Grã-Bretanha pede prisão de ex-chanceler israelense
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O governo israelense afirmou nessa terça-feira (15) que um mandado de prisão foi expedido na Grã-Bretanha contra a ex-ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni. Israel advertiu que as tentativas de julgar em cortes britânicas líderes israelenses por crimes de guerra ameaçam as relações bilaterais.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a ordem de prisão contra Livni é "um absurdo" e alertou que a tentativa de perseguir oficiais israelenses acusados de crimes de guerra na Faixa de Gaza poderá prejudicar as relações entre os dois países.
Israel pediu à Grã-Bretanha que mude uma lei que permitiu a palestinos apresentarem acusações contra pessoas que não são cidadãos britânicos, por supostos crimes cometidos fora das fronteiras do país europeu. A ameaça já levou vários funcionários e comandantes militares da reserva israelenses a cancelarem viagens à Grã-Bretanha.
Antes uma importante negociadora com os palestinos, Tzipi Livni é considerada em boa parte do Ocidente uma pessoa que luta pela paz. Como ministra das Relações Exteriores, porém, ela defendeu fortemente a agressiva ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza neste ano. O apoio dela à operação permaneceu forte, apesar das críticas internacionais por causa das centenas de mortes de civis.
Tzipi deixou o cargo em fevereiro, após eleições parlamentares, e atualmente é líder da oposição no país. O escritório dela se recusou a confirmar os relatos da mídia árabe, segundo os quais ela teve que cancelar uma viagem a Londres temendo problemas legais. Segundo o escritório, a visita foi cancelada por outros motivos.
Na terça-feria (15), porém, o Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que um mandado foi expedido contra ela. A pasta pediu à Grã-Bretanha que não permita ações desse tipo. Segundo o ministério, "forças anti-Israel" acabam "explorando o sistema legal britânico", para "agir contra Israel e seus cidadãos". "A falta de ação resoluta e imediata para sanar essa distorção prejudica as relações entre os dois países.
O ministério afirmou que o mandado foi posteriormente cancelado. A pasta não explicou a razão, mas o jornal britânico "The Guardian" afirmou ontem que o mandado foi retirado após funcionários serem informados de que a ex-ministra não está em solo britânico.
Advogados partidários dos palestinos já haviam tentado invocar a lei da "jurisdição universal" para prender o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, pela campanha militar em Gaza. O status de ministro, porém, garante a Barak imunidade diplomática.
Em 2005, o general da reserva israelense Doron Almog voltou a Israel imediatamente após pousar em Londres, depois que foi informado que a polícia planejava prendê-lo. Almog é apontado como responsável por um ataque a uma residência em Gaza que matou 14 pessoas. O mandado de prisão contra ele foi depois cancelado.
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Na terça-feria (15), porém, o Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que um mandado foi expedido contra ela. A pasta pediu à Grã-Bretanha que não permita ações desse tipo. Segundo o ministério, "forças anti-Israel" acabam "explorando o sistema legal britânico", para "agir contra Israel e seus cidadãos". "A falta de ação resoluta e imediata para sanar essa distorção prejudica as relações entre os dois países.
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