Anúncio de anti-rugas com foto retocada é proibido na Grã-Bretanha
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Anúncio de anti-rugas com foto retocada é proibido na Grã-Bretanha
Anúncio de anti-rugas com foto retocada é proibido na Grã-Bretanha
Procter and Gamble diz que 'técnicas' são 'prática aceitável' na indústria da beleza
Um
anúncio impresso de um creme anti-rugas para os olhos teve sua
veiculação proibida na Grã-Bretanha depois que mais de 700 pessoas
reclamaram que a foto usada foi retocada.
A
propaganda para o produto da marca Olay, que apareceu inicialmente em
uma revista do país, era estrelada pela ex-modelo britânica Twiggy, de
60 anos, considerada um dos grandes ícones da moda e do estilo dos anos
60.
A multinacional Procter and Gamble,
dona da Olay, admitiu que houve "um pequeno retoque" na foto utilizada,
e acabou substituindo-a por outra imagem que não tem "trabalho de
pós-produção" na área dos olhos da ex-modelo.
A
Advertising Standards Authority (ASA), que regulamenta a publicidade na
Grã-Bretanha, disse que o anúncio dava uma "impressão enganosa" ao
consumidor sobre os efeitos obtidos com o uso do produto.
"Consideramos
que a combinação de referências a 'um olhar mais jovem', junto com a
promessa de 'reduzir a aparência de rugas e olheiras' e o retoque da
imagem na área dos olhos de Twiggy, daria margem a enganos", afirmou a
ASA.
'Prática aceitável'
Twiggy foi uma das primeiras 'supermodelos' do mundo, despontando nos anos 60
Através
de um assessor de imprensa, a Procter and Gamble defendeu que é "uma
prática aceitável na indústria da publicidade escolher mulheres bonitas
como Twiggy para serem suas modelos, e usar cosméticos, maquiagem,
cabeleireiro e técnicas de iluminação para mostrá-las em sua melhor
forma".
A empresa ainda negou que o
anúncio poderia incentivar as mulheres a ter uma percepção negativa
sobre seu corpo, e rejeitou alegações de que a propaganda seria
"irresponsável socialmente".
As
reclamações dos consumidores foram feitas no site de uma campanha
lançada pela parlamentar escocesa Jo Swinson, do Partido
Liberal-Democrata.
"Especialistas já
provaram que o retoque de fotos contribui para uma série de problemas
em mulheres e adolescentes, como a depressão e os distúrbios
alimentares", afirmou Swinson.
A ex-modelo Twiggy, que estrela outras campanhas de produtos da Olay, não se pronunciou sobre o caso.
Procter and Gamble diz que 'técnicas' são 'prática aceitável' na indústria da beleza
Um
anúncio impresso de um creme anti-rugas para os olhos teve sua
veiculação proibida na Grã-Bretanha depois que mais de 700 pessoas
reclamaram que a foto usada foi retocada.
A
propaganda para o produto da marca Olay, que apareceu inicialmente em
uma revista do país, era estrelada pela ex-modelo britânica Twiggy, de
60 anos, considerada um dos grandes ícones da moda e do estilo dos anos
60.
A multinacional Procter and Gamble,
dona da Olay, admitiu que houve "um pequeno retoque" na foto utilizada,
e acabou substituindo-a por outra imagem que não tem "trabalho de
pós-produção" na área dos olhos da ex-modelo.
A
Advertising Standards Authority (ASA), que regulamenta a publicidade na
Grã-Bretanha, disse que o anúncio dava uma "impressão enganosa" ao
consumidor sobre os efeitos obtidos com o uso do produto.
"Consideramos
que a combinação de referências a 'um olhar mais jovem', junto com a
promessa de 'reduzir a aparência de rugas e olheiras' e o retoque da
imagem na área dos olhos de Twiggy, daria margem a enganos", afirmou a
ASA.
'Prática aceitável'
Twiggy foi uma das primeiras 'supermodelos' do mundo, despontando nos anos 60
Através
de um assessor de imprensa, a Procter and Gamble defendeu que é "uma
prática aceitável na indústria da publicidade escolher mulheres bonitas
como Twiggy para serem suas modelos, e usar cosméticos, maquiagem,
cabeleireiro e técnicas de iluminação para mostrá-las em sua melhor
forma".
A empresa ainda negou que o
anúncio poderia incentivar as mulheres a ter uma percepção negativa
sobre seu corpo, e rejeitou alegações de que a propaganda seria
"irresponsável socialmente".
As
reclamações dos consumidores foram feitas no site de uma campanha
lançada pela parlamentar escocesa Jo Swinson, do Partido
Liberal-Democrata.
"Especialistas já
provaram que o retoque de fotos contribui para uma série de problemas
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