilhos) dos bloggers da direita e dos articulistas anti-corrupção.
posted by Eduardo Pitta
O mais surpreendente e hilariante foi Mário Crespo, hoje ás 21h00. Relaciona o caso a um vereador do PS na Câmara de Coimbra, que votou numa sessão na Câmara (votação essa por unanimidade com vereadores de todos os partidos representados) a permissão do negócio. De Horta e Costa nem uma palavra. Mário Crespo hoje atingiu níveis de desonestidade poucas vezes visto.
Viriato- Pontos : 16657
Tópicos semelhantes
» Gente insuspeita a opinar é outra coisa
» GENTE FINA, GAJOS PORREIROS
» NATAl, NATAL 2011
» Portugal "não precisa de meninos que nunca fizeram outra coisa da vida senão política" - Jardim
» Uma coisa por outra. Uma equipa de investigadores de uma universidade britânica está a deixar em pânico a indústria farmacêutica, nomeadamente os fabricantes de antidepressivos como o Prozac, o Seroxat ou os genéricos de fluoxetina, que em Portugal vendem
» GENTE FINA, GAJOS PORREIROS
» NATAl, NATAL 2011
» Portugal "não precisa de meninos que nunca fizeram outra coisa da vida senão política" - Jardim
» Uma coisa por outra. Uma equipa de investigadores de uma universidade britânica está a deixar em pânico a indústria farmacêutica, nomeadamente os fabricantes de antidepressivos como o Prozac, o Seroxat ou os genéricos de fluoxetina, que em Portugal vendem
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos